O papel do modal rodoviário na logística brasileira e o impacto no TRC 1
Ramon Garcia de Alcaraz Engenheiro civil com especialização em transportes e pos-graduado em administração de empresas. 28 anos de experiência no setor. Presidente da Fadel Transportes e Logística, empresa com 700 caminhões de frota própria e 3.000 funcionários diretos. Presidente da Optas (Associação dos Operadores e Transportadores Associados). Diretor do Setcesp (Sindicato das Transportadoras do Estado de SP), no segmento de bebidas. Diretor da ABRALOG (Associação Brasileira de Logística), do segmento de distribuição urbana. Conselheiro fundador da FABET, representando o segmento de bebidas. 2
O papel do modal rodoviário na logística brasileira e o impacto no TRC Agenda 1.Perfil do modal rodoviário 2.Malha rodoviária 3.Comparativo da logística do Brasil com outros países 4.Fretes e produtividade 5.Perfil do motorista de caminhão 6.Roubo de Cargas 7.Conclusões 8.Frente Nacional pela Multimodalidade 3
O papel do modal rodoviário na logística brasileira e o impacto no TRC Agenda 1.Perfil do modal rodoviário 2.Malha rodoviária 3.Comparativo da logística do Brasil com outros países 4.Fretes e produtividade 5.Perfil do motorista de caminhão 6.Roubo de Cargas 7.Conclusões 8.Frente Nacional pela Multimodalidade 4
Modal Rodoviário no Brasil Responde por 60% do volume transportado. Apesar disso tem poucas estradas pavimentadas quando comparado com outros países. São necessários R$ 300 bilhões de investimento em infra-estrutura rodoviária. Gera um volume de negócios equivalente de 4,5 a 5,0% do PIB. Gera 5 milhões de empregos diretos. Frota superior a 2 milhões de caminhões com idade média acima de 17 anos. Mercado extremamente pulverizado, são mais de 200.000 empresas cadastradas na ANTT, mas 60% são micro-empresas. Motoristas com estudo fundamental incompleto. Prejuízos com roubo de carga na casa de R$ 1bi. 5
Idade Média da Frota 6
Idade Média da Frota 7
Participação por porte de Empresa 8
Comparativo entre as matrizes de transportes 9
Comparativo entre a infra-estrutura A India tem menos da metade do tamanho do Brasil e tem 7 vezes mais estradas pavimentadas e mais do que o dobro de ferrovias Nos EUA o modal rodoviário representa 30%, enquanto no Brasil 60%, mas possui quase 20 vezes mais estradas pavimentadas e 8 vezes a extensão de 10 ferrovias
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Densidade da malha rodoviária por país 12
Extensão da malha rodoviária 13
Estado Geral das Rodovias 14
Aumento do custo operacional x estado do pavimento Considerando o estado atual das estradas temos um aumento de quase 40% no custo operacional 15
Ranking de qualidade das rodovias da América do Sul 16
Evolução da extensão das rodovias federais 17
Evolução da frota Enquanto a Frota cresceu 118% as estradas cresceram menos do que 15% 18
Evolução da frota nacional de veículos 19
Investimentos necessários na infra rodoviária 20
Evolução do investimento em infra de transportes no Brasil 21
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Participação dos modais pelo mundo 23
Oferta de Transporte 24
Terminais Multimodais nos EUA No Brasil estima-se pouco mais de 250 terminais multimodais 25
INFRAESTRUTURA: O EFEITO DOMINÓ Infraestrutura deficiente gera ciclos longos os quais estimulam maiores custos com transportes e estoques para evitar desabastecimento no ponto de venda ou nos fluxos de exportação; Empresas estocam entre 2 (matérias-primas) e 3 (produtos acabados) vezes mais que as empresas americanas; Custo Logístico Brasileiro: 12.5% do PIB: Estados Unidos: 8.2% do PIB; Europa: próximo de 9.0% do PIB.
LOGÍSTICA: A CARGA EXTRA 1.0% do faturamento das empresas industriais é gasto devido à deficiente infraestrutura logística do país; Essa carga extra para a cadeia produtiva na forma de custos com logística é da ordem de R$17.1 bilhões anuais, sendo: R$10.2 bilhões referentes a custos com transporte; R$6.2 bilhões a custos com manutenção de frota; R$675 milhões a armazenamento de mercadorias devido a atrasos e esperas. Fonte: FIESP/DECOMTEC 2012
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O Circulo vicioso do transporte rodoviário de cargas 29
Baixo preço dos fretes rodoviários 30
Aspectos Econômicos Os gráficos mostram o quanto cada trabalhador dos diversos setores do transporte de cargas produz anualmente em temos de milhões de toneladas por quilômetro útil. Os problemas de produtividade no modal rodoviário estão relacionados ao numero excessivo de horas na carga e descarga, pouco utilização de tecnologia e baixo conhecimento técnico da mão-de-obra empregada. 31
Aspectos Econômicos A produtividade da mãode-obra no transporte de cargas é pior do que em outros setores da econômia 32
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Escolaridade do motorista 34
Causas de acidentes segundo pesquisa com os motoristas 35
Partes do corpo que sentem mais dores 36
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Roubo de cargas 38
Roubo de cargas 39
Roubo de cargas 40
Roubo de cargas 41
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Conclusões Temos uma infra-estrutura precária e precisa de muito investimento. Apesar de ser um pais tido como rodoviário temos poucos estradas e mal conservadas. Temos uma frota grande e velha. Somos muito improdutivos quando comparados com outros paises, mesmo dentro do mesmo modal. Nossos motoristas tem pouco escolaridade e trabalham muitas horas por dia. Problema ou Oportunidade? Temos um prejuízo com roubo de cargas na cifra de R$ 1bi, sem contar o que onera o frete em função dos sistemas de segurança. Tudo depende do lado do copo que se olha. 43
Conclusões Precisamos de parcerias publico privado para gerar os recursos necessários para o investimento em infra-estrutura. Precisamos de programas de incentivo à renovação da frota dos autonomos. Temos tecnologia hoje disponível para investir em produtividade : Tracking, Telemetria, RFI, mecanização dos armazéns, etc. Estima-se que o tempo de carga e descarga no Brasil seja de 8hrs, isso significa que 1/3 do dia é desperdiçado. Poderíamos tirar 1/3 da frota em circulação. Já existem várias experiências de sucesso no Brasil. Vivemos num mundo macro, mas trabalhamos num mundo micro. Quem se destaca tem uma vantagem competitiva fundamental. As empresas investem pouco em treinamento intensivo. Hoje temos a disposição instituições, tais como a FABET, que pode transformar um ajudante num caminhoneiro treinado. A vários programas atualmente com parcerias entre empresas e governo ajudando no combate ao roubo de carga. 44
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FRENTE NACIONAL PELA MULTIMODALIDADE
FRENTE NACIONAL PELA MULTIMODALIDADE Proposição: Contribuir para a competitividade da cadeia produtiva nacional para o mercado global; Fomentar o desenvolvimento dos sistemas logísticos brasileiros, incentivando novos processos e tecnologias para o alcance da eficiência e menor custo; Valorizar a imagem do país, promovendo debates para a implantação de infraestrutura logística compatível com nossa potência econômica; Instruir a opinião pública sobre os benefícios econômicos e sociais da Multimodalidade; Promover discussões sobre o redesenho tributário e a cobertura de seguro das cargas; Militar pelo bem estar de toda a sociedade, buscando maior acesso dos bens e produtos a população e o desenvolvimento sustentável de nossa malha logística.
FRENTE NACIONAL PELA MULTIMODALIDADE Compromisso com o País Integração dos Modais; Redução da Carga Tributária; Redução de Acidentes e Mortes; Racionalização dos Fluxos Logísticos; Redução de Custos; Desenvolvimento Sustentável. & Compromisso com o Futuro Por um BRASIL mais: Sustentável; Eficiente; Competitivo; Seguro; Referência Mundial.
FRENTE NACIONAL PELA MULTIMODALIDADE Participantes: Embarcadores Operadores de Transporte Multimodal Governo Entidades Setoriais correlacionadas Geografia: Frentes Regionais SE, S, NE, CO/N Temáticas: Vocação de Modais Eficiência Operacional Sustentabilidade e Segurança Planejamento Operacional Otimização Tributária Foco: 1. Interagir com empresas e Governo 2. Ampliar atuação geográfica 3. Qualificar o Know-how Logístico Nacional 4. Fomentar o uso eficiente de Modais 5. Trabalhar pela redução do Custo Brasil Ações: 1. Fóruns para a discussão do Tema 2. Atrair OTM s para o movimento 3. Nomear representantes regionais 4. Mapear núcleo de usuários-chave 5. Parcerias acadêmicas para pesquisa 6. Manifesto ABRALOG pela Multimodalidade
PANORAMA DE NECESSIDADES Descrição das Necessidades Fomento a Multimodalidade Investimentos Privados Tributário e Regulação Investimentos Públicos Gestão Pública Ter a multimodalidade como meio regular, simples, econômico e sustentável para a logística nacional Orientar o mercado para as oportunidades de investimentos estratégicos nas diferentes etapas da cadeia e na racionalização e integração dos modais de transporte Efetivar modelo robusto, eficiente e incentivado do uso da multimodalidade, sem riscos ou interpretações legais sobre as operações Assegurar planos de investimentos públicos alinhados com as necessidades dos embarcadores e operadores logísticos, garantindo assim a produtividade sobre o capital investido Viabilizar regimes integrados de operação, com menor burocracia e maior integração dos agentes vinculados aos processos logísticos (RFB, PF, ANVISA, Outros Agentes)