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Transcrição:

Parte I Dúvidas sobre: Consórcio Simplificado de produtores rurais - PF 1. É a união de produtores rurais PF. 2. Finalidade de contratar trabalhadores para prestar serviços aos integrantes do consórcio. 3. Documento registrado em cartório. 4. É dado poderes para um dos integrantes do consórcio para contratar, gerir e demitir empregados. 5. Os participantes do consórcio serão solidariamente responsáveis em relação às obrigações previdenciárias. 6. O consórcio deverá descontar e recolher as contribuições descontadas dos segurados empregados e as devidas a Terceiros (2,7% sobre a folha). 7. As contribuições relativas à parte patronal dos segurados empregados contratados pelo consórcio são substituídas pelas contribuições incidentes sobre a comercialização da produção rural dos respectivos consorciados. Cooperativa rural (PJ ou PF) 1. Sociedade de produtores rurais PF ou de produtores rurais PF e PJ com o objetivo de comercializar, industrializar ou de ambos a produção rural dos cooperados. 2. Contribuição normal sobre folha de pagamento de seus empregados Cooperativa de Produção. 3. A cooperativa poderá contratar empregados para realizar exclusivamente, a colheita da produção de seus cooperados. 4. A cooperativa deverá descontar e recolher as contribuições descontadas dos segurados empregados e as devidas a Terceiros (2,7% sobre a folha). 5. As contribuições relativas à parte patronal dos segurados empregados contratados pela cooperativa são substituídas pelas contribuições incidentes sobre a comercialização da produção rural dos respectivos cooperados. Valor devido a Outras Entidades ou Fundos - Terceiros (5,8%) Ex: Determinada empresa tem uma folha de empregados/avulsos R$ 10.000,00. Qual o valor devido a Terceiros?

10.000,00 x 5,8% = 580,00 Qual o valor recebido pela Previdência pelo serviço prestado? 580,00 x 3,5% = 20,30 Parte II QUESTÃO PROPOSTA NA PRIMEIRA AULA Questão discursiva. Determinada empresa X na competência 10.2005 tem 10 empregados, todos com remuneração de R$ 1.000,00. Destes 10 trabalhadores, 4 trabalham expostos a riscos: 1 em atividade (apos. Especial 15 anos); 1 em atividade (20 anos) e 2 em atividade (25anos). Nesta competência a empresa contratou cooperados associados à cooperativa de trabalho que emitiu 2 NF contra a empresa X. Uma de R$ 10.000,00 e outra de R$ 8.000,00. A NF de R$ 8.000,00 diz respeito ao trabalho prestado pelos cooperados que trabalharam expostos a riscos na empresa X (ativ.25 anos). A empresa contratou serviços de um autônomo (CI) que lhe cobrou R$ 5.000,00 e também contratou um fretista que cobrou pelo frete R$ 10.000,00. A empresa ainda adquiriu produção rural de um produtor rural pessoa física R$ 5.000,00 e patrocinou equipe de futebol profissional no valor de R$ 10.000,00. Calcule as contribuições sociais desta empresa na competência 10.2005. A alíquota de terceiros é 5,8% e o risco é grave o RAT é de 3%. FOLHA 10.000,00 X 28,8% = 2.880,00 DS 1.000,00 X 9% = 90,00 X 10 = 900,00 ADIC.RAT 1.000,00 X 12%= 120,00 1.000,00 X 9% = 90,00 2.000,00 X 6% = 120,00 SERV.PRESTADOS POR COOPERATIVA 10.000,00 X 15% = 1.500,00 8.000,00 X (15%+5%) = 1.600,00 SERV.PRESTADOS POR CI

5.000,00 x 20% = 1.000,00 5.000,00 DS (2.668,15 x 11%) = 293,50 SERV.PRESTADOS POR FRETISTA 10.000,00 x 20% (Base Reduzida) = 2.000,00 2.000,00 x 20% = 400,00 2.000,00 DS (2.000,00 x 11%) = 220,00 SUBROGAÇÃO 5.000,00 X 2,3% = 115,00 PATROCÍNIO DE EQ.FUTEBOL 10.000,00 X 5% = 500,00 TOTAL: R$ 9.738,50 Parte III - PRAZOS PARA RECOLHIMENTO CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DAS EMPRESAS EM GERAL Até o dia 2 do mês seguinte - POSTECIPADO Folha de Pagamento Ł 20% Terceiros Ł 5,8% Valores pagos a Contribuintes Individuais Ł 20% RAT segundo o grau de risco da empresa Ł 1% - 2% - 3% Adicional de RAT - segurados expostos a condições de trabalho que ensejam a concessão do benefício Aposentadoria Especial Ł 6% - 9% - 12% Descontos dos segurados Empregado, Avulso Ł 7,65% - 8,65% - 9% - 11% Descontos dos segurados Contribuintes Individuais Ł 11% Serviços realizados por Cooperativas de Trabalho Ł 15% Retenção Ł 11% Subrogação - Produtor Rural PF e Segurado Especial Ł 2% - 0,10% - 0,20%

1. QUESTÃO (PROCURADOR/2004 - Adaptada) A empresa contratante de serviços prestados mediante cessão de mão-de-obra deve reter 11% do valor bruto da nota fiscal ou fatura e recolher a importância retida até o dia dois do mês subseqüente ao da emissão da nota. ( ) 2. QUESTÃO (FISCAL/INSS/97) A empresa é obrigada a arrecadar as contribuições dos segurados empregado e trabalhador avulso a seu serviço, descontando-as das respectivas remunerações e recolhendo-as ao INSS, até o dia 02 do mês seguinte, antecipando para o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário. ( ) PRODUTOR RURAL PJ / AGROINDÚSTRIA Até o dia 2 do mês seguinte - POSTECIPADO Contribuições sobre a produção Ł 2,5% - 0,10% - 0,25% Descontos dos segurados Empregado, Avulso Ł 7,65% - 8,65% - 9% - 11% Valores pagos a CI Ł 20% Descontos dos segurados Contribuintes Individuais Ł 11% Serviços realizados por Cooperativas de Trabalho Ł 15% Retenção Ł 11% 3. QUESTÃO (FISCAL/INSS/97) A contribuição do segurado empregado deve ser recolhida pelo empregador até o dia dois do mês seguinte ao da competência. ( ) PRODUTOR RURAL PF / SEGURADO ESPECIAL Até o dia 2 do mês seguinte - POSTECIPADO Contribuições sobre a produção Ł 2% - 0,10% - 0,20% Descontos dos segurados empregados Ł 7,65% - 8,65% - 9% - 11% (no caso do Produtor Rural PF) Valores pagos a CI Ł 20% COOPERATIVAS DE TRABALHO Até o dia 2 do mês seguinte POSTECIPADO

Desconto dos segurados Empregados Ł 7,65% - 8,65% - 9% - 11% Até o dia 15 do mês seguinte POSTECIPADO Desconto dos segurados Cooperados Ł 11% CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E SEGURADO FACULTATIVO Até o dia 15 do mês seguinte POSTECIPADO Contribuição por iniciativa própria Ł 20% 4. QUESTÃO (FISCAL/INSS/97 Adaptada) Os segurados trabalhadores autônomos (contribuinte individual) estão obrigados a recolher sua contribuição por iniciativa própria ou mediante transferência ao respectivo sindicato, até o dia oito do mês seguinte ao da competência. ( ) ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA Até 2 dias úteis após a realização do evento Receita Bruta Ł 5% EMPRESAS QUE PATROCINAM ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA Até o dia 2 do mês seguinte POSTECIPADO Reter e recolher do Patrocínio Ł 5% 5. QUESTÃO (FISCAL/INSS/98) As associações desportivas que mantenham equipe de futebol profissional contribuirão com o pagamento de 5% da receita líquida resultante dos espetáculos desportivos de que participem em todo o território nacional, em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais, computadas as receitas provenientes de quaisquer formas de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, de publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos, cabendo à entidade promotora do evento a responsabilidade pela retenção de tais valores e pelo respectivo recolhimento aos cofres da seguridade no prazo de 48 horas após a sua realização. ( )

EMPREGADOR DOMÉSTICO Até o dia 15 do mês seguinte POSTECIPADO Cota Patronal Ł 12% Desconto do segurado Empregado Doméstico Ł 7,65% - 8,65% - 9% - 11% 6. QUESTÃO (FISCAL/INSS/2000) O empregador doméstico não está obrigado a efetuar o desconto e subseqüente recolhimento da contribuição devida pelo empregado doméstico, que deverá ser recolhida pelo próprio trabalhador. Está obrigado, contudo, a recolher a contribuição social a seu cargo, equivalente a 12% do salário de contribuição do empregado, até o dia 15 do mês seguinte ao da competência. ( ) ENTIDADES ISENTAS Até o dia 2 do mês seguinte - POSTECIPADO Descontos dos segurados Empregado, Avulso Ł 7,65% - 8,65% - 9% - 11% Descontos dos segurados Contribuintes Individuais Ł 20% RESCISÃO Até o dia 2 do mês subseqüente à rescisão - POSTECIPADO 13º SALÁRIO Até o dia 20 do mês de dezembro - ANTECIPADO LICENÇA MATERNIDADE DA SEGURADA EMPREGADA Até o dia 2 do mês seguinte POSTECIPADO, a empresa deverá recolher juntamente com os demais empregados. Folha de Pagamento Ł 20% Terceiros Ł 5,8%

RAT segundo o grau de risco da empresa Ł 1% - 2% - 3% Desconto da segurada Empregada Ł 7,65% - 8,65% - 9% - 11% 7. QUESTÃO (TÉCNICO INSS/2003) Se uma mulher encontra-se em gozo de salário-maternidade, então o valor do benefício que ela recebe não integra a base de cálculo das contribuições previdenciárias que o seu empregador terá de recolher ao INSS. ( ) 8. QUESTÃO (FISCAL/INSS/97) Quando a empregada doméstica estiver em gozo de salário-maternidade, o empregador deverá recolher somente a contribuição de 12% sobre o salário de contribuição dela. ( ) Parte IV - SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO Base de cálculo das contribuições previdenciárias dos segurados. Para a contribuição da empresa, trata-se de remuneração (não sujeita a limite máximo). SC PARA O EMPREGADO E TRABALHADOR AVULSO Remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês... Qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial... Quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo a disposição do empregador ou tomador de serviços... Nos termos da lei ou contrato, ou ainda de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa. PARA O DOMÉSTICO: remuneração registrada na CTPS. CONTRIBUINTE INDIVIDUAL: Remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria durante o mês. FACULTATIVO: Valor por ele declarado. LIMITES DO SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO:

MÍNIMO 1) EMPREGADO, DOMÉSTICO E AVULSO: piso salarial legal ou normativo, ou, inexistindo este, o salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou horário, conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o mês. 2) CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO: Salário mínimo. MÁXIMO: Publicado anualmente em portaria do MPS. Atualmente R$ 2.668,75. PARA EMPREGADOS E DOMÉSTICOS: Será proporcional ao número de dias efetivamente trabalhados, quando ocorrer a admissão, dispensa, afastamento ou a falta do empregado ao longo do mês. 1. QUESTÃO (ANALISTA INSS/2003) Considere a seguinte situação hipotética:uma senhora foi admitida como empregada doméstica em 5/3/2003, tendo sido registrado em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) um salário de R$200,00, que corresponde, atualmente, a um saláriomínimo.nessa situação, a contribuição previdenciária será devida a partir da competência abril/2003, pois a competência março/2003 tem base de cálculo abaixo do limite de um salário-mínimo em razão de o número de dias trabalhados ter sido inferior a 30 dias. ( ) Ł PARCELAS INTEGRANTES DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO: (Relação Exemplificativa) GORJETAS GANHOS HABITUAIS SOB A FORMA DE UTILIDADES SALDO DE SALÁRIO (rescisão) SALÁRIO-MATERNIDADE 13º SALÁRIO Incidência na última parcela ou na rescisão do contrato de trabalho, sobre o valor bruto, sem exclusão dos adiantamentos. Não integra o cálculo do salário de benefício.

Contribuição do empregado calculada em separado das incidentes sobre as demais parcelas remuneratórias da competência 12. FÉRIAS GOZADAS (INCLUSIVE ADICIONAL DE 1/3): Incidência no mês de gozo, independente da data de pagamento. DIÁRIAS P/VIAGENS: Pelo valor total, quando excedentes a 50% da remuneração mensal. Para o cálculo do percentual acima, as diárias não serão computadas no valor da remuneração. 2. QUESTÃO (FISCAL/INSS/98) O salário de contribuição do empregado e do trabalhador avulso deve observar limites mínimo (piso legal ou convencional da categoria ou salário mínimo) e máximo (teto para a contribuição), jamais alcançando o valor total das diárias recebidas, se diretamente vinculadas ao custeio de despesas extras geradas em função de viagens. ( ) 3. QUESTÃO (JUIZ SUBSTITUTO DA 5 a REGIÃO/1999) Sobre a contribuição social do trabalhador e demais segurados da previdência social, é correto afirmar que o empregado que exerce atividades de garçom recolhe a contribuição sobre o salário, não se incluindo as gorjetas porque são variáveis. ( ) 4. QUESTÃO (ANALISTA INSS/2003) O décimo terceiro salário integra o saláriode-contribuição para todos os fins, sendo devida a contribuição quando do pagamento ou crédito da última parcela ou na rescisão do contrato de trabalho. ( ) Ł PARCELAS NÃO INTEGRANTES DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO: 1) BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS, exceto o salário maternidade.

2) PARCELA IN NATURA ALIMENTAÇÃO:Recebida de acordo com o PAT aprovado pelo Ministério do Trabalho. 3) TRANSPORTE: Parcela recebida a título de vale-transporte na forma da legislação própria. 4) DIÁRIAS: Desde que não excedam o limite de 50% da remuneração mensal do empregado. 5) ESTÁGIO: Bolsa de complementação educacional de estagiário, desde que paga de acordo com a lei. 6) PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS: Desde que paga ou creditada de acordo com a lei. 7) VALORES CORRESPONDENTES A TRANSPORTE, ALIMENTAÇÃO E HABITAÇÃO: Fornecidos pela empresa ao empregado contratado para trabalhar em localidade distante da de sua residência, em canteiro de obras ou local que, por força da atividade, exija deslocamento e estada, observadas as normas de proteção estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. 8) VESTUÁRIO: Valor correspondente a vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos ao empregado e utilizados no local do trabalho para prestação dos respectivos serviços. 9) USO DE VEÍCULO PRÓPRIO: Ressarcimento de despesas pelo uso de veículo do empregado, desde que devidamente comprovadas. 10) DIREITOS AUTORAIS: Valores recebidos em decorrência da cessão de direitos autorais. 11) REEMBOLSO CRECHE: Pago em conformidade com a legislação trabalhista, observado o limite máximo de 6 anos de idade da criança, quando devidamente comprovadas as despesas. 12) REEMBOLSO BABÁ: Limitado ao menor salário-de-contribuição mensal e condicionado à comprovação do: registro na CTPS da empregada; do pagamento da remuneração; e do recolhimento da contribuição previdenciária Deverá ser pago em conformidade com a legislação trabalhista, observado o limite máximo de 6 anos de idade da criança. 13) ABONO PIS/PASEP 14) ABONO FÉRIAS: Venda das férias

15) GANHOS EVENTUAIS E ABONOS: Desde que expressamente desvinculados do salário por força de lei 5. QUESTÃO (FISCAL/INSS/97) Para a Previdência Social, as diárias pagas pela empresa ao empregado integram em 100% o salário de contribuição. ( ) 6. QUESTÃO (JUIZ DO TRABALHO 7 a REGIÃO/1999) Integram o salário de contribuição do empregado o valor relativo ao reembolso de despesas com creche. ( ) 7. QUESTÃO (PROCURADOR/INSS/99) Considere a seguinte situação hipotética: Graco, empregado da empresa Z, recebe mensalmente remuneração equivalente a R$950,00, paga da seguinte forma: R$300,00 sob a rubrica salário, R$400,00 de gorjetas e R$250,00 in natura parcela essa referente à habitação fornecida pelo empregador. Nessa situação, o salário de contribuição de Graco corresponderá a R$700,00. ( ) 8. QUESTÃO (PROCURADOR/2004) Considere a seguinte situação hipotética: Uma empresa de construção civil contratou 10 pedreiros e 20 auxiliares para concluir uma obra em uma localidade muito distante da residência dos obreiros. Foi avençado que os valores correspondentes a transporte, alimentação e habitação seriam fornecidos pelo empregador. Nessa situação, os valores desembolsados pela empresa integram o salário-de-contribuição dos empregados e serão utilizados, ulteriormente, para fins de cálculo dos benefícios previdenciários. ( ) 9. QUESTÃO (AFPS/2003) O vale-refeição não será considerado salário-decontribuição caso tenha sido feita a necessária adesão, pela empresa, ao Programa de Alimentação do Trabalhador e os termos da Lei n o 6.321/1976 estejam sendo cumpridos. ( )

10. QUESTÃO (TÉCNICO INSS/2003) Sobre o abono de férias, valor correspondente à conversão em dinheiro de um terço das férias, incide contribuição previdenciária. ( ) Ł PARCELAS NÃO INTEGRANTES DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO, desde que o direito seja extensivo à totalidade dos empregados e dirigentes da empresa: 1) Complementação do valor do AUXÍLIO-DOENÇA. 2) Valor das contribuições efetivamente pago pela empresa relativo a PROGRAMA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR PRIVADA, ABERTA OU FECHADA. 3) Valor relativo à assistência prestada por serviço MÉDICO OU ODONTOLÓGICO, próprio da empresa ou com ela conveniado, inclusive o REEMBOLSO DE DESPESAS com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, despesas médico-hospitalares e outras similares. 4) Valor relativo a PLANO EDUCACIONAL que vise à educação básica, nos termos do art. 21 da Lei nº 9.394, de 1996, e a CURSOS DE CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAIS vinculados às ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA EMPRESA, desde que não seja utilizado em substituição de PARCELA SALARIAL. 5) Valor das contribuições efetivamente pago pela empresa relativo a prêmio de SEGURO DE VIDA EM GRUPO, desde que previsto em acordo ou convenção coletiva de trabalho, observados, no que couber, os arts. 9 o e 468 da CLT. 11. QUESTÃO (ANALISTA INSS/2003 - Adaptada) Considere a seguinte situação hipotética: O Banco Austral S.A. oferece previdência complementar privada aberta para todos os empregados e dirigentes da empresa por intermédio da Superprev S.A. Nessa situação, os valores das contribuições para a previdência privada efetivamente pagas pelo banco, não são considerados base de cálculo das contribuições previdenciárias. ( ) Ł INDENIZAÇÕES DIVERSAS:

1) 40% do montante depositado no FGTS, como proteção à relação de emprego contra despedida arbitrária ou sem justa causa; 2) Por tempo de serviço, anterior a 5/10/1988, do empregado não optante pelo FGTS; 3) Por despedida sem justa causa do empregado nos contratos por prazo determinado, conforme art. 479 da CLT; 4) Incentivo à demissão; 5) Aviso prévio indenizado; 6) Licença-prêmio indenizada; 7) indenizações relativas ao empregado estável quando: (arts. 496 e 497 da CLT); for desaconselhável sua reintegração à empresa; houver extinção de empresa sem ocorrência de força maior; 8) O valor pago à empregada gestante decorrente da estabilidade provisória; 9) Outras indenizações, desde que expressamente previstas em lei. 12. QUESTÃO (JUIZ DO TRABALHO 7 a REGIÃO/1999) Integram o salário de contribuição do empregado a importância recebida a título de incentivo à demissão. ( ) 13. QUESTÃO (PROCURADOR/INSS/99) Considere a seguinte situação hipotética: Ulpiano, empregado de empresa pública federal, aderiu ao programa de demissão incentivada promovido por sua empregadora, que ofertou o pagamento antecipado de um número definido de salários, conforme o tempo de serviço dos demissionários. Assim, por ocasião da rescisão do contrato de trabalho, Ulpiano recebeu remuneração total de R$85.000,00 R$3.500,00 como remuneração regular do mês e R$81.500,00 a título de incentivo à demissão. Nessa situação, esta parcela excepcional deve integrar, naquele mês, o salário de contribuição de Ulpiano. ( ) Parte V RETENÇÃO 11%

É uma antecipação do recolhimento de contribuições previdenciárias, que ocorre na relação entre prestador de serviço e seu contratante mediante cessão ou empreitada de mão-de-obra. QUEM DEVE RETER e RECOLHER A empresa contratante dos serviços. BASE DE INCIDÊNCIA Valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo. ALÍQUOTA 11% Se houver segurados expostos a agentes nocivos, ensejando concessão de Aposent. Especial essa alíquota será acrescida de: 4% (15 anos), totalizando 15% 3% (20 anos), totalizando 14% 2% (25 anos), totalizando 13% 1. QUESTÃO (AFPS/2003) Se atividade executada pelos segurados vinculados à empresa contratada para a prestação de serviço mediante cessão de mãode-obra permitir a concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição, o percentual de 11% a ser retido pela contratante será acrescido de 4, 3 ou 2 pontos percentuais, respectivamente. ( ) PRAZO PARA RECOLHIMENTO Até o dia 2 do mês seguinte àquele da emissão da NF/Fatura, sendo que prorroga-se o vencimento para o dia útil subsequente quando não houver expediente bancário no dia 2. FORMA DE RECOLHIMENTO Através de GPS, sendo que no campo identificador da mesma constará o CNPJ da contratada (prestadora).

2. QUESTÃO (PROCURADOR/2004 - Adaptada) A empresa contratante de serviços prestados mediante cessão de mão-de-obra deve reter 11% do valor bruto da nota fiscal ou fatura e recolher a importância retida até o dia dois do mês subseqüente ao da emissão da nota. ( ) CONTRATO DE CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA: Conceito: Colocação à disposição do contratante, em suas dependências ou nas de terceiros, de segurados que realizem serviços contínuos, relacionados ou não com a atividade fim da empresa, independente da natureza e da forma de contratação, inclusive por meio de trabalho temporário. Objeto: Pessoas para realização de serviços. Serviços: Serviços que, se prestados mediante cessão, sujeitam-se à retenção (RPS, art. 219, 2º). Exemplos: limpeza, vigilância, construção civil, cobrança, treinamento, montagem, manutenção de equipamentos, saúde, transporte de passageiros... CONTRATO DE EMPREITADA DE MÃO-DE-OBRA: Conceito: Execução de tarefa, obra ou serviço, por preço ajustado, com ou sem fornecimento de material ou uso de equipamentos, a fim de que seja alcançado um resultado pretendido. O serviço pode ser prestado nas dependências da contratante, das de terceiros ou até mesmo da contratada. Objeto: É o serviço, certo, determinado, não contínuo. Serviços: Serviços sujeitos à retenção se realizados mediante empreitada (lista fechada): 1. Limpeza, conservação e zeladoria. 2. Vigilância e segurança. 3. Construção civil. 4. Serviços rurais. 5. Digitação e preparação dos dados para processamento. 3. QUESTÃO (AFPS/2003) Considere a seguinte situação hipotética: Um laboratório contratou uma empresa de telemarketing para auxiliar no lançamento de um produto no mercado de cremes, consistindo o serviço em contatar médicos dermatologistas das principais capitais litorâneas do país e

informar as características do novo produto. Os operadores de telemarketing foram postos à disposição do contratante nas dependências da contratada, utilizando os equipamentos desta. Nessa situação, a empresa contratante dos serviços de cessão de mão-de-obra está obrigada a reter 11% do valor bruto da nota fiscal relativa à prestação dos serviços e recolher essa importância retida em nome da contratada. ( ) 4. QUESTÃO (TÉCNICO INSS/2003) Cessão de mão-de-obra é o ato de pôr à disposição do contratante, em suas dependências ou nas de terceiros, segurados que realizem serviços contínuos, relacionados ou não com a atividade-fim da empresa, quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação. ( ) OBRIGAÇÕES Da Contratante: 1.Recolher no CNPJ da contratada o percentual indicado na NF ou Fatura. 2.Manter em boa guarda e em ordem cronológica, por contratada, notas fiscais, faturas ou recibos; GPS e GFIP, com comprovante de entrega. ** o desconto da retenção, legalmente determinado, sempre se presumirá feito, oportuna e regularmente, pela empresa, não lhe sendo lícito alegar qualquer omissão para eximir-se do recolhimento, ficando a mesma diretamente responsável pela importância que deixar de descontar ou tiver descontado em desacordo com o estabelecido pelo Dec. 3.048/99. Da Contratada: 1. Destacar o valor a ser retido na nota fiscal, fatura ou recibo. 2. Elaborar folhas de pagamento e GFIP distintas para cada estabelecimento ou obra de construção civil do contratante. 5. QUESTÃO (ANALISTA INSS/2003) Uma empresa que, na qualidade de cedente de mão-de-obra, preste serviços de conservação e limpeza para diversos bancos deve elaborar folhas de pagamentos e guias de recolhimento do fundo de garantia por tempo de serviço e informações da previdência social

(GFIP) distintas para cada estabelecimento da empresa contratante de serviço. ( ) DIREITO DE COMPENSAÇÃO A CONTRATADA tem o direito de se compensar integralmente quando do recolhimento das contribuições destinadas à seguridade social devidas sobre a FOLHA DE PAGAMENTO dos segurados na competência da data de emissão da NF/Fatura. OBS: NÃO PODE HAVER COMPENSAÇÃO com as contribuições devidas a Outras Entidades. SALDO REMANESCENTE Na impossibilidade de haver compensação integral na própria competência, o saldo remanescente poderá ser compensado nas competências subseqüentes, inclusive na relativa à gratificação natalina, ou ser objeto de restituição, não sujeitas ao limite máximo de 30%. DEDUÇÕES POSSÍVEIS Havendo previsão contratual: Quando a prestadora for contratualmente obrigada a fornecer material ou dispor de equipamentos, deverá discriminar o valor destes na NF/Fatura, os quais serão excluídos da Base de Cálculo da Retenção. Não havendo previsão contratual: Nessa situação o valor limite mínimo dos serviços contidos na NF/Fatura serão apurados através dos percentuais estabelecidos pelas normas do INSS. EXEMPLO PRÁTICO DE RETENÇÃO 11% A empresa SUPERLIMP se dedica à prestação de serviços de limpeza a outras empresas mediante cessão de mão-de-obra.

No mês de agosto de 2005, a empresa contava com 30 empregados, sendo que todos encontravam-se prestando serviços junto à ABC comercial Ltda. A empresa possuía apenas um sócio que realizava retiradas de pró-labore. Durante o mês de agosto a empresa emitiu as seguintes notas fiscais: NF DATA CONTRATANTE VALOR BRUTO RETENÇÃO 11% 100 05/08/2005 ABC 50.000,00 5.500,00 As folhas de pagamento da empresa no mês de 08/2005 tiveram os seguintes valores: CONTRATANTE ABC TOTAL DOS SALÁRIOS 25.000,00 DESCONTO CONTRIB. DOS EMPREGADOS P/ O INSS 2.250,00 Além dos valores acima, a empresa pagou R$ 2.000,00 de pró-labore ao sócio gerente. CONTRIBUIÇÕES DEVIDAS PELA CONTRATADA: CONTRIBUIÇÕES DESCONTADAS DOS EMPREGADOS 2.250,00 CONTRIB. DA EMPRESA S/ REMUNERAÇÃO EMPREGADOS 5.000,00 CONTRIB. DA EMPRESA P/ SAT (GRAU DE RISCO GRAVE) 750,00 CONTRIB. DA EMPRESA S/ REMUNERAÇÃO EMPRESÁRIO 400,00 CONTRIBUIÇÃO DO EMPRESÁRIO (CONT. INDIVIDUAL) 220,00 TOTAL DEVIDO PELA EMPRESA NA COMP. 08/2005 8.620,00 RETENÇÃO SOFRIDA NA COMPETÊNCIA 5.500,00 VALOR A SER RECOLHIDO PELA SUPERLIMP em 02/09/05 3.120,00 OBRIGAÇÃO DA CONTRATANTE (ABC): recolher até o dia 02/09/2005 os valores retidos (R$ 5.500,00), em nome da contratada. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS DA CONTRATADA: elaborar folha de pagamento e GFIP por estabelecimento do contratante; efetuar do destaque da parcela da retenção na NF. Parte VI SOLIDARIEDADE 1. DEFINIÇÃO (Art. 264, Código Civil): Há solidariedade quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda. 2. CTN (Art. 124, II): são solidariamente obrigadas as pessoas expressamente designadas na lei. 3. Não há benefício de ordem, ou seja, pode-se cobrar a dívida do devedor solidário, sem antes cobrá-la do devedor principal. 4. SOLIDARIEDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL

4.1. O proprietário, o incorporador o dono da obra ou condômino, cuja contratação não envolva cessão de mão-de-obra, são solidários com o construtor, e todos eles com a subempreiteira. 4.2. NÃO ENVOLVE CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA: quando a construtora assume a responsabilidade direta e total pela obra. 4.3. Se houver cessão, não há solidariedade, mas sim RETENÇÃO 11%. 4.4. O executor da obra deve elaborar folhas de pagamento, GFIP e GPS distintas para cada estabelecimento ou obra de construção civil do contratante, cujas cópias devem ser exigidas pela contratante na quitação da fatura. 5. ELISÃO DA SOLIDARIEDADE 5.1. Comprovação do recolhimento das contribuições incidentes sobre a remuneração contida em nota fiscal, quando corroborada por escrituração contábil. 5.2. Comprovação do recolhimento das contribuições incidentes sobre a remuneração dos segurados, aferida indiretamente pelo INSS. 5.3. Pela comprovação do recolhimento da retenção de 11%. 6. CONSTRUTOR: Pessoa física ou jurídica que executa obra sob sua responsabilidade no todo ou em parte. 6.1. Exclui-se da solidariedade o adquirente de prédio ou unidade imobiliária que realiza a operação diretamente com empresa de comercialização ou com o incorporador. 7. OUTROS CASOS DE SOLIDARIEDADE: 7.1. Empresas que integram grupo econômico. 7.2. Produtores rurais integrantes de consórcio simplificado. 7.3. Operador portuário e órgão gestor de mão-de-obra (responsabilidade pelo pagamento das contribuições e pelas obrigações acessórias). 7.4. Administradores de autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista, que se encontrem em mora por mais de trinta dias. 8. NA CONTRATAÇÃO DE COOPERATIVA DE TRABALHO, NÃO HÁ SOLIDARIEDADE NEM RETENÇÃO (Apenas há a contribuição de quinze por cento a cargo da empresa tomadora do serviço).