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Transcrição:

Combustíveis 01 de fevereiro de 2013 Vendas de combustíveis devem manter mesmo ritmo de crescimento neste ano, mas com retomada da demanda por etanol Priscila Pacheco Trigo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos As vendas internas de combustíveis realizadas pelas distribuidoras (considerando gasolina, etanol e diesel) deverão ter expansão de 7,2% neste ano, lembrando que em 2012 essas cresceram aproximadamente 7%, segundo nossa expectativa para os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Refletindo o impulso vindo da indústria e da agricultura, a comercialização de diesel manterá crescimento expressivo em 2013. No entanto, a grande mudança diante do cenário dos últimos anos está no consumo de etanol, que deverá retomar. Nossa expectativa está calcada na safra recorde de cana de açúcar e no reajuste de preços da gasolina, anunciado recentemente 1. Por fim, para a gasolina, esperamos crescimento da demanda em ritmo menor ao verificado nos últimos anos, em razão da substituição pelo etanol. 18.000 16.000 14.000 12.000 65,4% 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 Vendas de etanol Relativo de preços 57,1% 60,8% 4.535 66,3% Venda de gasolina comum nos distribuidores variação acumulada em 12 meses 10.774 57,4% 13.290 59,7% 16.332 59,6% 15.437 66,7% Nos últimos três anos, o consumo de etanol hidratado apresentou retração significativa, respondendo à falta de produto no mercado interno e à consequente pressão nos preços. Corrobora com isso, o fato de a relação entre os preços do etanol hidratado (usado diretamente como combustível) e da gasolina comum ter permanecido acima dos 70% na maior parte dos meses, sugerindo que a gasolina estava mais atrativa do que o etanol. Como o preço da gasolina não variou de forma importante, qualquer aumento do preço do etanol resultou em recuo da demanda pelo produto. Assim, enquanto as vendas de gasolina subiram mais de 65% entre e 2012, as vendas de etanol recuaram quase 40% no mesmo período. 15.579 66,3% 74,2% 10.141 nov/03 jan/04 mar/04 mai/04 jul/04 set/04 jan/05 mar/05 jul/05 set/05 jan/06 mar/06 jul/06 set/06 jan/07 mar/07 jul/07 set/07 jan/08 mar/08 jul/08 set/08 jan/09 mar/09 jul/09 set/09 jan/10 mar/10 jul/10 set/10 jan/11 mar/11 jul/11 set/11 jan/12 mar/12 jul/12 set/12 25,0% 2 15,0% 1 5,0% 3,7% 6,9% 3,6% 1,9% 2,3% 80% 75% 71,3% 70% 65% 9.814 60% 55% 50% 3,3% Relação entre o preço médio ao consumidor do etanol hidratado e da gasolina comum (em %) e vendas de etanol hidratado pelo distribuidor (em milhões de m³) acumulado em 12 meses 17,5% 9,6% 13,5% 21,7% 16,7% 13,1% -5,0% 0,6% nov/03 jan/04 mar/04 mai/04 jul/04 set/04 jan/05 mar/05 jul/05 set/05 jan/06 mar/06 jul/06 set/06 jan/07 mar/07 jul/07 set/07 jan/08 mar/08 jul/08 set/08 jan/09 mar/09 jul/09 set/09 jan/10 mar/10 jul/10 set/10 jan/11 mar/11 jul/11 set/11 jan/12 mar/12 jul/12 set/12 1,2% 1 A Petrobras anunciou reajuste de 6,6% da gasolina e de 5,5% do diesel nas refinarias, o que representa alta aproximada de 5,3% e 4,2% nos preços para o consumidor final, respectivamente. 1

3,0 2,8 2,6 Distribuidor Consumidor 2,58 2,53 2,51 2,61 2,86 2,49 2,74 2,72 Preço médio ao consumidor e ao distribuidor de gasolina comum em R$ 2,4 2,2 2,0 1,8 1,98 2,27 1,99 1,96 2,28 2,47 2,25 2,21 2,12 2,14 2,17 2,35 2,38 2,37 1,6 1,72 out/03 dez/03 fev/04 abr/04 jun/04 ago/04 out/04 dez/04 fev/05 abr/05 jun/05 ago/05 out/05 dez/05 fev/06 abr/06 jun/06 ago/06 out/06 dez/06 fev/07 abr/07 jun/07 ago/07 out/07 dez/07 fev/08 abr/08 jun/08 ago/08 out/08 dez/08 fev/09 abr/09 jun/09 ago/09 out/09 dez/09 fev/10 abr/10 jun/10 ago/10 out/10 dez/10 fev/11 abr/11 jun/11 ago/11 out/11 dez/11 fev/12 abr/12 jun/12 ago/12 out/12 dez/12 Neste ano, teremos uma safra recorde de cana de açúcar, que deve somar 570 milhões de toneladas no Centro-Sul. Esperamos também que, por conta da renovação dos canaviais antigos, a produtividade crescerá nesta safra, gerando maior disponibilidade de matéria prima para produção de açúcar e etanol. Assim, devemos observar um aumento significativo da produção de etanol, diferente do que vinha ocorrendo nos últimos anos. Esse aumento da produção, em grande medida, será absorvido pelo crescimento da participação de etanol anidro na composição da gasolina comum, que passará dos 20% atuais para 25% 2. Para tanto, acreditamos que o aumento da produção de etanol será suficiente para atender essa mudança na mistura da gasolina comum e, ao mesmo tempo, gerará sobra de hidratado, de forma que a oferta do produto aumente neste ano. Assim, devemos observar leve redução no relativo de preços entre etanol e gasolina, fazendo com que o abastecimento com etanol fique mais vantajoso em parte relevante dos estados. 10 8 67,2% 70,4% 59,3% 6 73,8% 75,7% 80,1% 81,6% 83,9% 84,1% 84,4% 85,4% 86,7% 89,5% 97,5% Relativo entre o preço médio de etanol e de gasolina por estado dezembro de 2012 4 MATO GROSSO GOIÁS SÃO PAULO BRASIL PARANÁ MINAS GERAIS TOCANTINS MATO GROSSO DO SUL É dentro desse ambiente que esperamos reversão da tendência de queda das vendas de etanol hidratado, que devem ter alta de 4,5% em 2013. Concomitantemente, acreditamos em desaceleração RIO DE JANEIRO DISTRITO FEDERAL BAHIA PERNAMBUCO ACRE PARAÍBA PARÁ RONDÔNIA MARANHÃO RIO GRANDE DO NORTE CEARÁ AMAZONAS ALAGOAS SERGIPE ESPÍRITO SANTO RIO GRANDE DO SUL SANTA CATARINA PIAUÍ RORAIMA AMAPÁ do ritmo de expansão das vendas de gasolina comum, que devem subir 7,3% em 2013, ante crescimento aproximado de 12% registrado em 2012, sustentado ainda pelo aumento do consumo das famílias. 2 A mudança no mix da gasolina comum ocorrerá no segundo trimestre deste ano. 2

18.000 16.000 14.000 13.290,10 16.470,95 15.074,30 Vendas anuais de etanol hidratado em milhões m³ 12.000 10.000 9.366,84 10.899,22 10.275,58 9.814,31 8.000 6.000 4.000 6.186,55 4.603,59 4.512,93 4.667,22 3.501,99 3.791,88 3.245,32 2.000 0 Vendas anuais de gasolina comum em milhões m³ 39.481 42.363 36.000 35.491 29.844 27.000 22.630 22.211 22.610 21.791 23.174 23.553 24.008 24.325 25.175 25.409 18.000 9.000 O consumo de diesel, por sua vez, mostrou expansão de 7,1% em 2012, a despeito da desaceleração da atividade econômica. Se por um lado a indústria mostrou retração de 2,7% no período, por outro o aumento de 2,1% da safra de grãos garantiu o bom desempenho das vendas de diesel. Ademais, o ano passado foi marcado pela forte expansão das vendas do comércio (projetamos alta de 8% do comércio ampliado), favorecendo o transporte desses bens e, consequentemente, o consumo do combustível. De fato observamos uma clara relação entre o fluxo pedagiado de veículos pesados (índice ABCR 3 ) e vendas de diesel. No entanto, no último ano há um descolamento dessas séries explicado, em parte, pela diferença na abrangência territorial das pesquisas: enquanto consideramos as vendas de combustíveis em todo o território nacional, o fluxo de veículos pesados é calculado somente em estradas pedagiadas nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo, bastante 12,0% 9,0% 3,0% -3,0% - -9,0% 1,6% 2,7% 0,1% 8,3% 3,1% 2,8% 3,1% -7,4% 10,5% 0,4% -2,7% 2012 afetados pelo recuo da produção industrial. Somado a isso, o avanço da agricultura deve ter impulsionado as vendas de combustível para uso em tratores e máquinas agrícolas. Por fim, além do uso para transporte, o diesel também é usado para geração termelétrica. Vale lembrar que mais de 10% das termoelétricas no País utilizam óleo diesel como combustível, sendo que grande parte está localizada no Norte. Como parcela relevante da região não está ligada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), essas termelétricas não são consideradas emergenciais, ou seja, elas não são acionadas extraordinariamente em períodos de seca para suprimento do restante do sistema. Assim, o acionamento de grande parcela das usinas térmicas desde o segundo semestre de 2012 não deve ter impactado de forma significativa as vendas de diesel. Da mesma forma, mesmo que essas usinas fiquem ligadas neste ano, em resposta aos baixos níveis dos reservatórios, essas não deverão usar o diesel como combustível. 3,5% Variação da produção industrial Fonte: IBGE 3 Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias ABCR. 3

Vendas de diesel e fluxo pedagiado de veículos pesados variação acumulada em 12 meses 14,0% 12,0% 1 8,0% 6,6% 4,0% 2,0% Vendas de diesel Fluxo de veículos pesados 4,7% 4,4% 1,5% 0,6% 8,9% 7,1% 4,3% 8,4% 11,4% 3,6% 11,8% 8,1% 6,9% 6,1% 5,9% 2,8%, ABCR -2,0% -4,0% - fev/05 ago/05 fev/06-1,6% ago/06 fev/07 ago/07 fev/08 ago/08 fev/09-2,3% -4,0% ago/09 fev/10 ago/10 fev/11 ago/11 fev/12 ago/12 Para este ano, as medidas de incentivos voltadas à ampliação dos investimentos sustentam nossa expectativa de retomada da atividade industrial, que deve registrar crescimento de 3,5%. No mesmo sentido, a safra de grãos será recorde novamente. Segundo estimativa da Conab, a produção de grãos terá incremento de 8,6%, totalizando mais de 180 milhões de toneladas. Além de estimular o setor de transporte rodoviário, a produção no campo acaba favorecendo a utilização de tratores e máquinas agrícolas, aumentando a demanda pelo combustível, como apontado anteriormente. Adicionalmente, mesmo que nosso cenário contemple um ritmo menor de expansão do varejo, este deve se manter expressivo; estimamos alta de 5,8% do comércio ampliado. Dessa forma, esperamos alta de 7,5% das vendas de diesel em 2013. 190.000 170.000 150.000 144.137 180.407 162.803 166.172 149.255 Produção nacional de grãos em mil toneladas 130.000 110.000 100.267 96.761 123.168 131.751 122.531 113.898 135.135 90.000 76.035 81.065 78.427 68.400 70.000 68.253 57.901 83.030 50.000 30.000 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13* Fonte e projeção(*): Conab Vendas anuais de diesel em milhões m³ 65.000 55.000 52.264 55.678 59.854 49.239 35.000 25.000 15.000 35.151 Em resumo, a retomada da atividade doméstica, aliada à safra recorde de grãos e ao consumo das famílias crescendo em ritmo forte, dá suporte à leve aceleração do consumo de combustíveis neste ano, que deve avançar 7,2%, ante 7,0% registrado em 2012. Como discutido, o destaque será o maior consumo de etanol, 37.025 37.668 36.853 39.226 39.167 39.008 41.558 44.764 44.298 revertendo parte da retração observada nos últimos anos. É claro que os riscos climáticos, com potencial para diminuir a produtividade da lavoura de cana de açúcar, existem e devem ser monitorados, o que levaria a um maior consumo de gasolina em detrimento do etanol, mais uma vez. 4

65.000 55.000 49.239 52.264 55.678 59.854 Vendas anuais de combustíveis gasolina comum, etanol hidratado e diesel em milhões m³ 35.000 35.151 37.025 37.668 36.853 39.226 39.167 39.008 41.558 44.764 44.298 25.000 15.000 Retrato do setor Das vendas totais de combustíveis pelos distribuidores 43% são de óleo diesel, 29% são de gasolina comum e 9% são de etanol hidratado. A demanda por diesel depende do nível de atividade e da agricultura, enquanto a demanda por gasolina e etanol depende da massa e renda da população. As vendas de combustíveis são concentradas no segundo semestre do ano, com o aquecimento da economia. As distribuidoras se concentram no Sudeste, próximas ao centro consumidor do País: São Paulo responde por 29% das vendas domésticas de combustíveis Sudeste (48%), Sul (17%), Nordeste (16%), Centro- Oeste (10%), Norte (8%). Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Marcelo Cirne de Toledo - Superintendente executivo Economia Internacional: Fabiana D Atri / Leandro de Oliveira Almeida/ Felipe Wajskop França/ Andrea Marcos Angelo Economia Doméstica: Robson Rodrigues Pereira / Andréa Bastos Damico / Igor Velecico / Ellen Regina Steter / Myriã Bast / Priscila Pereira Deliberalli Análise Setorial: Regina Helena Couto Silva / Priscila Pacheco Trigo / Rita de Cassia Milani Pesquisa Proprietária: Fernando Freitas / Ana Maria Bonomi Barufi / Leandro Câmara Negrão Estagiários: Ana Beatriz Ract Pousada / Thiago Chaves-Scarelli / Andre Kengi Alves Hirata / Henrique Araújo da Silva / Elias Celestino Cavalcante / Alex Panoni Furtado / Laura Marsiaj Ribeiro / Klaus Heinz Troetschel O BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). 5