Ciclo de Alongamento e Encurtamento. Fonte: Nicol e Komi (2006)

Documentos relacionados
Cinesiologia. PARTE II Força Torque e Alavancas

Cinesiologia e Biomecânica Prof. Sandro de Souza

BIOMECÂNICA DA AÇÃO MUSCULAR EXCÊNTRICA NO ESPORTE. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

ANÁLISE DE MOVIMENTO

Prof. Me Alexandre Rocha

Cinesiologia 28/3/2011. Ações/Contrações musculares. Prof. Cláudio Manoel. Classificação funcional dos músculos. Ações musculares.

TIPOS DE RESISTÊNCIA TIPOS DE RESISTÊNCIA TIPOS DE RESISTÊNCIA TIPOS DE RESISTÊNCIA TIPOS DE RESISTÊNCIA 4- CADEIAS CINÉTICAS 19/8/2011 PESOS LIVRES:

DP de Estudos Disciplinares Treinamento Personalizado e Musculação

Biomecânica do Sistema Muscular MÚSCULO 08/08/2016. MFT 0833 Biomecânica do Movimento Humano

SISTEMA MUSCULAR TIPOS DE MÚSCULOS (~ 40 % DA MASSA CORPORAL) CARACTERÍSTICAS BIOMECÂNICAS

Sistema muscular Resistência Muscular Localizada Flexibilidade Osteoporose Esteróides Anabolizantes

ALAVANCAS. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Biomecânica do Tecido Muscular

Treinamento Contrarresistência Conceitos Básicos

Biomecânica Ocupacional Vilton Jr. Especialista em Ergonomia

FORÇA TIPOS DE FORÇA. Fatores que influenciam a FORÇA. Fatores que influenciam a FORÇA. Fatores que influenciam a FORÇA 25/02/2014

Propriedades biomecânicas dos materiais biológicos

Ergonomia. Prof. Izonel Fajardo

Força. Aceleração (sai ou volta para o repouso) Força. Vetor. Aumenta ou diminui a velocidade; Muda de direção. Acelerar 1kg de massa a 1m/s 2 (N)

ALAVANCAS. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

MÚSCULO ESQUELÉTICO INSTITUTO DE FISIOLOGIA. Francisco Sampaio

BIOMECANICOS BIOQUIMICOS FISIOLOGICOS MECANICOS

17/11/2009. ROM: Range Of Movement (amplitude de movimento)

BE066 Fisiologia do Exercício. Prof. Sergio Gregorio da Silva. É a habilidade de uma articulação se mover através de sua amplitude articular

Biomecânica do Movimento Humano: Graus de Liberdade, Potência articular e Modelamento Biomecânico. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Quanto mais se tem, mais se busca!!!!!

RECOMENDAÇÕES BÁSICAS PARA A SELEÇÃO DA ALTURA DE QUEDA NO TREINAMENTO PLIOMÉTRICO

Potência Muscular. O que é Potência? O treino de potência nos JDC. EDUARDO ABADE Março Eduardo Abade.

ALONGAMENTO MUSCULAR

Princípios da Mecânica & Análise de Movimento. Tarefa Casa DESCRIÇÃO MOVIMENTO. s, t, v, a, F. Â, t,,, T

Inibição Autogênica. Aluno: Marcelo Vidigal Coscarelli Professor: Mauro Heleno Chagas

ANÁLISE DOS MOVIMENTOS DO MÉTODO PILATES LUCIANA DAVID PASSOS

LIBERAÇÃO MIOFASCIAL. Ebook Gratuito

Mecânica Articular 15/8/2011. Agradecimentos. Objetivos. Dinâmica da disciplina. Anatomia Complexo do ombro. Observação MEMBROS SUPERIORES 06/08/2011

TORQUE Prof. Daniel Almeida

FISIOLOGIA MUSCULAR. Mecanismos de controle da força. Enquanto é dada a AP Profa Silvia Mitiko Nishida. Miron, 450 a.c

Biomecânica aplicada ao esporte

05/10/2013. Biomecânica dos Músculos Esquelético O SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO FUNÇÃO DO SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO

CAPACIDADES FÍSICAS CAPACIDADE

UNIFEBE CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE. CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 6ª Fase

JDC Potência Muscular. Potência Muscular. Potência Muscular POTÊNCIA. Prescrição do treino. Prescrição do treino O que é Potência?

FORTALECIMENTO MUSCULAR. Ft. Marina Medeiros

Tipos de Treino de Força

Por que devemos avaliar a força muscular?

TREINAMENTO PLIOMÉTRICO: UMA PROPOSTA PARA APLICAÇÃO EM ARTES MARCIAIS 1

Biomecânica. A alavanca inter-resistente ou de 2º grau adequada para a realização de esforço físico, praticamente não existe no corpo humano.

Treinamento de força, potência e velocidade muscular no esporte

Modalidades fisioterapêuticas. Profa. Dra. Daniela Cristina Carvalho de Abreu Alunas PAE: Jaqueline Mello Porto Paola Errera Magnani

BIOMECÂNICA BIOMECÂNICA INTERNA. Prof. Kelser de Souza Kock.

TREINO DE FORÇA BASEADO NA VELOCIDADE (VBT) NUNO RIBEIRO

Função dos Exercícios Localizados

DESENVOLVIMENTO DAS QUALIDADES FÍSICAS A FLEXIBILIDADE

Ultra-Estrutura do Tecido Muscular

Arquimedes (287a.C a.c.)

Neuroanatomia. UBM 4 Anatomia Dentária 15 de Dezembro de 2009 Octávio Ribeiro

27/5/2011. Arquitetura Muscular & Envelhecimento. Envelhecimento: Associado à idade cronológica. Evento multideterminado (difícil determinação)

SISTEMA NEUROMUSCULAR. Prof.ª Ana Laura A. Dias

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA INSTRUTOR E PROFESSOR DE TAEKWONDO GRÃO MESTRE ANTONIO JUSSERI DIRETOR TÉCNICO DA FEBRAT

3. DIFERENÇAS METODOLÓGICAS

Biomecânica aplicada ao esporte. Biomecânica aplicada ao esporte SÍNDROME PATELOFEMORAL

Jan Cabri / Raul Oliveira 2º ano 2008/2009. Temas do Programa. Organização e controlo dos movimentos

UNIDADE III Energia: Conservação e transformação. Aula 14.2 Conteúdo:

Lombalgia Posição do problema Fernando Gonçalves Amaral

24/07/16 MUSCULO CARDÍACO (MIOCÁRDIO) MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO MÚSCULO LISO. Sistema Muscular PROF. VINICIUS COCA

Prof. Kemil Rocha Sousa

MOVIMENTO OSCILATÓRIO

Alongamento muscular. Prof. Henry Dan Kiyomoto

FORTALECENDO SABERES CONTEÚDO E HABILIDADES APRENDER A APRENDER DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CIÊNCIAS. Conteúdo: - Alavancas na Física

TREINO DE GUARDA-REDES, PREPARAÇÃO FÍSICA E METODOLOGIA DE TREINO

QUESTÃO 32. A) movimentação ativa de extremidades. COMENTÁRO: LETRA A

Prof. Me Alexandre Rocha

MIOLOGIA TIPOS DE MÚSCULOS CONCEITO DE MIOLOGIA TIPOS DE MÚSCULOS TIPOS DE MÚSCULOS GENERALIDADES DO SISTEMA MUSCULAR ESTRIADOS ESQUELÉTICOS

Cinesiologia. Cinesio = movimento Logia = estudo. Cinesiologia = estudo do movimento

Métodos De Treinamento De Força I: Ciclo de Alongamento Encurtamento; Alavancas e Torque

INTRODUÇÃO À DINÂMICA. Prof.: POMPEU

Por que devemos avaliar a força muscular?

AVALIAÇÃO E CONTROLO DO TREINO DE FORÇA 2 DE ABRIL NUNO RIBEIRO/ PAULO REIS

CONTROLE MOTOR: DA ATIVIDADE REFLEXA AOS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS I - MEDULA ESPINAL -

MUSCULAÇÃO LEVADA A SÉRIO BASES TEÓRICAS

Sistema muculoesquelético. Prof. Dra. Bruna Oneda

Máquinas Elétricas. Máquinas CC Parte IV

Propriocetividade e Treino Propriocetivo

RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE

Formação treinadores AFA

Estática. Vista da estrutura da ponte Golden Gate, São Francisco, Califórnia (EUA).

Tema B ORGANIZAÇÃO MICROSCÓPICA E CONTRAÇÃO MUSCULAR

MÁQUINAS QUE FACILITAM O TRABALHO

14º Encontro Internacional Phorte

Inervação sensitiva do músculo esquelético e regulação medular do movimento

Repouso Freqüência cardíaca 75 bpm. Exercício intenso Freqüência cardíaca 180 bpm. sístole diástole sístole. 0,3 segundos (1/3) 0,5 segundos (2/3)

Transmissão por Correias

REABILITAÇÃO ESPORTIVA APLICADA AO MÉTODO PILATES

13/4/2011. Quantidade de movimento x Massa Quantidade de movimento x Velocidade. Colisão frontal: ônibus x carro

FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR DISCIPLINA: FISIOLOGIA I

Leituras Recomendadas

TEORIA DO TREINAMENTO DE NATAÇÃO

Aptidão Física, Saúde e Esporte

MÚSCULOS ESTRIADOS ESQUELÉTICOS COMPONENTES ANATÔMICOS VENTRE MUSCULAR FÁSCIA MUSCULAR TENDÕES E APONEUROSES BAINHAS TENDÍNEAS / SINÓVIAIS

TECNOLOGIA EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES. M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira

Estresse. Eustress Estresse Distress. Darwin, Estímulos variáveis externos estímulos similares internos

Transcrição:

Ciclo de Alongamento e Encurtamento Fonte: Nicol e Komi (2006)

Ciclo de Alongamento e Encurtamento Fonte: Nicol e Komi (2006) Fase Excêntrica

Ciclo de Alongamento e Encurtamento Fonte: Nicol e Komi (2006) Fase Excêntrica Fase Concêntrica

Ciclo de Alongamento e Encurtamento Fase Excêntrica Fase Concêntrica Desempenho Força Fonte: Nicol e Komi (2006)

Ciclo de Alongamento e Encurtamento

Ciclo de Alongamento e Encurtamento X

Ciclo de Alongamento e Encurtamento Mecanismos?

Ciclo de Alongamento e Encurtamento Mecanismos? Pré-ativação bem programada Fase excêntrica curta e rápida Transição imediata

Pré ativação Pontes cruzadas Billeter; Hoppeler (1992)

Fase Excêntrica Regulação da Rigidez Reflexos de Estiramento de Curta Latência Komi (2006)

Fase Excêntrica Regulação da Rigidez Reflexos de Estiramento de Curta Latência Fase Excêntrica Curta

Fase Excêntrica Regulação da Rigidez Potencial Elástico Reflexos de Estiramento de Curta Latência Fase Excêntrica Curta

Fase Excêntrica Fase concêntrica Potencial Elástico Reflexos de Estiramento de Curta Latência Fase Excêntrica Curta Transição Imediata

Fase Excêntrica Fase concêntrica Potencial Elástico Reflexos de Estiramento de Curta Latência Fase Excêntrica Curta Transição Imediata DESEMPENHO FASE CONCÊNTRICA

Fase Excêntrica Fase concêntrica Potencial Elástico Reflexos de Estiramento de Curta Latência Fase Excêntrica Curta Transição Imediata DESEMPENHO FASE CONCÊNTRICA??

Fonte Nicol e Kom i (2006)

Fonte Nicol e Kom i (2006)

Fase Inicial Dano muscular Fonte: Dousset et al. (2007)

Fase Inicial Dano muscular Fonte: Dousset et al. (2007)

Fase Inicial Dano muscular DESEMPENHO FASE CONCÊNTRICA?? Fonte: Dousset et al. (2007)

Fase Inicial Dano muscular Ativação das Fibras III e IV Fonte: Dousset et al. (2007)

Avela et al (2006)

Fonte Nicol e Kom i (2006)

Fase Autogenética Degradação muscular induzida pelo exercício Fase inicial Dano estruturas celulares Proteólise muscular

Fonte Nicol e Kom i (2006)

Fase Fagocítica Fonte: Dousset et al. (2007)

Fase Fagocítica Marcadores de processo inflamatório Fonte: Dousset et al. (2007)

Fase Fagocítica Marcador de dano muscular Fonte: Dousset et al. (2007)

Fase Fagocítica Ativação das Fibras III e IV Fonte: Dousset et al. (2007)

Fonte Nicol e Kom i (2006)

O exercício do tipo CAE quando exaustivo leva a uma deterioração expressiva da força muscular e da produção de potência. A queda de desempenho de força e potência após exercícios do tipo CAE exaustivo relaciona-se com o considerável declínio funcional imediatamente após a realização do CAE seguido pela recuperação de curto prazo durante poucas horas após o exercício.

As reduções paralelas agudas e retardadas afetam a rigidez articular pré ativação e pré e pós aterrissagem Além disso, em protocolos de CAE a perda do desempenho muscular pode estar relacionada com a dor muscular tardia. Essas dores têm o seu pico entre dois e três dias após o término do exercício CAE intenso determinando uma queda no desempenho mais tardiamente. No entanto, esse prejuízo na produção de força e potência, como em qualquer treinamento físico, depende de variáveis como tarefa executada e treinabilidade prévia dos sujeitos.

Quando os músculos desenvolvem tensão, tracionando os ossos para deslocar ou sustentar a resistência criada pelo peso dos segmentos corporais e, possivelmente, pelo peso de uma carga acrescentada, o músculo e o osso estão funcionando mecanicamente como alavanca.

Três forças da alavanca Eixo

Três forças da alavanca Eixo Peso

Três forças da alavanca Eixo Peso Força

Tipos de alavanca Primeira Classe Segunda Classe Terceira Classe

Alavanca de Primeira Classe ou Interfixa A força aplicada e a resistência estão localizadas em lados opostos do eixo.

Alavanca de Terceira Classe ou Interpotente A força e a resistência estão do mesmo lado do eixo, porém a força aplicada fica mais próxima deste.

Vantagem Mecânica Eficiência de uma alavanca para manter uma resistência

Vantagem Mecânica Vm = 1- a força necessária para movimentar uma resistência é exatamente igual à resistência. Vm > 1- a força necessária para movimentar uma resistência é menor do que a resistência. Vm < 1- a força necessária para movimentar uma resistência é maior do que a resistência

Torque Torque ou momento de uma força é o produto da força vezes a distância perpendicular desde a sua linha de ação até o eixo do movimento (ou movimento potencial)

Torque

marcelo@marcelocoscarelli.com.br MUITO OBRIGADO!