Fundo Fechado de Investimento Imobiliário Lisbox. Relatório de Gestão Exercício de 2007 Verdes Olivais / Evergreen

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Transcrição:

Fundo Fechado de Investimento Imobiliário Lisbox Relatório de Gestão Exercício de 2007 Verdes Olivais / Evergreen Comité de Investimentos Carlos Vaz Antunes João Paulo Batista Safara Rui Manuel Meireles dos Anjos Alpalhão Banco depositário Banco Invest Avaliadores DTZ Engiprumo Prime Yield Aguirre Newman Auditor Baptista da Costa & Associados Carteira Número de investimentos: 13, maioritariamente residenciais Área bruta coberta total: 32.893 m² (construída e projectada) Localização do Investimento: Portugal (Lisboa e Setúbal)

Ambiente de Negócio De acordo com o Índice Confidencial Imobiliário, a valorização média do imobiliário residencial português ter-se-á fixado em 1.2% em 2007, sendo que as propriedades residenciais novas ter-se-ão apreciado 1.5% durante o ano, e as usadas apenas 1%. Os dados da avaliação bancária à habitação divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística apontam para um crescimento do preço do metro quadrado no Continente inferior, e fixado em 0.7%, acima do do ano anterior mas inferior ao de 2005, o último ano em que os preços médios da habitação cresceram em termos reais (figura 1) 3,50% 3,00% 2,50% 2,00% 1,50% 1,00% 0,50% 0,00% 2005 2006 2007 cresc. p/m2 inflação Figura 1: crescimento dos preços da habitação e do nível geral de preços (fonte: INE, análise Fundbox) O stock de casas vagas situa-se, segundo o EuroConstruct, no nível elevado de 689.000, corresponde a 16 anos de absorção aos níveis actuais desta. Portugal é o segundo país da Europa em fogos por 1000 habitantes (521), apenas atrás da Espanha. No final do exercício, a taxa média no crédito à habitação praticada pelos bancos portugueses fixou-se (Banco de Portugal, Boletim Estatístico) em 5,2%, mais do dobro da taxa de inflação, em marcado contraste com a conjuntura de taxa real nula verificada no final de 2003. Assim sendo, não surpreende que o crédito à habitação tenha crescido em 2007 cerca de 9.000 milhões, substancialmente abaixo do máximo histórico de 12.000 milhões verificado em 2006.

Assim sendo, o enquadramento geral no mercado residencial no ano de 2007 não foi propriamente pujante. Tal não foi, no entanto, sinónimo de apatia generalizada, com vários segmentos muito activos, como as zonas do Chiado, Príncipe Real, Infante Santo, Junqueira, Ajuda, Belém e Alcântara, em Lisboa, produtos de gama alta no Algarve, em Oeiras e em Cascais, e a generalidade da cidade do Porto. Actividade do Fundo 2007 foi o primeiro exercício completo do LisBox, constituído a 5 de Julho de 2006. Neste seu segundo exercício, o Fundo não adquiriu qualquer lote para construção, mantendo em carteira os cinco que detinha no final do exercício anterior. A rotação limitou-se à carteira de fracções residenciais, comerciais e de estacionamento, da qual foram alienadas 6 fracções e adquiridas 7 fracções. Estes movimentos elevaram o valor da carteira imobiliária a 16,3 milhões, com a composição discriminada no quadro 1, tendo-se registado no exercício um crescimento dos empréstimos bancários de cerca de 1,19 milhões de euros, equilibradamente sustentado na retenção integral dos resultados do exercício anterior, de valor ligeiramente superior ( 1,27 milhões).

Imóveis Valor Contabilístico (A) Média das Avaliações (B) Valia Potencial A-B Edifício Camareiras Living I (Lote 12) - Rua Engº.Ferry Borges, Nº.2-A, 2-B, 2 e 2-C e Rua Maria de Lourdes Mello e Castro, Nº.7 Fracção A - Loja A 219.723 219.723 0 Fracção C - Escritório A 158.295 158.295 0 Fracção D - Escritório B 137.297 137.297 0 Fracção E - Escritório C 245.948 245.948 0 Fracção AD - Estac.1235 18.190 18.190 0 Fracção AE - Estac.1236 15.386 15.386 0 Fracção AF - Estac.1237/38 24.485 24.485 0 Fracção AG - Estac.1239/40 22.829 22.829 0 Edifício Camareiras Living I (Lote 13) - Rua Engº.Ferry Borges, Nº.4-A, 4, 4-B e 4-C e Rua Maria de Lourdes Mello e Castro, Nº.9-A, 9 e 9-B Fracção A - Loja A 147.864 147.864 0 Fracção B - Loja B 110.392 110.392 0 Fracção C - Escritório A 177.568 177.568 0 Fracção D - Escritório B 199.876 199.876 0 Rua Cidade de Bolama/Rua Cidade de Bissau, Lote 99/26 3.321.287 3.335.000 13.713 Rua Cidade de Bolama/Rua Cidade de Bissau, Lote 99/27 3.468.285 3.468.285 0 Quinta do Montalvão, Nº.1-6, Setúbal 1.146.500 1.146.500 0 Avenida de Pádua, Nº.19 635.315 635.315 0 Rua José Afonso - Estrada da Luz 0 Fracção N - R/C Nº.9-D 252.854 252.854 0 Fracção O - R/C Nº.9-C 93.850 93.850 0 Fracção P - Estacionamento 1 18.200 18.200 0 Fracção Q - Estacionamento 2 18.200 18.200 0 Fracção R - Estacionamento 4 24.300 24.300 0 Fracção S - Estacionamento 5 24.300 24.300 0 Fracção T - Estacionamento 3 18.200 18.200 0 Fracção U 25.729 25.729 0 Fracção V 17.843 17.843 0 Fracção X - Estacionamento 8 18.200 18.200 0 Fracção Z - Estacionamento 9 18.200 18.200 0 Fracção AA 17.843 17.843 0 Fracção AB 17.843 17.843 0 Fracção AC - Estacionamento 12 18.200 18.200 0 Edif.Viriato - R.João Freitas Branco 0 Fracção AV - R/C - Nº.23-B 127.175 127.175 0 Fracção AX - R/C - Nº.23-A 112.253 112.253 0 Fracção AZ - R/C - Nº.21-D 201.942 201.942 0 Fracção BB 234.825 234.825 0 Fracção BH - Estacionamento 55 17.373 17.373 0 Fracção BJ - Estacionamento 79 17.373 17.373 0 Fracção BL - Estacionamento 49 17.373 17.373 0 Rua 5 à Rua das Pedralvas, 3 a 3C 0

Fracção M 184.500 184.500 0 Fracção C 86.310 86.310 0 Fracção B 75.000 75.000 0 Fracção A 145.794 145.794 0 Rua José Mello Castro, Nº.17 0 0 Fracção A 53.260 53.260 0 Rua Sarmento Beires, Casal Vistoso 3.548.000 3.548.000 0 Rua Neves Costa, Nº.84 a 86 628.376 623.000 0 Rua Dois, nº.2, Bairro Calçada dos Mestres Fracção D 68.647 68.647 0 Fracção E 101.369 101.369 0 Total 16.252.566 16.266.279 13.713 Quadro 1: Carteira Imobiliária a 31 de Dezembro de 2007 Como é natural num Fundo de carteira maioritariamente constituída por uma land reserve, o evento mais marcante do exercício foi o arranque da construção no lote do Alto do Olival, um dos cinco detidos pelo Fundo, de dois edifícios maioritariamente residenciais com uma área bruta de construção total de 15.596 m2. O empreendimento inclui ainda, nos dois primeiros pisos dos edifícios, áreas de comércio e escritórios. O Alto do Olival está localizado nos Olivais Sul, porventura o bairro mais verde de Lisboa, rematando a poente o quarteirão onde se situa o Olivais Shopping. O projecto privilegia a luminosidade e recorre pujantemente a amplas áreas de varandas e terraço. Foi conferida importância primacial às questões ambientais, com recurso a modernas tecnologias de climatização integrada e aquecimento de águas domésticas por energia solar. A construção foi adjudicada à ICH Empreendimentos Urbanos, empresa familiar de sólida reputação, que garante ao Fundo e aos seus clientes qualidade de construção e diligente assistência pós-venda. Foram mantidos em carteira os restantes cinco lotes, bem como o edifício para reconstrução adquirido em 2006, com um potencial construtivo de 30.210,60 m², do qual 15.596 m² aprovado. A componente residual de fracções edificadas

arrendadas manteve a sua natureza acessória na carteira, tendo-se o respectivo yield bruto fixado em 7.6% (5.2% em 2006). Os resultados líquidos, no valor de 281.733, foram mais baixos do que no exercício anterior, reflectindo a tendência de menor subida dos preços que caracterizou o mercado. No final do exercício, o valor da unidade de participação encontrava-se em 612,54, que compara com um valor de 592,12 no final do exercício anterior. A rentabilidade anualizada do Fundo fixou-se assim em 3,45%. A menor apreciação da carteira (4,6% versus 16,5% no exercício anterior), associada ao aumento do custo da dívida (de 3,5% para 4,7%) teve efeitos nefastos no Return on Equity. Este indicador, que se havia fixado em 16.87% em 2006, baixou para 3,66%. Com dívida mais cara, o yield da pequena componente arrendada da carteira revelou-se, apesar de ter crescido, insuficiente quer para cobrir os custos de estrutura, quer para gerar uma margem do endividamento positiva, e, com ganhos de capital menos expressivos que não compensaram este efeito, resultou um RoE mais baixo.

Decomposição do RoE 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% -5,00% Return on Equity Net Yield Potential Capital Gains 2006 2007 Leverage Margin Figura 2: Decomposição do RoE (análise FundBox) Perspectivas para 2008 Em 2008, o Fundo irá estar dedicado à conclusão e venda do projecto do Alto de Olivais, o primeiro em que percorrerá a integridade da cadeia de valor. Continuará a diligenciar-se no sentido de obter aprovação para os projectos elaborados para os restantes lotes e para a reconstrução da casa em Carnide, e a gerir-se a componente arrendada da carteira com vista à maximização do rendimento. É ambição da Sociedade Gestora elevar, desta forma, a rentabilidade da carteira e do capital investido.

Agradecimentos O Conselho de Administração da Sociedade Gestora deseja apresentar os seus agradecimentos Ao Banco Invest, pela importante intervenção enquanto Banco Depositário; À Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, pela colaboração prestada; Aos Senhores Peritos Avaliadores, de cuja experiência e conhecimentos a gestão do Fundo muito beneficiou; Ao Auditor do Fundo, pelo zelo colocado no acompanhamento da actividade; Lisboa, 12 de M arço de 2008 O Conselho de Administração da Sociedade Gestora, Carlos de Sottomayor Vaz Antunes, Presidente Rui Manuel Meireles dos Anjos Alpalhão, Vice-Presidente e Presidente da Comissão Executiva João Paulo Batista Safara, Vogal da Comissão Executiva Joaquim Miguel Calado Cortes de Meirelles, Vogal da Comissão Executiva Luís Filipe Rolim de Azevedo Coutinho, Presidente da Comissão de Auditoria

Luís Manuel Soares Franco, Vogal da Comissão de Auditoria Isabel Maria Marques Ucha, Vogal da Comissão de Auditoria James Alistair Preston, Vogal Alfonso Cuesta Castro, Vogal Ricardo Bruno Cardoso Amantes, Vogal

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Lisbox Relatório e Contas 2007 10

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Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Lisbox Relatório e Contas 2007 12

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Lisbox Anexo às Demonstrações Financeiras Introdução As demonstrações financeiras, compostas pelo Balanço, Demonstração dos Resultados e Demonstração dos Fluxos Monetários, foram elaboradas segundo o disposto no Regulamento nº2/2005, de 14 de Abril de 2005, que estabelece o regime a que deve obedecer a contabilidade dos Fundos de Investimento Imobiliário. O referido Regulamento impõe a divulgação de informação que permita desenvolver e comentar os valores incluídos nas demonstrações financeiras, e ainda quaisquer outras consideradas úteis para os Participantes dos Fundos de Investimento. Nesta perspectiva, as notas omissas não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a interpretação das referidas demonstrações financeiras. A constituição do Fundo de Investimento Imobiliário Lisbox, foi autorizada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 18 de Maio de 2006, tendo iniciado a sua actividade a 6 de Julho de 2006. Dos aspectos e políticas contabilísticas mais relevantes, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, salientam-se os seguintes: A. Comissão de Gestão A comissão de gestão representa um encargo do Fundo, a título dos serviços prestados pela sociedade gestora. De acordo com o Regulamento de Gestão, esta comissão é calculada diariamente, por aplicação de uma taxa anual de 0.5% (zero vírgula cinco por cento), Relatório e Contas 2007 13

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Lisbox com um valor mínimo anual de sessenta mil euros, calculada diariamente sobre o valor líquido global do Fundo, cobrada trimestralmente (ver nota 14). B. Comissão de Depósito Esta comissão destina-se a fazer face às despesas do Banco Depositário alusivas aos serviços prestados ao Fundo. Segundo o Regulamento de Gestão, esta comissão é calculada diariamente, por aplicação de uma taxa anual de 1.25 (um vírgula vinte e cinco por mil) sobre a média aritmética simples dos valores globais do Fundo. A comissão é cobrada semestralmente e tem um valor mínimo de 15,000 (quinze mil euros). C. Unidades de Participação O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o Valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo, ou seja, unidades de participação, variações patrimoniais, resultados transitados, resultados distribuídos e resultado líquido. As Variações Patrimoniais resultam da diferença entre o valor de cada subscrição ou resgate de unidades de participação e o seu valor base, situação nunca verificada no Fundo. A 31 de Dezembro de 2007 o Capital do Fundo é constituído apenas pelo valor base das unidades de participação, pelos resultados transitados do exercício de 2006 e pelo resultado líquido do exercício, conforme dados apresentados na nota 2. Relatório e Contas 2007 14

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Lisbox D. Especialização de exercícios O Fundo regista os seus proveitos e custos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, sendo reconhecidos à medida em que são obtidos e incorridos, independentemente do seu recebimento ou pagamento. E. Imóveis Os imóveis adquiridos pelo Fundo são contabilizados pelo valor de transacção, acrescido dos emolumentos notariais, custos registrais, imposto de selo, avaliações prévias à aquisição, assim como das obras de melhoramento e recuperação. Nos termos da Lei em vigor, os imóveis não são amortizados, de modo a espelhar o seu valor venal, definido de acordo com o melhor preço que poderia ser alcançado, caso fossem vendidos em circunstâncias normais de mercado. A política seguida pelo Fundo quanto ao reconhecimento ou desreconhecimento dos imóveis como um activo toma em consideração o princípio da substância sobre a forma. Nestas circunstâncias, sempre que os benefícios e os riscos inerentes aos imóveis são substancialmente transmitidos com a celebração do contrato promessa, as transacções são normalmente contabilizadas já que a celebração da respectiva escritura fica apenas pendente de questões de natureza formal. Tendo em conta o Decreto-Lei nº 60/2002, de 20 de Março, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 13/2005, de 7 de Fevereiro, os imóveis adquiridos devem ser precedidos de pareceres de, pelo menos, dois peritos avaliadores independentes. Os bens imóveis são avaliados com uma periodicidade mínima bianual e sempre que ocorram alterações significativas nos seus valores. A valorização de cada imóvel é definida pela Sociedade Gestora, sendo examinada em cada exercício por confrontação do seu valor contabilístico com o resultante da avaliação dos peritos independentes, não podendo o valor contabilístico ser superior ao da média aritmética simples das avaliações periciais. Relatório e Contas 2007 15

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Lisbox As mais-valias (Mv) ou menos-valias (mv) que decorram do ajustamento do custo dos imóveis ao seu valor venal, ainda que potenciais, são reconhecidas, respectivamente como ganhos ou perdas (833 Ganhos em operações financeiras e activos imobiliários e 733 Perdas em operações financeiras e activos imobiliários) por contrapartida das contas de ajustamento do activo (38 Ajustamentos em activos imobiliários). Nos imóveis destinados ao arrendamento, as rendas são reconhecidas como proveito do ano a que respeitam, sendo as recebidas antecipadamente contabilizadas na conta Receitas com proveito diferido. Relativamente aos projectos de construção, sempre que os mesmos atinjam uma evolução de obra superior a 10%, são efectuadas reavaliações por dois peritos independentes, sendo o valor do imóvel ajustado ao valor definido pela média das avaliações, conforme explicado na Nota 1. F. Contas de Terceiros As dívidas de terceiros espelham o valor que se espera realmente receber. Nestas circunstâncias, quando os inquilinos detenham mais de dois meses de renda em mora, proceder-se-á à constituição do respectivo ajustamento pelo excedente daquele limite. As situações em contencioso são ajustadas na totalidade. De referir, contudo, que à data de 31 de Dezembro não existem situações em mora. G. Regime Fiscal Os rendimentos prediais líquidos, obtidos no território português, à excepção das mais-valias prediais, são tributados á taxa autónoma de 20% (vinte por cento). Tratando-se de mais valias prediais, há lugar a tributação, autonomamente, à taxa de 25% (vinte e cinco por cento), que incide sobre 50% (cinquenta por cento) da diferença positiva entre mais-valias e as menos-valias realizadas no exercício. Relatório e Contas 2007 16

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Lisbox As aplicações financeiras são tributadas a uma taxa de 20% (vinte por cento) com retenção na fonte (ver nota 12). De acordo com o Orçamento de Estado para 2007, os imóveis do fundo ficaram sujeitos a Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e a Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), sendo que as taxas são reduzidas a metade, tendo sido pedida a isenção de IMI pelo facto dos imóveis da carteira do fundo serem destinados a revenda ou para construção. NOTAS ÀS CONTAS Nota 1 Valia Potencial em Imóveis Imóveis Valor Contabilístico (A) Média das Avaliações (B) Edíficio Camareiras Living I (Lote 12) - Rua Engº.Ferry Borges, Nº.2-A, 2-B, 2 e 2-C e Rua Maria de Lourdes Mello e Castro, Nº.7 Fracção A - Loja A 219,723 219,723 0 Fracção C - Escritório A 158,295 158,295 0 Fracção D - Escritório B 137,297 137,297 0 Fracção E - Escritório C 245,948 245,948 0 Fracção AD - Estac.1235 18,190 18,190 0 Fracção AE - Estac.1236 15,386 15,386 0 Fracção AF - Estac.1237/38 24,485 24,485 0 Fracção AG - Estac.1239/40 22,829 22,829 0 Valia Potencial A- B Edíficio Camareiras Living I (Lote 13) - Rua Engº.Ferry Borges, Nº.4-A, 4, 4-B e 4-C e Rua Maria de Lourdes Mello e Castro, Nº.9-A, 9 e 9-B Fracção A - Loja A 147,864 147,864 0 Fracção B - Loja B 110,392 110,392 0 Fracção C - Escritório A 177,568 177,568 0 Fracção D - Escritório B 199,876 199,876 0 Rua Cidade de Bolama/Rua Cidade de Bissau, 3,321,287 Lote 99/26 3,335,000 13,713 Rua Cidade de Bolama/Rua Cidade de Bissau, 3,468,285 Lote 99/27 3,468,285 0 Quinta do Montalvão, Nº.1-6, Setúbal 1,146,500 1,146,500 0 Avenida de Pádua, Nº.19 635,315 635,315 0 Rua José Afonso - Estrada da Luz Fracção N - R/C Nº.9-D 252,854 252,854 0 Fracção O - R/C Nº.9-C 93,850 93,850 0 Fracção P - Estacionamento 1 18,200 18,200 0 Fracção Q - Estacionamento 2 18,200 18,200 0 Fracção R - Estacionamento 4 24,300 24,300 0 Fracção S - Estacionamento 5 24,300 24,300 0 Fracção T - Estacionamento 3 18,200 18,200 0 Fracção U 25,729 25,729 0 Fracção V 17,843 17,843 0 Fracção X - Estacionamento 8 18,200 18,200 0 Fracção Z - Estacionamento 9 18,200 18,200 0 Relatório e Contas 2007 17

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Lisbox Fracção AA 17,843 17,843 0 Fracção AB 17,843 17,843 0 Fracção AC - Estacionamento 12 18,200 18,200 0 Edif.Viriato - R.João Freitas Branco Fracção AV - R/C - Nº.23-B 127,175 127,175 0 Fracção AX - R/C - Nº.23-A 112,253 112,253 0 Fracção AZ - R/C - Nº.21-D 201,942 201,942 0 Fracção BB 234,825 234,825 0 Fracção BH - Estacionamento 55 17,373 17,373 0 Fracção BJ - Estaciomento 79 17,373 17,373 0 Fracção BL - Estacionamento 49 17,373 17,373 0 Rua 5 à Rua das Pedralvas, 3 a 3C Fracção M 184,500 184,500 0 Fracção C 86,310 86,310 0 Fracção B 75,000 75,000 0 Fracção A 145,794 145,794 0 Rua José Mello Castro, Nº.17 Fracção A 53,260 53,260 0 Rua Sarmento Beires, Casal Vistoso 3,548,000 3,548,000 0 Rua Neves Costa, Nº.84 a 86 628,376 623,000 0 Rua Dois, nº.2, Bairro Calçada dos Mestres Fracção D 68,647 68,647 0 Fracção E 101,369 101,369 0 Total 16,252,566 16,266,279 13,713 O proveito relacionado com a mais-valia potencial adjacente à média das avaliações do lote 99/26 sito na Rua Cidade de Bolama/Rua cidade de Bissau não foi contabilizado pelo facto de o imóvel pertencente à carteira do Fundo ser um projecto de construção. Nesse sentido, consideramos que o imóvel tenha o mesmo tratamento contabilístico de um lote de terreno que faça parte de um projecto de construção, estimando a sociedade gestora iniciar a empreitada de construção do novo projecto no início do ano de 2007. Tal como é indicado no Regulamento de Gestão do Fundo, as valias potenciais serão contabilizadas à medida da empreitada de construção, ou seja, será avaliado o projecto sempre que o auto de medição da situação da obra elaborado pela empresa de fiscalização apresentar uma incorporação de valor superior a 10% relativamente ao anterior. O valor contabilístico do imóvel sito na Rua Neves Costa, nº.84 a 86 é superior à média das avaliações pelo facto de ser um projecto de construção e ter já incorporados custos do projecto, não tendo ainda sido efectuada a reavaliação o imóvel. Relatório e Contas 2007 18

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Lisbox Nota 2 Unidades de Participação e Capital do Fundo O Património do Fundo é representado por iguais unidades de participação com um valor base de 500 cada. A movimentação no Capital do Fundo, no exercício de 2007, foi a que a seguir se apresenta: Descrição 31-12- 2006 Outros Resultados Período 31-12- 2007 (em euros) Valor Base 6,900,000 6,900,000 Resultados Acumulados 1,271,299 1,271,299 Ajustamentos Imóveis Resultados do Período 1,271,299-1,271,299 281,733 281,733 Soma 8,171,299 0 281,733 8,453,032 Nº unidades participação 13,800 13,800 Valor da UP 592.1231 612.5385 O resultado do período em análise inclui ganhos em ajustamentos de activos financeiros no valor de 314,469 Euros, estando os resultados acumulados afectados pelos ajustamentos em activos financeiros no valor de 1,348,847. Relatório e Contas 2007 19

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Lisbox Nota 3 Inventário das Aplicações a 31/12/2007 1 - Imóveis Situados em Estados da União Europeia 1.1 Terrenos 1.1.1 Urbanizados Área (m2) Data Aquisição Preço Aquisição Lote 2005/054, Casal Vistoso, junto à Rua Sarmento Beires 1988 21-12-2006 3531711.7 Avenida de Pádua, nº.19 2040 10-07-2006 606465.29 Quinta de Montalvão nº.1-6 1910 10-07-2006 648923.68 1.2 Projectos de construção e reabilitação Rua Neves Costa, 84-86 455 21-12-2006 505195.75 1.3 Outros projectos de construção Rua Cidade de Bissau, Lote 99/26 823 10-07-2006 3019747.6 Rua Cidade de Bissau, Lote 99/27 625 10-07-2006 2724858.8 1.4 Construções Acabadas 1.4.1 Arrendadas Rua José Afonso nº.9-a, 9, 9-B, 9-C e 9-D, Fracção V,AA,AB 39 30-08-2006 34148.25 Rua João Freitas Branco, nº.21, Fracção AV,AX 97 10-07-2006 193687.51 Rua João Freitas Branco, nº.21, Fracção BB 121 30-08-2006 182223.21 Rua José Afonso nº.9, Fracção N,O 216 10-07-2006 316647.48 Quinta das Pedralvas, Rua 5, nº.3 a 3-C, Fracção A, B 233 10-07-2006 124385.87 1.4.2 Não Arrendadas Data Valor Data Valor Aval. 1 Aval. 1 Aval. 2 Aval. 2 04-12- 2006 583000 2006 42858 2006 224000 2006 220588 Valor Imóvel País Município 04-12- 2006 3366000 2006 630000 2006 993000 04-12- 2006 3730000 3548000 Portugal Lisboa 2006 640630 635315 Portugal Lisboa 2006 1300000 1146500 Portugal Setúbal 04-12- 2006 663000 628376.3 Portugal Lisboa 2006 3107000 15-01- 2008 3850799 2006 3563000 3321559 Portugal Lisboa 15-01- 2008 4178400 4014599 Portugal Lisboa 2006 64200 53529 Portugal Lisboa 2006 254855 239427.5 Portugal Lisboa 2006 233000 2006 336408 2006 236650 234825 Portugal Lisboa 2006 357000 346704 Portugal Lisboa 2006 221000 220794 Portugal Lisboa Relatório e Contas 2007 20

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Lisbox Rua João Freitas Branco, nº.21, Fracção AZ 104 10-07-2006 202073.58 Rua Eng.Ferry Borges, nº.2 e Rua Maria de Lourdes Mello e Castro, nº.7, Fracção A 153 10-07-2006 167652.73 Rua Eng.Ferry Borges, nº.2 e Rua Maria de Lourdes Mello e Castro, nº.7, Fracção AD,AE,AF,AG 115 10-07-2006 48692.93 Rua Eng.Ferry Borges, nº.2 e Rua Maria de Lourdes Mello e Castro, nº.7, Fracção C 88 10-07-2006 119134.35 Rua Eng.Ferry Borges, nº.2 e Rua Maria de Lourdes Mello e Castro, nº.7, Fracção D,E 227 10-07-2006 293797.42 Rua Eng.Ferry Borges nº.4 e Rua Maria de Lourdes Mello e Castro, nº.9, Fracção A,B 141 10-07-2006 181948.11 Rua Eng.Ferry Borges nº.4 e Rua Maria de Lourdes Mello e Castro, nº.9, Fracção C,D 85 10-07-2006 279737.1 Rua José Afonso nº.9-a, 9, 9-B, 9-C e 9-D, Fracção P,Q,R,S,T,U,X,Z,AC 153 10-07-2006 91649.47 Rua João Freitas Branco, nº.21, Fracção BH, BJ, BL 39 10-07-2006 30311.04 Quinta das Pedralvas, Rua 5, nº.3 a 3-C, Fracção C 92 10-07-2006 65732.37 Quinta das Pedralvas, Rua 5, nº.3 a 3-C, Fracção M 100 21-12-2006 81225.81 Rua Dois, nº.2 - Bairro Calçada dos Mestres, Fracção D,E 151 28-12-2007 156501.87 Rua José de Mello e Castro, nº.17, Fracção A 29 15-11-2006 53324.25 2006 200000 2006 211680 2006 78750 2006 154679 10-07- 2006 382370 2006 242511 2006 351587 2006 152857 2006 44235 2006 82620 04-12- 2006 175000 28-12- 2007 167533 30-10- 2006 51779 2006 203883 201941.5 Portugal Lisboa 2006 227766 219723 Portugal Lisboa 2006 83030 80890 Portugal Lisboa 2006 161910 158294.5 Portugal Lisboa 2006 384118 383244 Portugal Lisboa 2006 274000 258255.5 Portugal Lisboa 2006 403300 377443.5 Portugal Lisboa 2006 214200 183528.5 Portugal Lisboa 2006 60000 52117.5 Portugal Lisboa 2006 90000 86310 Portugal Lisboa 04-12- 2006 194000 184500 Portugal Lisboa 28-12- 2007 172500 170016.5 Portugal Lisboa 27-10- 2006 54740 53259.5 Portugal Lisboa 7 - Liquidez Quant. Moeda Preço Aquis. Data Aval. Valor Aval. Método Aval. Juros Decorridos Valor Global 7.1 À Vista 7.1.2 Depósitos à Ordem EUR 307051 Relatório e Contas 2007 21

Nota 6 Critérios e Princípios de Valorização do Anexo. Os critérios e princípios de valorização estão descritos nas notas iniciais Nota 7 Discriminação da Liquidez do Fundo Rúbricas Saldo em 31-12- 06 Aumentos Reduções Saldo em 31-12-07 (em euros) Depósitos à Ordem 16,379 3,495,965 3,205,293 307,051 Depósitos a Prazo c/ pré-aviso 0 0 0 0 Total 16,379 3,495,965 3,205,293 307,051 Nota 9 Comparabilidade com o Exercício Anterior Existe comparabilidade nas rubricas de balanço, não existindo no entanto comparabilidade com exercício anterior nas rubricas de demonstração de resultados em virtude do Fundo ter sido constituído no decorrer do exercício de 2006. Nota 10 Dívidas a Terceiros Cobertas por Garantias Reais Rúbricas Valores Garantias prestadas Empréstimos 4,212,037 Hipoteca sobre imóveis Empréstimos 100,000 Hipoteca sobre imóveis Total 4,312,037 O empréstimo de 100,000 Euros foi contraído ao abrigo de um crédito em conta-corrente que poderá ser utilizado até ao limite de 500,000 Euros. Relatório e Contas 2007 22

Obtidos Nota 12 Impostos Retidos na Fonte Relativamente a Rendimentos Impostos Directos Aplicações Financeiras 583 Total 583 31-Dez- 2007 (valor em euros) Os Rendimentos Prediais dispensam retenção na fonte ao abrigo do art.º 90.º n.º1 g) do CIRC Nota 14 Comissões do Exercício Comissões 31-Dez-07 (valor em euros) Comissão de Gestão 59,999 Comissão de Depósito 15,002 Taxa de Supervisão 2,664 Total 77,664 Nota 15 - Outras Informações Relevantes para a Análise das Demonstrações Financeiras Contas de Terceiros (Activo) Nas contas de terceiros inclui-se apenas a rubrica Devedores cujo saldo respeita a montantes das rendas em dívida. Contas de Acréscimos e Diferimentos (Activo) Relatório e Contas 2007 23

As contas de acréscimos e diferimentos activos integram as Despesas com custo diferido, as quais incluem o prémio do seguro dos imóveis, comissões referentes a obtenção de financiamentos bancários e imposto de selo de juros bancários. Contas de Terceiros (Passivo) Esta rubrica integra as seguintes responsabilidades: Comissões a pagar, nomeadamente, Comissões de Gestão e Depósito e a Taxa de Supervisão a regularizar no exercício de 2007; Outras contas de credores em que o valor mais significativo ( 3,675,000) decorre da dívida referente à aquisição de quatro imóveis (Moradia sita na Rua Neves Costa 84 e 86, terreno sito junto à Rua Sarmento Beires, e fracções E e D da Rua Dois, no Bairro Calçada dos Mestres). O remanescente ( 63,335) respeita ao valor de IRC/Rendimento Predial, a honorários dos Auditores e outros serviços; Empréstimos obtidos no montante de 4,312,037, que reflecte os empréstimos obtidos pelo Fundo para o exercício da sua actividade. Contas de Acréscimos e Diferimentos (Passivo) Os Acréscimos e Diferimentos passivos integram os Acréscimos de Custos, respeitantes aos juros dos financiamentos bancários existentes, e as Receitas com proveito diferido correspondentes às rendas do mês de Janeiro de 2008, recebidas em Dezembro. O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração Relatório e Contas 2007 24

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