Implantação e Implementação do SW-CMM - Capability Maturity Model Uma Visão Prática. setembro/2002. Renato Luiz Della Volpe



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Transcrição:

Implantação e Implementação do SW-CMM - Capability Maturity Model Uma Visão Prática setembro/2002 Renato Luiz Della Volpe

Renato Luiz Della Volpe Formado em 1983 em Engenharia Mecânica pela FEI Pós graduação em Administração Industrial pela USP - F.C. A. Vanzolini em 2001. Experiência de 18 anos em engenharia de produção e gestão da qualidade - implementação do SGQ ISO 9000; Métodos de pesquisa de satisfação de clientes e avaliação de fornecedores e estrutura da Gestão da Qualidade Total Participou da Banca Examinadora PNQ nos ciclos de 1997, 1999 e 2001. Atuou como avaliador em diversas avaliações oficiais do CMM (appraisals) conduzidas pelo SEI (Software Engineering Institute). Integrante da coordenação do SPIN-SP (Software Process Improvement Network) Agenda O modelo CMM Evolução da Gestão da Qualidade e a Gestão da Qualidade de Software Método de melhoria - SPI Evolução da Gestão da Qualidade de Software Detalhes Uma visão prática Considerações - Nível 2 Considerações - Nível 3 Web sites e literatura de referência

O que é um Modelo Meio ambiente Tecnologia Marketing Pessoas Sistemas.. CMM KP KPA Níveis Descrição de Processos 5 O que é o CMM Capability Maturity Model Modelo de gestão da qualidade aplicável aos processo de desenvolvimento de software Descreve elementos chave para um processo eficaz e o caminho evolutivo para um processo maduro e disciplinado. Busca da melhoria contínua, aprimorando a habilidade da organização para atender aos objetivos de custo, prazo, funcionalidade e qualidade do produto CMM and Capability Maturity Model are service marks of Carnegie Mellon University. 6

O modelo CMM Capability Maturity Model Estrutura e elementos chave - Processo de software eficaz Caminho evolutivo até um processo maduro e disciplinado Aplicação do TQM Definido Otimização Processo aperfeiçoado continuamente Gerenciado Processo previsível e controlado Processo consistente e padronizado Qualidade Produtividade Visibilidade Inicial Repetível Processo disciplinado Processo imprevisível e sem controle Riscos Desperdício CMM and Capability Maturity Model are service marks of Carnegie Mellon University. 7 O modelo CMM - Maturidade In Out In In In Out Out Out In Out 8

CMM - Melhoria no desempenho Evolução da Capacidade do Processo Processos de melhoria é institucionalizado Produto e Processo são quantitativamente controlados Processos de Gestão e Engenharia de software são definidos e integrados Sistema para a gestão do projeto existe; o desempenho é repetível Processo informal e imprevisível Probabilidade Probabilidade Probabilidade Probabilidade Probabilidade 2 1,5 1 0,5 0 2 1,5 1 0,5 0 2 1,5 1 0,5 0 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 0 Tempo / 30 Custo /... 60 0 Tempo / 20 Custo /... 40 0 10 Tempo / 20 Custo /... 30 40 0 10 Tempo / 20 Custo /... 30 40 0 5 10 Tempo 15 20/ Custo 25 /... 30 35 40 45 9 Exemplo de resultados Prazo de Entrega 50 % +20 0 Estimado Real de esforço necessário (variação percentual) -20-20 30 80 130-50 -100-150 -140 Dados com Nível 1 e 2 - Dados com Nível 3 Dados da Boeing Information Systems 10

CMM - Estrutura Geral Capacidade do Processo Indica Nível de Maturidade Contém Objetivos Atendem Organizado por Key Process Area Compromissos Habilidades Medições Verificações Atividades Implementação ou institucionalização Evidenciam Descreve Atividades ou infra-estrutura Aspectos comuns Contém Common Features Práticas chave Key Practices 11 CMM - Estrutura da Área Chave - ex.:sqa O mapeamento entre Práticas Chave e os Objetivos Objetivo Compromisso Habilidade Atividade Medição Verificação 1 2 3 4 1 1 1 1 1, 2, 3 1, 2 1, 2, 3, 4 2, 3, 4, 5 1, 2, 3, 4 6, 7, 8 1, 2, 3, 4 7 1 1 1 1 2, 3 2, 3 1, 2, 3 1, 2, 3 12

Evolução da Gestão da Qualidade e a Gestão da Qualidade de Software Motivações - Alinhamento c/ Estratégia Software como parte do projeto, processo e serviços Software afetam custo, qualidade, time to market integrar integrar Tecnologia Pessoas integrar Processos Enfoque e abrangência da melhoria contínua e gestão de custos, recursos e prazos de atendimento 14

Motivações - Evolução da Qualidade Walter Shewhart Anos 30 Princípios do Controle Estatístico de Processo Edwards Deming Joseph Juran Anos 50 Desenvolvimento e demonstração dos princípios de Shewhart Philip Crosby Anos 80 Desenvolvimento da grade de maturidade da qualidade Edwards Deming 1986 Baseado no aprendizado e lições aprendidas são publicadas os 14 Princípios de Deming (Out of the Crisis) Watts Humphrey 1986 Adaptação da grade de maturidade de Crosby para o processo de software e adição do conceito de níveis de maturidade. 1987 - MBNQA / PNQ e normas série ISO 9000. SEI - estruturas de gestão - SW-CMM, SE-CMM, P-CMM, CMMI métodos de avaliação - SPA, CBA(SCE/IPI) 15 Motivações - TQM & SQM O SW-CMM é a aplicação dos conceitos do TQM ao desenvolvimento de software. TQM inspirou o movimento para a melhoria do processo de software SPI, evidenciado quando Humphrey combinou os princípios de Deming, o enfoque de melhoria de Juran e a grade de maturidade de Crosby, aplicando seus princípios para o processo de desenvolvimento de software. Paulk M., Weber C., Curtis B. and Chrissis M.B. Capability Maturity Model for Software Guidelines for Improving the Software Process. Addisson-Wesley, 1994. Zahran S. Software Process Improvement Practical Guidelines for Business Success. Addisson-Wesley, 1997 16

Uma aplicação dos conceitos do TQM Um modelo de Gestão de Excelência 18

Estrutura de aplicação prática Liderança Pessoas Inovação/Melhoria Diretrizes Gestão com Foco do Cliente e no Mercado Estrutura de Gestão da Qualidade e Meio Ambiente Comunicação Educação para Qualidade Capacitação / Motivação Prêmio Presidente / Benchmarking SIAC / Sistema Lean Qualidade de Software - CMM Sistemas Gestão da Qualidade - ISO 9000 Gestão Ambiental - ISO 14000 Gestão de Medidas 19 Gestão da Qualidade & CMM Liderança Diretrizes Gestão com Foco do Cliente e no Mercado Estrutura de Gestão da Qualidade e Meio Ambiente A Alta Administração suporta o processo de Gestão de Melhoria de Software (sponsor), Diretrizes (Missão, Políticas) estabelecidas no âmbito organizacional englobam os compromissos da organização. (commitment), A Estrutura de Gestão formada por Comitê Diretivo e Comitês da Qualidade englobam as atividades e análises críticas aplicáveis à Gestão de Software. 20

Experiência NEC - Ex.: Tailoring Gestão -- Análise Crítica Comitê Diretivo Organização SEQT Comitê da Qualidade Área 1 Comitê da Qualidade Área 2 Comitê da Qualidade Área 3 Comitê da Qualidade Área 4 SEPG Área 1 SEPG Área 2 SEPG Área 3 SEPG Área 4 anterior adaptação ao CMM (tailoring) 21 Gestão da Qualidade & CMM Gestão da Qualidade - ISO 9000 Gestão Ambiental - ISO 14000 Gestão de Medidas Sistemas Gestão da Qualidade ISO 9000 é a base para o aprimoramento e manutenção dos procedimentos da organização, incluindo os relativos ao software. Possui um grande relacionamento entre Itens da ISO e KPA s Key Process Areas do SW-CMM Responsabilidade da Administração Co; Ve Controle de Projetos RM; Desenvolvimento (SPE; SPP; SPTO) Controle de Documentos e dados Estrutura de documentação Controle de Processos Processo de software definido (Ac; SPE) Ação Corretiva Sistemática aplicável ao SQA Registro da Qualidade Aplicável a documentos de software Treinamento TP; Ab 22

Gestão da Qualidade de Software MQS - Manual da Qualidade de Software Processo de Software Padrão - OSSP Processo de Melhoria - SPI Liderança Pessoas Inovação/Melhoria CMM Procedimentos e Métodos Sistemas Pessoas com conhecimento, treinamento e motivação Ferramentas/ Equipamentos SGQ - ISO 9000 23 Manual Qualidade de Software Definições e diretrizes Compromissos Biblioteca doc. Ciclo de Vida Medições OSSP Adaptação Verificações Banco de Dados KPA s - 2 & 3 24

Manual Qualidade de Software MQS - 11.00.0009 SPI - Software Process Improvement Medições Comitês + SEQT / SEPG OSSP Ciclo de Vida / Adaptação Banco de Dados / Biblioteca Verificações / KPA s Self Assessment 11.99.0019 Revisões Técnicas 11.99.0020 Banco de Dados 11.99.0021 SQA Independente 11.99.0026 Métricas Corporativas 11.99.0069 Gerência de Riscos em elaboração Histórico da Qualidade de SW 1996 Parceria USP Formação grupo SEQT Estudo e análise de modelos Inicio adequação CMM 1997 Pré-Appraisals (fotografia global) Curso SCE (requisito p/ avaliadores internos) Appraisal oficial Rádio - Nível 2 (Nov.) Foco - Nível 2 1998 Comutação - Nível 2 (Abr.) Transmissão - Nível 2 (Nov.) Manual da Qualidade de Software Foco Nível 3 Padronização 1999 / 2001 Constituição de Base sólida do Processo Educação / Motivação Compromisso Alta Administração Foco - Nível 3 Aprendizagem 26

Método de Melhoria SPI Software Process Improvement IDEAL x PDCA IDEAL A C P D 28

O SPI no modelo CMM Atividade 1, 2 e 3 do OPF - Organization Process Focus 1. O processo de software é avaliado periodicamente e planos de ações são desenvolvidos para atuar sobre os pontos observados. 2. A organização desenvolve e mantêm um plano de atividades para desenvolvimento e melhoria do processo de software. 3. O plano de melhoria é coordenado no âmbito da organização. Foco no Processo da Organização - OPF Definição do Processo da Organização - OPD Programa de Treinamento - TP Gerência Integrada de Software - ISM Engenharia de Produto de Software - SPE Coordenação entre Grupos - IC Revisões por Pares - PR 29 SPI Software Process Improvement O que é o SPI É um método definido para a melhoria da capacidade e desempenho de software da organização. Exemplo: Tailoring para NEC: Está baseado no conceito do ciclo PDCA e atende aos requisitos do modelo de Gestão da Qualidade do CMM. 30

NEC Brasil - SPI (ex.: tailoring) Cliente Appraisal CBA Auditorias ISO Benchmarking Self-Assessment Resultados SQA Alterações do modelo Aprendizados Mudanças no OSSP A Informação e Dados SEQT SEPG Desenvolver novas atividades Atender às diretrizes Padronização Manter estrutura operacional C SEQT SEPG Comitê Diretivo SEQT Análises Comitê Qual.+ SEPG Âmbito Corporativo Âmbito da ADS Macro Plano Corporativo das ADS Âmbito corporativo Âmbito ADS S E P G P S E Q T D 31 SPI - estrutura básica Estrutura Plano SPI Planos de ações anuais documentados que incluem: escopo, objetivos e metas a que se propõe o plano; detalhamento das ações; cronograma e seus pontos significativos de acompanhamento (milestones); responsabilidades de atuação; estimativas de custos; esforço e recursos necessários identificação e avaliação de riscos 32

Evolução da Gestão da Qualidade de Software DETALHES Evolução SPI 1997 Adequação ao Nível 2 Jan~Out/97 Pré-Appraisal Agosto/97 Treinamento SCE Setembro/97 Appraisal Network Novembro/97 Wireless Novembro/97 (obtenção do Nível 2) Mobile Dezembro/97 1998 Tailoring Seminar Abril/98 Re-Appraisal Network Abril/98 (obtenção do Nível 2) Appraisal Transmission Agosto/98 Re-Appraisal Transmission Nov./98 (Obtenção do Nível 2) Definição do Manual da Qualidade de Software Ago~Dez/98 34

Evolução SPI 1999 Definição do Procedimento de Self-Assessment Jan~Abril/99 Início definição Procedimento de Banco de Dados Jun/99 Início definição Procedimento de Peer Reviews Jun/99 Self-Assessment Mobile Abril; Julho e Set./99 35 Evolução SPI 2000 Implantação e Implementação de um Plano de Melhorias com foco no Nível 3 - SPI Plan Conclusão dos Procedimentos de Banco de Dados e Peer Reviews corporativos - Mai/2000 Estudo da TL 9000 e início da estruturação do plano de métricas - Mar~ Set/2000 Elaboração de Procedimento de SQA Independente - Jun~Ago/2000 Self-Assessment Nível 2 e 3 de todas as áreas - Ago/2000 Análise crítica e replanejamento SPI Plan Nível 3 - Out~Nov/2000 36

Evolução SPI 2001 Elaboração e implantação do Plano de Treinamento - Mar/2001 Elaboração do Processo de Métricas e Plano para sua institucionalização - Fev~Set/2001 Self- Assessment - Abr/2001 Revisão do MQS e SPI - Jun/2001 Início da elaboração do Processo de Gestão de Riscos - Jun/2001 Avaliação SQA/SEPG/Banco de Dados - Abr~Jun/2001 Self-Appraisal - Set~Out/2001 37 Dados e Resultados Número de meses para mudar para próximo nível de maturidade Maior valor observado 75% das organ. Tempo recomendado entre avaliações (appraisals) Mediana 25% das orang. Menor valor observado 38

Evolução SPI Esforços Total de horas de reuniões do SEQT 130 70 100 89 Total de horas / homem / ano 790 845 1998 1999 2000 2001 420 545 nº de pessoas Desenvolvedores: 130 Grupo SEQT: 12 1998 1999 2000 2001 39 Considerações Nível 2

Considerações - KPA s Nível 2 Única KPA que não requer um procedimento documentado. Porém documentar todo o procedimento - auxilia na institucionalização e SGQ Pode envolver outras áreas como - MKT; Eng. Produto; Implantação; Qualidade -os requisitos de software são discutidos entre áreas (ver IC) Medições simples - tempo dispendido na análise de requisitos e acompanhamento dos requisitos. Gerencia de Requisitos - RM Planejamento de Projeto de Software - SPP Acompanhamento e Supervisão de Projeto de Software - SPTO Gerencia de Subcontratado de Software - SSM - Não aplicável Garantia da Qualidade de Software - SQA Gerência da Configuração de Software - SCM 41 Considerações - KPA s Nível 2 Declaração de trabalho (statement of work -Ab1) deve ser documentada e aprovada (geralmente pelo cliente externo ou interno) - porém analisada por: Ger. Proj.; Ger. Proj. Software, outros Ger. Software e grupos afetados. Definir e seguir o ciclo de vida de software aplicável (Ac5) Plano do projeto de software documentado Estimativas - utilizar dados históricos, projetos similares, experiência das pessoas - porém documente as estimativas e considerações feitas para sua obtenção. Gerencia de Requisitos - RM Planejamento de Projeto de Software - SPP Acompanhamento e Supervisão de Projeto de Software - SPTO Gerencia de Subcontratado de Software - SSM - Não aplicável Garantia da Qualidade de Software - SQA Gerência da Configuração de Software - SCM 42

Considerações - KPA s Nível 2 Riscos - identificados, avaliados e documentados Estimativas de recursos críticos de computação (critical computer resources - Ac11) - não esqueça do ambiente do cliente No plano de projeto de software, descrever quais serão os produtos em gerência de configuração. Gerencia de Requisitos - RM Planejamento de Projeto de Software - SPP Acompanhamento e Supervisão de Projeto de Software - SPTO Gerencia de Subcontratado de Software - SSM - Não aplicável Garantia da Qualidade de Software - SQA Gerência da Configuração de Software - SCM 43 Considerações - KPA s Nível 2 Acompanhamento e situação do projeto de software (Ac1) - As pessoas envolvidas devem possuir uma cópia do projeto ou possuir acesso a ele. Treinamento em aspectos técnicos e de pessoas por parte dos gerentes de software (Ab4) - Importante não só para CMM Custos do projeto (Ac6) podem não ser monitorados diretamente pelas áreas de software, mas sim Tempo e Número de pessoas alocadas, posteriormente convertidos na área contábil em $. Medições para Nível 2 são aceitáveis: Tempo p/ planejamento e monitoração do plano % de cumprimento do plano. Atenção às verificações 1 e 2 (Ve1 e Ve2) do SPP e SPTO que envolvem a gerência sênior e gerência de projeto. Gerencia de Requisitos - RM Planejamento de Projeto de Software - SPP Acompanhamento e Supervisão de Projeto de Software - SPTO Gerencia de Subcontratado de Software - SSM - Não aplicável Garantia da Qualidade de Software - SQA Gerência da Configuração de Software - SCM 44

Considerações - KPA s Nível 2 O foco principal da KPA é no processo de SQA. A atuação do SQA está descrita nas Verificações das demais KPA s. É recomendável o treinamento no modelo CMM para as pessoas que irão atuar como SQA. O plano de SQA pode estar incluso no plano de projeto - principalmente para projetos pequenos. Recomenda-se que o SQA relate não só as não conformidades mas também os sucessos de software. Para pequenas organizações o Grupo SQA (Ab1) pode ser formado por uma pessoa (atentar para a independência com o projeto). Gerencia de Requisitos - RM Planejamento de Projeto de Software - SPP Acompanhamento e Supervisão de Projeto de Software - SPTO Gerencia de Subcontratado de Software - SSM - Não aplicável Garantia da Qualidade de Software - SQA Gerência da Configuração de Software - SCM 45 Considerações - KPA s Nível 2 Podem ser estruturados SQA e SQA do produto antes de sua entrega ao cliente (Ac5). Processo de não conformidade da ISO 9000 pode ser aplicado para o relato do não cumprimento de atividades e produtos de trabalho e envio para gerência sênior (Ac7) Atividade 8 (Ac8) pode não ser aplicável à organização - relação com SQA do cliente. Análise crítica das atividades de SQA por especialista independentes (Ve3) - Pode ser feito por auditores ISO 9000; SEPG ou consultores. Gerencia de Requisitos - RM Planejamento de Projeto de Software - SPP Acompanhamento e Supervisão de Projeto de Software - SPTO Gerencia de Subcontratado de Software - SSM - Não aplicável Garantia da Qualidade de Software - SQA Gerência da Configuração de Software - SCM 46

Considerações - KPA s Nível 2 O plano de SCM pode estar incluso no plano de projeto - principalmente para projetos pequenos. (inclusive junto com plano de SQA) Definir claramente quem é e quais as atribuições do SCCB. (Ab1) Auditorias de baseline não são uma atribuição do SQA e podem ser feitas pelos desenvolvedores. Em algumas organizações (pequenas) os grupos SQA e SCM podem ser o mesmo, mas são necessários procedimentos diferentes. (atenção à independência) O procedimento para criação a partir da baseline deve ser bem definido (autorização do SCCB; qual release está no cliente; como recriar o produto do cliente) Gerencia de Requisitos - RM Planejamento de Projeto de Software - SPP Acompanhamento e Supervisão de Projeto de Software - SPTO Gerencia de Subcontratado de Software - SSM - Não aplicável Garantia da Qualidade de Software - SQA Gerência da Configuração de Software - SCM 47 Considerações Nível 3

Considerações - KPA s Nível 3 Existência de um grupo responsável pelo processo de software da organização com capacitação adequada (conhecer a organização/ modelo); possuir tempo de dedicação e recursos. (SEPG) Existência do plano de melhorias IDEAL - PDCA - monitorado e aprimorado continuamente. Avaliação periódica de software - (auditorias ISO 9000, auto avaliações, appraisal) O SQA não verifica as atividades na área chave OPF, a qual deve ser executada pela gerência sênior (Interação SEPG Gerência) Processo de Software Padrão da Organização com respectivas propriedades (ciclo de vida; diretrizes de adaptação; Banco de Dados; Biblioteca de documentação; OSSP PDSP) Foco no Processo da Organização - OPF Definição do Processo da Organização - OPD Programa de Treinamento - TP Gerência Integrada de Software - ISM Engenharia de Produto de Software - SPE Coordenação entre Grupos - IC Revisões por Pares - PR 49 Considerações - KPA s Nível 3 Plano de Treinamento (Ac1) - recomenda-se estabelecer uma matriz de requisitos mínimos por função/atividade, voltada aos conhecimentos necessário de gestão e de processo. Comprovar que as pessoas que desempenham o treinamento estão capacitadas para isto.(ex. técnicas de treinamento) (TP - Ab1) Medir a qualidade e situação do programa de treinamento e manter registros (avaliação dos treinamentos, evolução do plano,etc.) Procedimento de exceção (TP Ac 5 - Waiver Procedure) - A gerência deve estar envolvida pois é ela que deve possuir o conhecimento da capacitação das pessoas. Foco no Processo da Organização - OPF Definição do Processo da Organização - OPD Programa de Treinamento - TP Gerência Integrada de Software - ISM Engenharia de Produto de Software - SPE Coordenação entre Grupos - IC Revisões por Pares - PR 50

Considerações - KPA s Nível 3 Forte correlação com as Áreas Chave SPP e SPTO porém, a palavra chave nesta KPA é Gerência integrada. As estimativas devem ser gerenciadas monitoradas - sua situação avaliada com correção de rumos - maior refinamento de níveis históricos incluindo análise crítica para a melhoria dos métodos de sua obtenção - uma base de dados já deve ser utilizada. (Ac 5; 6; 7; 8) Gerência de riscos (Ac 10) Critérios claros de adaptação (taloring) do Processo de Software Padrão da Organização (OSSP) para estabelecer o Processo de Software Definido para o Projeto (PDSP). Foco no Processo da Organização - OPF Definição do Processo da Organização - OPD Programa de Treinamento - TP Gerência Integrada de Software - ISM Engenharia de Produto de Software - SPE Coordenação entre Grupos - IC Revisões por Pares - PR 51 Considerações - KPA s Nível 3 Rastreabilidade aos requisitos de software e sua consistência com: Os planos para a realização do projeto de software A codificação Os testes de integração, sistema e aceitação A documentação de operação do software Os dados obtidos nas peer reviews (Ac 2; 3; 4; 5; 6; 7; 10) Foco no Processo da Organização - OPF Definição do Processo da Organização - OPD Programa de Treinamento - TP Gerência Integrada de Software - ISM Engenharia de Produto de Software - SPE Coordenação entre Grupos - IC Revisões por Pares - PR 52

Considerações - KPA s Nível 3 Devem ser definidos os meios/métodos de comunicação entre entre grupos de engenharia (reuniões sistemáticas, e-mail, Intranet, etc.) O foco principal é que todos os grupos de engenharia entendam os requisitos do cliente e que estejam a par de suas responsabilidades Participação ativa da engenharia de software Deve estar claramente definido o responsável (is) para a solução de dependências críticas e assuntos não resolvidos entre grupos de engenharia (Ac4; 6). Foco no Processo da Organização - OPF Definição do Processo da Organização - OPD Programa de Treinamento - TP Gerência Integrada de Software - ISM Engenharia de Produto de Software - SPE Coordenação entre Grupos - IC Revisões por Pares - PR 53 Considerações - KPA s Nível 3 Resultados da peer reviews não podem ser utilizados pela gerência para a avaliação de desempenho de pessoas ou grupos. O plano de peer review pode estar incluso no plano de projeto - principalmente para projetos pequenos. (inclusive junto com plano de SQA e SCM) A completa finalização da cada peer review (identificação, retrabalho, nova checagem, finalização) é uma atividade importante para que os gerentes entendam e gerenciem adequadamente os projetos (Ac 2.7) Foco no Processo da Organização - OPF Definição do Processo da Organização - OPD Programa de Treinamento - TP Gerência Integrada de Software - ISM Engenharia de Produto de Software - SPE Coordenação entre Grupos - IC Revisões por Pares - PR 54

Considerações - KPA s Nível 2 e 3 Geral As políticas organizacionais escritas requeridas nos Commitments podem ser Normas, Instruções Operacionais ou um conjunto destas, com a descrição destes compromissos. As verificações da Gerência Sênior e Gerente de Projeto (Ve1 e Ve2) podem ser todas unificadas em uma reunião semanal; quinzenal; etc. Porém atenção review não é uma revisão e sim uma análise crítica. Os recursos e fundos adequados (Ab3 geralmente) para desempenhar as atividades são verificados por meio de entrevistas com envolvidos. É recomendável efetuar adaptações das funções. Exemplos: Gerente de Projeto = Gerente de seção de software Grupo SQA = um desenvolvedor não relacionado com o projeto em avaliação. Gerencia Sênior = Gerente de área + Gerente do Depto Uma pessoa pode ter várias funções / atribuições no processo de desenvolvimento de software - vários chapéus 55 Considerações - KPA s Nível 2 e 3 Geral Atenção às práticas chave que solicitam documented procedure pois requerem um documento (Norma; Instrução; ou qualquer descrição escrita do curso das ações a serem feitas para desempenhar uma tarefa) Atenção às práticas chave que solicitam managed and controlled como: Declaração de trabalho (statement of work - SPP / Ab1) Plano de Projeto de Software (SPP / Ac6 e SPTO / Ac2) Dados de planejamento e replanejamento (SPP / Ac15 e SPTO / Ac11) Planos de SQA e SCM (SQA / Ac1 e SCM / Ac1) Documentos de não conformidade (SQA / Ac7) Implica que o produto de trabalho não faz parte da baseline e, apesar de não estarem sob gerência de configuração, devem ser controlados (versão e mudanças), para cada projeto. 56

Web sites e literatura de referência Web sites e literatura Software Engineering Institute - http://www.sei.cmu.edu/ European Software Institute - http://www.esi.es/ Quality links for ISO; SPICE; CMM; CMMI; Quality Magazines, etc. - http://www.tantara.ab.ca/info.htm Practical Software and Systems Measurement Support Center - http://www.psmsc.com/ Quality Plus Technologies - http://www.qualityplustech.com/ Software Productivity Consortium - http://www.software.org/ MCT - Ministério da Ciencia e Tecnologia - Tecnologia da Informação - Qualidade e Produtividade http://www.mct.gov.br/sepin/dsi/qualidad/qualidade.htm 58

Web sites e literatura The Capability Maturity Model Guidelines for Improving the Software Process by Mark C. Paulk, et al ISBN: 0201546647 Software Process Improvement Practical Guidelines for Business Success by Sami Zahran ISBN: 020117782X CMM in Practice: Processes for Executing Software Projects at Infosys by Pankaj Jalote ISBN: 0201616262 Successful Software Process Improvement by Robert B. Grady ISBN: 0136266231 Comparing ISO 9000 Malcolm Baldrige and the SEI CMM for Software by Michael O. Tingey ISBN: 0133762602 Practical Software Measurement: Objective Information for Decision Makers by John McGarry, David Card, Cheryl Jones, Beth Layman, Elizabeth Clark, Joseph Dean, Fred Hall ISBN: 0201715163 59 Web sites e literatura Tradução do SW-CMM - Introdução e Nível 2 - MCT/CPqDhttp://www.mct.gov.br/sepin/Dsi/qualidad/Qualidade.htm Tailoring SW-CMM - TR024_94 SW_Proc.Framework - SR009_97 SPI Infrastructure - HB001_94 Software Measurement Guidebook - HB002_96 http://www.sei.cmu.edu/ publications/lists.html Training Guidelines - TR007_95 IDEAL - HB001_96 Engenharia de Software com CMM - Soeli T. Fiorini ISBN: 8585840846 Qualidade e Produtividade em Software - Kival Chaves Weber; Ana Regina C. Rocha; Célia J. Nascimento ISBN: 8534613222 Qualidade de Software - Teoria e Prática; Ana Regina Cavalcante da Rocha ISBN: 8587918540 60

Excelência é uma habilidade conquistada através de treinamento e prática. Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um ato, mas sim um hábito. Aristóteles (384 322 a.c.) Obrigado Renato Luiz Della Volpe renato_volpe@uol.com.br cel - (0_11) 9678-7157 Setembro / 2002