Visão geral das operações Com a maturação dos investimentos e o novo posicionamento estratégico, novas oportunidades de negócio proporcionarão crescimento de resultados. Fundada em 1966, a completou, em 2006, 40 anos de atividades, definindo um novo posicionamento estratégico que irá orientar o crescimento da companhia ao longo dos próximos anos. O resultado desta reestruturação foi a definição de ampliar seu escopo de serviços para outros segmentos que não apenas químicos e combustíveis, ampliando também as opções de modais de transporte, disponibilizando serviços diferenciados. Optou-se, inclusive, pela descontinuidade de operações, em alguns casos, o que acarretou momentânea redução de receitas, além de impactos com despesas extraordinárias. Paralelamente, trabalhou-se na consolidação das novas operações, em particular o Terminal Intermodal de Santos TIS. Em termos operacionais, a armazenagem média da no segmento de líquidos e gasosos foi de 240 mil metros cúbicos, 8% maior que em 2005. O resultado decorre da consolidação das novas operações, principalmente no TIS e no Terminal Intermodal de Montes Claros (TIM). O Terminal de Montes Claros, por exemplo, bateu recorde com a movimentação de 21 milhões de litros de combustíveis, em outubro de 2006 foram 309 vagões descarregados e 1.213 caminhões carregados. O crescimento constante dessa operação consolida a na logística integrada de combustíveis. As operações do TIS apresentaram um crescimento gradual e significativo, capitaneado principalmente pelo crescimento das operações de exportação de álcool, principal produto movimentado nesse terminal. As operações de produtos químicos atingiram a
Mapa de localização das unidades de a empresa a criar novas modalidades de operações, aproveitando seu arsenal de conhecimento acumulado nas quatro décadas. Pode-se dizer que a foi desenvolvendo capacidade de gerir sistemas cada vez mais complexos transporte, armazenagem, serviços diferenciados de logística, até chegar à gestão logística integrada. Esse tipo de operação inclui, necessariamente, um nível elevado de excelência na prestação de serviços e boa dose de inovação constante, para oferecer ao seu cliente um serviço diferenciado e de valor. A investiu de forma determinada em três frentes, descritas a seguir, para preparar-se para um novo ciclo de crescimento: plena ocupação da capacidade no segundo semestre de 2006. A quilometragem rodada durante o ano apresentou decréscimo de 19%, com 43 milhões de quilômetros. Tal redução foi fruto da decisão de reduzir a operação em determinados segmentos. O EBITDA e a receita líquida da totalizaram R$ 38 milhões e R$ 226 milhões, respectivamente, valores inferiores aos reportados em 2005. Apesar do crescimento gradual das operações no TIS, a incorreu em custos e despesas extraordinárias em função da descontinuidade de algumas operações de transporte. Novo posicionamento estratégico A definição do novo posicionamento estratégico da foi um caminho natural na trajetória da empresa: o início como empresa de transportes de produtos químicos; a transição para a introdução da armazenagem em sua linha de serviços, que inclui ativos estratégicos espalhados pelo país; e a visão e o espírito inovador para gerar valor para seus clientes, que levaram Estrutura fixa desde 2004, realizou investimentos na construção de novos terminais intermodais: Tatuí (TIT) e Santos (TIS), ambos em São Paulo e Montes Claros (TIM), em Minas Gerais. Reorganização interna realizou ajustes na estrutura e nos processos. Uma das primeiras medidas foi a introdução de um programa de trainees, em 2003. Em seguida, empreendeu-se a reestruturação das áreas de apoio, com a criação de uma área de projetos, em 2004 e 2005. Em paralelo, ocorreu a renovação na direção da empresa. Excelência operacional ainda como preparação e sustentação do crescimento, adotou, em 2006,
Visão geral das operações o Balanced Scorecard (BSC ) para acompanhar as diretrizes estratégicas. Desde 2006, com finalização em 2007, encontra-se em implantação o Integra, um sistema integrado de gestão. Aumento de escopo A ampliação do escopo de atuação, originalmente apenas produtos químicos e combustíveis, constitui outro movimento da dentro de seu novo posicionamento, passando a incluir todo tipo de produto a granel que requeira cuidado especial e qualidade diferenciada no manuseio, transporte e armazenagem. Em 2006, surgiram diversos novos negócios. Em março, firmou-se contrato com a empresa britânica Air BP para o transporte e o controle de estoque de combustíveis e lubrificantes de aviação nos aeroportos de Brasília, Goiânia e, para 2007, Guarulhos e Galeão. Tiveram início uma operação de logística integrada para o cliente Mossi & Guisolfi, em Suape, para atender à maior unidade de fabricação de resina PET do mundo, e a primeira atuação em granel sólido fora do país, com a operação na FCC S/A, na Argentina. A já cuida da logística externa e interna desse cliente no Brasil e estende a mesma prestação de serviço para a empresa na Argentina. Até então, a operação internacional da restringia-se a serviços de transporte para o Chile. Para colaborar na ampliação do escopo de atuação, o terminal de Suape tornou-se um entreposto aduaneiro. A modalidade, pouco explorada no Brasil, permite armazenagem de produto importado em local alfandegado, com suspensão do recolhimento de impostos por período maior, ou desembolso em lotes, conforme o produto é retirado do armazém. A concessão constitui mais um diferencial competitivo a ser utilizado em operações com empresas multinacionais. Recentemente, a avança para a área alimentícia e estuda a internacionalização do serviço. Consolidou, por exemplo, o transporte de farinha a granel, iniciado em dezembro de 2005, para uma empresa de Sumaré (SP). A versatilidade dos tipos de embalagem de transporte é um diferencial proposto pela. O transporte da farinha a granel, por exemplo, se realizava em big bags e passou a usar liners e containers, reduzindo etapas do processo. Na área de açúcar, a empresa é a pioneira no carregamento a granel em containers para exportação, visando o mercado europeu, que exige esse formato de embalagem para o açúcar. Em janeiro, foi feito um teste com esse tipo de carregamento, em Paulínia (SP), com remessa para Israel.
Visão geral das operações Ativos estratégicos Os ativos da constituem grande diferencial por suas localizações estratégicas e escala da operação. Atualmente, a mantém unidades em: Camaçari e Aratu (BA); Paulínia, Santos, Mauá e Tatuí (SP); Montes Claros (MG); Suape (PE). Em 2007, a iniciará ou consolidará novas operações, em Camaçari, Suape e Aratu. Em Camaçari, o armazém de 5 mil m2 duplica a capacidade atual, ampliando atendimento a novos clientes, e abre a possibilidade de usar novos modais, pois se localiza junto à Ferrovia Centro- Atlântica. Também na Bahia, ocorre a expansão do terminal de Aratu para armazenagem de óleo de palmiste, matéria prima para a planta de álcoois graxos da Oxiteno. Em Suape, realizouse a ampliação da capacidade de armazenagem, que entrou em operação em dezembro de 2006 e atende a nova planta da Mossi & Guisolfi.