Documentos relacionados
DISCIPLINA: ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO E CENTRO DE MATERIAL

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM SELEÇÃO DE MONITORES EDITAL /2013

Patricia Santiago Carvalho Grasiela Scavassa Costa Suelen Catarino Sampaio

Sumário. FUNDAMENTOS DA PRÁTICA DE ENFERMAGEM 32 Capítulo 1 Introdução à Enfermagem 34. Capítulo 6 Valores, Ética e Defesa de Direitos 114

PLANO DE APRENDIZAGEM

AS ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO NO CENTRO CIRÚRGICO

PROCESSO DE ENFERMAGEM E A ATUAÇÃO DO TÉCNICO / AUXILIAR DE ENFERMAGEM

PERÍODO TRANS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA GERAL: O CUIDADO COM ÊNFASE NOS ASPECTOS EMOCIONAIS 1

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA (SAEP) PROFESSORA: MARIA DA CONCEIÇÃO MUNIZ RIBEIRO.

PROGRAMA DE DISCIPLINA. DISCIPLINA: Estágio Curricular em Unidades de Saúde de Média e Alta Complexidade CÓDIGO: EFMO64 COORDENADOR:

GESTÃO DE RISCOS EM CENTRO CIRÚRGICO. Léa Pereira de Sousa

COORDENAÇÃO DO NÚCLEO CURRICULAR FLEXÍVEL PRÁTICAS EDUCATIVAS FICHA DE OBSERVAÇÃO - 1

Ana Fernanda Yamazaki Centrone Enfermeira Centro de Oncologia e Hematologia Hospital Albert Einstein

PLANO DE CURSO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Assistência de Enfermagem rio

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

EMENTÁRIO CURSO DE ENFERMAGEM 8º PERÍODO

Componente Curricular: ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO E CENTRO DE MATERIAL ESTERILIZADO PLANO DE CURSO

SERVIÇO DE RADIOLOGIA A PERCEPÇÃO DA ENFERMEIRA DE DENTRO E DE FORA DO CDI

Joint Comission International - JCI

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

PÓS-OPERATÓRIO TARDIO DE CIRURGIA GERAL: VISUALIZANDO AS NECESSIDADES DO PACIENTE NO MOMENTO DA ALTA 1

PLANO DE CURSO EMENTA

Profa. Dra. Rita Burgos Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo

Especialização em Enfermagem em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Central de Material Esterilizado

IMPLANTAÇÃO DE INDICADORES DE QUALIDADE NA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO DE UM CENTRO CIRÚRGICO AMBULATORIAL. ATENÇÃO ESPECIALIZADA

CURSO DE ENFERMAGEM Autorizado pela Portaria no 135, de 29/01/09, publicada no DOU no 21, de 30/01/09, seção 1, pág.

AGOSTO 2017 Contrato de Gerenciamento do Hospital Estadual de Urgência e Emergência

A importância da anamnese e do exame físico para a prática de enfermagem: relato sobre a experiência acadêmica

Práticas De Segurança No Procedimento Cirúrgico Hospital Estadual De Diadema - HED. Maria Fernandes

Programa Institucional de Cursos de Capacitação e Aperfeiçoamento Profissional PICCAP

PROGRAMA DA DISCIPLINA EMENTA

2017 Contrato de Gerenciamento do Hospital Estadual de Urgência e Emergência

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Câmara Municipal de Volta Redonda RJ PROGRAMA Nº - 191

EMENTÁRIO CURSO DE ENFERMAGEM 5º PERÍODO

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Central de Gerenciamento Interno de Leitos e Agenda Cirúrgica

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA - IMPERATRIZ. CURSO DE ENFERMAGEM PLANO DE ENSINO

CIRURGIA SEGURA Enf. Daniella Honorio

Encontro Nacional Unimed de Recursos e Serviços Próprios 2010 QUALIFICARE Programa de Qualificação de Recursos Próprios Fesp

A enfermagem deve privilegiar suas ações específicas/próprias junto ao cliente e atuar como parceira dos demais profissionais, NÃO APENAS como

RESUMO DOS 120 ANOS DA EEAP A INOVAÇÃO NA FORMAÇÃO: A IMPORTANCIA DO CONHECIMENTO ACADÊMICO SOBRE SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

LINHAS DE CUIDADO! Impactos sobre a Gestão Sergio Albuquerque Frederes Diretor de Relações Institucionais do HDP Médico

PROGRAMA DE DISCIPLINA. DISCIPLINA: Tópicos em Enfermagem Básica II - Assistência de Enfermagem em Recuperação Anestésica CÓDIGO: ENB050 COORDENADORA:

O PROCESSO DE ENFERMAGEM E SUAS INTERFERÊNCIAS NO CUIDADO À PESSOA IDOSA

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

Secretaria Estadual de Saúde Secretaria Executiva de Atenção à Saúde Diretoria Geral de Modernização e Monitoramento de Atenção à Saúde

TxOH = Total de pacientesdia em determinado período x 100 / Total de leitos-dia no mesmo período.

APÊNDICE B PLANO DE SEGURANÇA DO PACIENTE (PSP) - PLANO OPERACIONAL 1.IDENTIFICAR CORRETAMENTE O PACIENTE

EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR DA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ENFERMAGEM 5º PERÍODO

INDICADORES QUALITATIVOS CONTRATO nº 123/2015

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - Cetec. Plano de Trabalho Docente Qualificação: Sem Certificação Técnica Módulo: 01

ANAIS DA 4ª MOSTRA DE TRABALHOS EM SAÚDE PÚBLICA 29 e 30 de novembro de 2010 Unioeste Campus de Cascavel ISSN

Processo de Enfermagem

MEDICINA PÓS OPERATÓRIA UNIDADE DE DOR AGUDA

Plano de Trabalho Docente 2013

QUALIFICAÇÃO DA REDE HOSPITALAR UNIMED VITÓRIA

O ACOLHIMENTO DE IDOSOS NO PRÉ-OPERATÓRIO NUM CENTRO CIRÚRGICO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

AGUIAR. Vânia Deluque¹, LIMA. Solange da Silva², ROCHA. Aline Cristina Araújo Alcântara³, SILVA. Eliana Cristina da 4, GREVE. Poliana Roma 5.

PRÉ-EDITAL MINISTÉRIO DA SAÚDE

A integração dos Núcleos de Segurança do Paciente com os Setores e Comissões Hospitalares. Antonio da Silva Bastos Neto

Integrative Review of Nursing Diagnoses of Patients in Postoperative Period

Análise da demanda de assistência de enfermagem aos pacientes internados em uma unidade de Clinica Médica

Santa Casa Fundada. Inaugurada em 1826

Professor Francine Farias

Estratégias da Implantação para a Conquista da Certificação ONA no Hospital Municipal de Mogi das Cruzes

A ENFERMAGEM NO ACOLHIMENTO DE PACIENTES IDOSOS SUBMETIDOS A PROCEDIMENTO CIRÚRGICO: relato de experiência

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE DISCIPLINA

ARTICULAÇÃO DA GERÊNCIA E CUIDADO DE ENFERMAGEM. Profa. Dra. Ana Maria Laus

3 INDICADORES QUANTITATIVOS

Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara HGWA

PLANO DE ENSINO EMENTA

Plano de Trabalho Docente 2013

A CONSULTA DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA AOS CLIENTES HIPERTENSOS E DIABÉTICOS NO PROGRAMA EDUCATIVO NA POLICLÍNICA REGIONAL DA ENGENHOCA

Sistematização da Assistência de Enfermagem

Fórum de Qualidade e Segurança em Anestesia Apresentação de Casos: Hospital Ernesto Dornelles

2017 Contrato de Gerenciamento do Hospital Estadual de Urgência e Emergência

PÓS-OPERATÓRIO DOMICILIAR: A FAMILIA COMO CUIDADOR 1

Dimensionamento de Pessoal de Enfermagem. Profa Karina Gomes Lourenço

Competência do Enfermeiro Oncológico

O ENFERMEIRO NO CUIDADO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE CIRURGIA CARDÍACA ALGUMAS REFLEXÕES 1

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

MANUAL DE AVALIAÇÃO DE MEDICINA HIPERBÁRICA

Garantir uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades"

Reconstruindo o Modelo de Parcerias

Patrícia Santiago Carvalho Supervisora Bloco Operatório Patrícia do Carmo Lourenço Enfermeira da Central de Material e Esterilização

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE PREVENÇÃO DE QUEDAS DOS PARTICIPANTES DE UM CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE: USO DE QUESTIONÁRIO PRÉ E PÓS-TESTE

PRESCRIÇÃO DE CUIDADOS

Colaboradores...5 Dedicatória...6 Agradecimentos...7 Prefácio...9

após Cateterismo Cardíaco nas Cardiopatias Congênitas

Cirurgia Segura-TIME OUT em Sala Operatória (SO)

ENFERMAGEM ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM. Gestão em Saúde Aula 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

Arianny Soares Ramos. Emanuela Batista Ferreira e Pereira. Gabriela Wanderley Souza e Silva. Juliana Silvera da Silva Lira

Acreditação. Acreditação

Transcrição:

Prof Daiane Dal Pai Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Doutoranda PPGENF/UFRGS daiadalpai@yahoo.com.br

O CENTRO CIRÚRGICO Ambiente complexo Avanço tecnológico e novas técnicas cirúrgicas e anestésicas Risco de morte e responsabilidade profissional: ambiente tenso diversidade de demandas Área física e recursos adequados Profissionais qualificados Processos planejados e avaliados Indicadores definidos

Ambiente: área física, preparo das salas, equipamentos, higienização Equipe: número de pessoal, escalas, relacionamento, aperfeiçoamento Ações Gerenciais do Enfermeiro Paciente: (antes e durante) assistência, registros, segurança Instituição: demandas acerca da missão e visão institucional, recursos (controle/sustentabilidade), cultura organizacional, hierarquia, modelo de gestão

QUALIDADE DOS SERVIÇOS Qualidade operacional: o processo propriamente dito Qualidade de percepção: como os pacientes e familiares percebem o tipo de serviço oferecido, e como os trabalhadores se sentem com o que fazem

AMBIENTE CIRÚRGICO INSTALAÇÕES EQUIPAMENTOS ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS PREPARO DA SALA E DA EQUIPE Práticas Recomendadas SOBECC, 2007 Ministério da Saúde, 2002

Aplicação de um modelo de dimensionamento capacidade cirúrgica = capacidades estrutural, operacional e de utilização Contribuir com um planejamento: maior precisão dados levantados pelos relatórios de produtividade e de recursos humanos

Entrevista com enfermeiras Falta de infra-estrutura, desrespeito e violação de alguns princípios dos códigos de deontologia. [...] com o gerenciamento da unidade é que começam os dilemas e os conflitos [...] tu tem cirurgias eletivas com só uma sala para urgências. Eu acho que é isso que angustia mais, é quando tu tens mais de uma urgência, e as outras salas ocupadas, e a pressão para sair as cirurgias eletivas dos outros cirurgiões, e tu tem que abranger e absorver as urgências simultâneas[...] (E10).

PRINCIPAIS PROBLEMAS Atrasos nas cirurgias Tempo de preparo da sala Presença da equipe Preparo dos materiais Suspensão de Cirurgias Paciente, equipe ou sala? Erros (complicações, óbito, re-intervenção) Falta de pessoal

Uma das competências do enfermeiro no perioperatório é o gerenciamento dos procedimentos cirúrgicos, o profissional deve ter a capacidade de antever os recursos necessários conforme o agendamento prévio. A elaboração da escala cirúrgica é a primeira etapa para o início de uma série de eventos que devem ser previstos com no mínimo vinte e quatro horas de antecedência Machado et al (2006)

Os protocolos de cuidados de enfermagem aos pacientes cirúrgicos, são recomendados pela Sobecc, com vistas à resolução de problemas, redução do desperdício do instrumental cirúrgico e gerenciamento por resultados

PARA SUPERAR OS PROBLEMAS?? PLANEJAMENTO 1. Identificação (clara e objetiva) dos problemas 2. Grupo de trabalho: co-gestão 3. Plano de Superação 4. Definição de Metas 5. Responsabilização (micro e macro) 6. Avaliação/acompanhamento dos resultados

Modelo de decisão compartilhada: 1)parceria; 2)autoridade comresponsabilidade; 3)equidade; 4)propriedade; 5)eficiência, eficácia e efetividade; 6)aprendizado contínuo; e 7)a pessoa certa no lugar certo.

Objetivos do Gerenciamento em CC Adequar as mudanças para a sobrevivência; ter movimento para ação; adaptação; crescimento pessoal e da equipe; buscar diferenciação; Romper com o antigo paradigma do líder centralizador, controlador, distante e intocável com uma liderança centrada no poder e comando; desenvolver uma nova consciência de líder que libera o poder, que facilita, compartilha, participa, valoriza, que se aproxima conduzindo as pessoas ao crescimento e desenvolvimento de suas potencialidade Caregnato (2010)

Monitorar a produção e a produtividade Média cirurgias/dia, Taxa de ocupação/cc Tempo médio de duração das cirurgias mais 20 minutos de limpeza, Taxa de cancelamento de cirurgias, Taxa de cirurgias sem programação prévia (encaixe, urgência, emergência) Motivos de atraso para o início das cirurgias, ETC... Subsídios para as estratégias e planejamento, gestão com base em fatos e processos Envolver o médico é tarefa dificil, Necessidade de métodos bem sucedidos de comunicação, Envolvimento de toda a equipe multidisciplinar

ALGUNS INDICADORES EM CC mapa cirúrgico (movimento cirúrgico, cancelamentos, atrasos, taxa de mortalidade intraoperatória, número de re-operações); recuperação anestésica (tempo médio de permanência na RA); dados gerenciais (banco de horas, número de colaboradores na instituição); incidência de queda e incidência de lesões de pele no intra-operatório

COMO PLANEJAR O CUIDADO EM CENTRO CIRÚRGICO? SAE

REFERÊNCIAS Possari, J.F. Centro Cirúrgico: planejamento, organização e gestão. Ed Érica. 3 ed. 2004 Carvalho, R.; Bianchi, E.R.F. Enfermagem em Centro Cirúrgico e Recuperação. São Paulo: Manole,2007. Meeker, M.H; Rothrock, J.C. Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1998. Petroiano, A; Miranda, M.E.; Oliveira, R.G. Blackbook Cirurgia. Belo Horizonte: Brackbook, 2008. Lima L.B, Magalhães A.M.M. Dimensionamento de pessoal de enfermagem em centro cirúrgico. Rev Gaúcha Enferm, Porto Alegre (RS) 2006 set;27(3):426-33. Nepote, M.H.A. Análise de desempenho de atividades no Centro Cirúrgico através de indicadores quantitativos e qualitativos. Revista de Adm em Saúde. Out-Dez, 21(5). 2003 Duarte LEMN, Lautert L. Conflitos e dilemas de enfermeiros que trabalham em centros cirúrgicos de hospitais macro-regionais. Rev Gaúcha Enferm, Porto Alegre (RS) 2006 jun;27(2):209-18. Machado, L. et al. Gerenciamento da escala cirúrgica pelo enfermeiro. In: Funcke, L.B.; Moraes, K.B.ENCONTRO DE ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO, 12, 21-22 jul 2006, Porto Alegre, RS. Resumos Porto Alegre, 2006. 1 CD-ROM. Caregnato, R.C.A. Equipe de Enfermagem no Centro Cirúrgico: gerenciamento e liderança In: XIV.ENCONTRO DE ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO, jul 2010, Porto Alegre, RS. Resumos Porto Alegre, 2010. 1 CD-ROM

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM - SAE - - É um método utilizado para organizar as ações de enfermagem com base no conhecimento científico, raciocínio crítico, planejamento e avaliação, contribuindo assim na qualidade dos cuidados prestados aos indivíduos e à população. -Prática legal e atributo do enfermeiro (COFEN-272/2002) -Origem: EUA(1955), por Hall -Brasil: anos 70, por Wanda Horta

EtapasdaSAE 1º PASSO: Investigação Anamnese e Exame Físico 5º PASSO: Avaliação Evolução 2º PASSO: Formulação do Problema Diagnóstico de Enfermagem 4º PASSO: Implementação Ato de Cuidar Prescrição de Cuidados 3º PASSO: Planejamento

SAE na área cirúrgica: Novidade?? SMELTZER, BARE. Tratado de enfermagem médico-cirúrgico. 2002. HARGROVE-HUTTEL. Enfermagem médico-cirúrgico. 1998. MEEKER, ROTHROCK. Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 1998. Práticas recomendadas SOBECC Revista SOBECC Demais revistas científicas de enfermagem

Masse nãoénovidade, porqueaindanão trabalhamosefetivamentecom a SAE emcc (ousaep)? RESULTADOS DE ESTUDOS DEMONSTRAM QUE As enfermeiras apontam que a falta de tempo, a quantidade e rotatividade de pacientes são fatores que dificultam a implementação da SAE.

A implantação é um processo complexo e trabalhoso, mas qualifica a assistência

Para o alcance da excelência desejada no modelo assistencial, a enfermagem precisa: -Envolver e capacitar todos os membros da equipe de enfermagem -Usar instrumentos e métodos válidos e confiáveis para a obtenção dos dados dos pacientes -Desenvolver pesquisas e implementar os resultados na prática -Usar registros eletrônicos e outros recursos que favoreçam a comunicação

Definição das Metas do Cuidado Perioperatório: Aperfeiçoamento (tecnologia dura e leve) Atendimento seguro e confiável Suprir necessidades dos usuários COUTO et al (2007)

SAE Perioperatória tem como objetivo: -Obter informações sobre as condições do pacientes -Aumentar a confiança e a auto-estima -Interagir com o paciente, respeitando seus direitos -Diminuir riscos -Obter informações para dar continuidade ao cuidado -Prevenir danos ou complicações -Obter resultados e avaliar -Direcionar a documentação perioperatória COUTO et al (2007)

Diagnósticos de Enf presentes no perioperatório Ansiedade e Medo Risco de quedas Risco de lesão perioperatória por posicionamento Débito cardíaco diminuído Risco de aspiração Integridade tissular prejudicada Hipotermia Risco para alteração da temperatura corporal Risco de disfunção neurovascular periférica Retenção urinária Dor aguda COUTO et al (2007)

Ansiedade relacionada à ameaça real ou percebida à integridade biológica, secundária ao procedimento invasivo Definição:estadoemqueo indivíduoapresentasentimentode desconforto(apreensão) e ativação do sistema nervoso autônomo em resposta a uma ameaça vaga, inespecífica RISCO PARA LESÃO POR POSICIONAMENTO PERIOPERATÓRIO, relacionado às exigência de posicionamento e à perda das respostas sensoriais protetoras habituais secundárias à anestesia Definição: estado em que o indivíduo apresenta risco de dano resultante das exigências do posicionamento para cirurgia e da perda das respostas protetoras habituais secundária à anestesia

ExemploSAE 5º PASSO: Avaliação Pele íntegra 1º PASSO: Investigação Paciente emagrecido, desnutrido Risco para lesão por posicionamento 2º PASSO: Formulação do Problema 4º PASSO: Implementação Colocação da proteção Implementar coxins 3º PASSO: Planejamento

- Inicio da SAE Perioperatória: avaliação pré-operatória do paciente (CASTELLANOS, 1978) - Elaboração e validação de instrumento de avaliação pré-operatória

Instrumento baseado no modelo conceitual do Horta: aplicado à 20 pacientes na visita pré-operatória: deglutição prejudicada (100%), risco para infecção (100%), conhecimento deficiente sobre a doença e período perioperatório(95%) e dor crônica (75%) Instrumento previamente validado, aplicado à 30 pacientes: maior freqüência Ansiedade, risco para infecção, Risco para lesão por posicionamento perioperatório e dor.

12 pacientes: Risco para infecção (100%) Risco para desequilíbrio de volume de líquidos (100%) Troca de gases prejudicada (100%) Risco para aspiração (100%), proteção alterada (100%) Integridade da pele prejudicada (100%) Risco para disfunção neurovascular periférica (100%) Risco para lesão perioperatória de posicionamento (100%) Risco para temperatura corporal alterada (94,1%)

15 pacientes: Integridade tissular prejudicada (100%), Risco para infecção (100%), Percepção sensorial perturbada (100%), Risco para aspiração (100%), Risco para função respiratória alterada (80%), Hipotermia (60%), Risco para temperatura corporal desequilibrada (40%), Nutrição desequilibrada (33,3%) Dor aguda (26,7%).

12 enfermeiros: -Não utilizavam abordagem diferenciada para o cuidado ao Idoso -A falta de dados do pré-operatório prejudica o cuidado no trans e pós-operatório

1º PASSO: Investigação Produção do conhecimento da enfermagem brasileira 5º PASSO: Avaliação 2º PASSO: Diagnóstico de Enfermagem 4º PASSO: Implementação 3º PASSO: Planejamento -Segundo Barros (2008): Estudos - Processo de Enfermagem incompleto; Sem ligação entre os períodos do perioperatório.

Desafios da SAE Perioperatória -Ser objetivo comum do grupo de trabalho -Qualificar a equipe de enfermagem -Ter incentivo institucional -Construir estratégias próprias para as características da área - Ser uma meta de trabalho

HABILIDADES NECESSÁRIAS AO ENFERMEIRO PARA IMPLEMENTAR A PRIMEIRA ETAPA DA SAE

Modelo para coleta dos dados préoperatórios na visita?

Continuação...

Dados a registrar no pré imediato

Registros Transoperatórios

REFERÊNCIAS BARROS, CP. Cuidados de Enfermagem no perioperatório de cirurgia cardíaca: uma revisão integrativa. Centro Universitário Metodista Ipa [Monografia] 2008. 69p. CARVALHO, EC, KUSUMOTA, L. Processo de enfermagem: resultados e conseqüências da utilização para a prática de enfermagem. Acta paul. enferm..vol.22, n.spe1; pp. 554-557. 2009. COUTO et al, Unidade de Centro Cirúrgico. In: GAIDZINSKI e cols. Diagnóstico de enfermagem na prática clínica. 2007 DALRI,CC; ROSSI, LA; DALRI MCB. Diagnósticos de Enfermagem de pacientes em pósoperatório imediato de colecistectomia laparoscópica. Rev Latino-am Enfermagem. V14, n3, p389-96. 2006. FREITAS, MC; QUEIROZ,TA. O processo de enfermagem sob a ótica da enfermagem de uma maternidade. Rev Bras Enferm. V60, n2, p207-12. 2007 FLORIO, MCS; GALVÃO, CM. Cirurgia ambulatorial: identificação dos diagnósticos de enfermagem no período perioperatório. Rev Latino-am Enferm. V11, n5, p630-7. 2003.

REFERÊNCIAS GALDEANO, LE; el al. Diagnósticos de Enfermagem de pacientes no período transoperatório de cirurgia cardíaca. Rev Latino-am Enferm. V11, n2, p199-206. 2003. HERMIDA, PMV; ARAÚJO, IEM. Sistematização da Assistência de Enfermagem: subsídios para implementação. Rev Bras Enferm. V59, n5, p675-79. 2006. LEITE, RCBO; BIANCHI, ERF. Assistência de Enfermagem ao paciente idoso em Centro Cirúrgico. Rev Sobecc. V1, n4, p23-27. 2003. LOPES A. E. R., POMPEO D. A., Canini S. R. M. S., Rossi L. A. Nursing diagnoses of patients in the preoperative period of esophageal surgery. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 17(1): 66-73. 2009 PICCOLI, M; GALVÃO, CM. Visita pré-operatória de enfermagem: proposta metodológica fundamentada no modelo conceitual de Levine. Rev Eletrônica Enferm. V7, n3, p366-72. 2005. DAL PAI, D; AZZOLIN, K.O. Materiais elaborados para Projeto de Extensão SAE em Centro Cirúrgico. Centro Universitário Metodista IPA. 2008/2009