Faculdade de Imperatriz FACIMP

Documentos relacionados
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Farmácia Laboratório de Farmacognosia

- CURSO DE PLANTAS MEDICINAIS -

Cartilha Plantas Medicinais

CAMOMILA CAS: N/A DCB: N/A DCI: N/A

Linha 10 sachês. Ervas e Frutas

Lippia alba N. E. Br. Lípia

EMBALAGEM. MODO DE PREPARAÇÃO (1 LITRO) Folhas de Alecrim. Saco com fecho ZIP

ALFAZEMA Juliana Aenishanslin Nome científico: Nomes populares: Família: Parte utilizada: Histórico:

Influência do Tempo de Hidrodestilação na Extração do Óleo Essencial de Capim Citronela, Capim Limão, Cipó Mil Momens e Eucalipto.

Faculdade de Imperatriz FACIMP

Fitoterápicos utilizados em distúrbios do sistema digestivo: ação farmacológica. Dra. Gisele Damian Antonio Farmacêutica

PUR TERRO INFUSION SELECTION INFUSÕES PRODUTO NATURAL PORTUGAL

Plantas Medicinais Brasileiras na Visão do Ayurveda. Prof. Dr. Aderson Moreira da Rocha Associação Brasileira de Ayurveda

Extração e caracterização do principal constituinte do óleo essencial de capim-cidreira e citronela

Métodos de Preparação em Fitoterapia Chinesa. Elaborado por: Luciano de Freitas Pereira

Efeito do horário de colheita sobre a carvona e o limoneno do óleo essencial de erva-cidreira brasileira

Óleos Essenciais. e as suas. Aplicações

ANEXO I. Via de administração. Indicação Terapêutica. Dose Diária. Formas de uso. Nome popular Nome científico Parte usada. - Folhas secas: Infusão

ESTUDO FÍSICO QUÍMICO DE HORTELÃ PIMENTA. (MENTHAE PIPERITAE FOLIUM)

Plantas Medicinais na Gestação. Amanda Faqueti Farmacêutica

Projeto escolar: resgatando saberes populares sobre plantas medicinais em aulas de química

Ervas Aromáticas. Ervas Aromá cas. São Paulo: v.1, n.1, 2018, 24p. CEAGESP Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo

PRODUTOS NATURAIS, ORGÂNICOS E VEGÂNOS

AULA 6-Óleos voláteis

APRESENTAÇÃO: Henriqueta Tereza do Sacramento Médica, Coordenadora e Idealizadora do Programa Municipal de Fitoterapia de Vitória-ES

FITOTERAPIA COMO MODO DE VIDA

ANEXO LISTA DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO. Fragilidade capilar, insuficiência venosa

AROMATERAPIA CIENTÍFICA O USO DOS ÓLEOS ESSENCIAIS NOS PROTOCOLOS ESTÉTICOS CORPORAIS

ANEXO LISTA DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO. Nomenclatura botânica Aesculus hippocastanum L. 1

As mulheres e o cuidado: as plantas medicinais na vida rural The womenandthecare: medicinal plants in rural life

Oficina de construção de um jardim comestível

V ENALIC/IV Seminário Nacional do Pibid 8-12 de dezembro de 2014, Natal, RN

Monte de Palma AROMÁTICAS DE PALMA

Erva das Azeitonas (Calamintha spp) Calêndula (Calendula officinalis) Camomila (Matricaria chamomilla) Cavalinha (Equisetum arvense)

Núcleo de Farmácia Viva

Monte de Palma AROMÁTICAS DE PALMA

Ficha Técnica. Autores: Filomena C. Neto ; Joaquim Morgado ; Sofia Dias.

Diário Oficial da União Seção 01 DOU 12 de dezembro de 2008 Página 56

Faculdade de Imperatriz FACIMP

Cronograma das Atividades Didáticas FCFRP/USP - 1 semestre de 2019 Integral

- CURSO DE PLANTAS MEDICINAIS -

Uso de fitoterápicos e plantas medicinais para tosse, gripe e resfriado

17/08/2018. Ansiedade e Insônia. Tratamento com Fitoterapia. Dra Glaucia de Azevedo Saad

Diêgo Luan Gomes de Lima (1); José Diego de Melo; Ana Paula Freitas da Silva (4).

PRÁTICA - HIDRODESTILAÇÃO Disciplina: Práticas de Química Orgânica. Materiais e Reagentes

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO CONSUMO DAS PRINCIPAIS PLANTAS MEDICINAIS PELA POPULAÇÃO DE POÇOS DE CALDAS, MINAS GERAIS.

LITERATURA DE GENGIBRE

Óleos Essenciais naturalmente puros, consciência ecológica e procedência garantida.

Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 5780

ALCACHOFRA NATULAB MEDICAMENTO FITOTERÁPICO

ARNICA MONTANA CAS: N/A DCB: N/A DCI: N/A

Fitoterapia e a Prática do Nutricionista. Nutricionista Jacira Santos

10 anos de Agenda Cultural. Vila Flor agenda cultural Janeiro Fevereiro Março Abril 2013

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Via do Ácido Chiquímico. (Chiquimato)

O PLANTIO DE ALGUMAS ESPÉCIES DE PLANTAS MEDICINAIS NA EMEF STÉLIO MACHADO LOUREIRO, BEBEDOURO-SP.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - EaD

O que são Óleos Essenciais? Assim como nós nos desenvolvemos para uma melhor adaptabilidade ao meio, ao longo da

Prefeitura de Londrina Pr. Secretaria Municipal de Saúde PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES. Diretoria de Planejamento e Gestão em Saúde

ARNICA MONTANA CAS: N/A DCB: N/A DCI: N/A

ORIGENS DA AROMATERAPIA

CONTROLE de QUALIDADE de

Alterações no perfil químico do óleo essencial de Mentha arvensis L. em função da aplicação de quitosana como eliciador

- Capsicum annum L Risco: X Preparação: pomada Indicação: antinevrálgico pós herpético Gravidez: potencial efeito urotônico

Horto de plantas medicinais do Instituto Federal de Minas Gerais Campus Bambuí

CONTROLE DE QUALIDADE DE FÁRMACOS VEGETAIS

PLANTAS MEDICINAIS EM QUINTAIS PRODUTIVOS NO SEMIÁRIDO BAIANO

Caracterização da amostra (confirmar identidade)

Página 1 de 5 Plantas Medicinais Não use as ervas que pela sua composição tenham sinais, ou suspeitas, de Toxicidade Como Usar

APRESENTAÇÕES - FLOGORAL COMPOSIÇÕES COMPLETAS - FLOGORAL FLOGORAL. Benzidamina Cloridrato. Colutório, Pastilha, Spray e Creme Dental

Plantas medicinais em dermatologia

9 Chás Com Propriedades medicinais Para Controle Das Dores

Lista da Produtos * List of Products. Raíz d'oliva. Os produtos Raíz d Oliva surgem de um Sonho... e de um Acordar!

ISSN Volume 07 Número

ÓLEOS ESSENCIAIS: Determinação química e importância terapêutica

Abacateiro Pó. Identificação. Material Técnico. Fórmula Molecular: Não aplicável. Peso molecular: Não aplicável. DCB/ DCI: Não aplicável

INVESTIGAÇÃO DO USO DE PLANTAS MEDICINAIS PELA POPULAÇÃO QUE HABITA NAS PROXIMIDADES DAS HORTAS COMUNITÁRIAS NA CIDADE DE PALMAS TO.

Escola Eduardo Cirilo - Método DeROSE Tel.: lista dos 10+ alimentos e especiarias ANTIOXIDANTES

PRODUÇÃO DE XAROPE DE CINCO ERVAS NO SETOR DE PLANTAS MEDICINAIS DO COLÉGIO AGRÍCOLA DE CAMBORIÚ/UFSC

EXTRAÇÃO DE ÓLEO ESSENCIAL DA CASCA DA LARANJA UTILIZANDO UM EXTRATOR CASEIRO

EPALIV MEDICAMENTO FITOTERÁPICO

Cronograma das Atividades Didáticas FCFRP/USP - 1 semestre de 2019 Integral

AVALIAÇÃO DOS TEORES DE ÓLEOS ESSENCIAIS PRESENTES EM PLANTAS AROMÁTICAS FRESCAS E DESIDRATADAS

Palavras-chaves: Curcuma zedoaria, produtividade, altura de plantas.

MODELO DE BULA. Esta bula é continuamente atualizada, favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.

21 plantas medicinais e suas aplicações Se cuidando na vigília para dormir melhor. Acesse:

UTILIZAÇÃO DAS PLANTAS MEDICINAIS NA TERAPÊUTICA DAS VIROSES CARACTERIZADAS COMO GRIPES E RESFRIADOS

ANATOMIA COMPARATIVA DE TRÊS ESPÉCIES DO GÊNERO Cymbopogon

ORIENTAÇÕES DE ENFERMAGEM PARA O USO RACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS NA INFÂNCIA

Capim citronela submetido a diferentes períodos de secagem natural

RITMONEURAN RTM Passiflora incarnata MEDICAMENTO FITOTERÁPICO

O fígado 06/12/15. Fitoterápicos e o fígado. Silybum marianum L. Silybum marianum L.

Eucalyptus globulus Labill. subsp. globulus. 124 Exemplares no Parque

Estudo sobre a utilização de plantas medicinais no município de Cabaceiras PB

Jardim - Um novo espaço de ciência na escola

Curso de Fitoterapia Médica Farmácia da Natureza e Centro Médico de Ribeirão Preto. Capítulo 2 Preparações fitoterápicas

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Transcrição:

Faculdade de Imperatriz FACIMP Disciplina: Farmacognosia Prof. Dr. Paulo Roberto da Silva Ribeiro 3 o Período de Farmácia Prof. Dr. Paulo Roberto 1 Drogas aromáticas = drogas que possuem, entre seus compostos, óleos essenciais. Não confundir as atividades farmacológicas da droga vegetal com as atividades farmacológicas do óleo essencial extraído da mesma. uma coisa é a planta / droga; outra coisa é o óleo essencial, e outra coisa, o(s) componente(s) do óleo essencial Prof. Dr. Paulo Roberto 2 Prof. Dr. Paulo Roberto 1

Preparação dos chás e extratos aquosos à base de drogas aromáticas: se o objetivo é a ação farmacológica dos óleos essenciais: SEMPRE PR INFUSÃ, NUNCA PR DECCÇÃ Prof. Dr. Paulo Roberto 3 CAMMILA - capítulos florais de Matricaria chamomilla L. (Matricaria recutita L.) ASTERACEAE / CMPSITAE Prof. Dr. Paulo Roberto 4 Prof. Dr. Paulo Roberto 2

CAMMILA 0,2 a 1,8 % de óleo essencial. Não deve conter menos que 0,4 % (uso farmacêutico). Óleo essencial: (-)- α -bisabolol e camazuleno (formado a partir de um precursor natural durante a hidrodestilação), óxido de (-)- α-bisabolol A e B, sesquiterpenos, furfural, flavonóides etc. As proporções de cada componente dependem do quimiotipo da planta. utros compostos: flavonóides (apigenina e quercetina), cumarinas (umbeliferona e herniarina), mucilagem (galacturônica), resinas e outros. Prof. Dr. Paulo Roberto 5 CAMMILA: principais componentes do óleo essencial H C matricina H camazuleno H (-)-bisabolol Prof. Dr. Paulo Roberto 6 Prof. Dr. Paulo Roberto 3

CAMMILA: ações farmacológicas e usos Antiinflamatória, antiespasmódica, eupéptica, ansiolítica, antibacteriana, antifúngica Usada no tratamento de: transtornos digestivos, afecções cutâneas, congestionamentos e inflamações oculares, ansiedade. Formas farmacêuticas: infuso, tintura, extrato, cremes, pomadas e loções. utros usos: alimento, aromatizante, cosmético. Prof. Dr. Paulo Roberto 7 CAMMILA: efeitos colaterais e toxicidade Lactonas sesquiterpênicas podem provocar reações alérgicas em indivíduos hipersensíveis: dermatite de contato (casos excepcionais - somente 5 casos relatados). Doses excessivas podem interferir em terapias de anticoagulação (cumarinas; warfarina) e apresentar efeito emético. A toxicidade aguda do óleo é baixa. Recomenda-se moderação no uso durante a gravidez e a lactação. Prof. Dr. Paulo Roberto 8 Prof. Dr. Paulo Roberto 4

CANELAS Prof. Dr. Paulo Roberto 9 Canela do Ceilão cascas descorticadas dos ramos da Cinamomum zeylanicum Blume, LAURACEAE (Sri Lanka) Canela da China Canela da China cascas de Cinamomum cassia Blume (C. aromaticum Nees, LAURACEAE (sudoeste da China) Prof. Dr. Paulo Roberto 10 Prof. Dr. Paulo Roberto 5

CANELAS Canela do Ceilão 1,6 a 2,9% mucilagem 60 a 75% de aldeído cinâmico 4 a 10% fenóis (eugenol) H CH 3 eugenol aldeído cinâmico CH Canela da China 10% mucilagem 75 a 90% de aldeído cinâmico não possui eugenol Prof. Dr. Paulo Roberto 11 CANELAS: ações farmacológicas e usos Antiespasmódica, carminativa, antimicrobiana, antidiarreica (taninos), emenagoga Usada no tratamento de: dispepsias, flatulência, anorexia, astenia, cólicas, diarréia. Importante conservante. Aromatizante natural. Pode provocar alergias em indivíduos hipersensíveis. Contra-indicado durante a gravidez. Prof. Dr. Paulo Roberto 12 Prof. Dr. Paulo Roberto 6

MELISSA (erva-cidreira) - folhas e sumidades floridas de Melissa officinalis L., LAMIACEAE / LABIATAE Prof. Dr. Paulo Roberto 13 MELISSA Planta melífera (planta das abelhas). Apresenta aroma semelhante ao do limão. riginária da região mediterrânea. Baixa concentração de óleo essencial. Descrição botânica: flores brancas folhas opostas, ovadas e cordiformes, bordas dentadas e rugosas caule quadrangular, ramificado e ligeiramente piloso Prof. Dr. Paulo Roberto 14 Prof. Dr. Paulo Roberto 7

MELISSA: principais componentes do óleo essencial H citronelal 30-40% geranial (citral a) (10-30%) neral (citral b) Prof. Dr. Paulo Roberto 15 MELISSA: ações farmacológicas e usos Sedativo, espasmolítico, antiviral, antibacteriano, antifúngico, carminativo, antitireoidiano, hipotensor Usada no tratamento de: ansiedade, insônia, transtornos digestivos, flatulência, meteorismo. Recentemente, no tratamento de herpes simples (pomadas). Usada na culinária, na indústria de bebidas, indústria de repelentes (citronela), cosméticos. Contra-indicada na gravidez, na lactação e em casos de hipotireoidismo. Prof. Dr. Paulo Roberto 16 Prof. Dr. Paulo Roberto 8

LíPIA - folhas de Lippia alba (Mill.) N.E.Br., VERBENACEAE Prof. Dr. Paulo Roberto 17 Lípia: Freqüentemente confundida com a Melissa. Nativa da América do Sul (Chile e Argentina). Possui flores arroxeadas azuladas Possui baixa concentração de óleo essencial. CH 2 H citral (30-35%) limoneno citronelol (10-18%) (10-20%) Prof. Dr. Paulo Roberto 18 Prof. Dr. Paulo Roberto 9

Lípia: ações farmacológicas e usos Digestiva, anti-depressiva, sedativa Usada no tratamentos de: digestão lenta, insônia, angústia. Prof. Dr. Paulo Roberto 19 CAPIM-LIMÃ - folhas de Cymbopogon citratus (D.C.) Stapf, PACEAE / GRAMINEAE Prof. Dr. Paulo Roberto 20 Prof. Dr. Paulo Roberto 10

Capim-limão Conhecido popularmente como erva-cidreira. Utilizado para falsificar essência de melissa. CH 2 CH 2 CH 2 H citral / geranial e neral (75-85%) citronelal mirceno geraniol Prof. Dr. Paulo Roberto 21 Capim-limão: ações farmacológicas e usos Analgésico, sedativo, antiespasmódico Usado no tratamento de: nervosismo e ansiedade, insônia (aumenta o tempo de sono). Também utilizado na perfumaria e saboaria. Prof. Dr. Paulo Roberto 22 Prof. Dr. Paulo Roberto 11

HRTELÃ (menta) folhas de Mentha sp. LAMIACEAE / LABIATAE Prof. Dr. Paulo Roberto 23 Hortelã Taxonomia muito difícil: muitos híbridos, poliplóides, diversas variações morfológicas. Mentha x piperita L. e Mentha arvensis L. são as espécies de maior interesse econômico na obtenção de óleos essenciais. A composição do óleo essencial varia em função de múltiplos fatores. Por cromatografia gasosa são revelados cerca de 30 a 40 constituintes. s fatores ambientais influenciam sobremaneira a composição dos óleos essenciais. A qualidade comercial da essência depende das proporções relativas de seus constituintes. Prof. Dr. Paulo Roberto 24 Prof. Dr. Paulo Roberto 12

Hortelã: principais componentes do óleo essencial H acetato de mentila mentol mentona mentofurano Prof. Dr. Paulo Roberto 25 Hortelã: ações farmacológicas e usos Espasmolítica, estomáquica, carminativa, analgésica das mucosas, colerético, colagogo. Usada no tratamento de: transtornos digestivos acompanhados de dor ou de origem hepática, flatulência. A reconhecida ação descongestionante nasal é subjetiva e se deve à sensação de frescor provocada pela estimulação dos termorreceptores da cavidade nasal. Popularmente utilizado como antiparasitário, em amebíase e giardíase (pó da folhas secas). Aromatizante em Farmácia e em indústrias de alimentos e de cosméticos. Prof. Dr. Paulo Roberto 26 Prof. Dr. Paulo Roberto 13

EUCALIPT folhas de Eucalyptus globulus Labill., MYRTACEAE Prof. Dr. Paulo Roberto 27 Eucalipto: principais componentes do óleo essencial conteúdo em cineol aumenta com a idade da folha. a-pineno 1,8-cineol (eucaliptol) carvona Prof. Dr. Paulo Roberto 28 Prof. Dr. Paulo Roberto 14

Eucalipto: ações farmacológicas e usos Expectorante, fluidificante e anti-séptico. Usado no tratamento de: afecções respiratórias como asma, bronquite, faringite, gripes e resfriados. Independente da via de administração, o óleo essencial é eliminado principalmente pela via pulmonar. Utilizado na forma de xaropes, pomadas, pastilhas, gotas nasais, preparados para inalação. Contra-indicado durante a gravidez, lactação e para menores de 2 anos. Usado para produção de mel (planta melífera). Aromatizante na indústria farmacêutica, de alimentos e outras. Prof. Dr. Paulo Roberto 29 ERVA-DCE - frutos secos de Pimpinella anisum L., APIACEAE / UMBELLIFERAE Prof. Dr. Paulo Roberto 30 Prof. Dr. Paulo Roberto 15

Erva-doce riginária do Egito e Mediterrâneo oriental. Espanha e Egito são os principais produtores. CH 3 CH 2 H chavicol CH 3 anetol Prof. Dr. Paulo Roberto 31 Erva-doce: ações farmacológicas e usos Expectorante, antiespasmódica, carminativa, galactagoga, emenagogo. Usada no tratamento de: secreção brônquica, coqueluche, cólica flatulenta, transtornos digestivos. Extremamente utilizada como aromatizante. Pode causar reações alérgicas em indivíduos hipersensíveis. É contra-indicada durante a gravidez. Prof. Dr. Paulo Roberto 32 Prof. Dr. Paulo Roberto 16

FUNCH - frutos secos de Foeniculum vulgare Mill., APIACEAE / UMBELLIFERAE Prof. Dr. Paulo Roberto 33 Funcho: principais componentes do óleo essencial riginária da Europa meridional e central, zona mediterrânea e Ásia menor. Hoje é cosmopolita. CH 3 fenchona CH 3 anetol miristicina Prof. Dr. Paulo Roberto 34 Prof. Dr. Paulo Roberto 17

Funcho: ações farmacológicas e usos s frutos apresentam praticamente os mesmos usos que a erva-doce. A essência de funcho é uma das drogas mais usadas pela indústria farmacêutica como corretivo de sabor. As raízes são usadas popularmente como diuréticas. As folhas frescas e jovens são excelentes para condimentar alimentos, especialmente peixes, e as raízes e as bases das folhas maiores podem ser comidas como hortaliça. uso excessivo pode provocar efeitos convulsivantes e/ou alucinatórios. Prof. Dr. Paulo Roberto 35 CRAV-DA DA-ÍNDIA - botões florais dessecados de Syzigium aromaticum (L.) Merr. y Perry, MYRTACEAE Prof. Dr. Paulo Roberto 36 Prof. Dr. Paulo Roberto 18

Cravo-da-índia: principais componentes do óleo essencial H CH 2 CH 3 eugenol Prof. Dr. Paulo Roberto 37 Cravo-da-índia: ações farmacológicas e usos Anti-séptico, bactericida, fungicida, parasiticida, antimicótico, anestésico local, antiinflamatório, inibidor da agregação plaquetária, carminativo. Usado no tratamento de: problemas odontológicos e bucais, transtornos digestivos, flatulência, pequenas feridas. Aromatizante natural. 65% da produção mundial - produção de cigarros. Contra-indicado em pacientes que fazer terapia anticoagulante. Prof. Dr. Paulo Roberto 38 Prof. Dr. Paulo Roberto 19