UNIFEBE CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE. CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 6ª Fase

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1 UNIFEBE CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 6ª Fase Disciplina de FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO Prof. Maria Valéria Guglielmetto Figueiredo

2 Homúnculo Sensório Motor

3 Bomba Sódio/Potássio K+ Na+

4 FASES DA CONTRAÇÃO MUSCULAR latente relaxamento CONTRAÇÃO

5 LATENTE Despolarização do motoneurônio,do sarcolema e T.T. aumento da concentração de Cálcio no sarcoplasma sarcômero ainda não encurta CONTRAÇAO Encurtamento do Sarcômero velocidade depende do Tipo de fibra muscular RELAXAMENTO Cálcio retorna às cisternas terminais pela ação das Bombas de Cálcio

6 FATORES QUE AFETAM A TENSÃO ( Lei do Tudo ou Nada) SOMAÇÃO: Frequência de estimulação - Recrutamento de Unidades Motoras ( número) Grau de alongamento (sobreposição dos filamentos de Actina e Miosina Inibição (antagonista e reflexa)

7 SOMAÇÃO TEMPORAL Maior tensão Cálcio

8 Somação Um segundo estímulo aplicado a uma UM, antes do relaxamento, aparece o efeito da SOMAÇÃO, gerando um aumento na tensão muscular, podendo chegar a 3,4 x mais que uma única contração. (Fosse Keteyan,2000) Somação temporal: quando a sucessão de estímulos vem do Mesmo terminal sináptico Somação Espacial:quando a sucessão de estímulos vem do Diferentes terminações

9 TIPOS DE CONTRAÇÃO MMR ISOMÉTRICA ( estático) : F = R reabilitação ISOTÔNICA CONCÊNTRICA: F > R ( encurtamento sarcômero) EXCÊNTRICA : F < R( afastamento sarcômero)

10 A combinação as contrações excêntricas e concêntricas aumentam a eficácia do treinamento de resistência para aprimorar a Força e o tamanho das fibras HIV : resistência + hormônios

11 As fibras musculares de uma unidade motora são todas do mesmo tipo mas ficam dispersas no músculo. Um músculo é formado de vários tipos de fibras musculares, portanto é controlado POR mais de um motoneurônio.

12 TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES FIBRAS DE CONTRAÇÃO LENTA (TIPO I) OXIDATIVA VERMELHAS Várias intermediárias FIBRAS DE CONTRAÇÃO RÁPIDA (TIPO II a e TIPO II b) GLICOLÍTICA BRANCAS

13

14 Micro lesões

15 TIPO I - OXIDATIVAS- LENTA vermelhas Características contráteis atividade relativamente lenta de miosina ATPase menor capacidade de manipulação do Ca++ e velocidade de encurtamento mais lenta

16 TIPO I OXIDATIVAS LENTAS v de contração lenta menor produção de tensão ricas em mitocôndrias (nº e tamanho) maior atividade das enzimas oxidativas maior densidade capilar maior concentração de mioglobina alta capacidade de metabolismo aeróbio maior resistência a fadiga atividade lenta da miosina ATPase menor capacidade de manipulação do Ca

17 TIPO II b- GLICOLÍTICAS- RÁPIDA Brancas -Características contráteis alta capacidade para transmissão eletroquímica dos potenciais de ação alta atividade da enzima miosina ATPase liberação e captação rápidas de Ca++ por um retículo sarcoplasmático eficiente alta taxa de renovação das pontes cruzadas

18 TIPO II b- GLICOLÍTICAS- RÁPIDA v de contração rápida maior produção de tensão pobre em mitocôndrias maior atividade das enzimas glicolíticas menor densidade capilar alta capacidade de metabolismo anaeróbio menor resistência a fadiga alta atividade da miosina ATPase maior capacidade de manipulação do Ca Maior eficiência (alta atividade ATPase)

19 ELEMENTOS ESTRUTURAIS A Fibra Muscular Esquelética: As Miofibrilas A Estrutura do Sarcômero: Faixa I São as faixas claras que contém somente actina; Faixa A São as faixas escuras que contém miosina sobreposta à actina. Disco Z: Local de fixação das extremidades dos filamentos de actina; Formado por proteínas filamentosas, passa transversalmente através da miofibrila e também transversalmente de uma miofibrila para outra, unindo-as mutuamente, em toda a espessura da fibra muscular.

20 IMPORTANTE U.M. de contração rápida: Contração rápida Alta força Alta fadiga U.M. de contração lenta: Contração lenta Baixa tensão Resistentes a fadiga

21 RECEPTORES MUSCULARES PROPIOCEPTORES: receptores sensoriais especializados, localizados nos músculos e tendões, sensíveis a distensão(estiramento), a tensão e pressão. Tornam possível a monitoração contínua da progressão de qualquer sequencia de movimentos e funciona como base para modificar o comportamento motor subsequente

22 RECEPTORES MUSCULARES FUSO MUSCULAR Dispõem-se em paralelo às fibras musculares

23 Fusos Musculares Proporcionam informação sensorial acerca das modificações no comprimento e na tensão das fibras musculares. Presentes em maior quantidade em mm de controle mais refinados( mais complexos) Terminação nervosa( primária)que responde às alterações de comprimento O estiramento rápido do músculo acarreta uma contração reflexa Reflexo de Estiramento Ex: segurar livros Permite ao mm ajustar-se automaticamente às diferenças na carga e comprimento, sem precisar de processamento através dos centros superiores

24 RECEPTORES MUSCULARES Orgão Tendinoso Golgi

25 Órgãos Tendinosos de Golgi Receptores sensoriais que detectam diferenças na tensão gerada pelo músculo Tensão excessiva: inibição reflexa Protegem o músculo e seu envoltório de tecido conjuntivo contra possíveis lesões induzidas por sobrecarga excessiva

26 REFLEXO

27 Fatores que modificam a expressão de FORÇA Humana Adaptação Neural: Intramuscular e Intermuscular Maior eficiência nos padrões de recrutamento Melhor sincronização das unidades motoras Inibição do Orgãos Tendinosos de Golgi

28 Fatores que modificam a expressão de FORÇA Humana FATORES MUSCULARES HIPERTROFIA MUSCULAR: Estresse mecânico imposto aos componentes do sistema muscular induz as proteínas sinalizadoras a ativarem os genes que estimulam a síntese proteica

29 Modelo para Adapatção MMr envolvendo Células Satélites

30 Adaptações Fisiológicas ao Treinamento Resistido FIBRAS MUSCULARES: NÚMERO: incerto TAMANHO: aumento FORÇA: aumento TECIDO CONJUNTIVO: FORÇA LIGAMENTOS/TENDÕES: AUMENTO OSSO: CONTEÚDO MINERAL: AUMENTO COMPOSIÇÃO CORPORAL: REDUÇÃO DA GORDURA AUMENTO DO PESO CORPORAL MAGRO

31 RECOMENDAÇÕES para Iniciar um Programa de Treinamento com Pesos Evitar cargas excessivas nos estágios iniciais ( 60 a 80%) e levantamento máximos( lesão, mecanismos inibitórios) 12 a 15 repetições (excessivo x insuficiente) Após 2 semanas (adaptação neural: pode alterar) Acrescentar mais peso Iniciar com grupos maiores>> menores Exercícios multiarticulares >> monoarticulares

32 EXERCÍCIO INCOMUM: EXCÊNTRICA LESÃO SARCOLEMA: ENZIMAS CITOSÓLICAS DANO DE MIOFIBRILAS CONTRÁTEIS E NÃO CONTRÁTEIS DESALINHAMENTOS LINHA z SEQUÊNCIA PROPOSTA A DMIT: DOR MMR DE INÍCIO TARDIO DANO CELULAR DIMINUIÇÃO FORÇA DOR MUSCULAR DE INÍCIO TARDIO: RESULTADO DE INFLAMAÇÃO, DOR CICATRIZAÇÃO DA CEL.MMR; PROCESSO ADAPTATIVO: MUSCULO + RESISTENTE

33 SISTEMA NERVOSO ENCÉFALO S.N.CENTRAL MEDULA S.N.PERIFÉRICO SENSORIAL MOTOR SOMÁTICO AUTÔNOMO SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO

34

35 CONTRAÇÕES ANORMAIS ESPASMO: CONTRAÇÃO INVOLUNTÁRIA ABRUPTA. SE DOLOROSA : CÃIBRA. FASCICULAÇÃO: ABALO INVOLUNTÁRIO E RÁPIDO DE TODA UNIDADE MOTORA, VISÍVEL SOBRE A PELE TERMINOLOGIA MÉDICA Mialgia: dor nos músculos MIOMA: tumor constituído de tecido muscular MIOSITE: inflamação das fibras mmr HIPOTONIA: redução do tônus/lesão motoneurônio HIPERTONIA: aumento do tônus( aumento dos reflexos Tendinosos)

36 Desequilíbrios Homeostáticos Miastenia Grave: doença auto imune,causadora de lesão crônica e progressiva da junção neuromuscular.o sistema imune produz anticorpos que se fixam a receptores de acetilcolina e diminuem sua funcionalidade. Músculos tornam-se fracos e fadigam-se mais facilmente

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