A GRU Airport anuncia EBITDA ajustado de R$ 218,2 milhões com margem de 55,3% no 2T16.

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1 A GRU Airport anuncia EBITDA ajustado de R$ 218,2 milhões com margem de 55,3% no 2T16. São Paulo, 10 de agosto de 2016 As informações trimestrais (2TR) e as demonstrações financeiras padronizadas (DFP) são apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, em observância às disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, nas normas IFRS e nas normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A. ( Aeroporto ou GRU Airport ou Concessionária ou Companhia ) apresenta o Comentário de Desempenho referente ao período de três meses encerrados em 30 de junho de 2016 ou 2T16. Destaques do Período 2T16 O GRU Airport encerrou o 2T16 com o total de 8,5 milhões de passageiros internacionais e domésticos nos 3 (três) terminais que opera, TPS1, TPS2 e TPS3; A Concessionária apresentou no 2T16 um MTA total de 64,2 mil; No 2T16 o GRU Airport registrou um volume de cargas de 66,0 mil toneladas; A receita líquida ajustada totalizou R$ 394,7 milhões no 2T16; No 2T16 a Concessionária registrou um EBITDA ajustado de R$ 218,2 milhões, com margem de 55,3%; A Companhia encerrou o trimestre com um saldo de caixa de R$ 600,8 milhões e dívida líquida de R$ 2.906,6 milhões. 1

2 Indicadores Operacionais 2T16 2T15 Nº Total de Passageiros incluindo conexões (Milhares) 8,5 9,2-7,0% Nº Total de Passageiros Internacionais 3,2 3,2 0,2% Nº Total de Passageiros Domésticos 5,3 6,0-10,9% MTA Total (Mil) 64,2 70,8-9,3% MTA Internacional (Mil) 18,2 19,1-4,8% MTA Doméstico (Mil) 46,0 51,6-11,0% Volume de Cargas¹ (mil tons) 65,9 69,7-5,4% Companhias Aéreas² ,3% Destinos ,4% Vagas de Estacionamento³ ,3% Estabelecimentos Comerciais ,4% [1] Volume de cargas embarcadas e desembarcadas no terminal de cargas de GRU Airport (TECA) [2] Considera apenas as companhias aéreas que realizaram voos regulares [3] Incluindo vagas para motocicletas [4] Não considerados bancos, ATM, Vending Machines, Secure Bags e Casas de Câmbio. A Companhia apresentou uma redução de 7,0% no número total de passageiros no 2T16 em relação ao mesmo período do ano anterior. A queda observada advém da atual situação econômica do país em que as Companhias Aéreas vêm reduzindo a frequência de seus voos em função da baixa taxa de ocupação. Em relação à movimentação de aeronaves a Concessionária registrou no 2T16 uma retração de 9,3% em relação ao 2T15. O principal impacto negativo é observado na linha MTA Doméstico, sendo tal variação proveniente da retração média de 11,0% na frequência de voos das Cias Aéreas domésticas que detiveram 73,0% das movimentações de aeronaves no 2T16 em GRU Airport. O volume de cargas apresentou uma redução de 18,1% no 2T16 em comparação ao 2T15. A redução observada tem como principal fator de redução no volume de movimentação de carga importada devido à variação do dólar, que apresentou forte variação frente ao mesmo período do ano anterior. 2

3 Receita Líquida No 2T16, o GRU Airport registrou uma receita bruta ajustada de R$ 449,3 milhões, redução de 3,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Nas Receitas Tarifárias, a variação negativa de 1,8% decorre da redução da receita de cargas, que sofreu retração de aproximadamente 9,2%, sendo o setor de importação o principal impactado, com redução de 10,3%. A alta do dólar é o principal fator de desestímulo no setor, que também foi atingido pela situação econômica vivida pelo país no período apurado. O instável cenário político também corroborou para tal redução. Quanto às Receitas Não Tarifárias, retração de R$ 12,2 milhões ou 5,1% do 2T16 frente ao mesmo período do ano anterior. Representando 37,5% das receitas não tarifárias, Dufry, principal contribuinte para a variação apurada, apresentou receita R$ 19,7 milhões ou 18,8% abaixo frente ao mesmo período de Tal cenário desfavorável deve-se à queda de aproximadamente 7,0% no volume de PAX e à retração do consumo, impactando diretamente no segmento. A alta do dólar e a queda do market share dos brasileiros entre os passageiros internacionais também foram fatores cruciais para tal redução. 3

4 Custos e Despesas R$ MM 2T16 2T15 Custos & Despesas Operacionais (386,6) (419,9) -7,9% Pessoal (39,4) (41,0) -3,9% Conservação & Manutenção (27,0) (27,9) -3,2% Operacionais (60,2) (59,8) 0,7% Despesas administrativas (6,0) (8,5) -29,4% Outorga Variável (44,0) (46,3) -5,0% Depreciação e Amortização (182,6) (173,9) 5,0% Custos de Construção (IFRS) (27,3) (62,4) -56,3% Custos & Despesas Operacionais Ajustados* (359,3) (357,5) 0,5% *Desconsidera os impactos do IFRS em relação ao Custo de Construção Os custos e despesas operacionais apresentaram uma variação positiva de R$ 33,3 milhões no 2T16, 7,9% abaixo em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Os Custos de Construção apresentaram a maior variação favorável para este resultado com retração de R$ 35,1 milhões ou 56,3% frente ao segundo trimestre de 2015, queda essa proveniente da redução de aquisição de intangíveis. Contribuíram também para a redução: gastos com pessoal e outorga variável, com respectivos R$ 1,6 e R$ 2,3 milhões. EBITDA e Margem EBITDA R$ MM 2T16 2T15 Receita Líquida Ajustada¹ 394,6 408,7-3,4% Custos & Despesas Operacionais Ajustados¹ (176,5) (183,6) -3,9% EBITDA Ajustado¹ 218,2 225,1-3,1% Margem EBITDA (%) Ajustada¹ 55,3% 55,1% 0,2 p.p Instrução CVM Nº 527/12; ¹Desconsidera os impactos do IFRS em relação à Receita e Custo de Construção, e depreciação e amortização O EBITDA Ajustado no 2T16 foi de R$ 218,2 milhões, retração de 3,4% em relação ao mesmo período de Esta redução é consequência da queda da receita, que apresentou redução de R$ 14,1 milhões. Custos e despesas apresentou redução de R$ 7,1 4

5 milhões ou 3,9% frente ao mesmo período do ano anterior. Contribuíram para a redução ações de renegociação de contratos e reestruturação organizacional. Resultado Financeiro R$ MM 2T16 2T15 Receitas Financeiras 16,6 29,0-42,8% Despesas Financeiras (380,1) (344,0) 10,5% Resultado Financeiro -363,5-315,0 15,4% A elevação observada de R$ 48,5 milhões ou 15,4% no resultado financeiro líquido tem como principal razão a retração da receita financeira em R$ 12,4 milhões e aumento de R$ 36,1 milhões das despesas financeiras. Em receita, houve redução dos juros sobre aplicações financeiras, devido a não constituição da conta reserva para pagamento da Outorga. Tal retração impactou em R$ 12,9 milhões a receita financeira. Quanto às despesas financeiras, a composição da outorga fixa apresentou valores superior em R$ 27,1 milhões frente ao mesmo período do ano anterior. O aumento dos juros também corroborou para a variação desfavorável das despesas financeiras, elevando em R$ 13,1 milhões ou 16,8% os juros sobre empréstimos. Resultado Líquido O EBITDA Ajustado apresentou redução se comparado ao segundo trimestre do ano anterior, R$ 6,9 milhões ou 3,1% abaixo. O aumento de R$ 8,7 milhões ou 5,0% dos custos com depreciação e amortização também impactaram para a redução do resultado líquido da Companhia, que no segundo trimestre de 2016 apresentou um Resultado Líquido negativo de R$ 300,4 milhões. No mesmo período de 2015, o Resultado Negativo foi de R$ 247,3 milhões. 5

6 Principais Investimentos R$ MM 2T16 1T16 Imobilizado 0,1 0,2 Intangível 27,5 50,0 Total Investido 27,6 50,1 Capitalização do Resultado Financeiro 135,9 143,2 Margem de Construção 0,8 1,4 Investimento Contábil 164,3 194,8 O 2T16 de 2016 teve como principal investimento o projeto Retrofit do Terminal 2, iniciado no último trimestre de A Concessionária também investiu na construção de bolsões de estacionamento, que proporcionará o aumento da capacidade dos estacionamentos em vagas. O setor de cargas, para melhor controle e gerenciamento de suas atividades, implantou o CCO Centro de Controle de Operações. Também no período, foi realizado o projeto de modernização dos elevadores do terminal 2. Endividamento R$ MM 2T16 1T16 Dívida Bruta 3.507, ,79 2,7% Curto Prazo 60,51 10,49 476,8% Longo Prazo 2.710, ,20 0,9% Debênture 735,89 717,10 2,6% Disponibilidades 600,75 306,30 96,1% Caixa e equivalentes de caixa 16,53 0, ,0% Aplicações Financeiras 584,23 305,50 91,2% Dívida Líquida 2.906, ,49-6,5% A variação do endividamento de curto prazo no 2T16 tem como principal fator o contrato de conta garantida, que totaliza o montante de R$ 50 milhões. Quanto ao longo prazo, impacto referente à atualização dos juros. 6