Inovação Tecnológica em Saúde e o Complexo Industrial Produtivo no Brasil

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Transcrição:

Seminário Inovação Tecnológica em Saúde no SUS Instituto de Saúde SES/SP Inovação Tecnológica em Saúde e o Complexo Industrial Produtivo no Brasil Leonardo Batista Paiva Secretário Substituto de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Ministério da Saúde São Paulo, 22 de outubro de 2012

1 2 3 4 Saúde e Desenvolvimento no contexto brasileiro O Complexo Industrial da Saúde no Brasil: política pública em desenvolvimento A Política de Pesquisa: agenda prioritária, redes e ética em pesquisa Incorporação tecnológica

Saúde e Desenvolvimento no Contexto Brasileiro

Saúde e Desenvolvimento Nacional Perspectiva sanitária: saúde como cidadania O SUS no contexto da retomada do papel do Estado na garantia dos direitos universais Perspectiva ampla e inter-setorial da saúde Necessidade de convergência de um conjunto amplo de políticas Perspectiva desenvolvimentista Saúde como uma área estratégica da sociedade de conhecimento Bloqueios estruturais advindos da 3ª Revolução tecnológica e da globalização Forte interdependência entre os objetivos de cidadania (universalidade) e a base econômica e de inovação

Saúde e Desenvolvimento Nacional Demanda nacional em saúde: 8,8% do PIB em 2009 (IBGE) 10% dos trabalhadores qualificados do país 12 milhões de trabalhadores diretos e indiretos 30% do esforço nacional de P&D (área de maior crescimento do esforço de inovação do mundo) Plataforma das tecnologias críticas para o futuro do País: biotecnologia, tecnologia da informação, química fina, equipamentos médicos, nanotecnologia, novos materiais, etc. 5

Desafio dos Sistemas Universais Crescimento populacional Transição demográfica com envelhecimento da população Aumento da renda Avanços tecnológicos na área da saúde demanda em saúde consumo em saúde déficit da balança comercial do setor saúde 16

Evolução científico-tecnológica do Brasil no cenário mundial Fonte: Riberio, LC et al. 2009

Consumo em saúde: o Brasil em perspectiva Ranking mundial do mercado farmacêutico Fonte: IMS Market Prognosis, abril de 2011

Déficit da Balança Comercial Déficit no patamar de US$ 10 bilhões

Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) CARÁTER SISTÊMICO Geração de Conhecimentos Instituições Científicas e Tecnológicas Vacinas Indústria Farmacêutica Reagentes para Diagnóstico Equipamentos Médicos Hemoderivados Complexo da Saúde Prestação de Serviços em Saúde Inovação, Difusão e Incorporação Tecnológica Desenvolvimento Econômico e Social 10

O Complexo Industrial da Saúde no Brasil: política pública em desenvolvimento

Plano Brasil Maior: Ações do Ministério da Saúde PROCIS: Programa para o Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde (PT GM/MS Nº 506/2012) Avanço no marco regulatório e normas internas Portaria de Critérios para as Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PT GM/MS Nº 837/2012) Novo Marco regulatório das compras públicas Forte ampliação do uso do poder de compra em âmbito do SUS Ampliação do orçamento e das ações concretas com o setor público e privado : investimento e parcerias Forte envolvimento do Butantan, Fiocruz, ANVISA, Hemobrás e Rede Pública e Privada na estratégia de desenvolvimento Reforço da agenda de Pesquisa, incorporação tecnológica e sistema de ética em pesquisa Programas estratégicos: Ex Oncologia (Radioterapia) e doenças negligenciadas

GECIS - Integrantes Política CIS e Articulação MINISTÉRIOS ABDI Regulação /Qualidade MS ANVISA INMETRO Compras Públicas/Acesso Casa Civil MPOG MS Propriedade Intelectual INPI ANVISA Financiamento BNDES FINEP MPOG MS Política Comercial e Tributária MDIC MF MRE Suporte Tecnológico MCTI INMETRO FIOCRUZ Incorporação Tecnológica MS Cooperação Internacional MRE (e demais participantes)

Inovação e Tecnologia: Ações Concretas do MS - PDPs 34 parcerias formalizadas* 33 produtos finais, sendo 28 medicamentos, 3 vacinas, DIU e teste rápido 12 grupos de doenças abrangidas 35 parceiros envolvidos, sendo 10 laboratórios públicos e 22 privados USO ATUAL DO PODER DE COMPRA DA SAÚDE: R$ 4 bilhões/ano em compras públicas R$ 1,8 bilhão/ano a economia média estimada US$ 700 milhões/ano a economia de divisas esperada *Sem considerar as três parcerias firmadas para produção de vacinas (Influenza Sazonal, Pneumocócica e Meningocócica), tendo economia estimada em R$ 800 milhões.

Plano Brasil Maior: Ações Interministeriais Margem de preferência Decreto Nº 7.713/2012 Medicamentos e (Bio)Fármacos Decreto Nº 7.767/2012 Equipamentos e Produtos Médicos Escalonamento até o teto de 25% segundo importância estratégica (tecnologia e saúde) Lei 12.715: encomendas tecnológicas associada a compras e transferência de tecnologia Modelo de contratualização com empresas públicas via dispensa de licitação (contempla novas empresas criadas após a Lei 8666) Marco legal favorável às transferências e parcerias tecnológicas com o Setor Produtivo Privado (encomendas envolvendo aquisição de produtos) PAC Equipamentos: em fase de elaboração com MDIC e BNDES Articulações para implementação de ações e políticas concretas com todas instâncias executoras de políticas relacionadas à saúde (praticamente envolvendo todos participantes do GECIS que possuem instrumentos de intervenção).

Margem de Preferência Decreto 7.713/2012 Grupo Tipo Margem Prazo de vigência da margem I) Medicamentos e Fármacos i. Medicamentos produzidos no Brasil com fármacos importados em sua formulação ii. Medicamentos fabricados no Brasil quando utilizarem fármacos produzidos no país em sua formulação 8% Dois anos 20% Cinco anos iii Fármacos produzidos no Brasil 20% Cinco anos II) Insumos Farmacêutico (adjuvantes) iv Insumos Farmacêutico (adjuvantes) 20% Cinco anos III) Produtos biológicos integrados v. Medicamentos fabricados no Brasil quando utilizarem biofármacos produzidos no país em sua formulação 25% 20% normal + 5% adicional Cinco anos vi. Biofármacos produzidos no Brasil 25% 20% normal + 5% adicional Cinco anos

Lei 12.715 de 18/09/12 Ministério da Saúde Licitação Exemplos: 1. Contrato MS Abbott medicamento Adalimumab (artrite reumatóide) 2. Contrato MS Novartis, medicamento Glivec (oncológico ) Marcos do Complexo Industrial da Saúde: 1. Grupo Executivo do Complexo da Saúde (Decreto Presidencial de 12 de maio de 2008) 2. Plano Brasil Maior (Res.01/2011, reconhece o GECIS como Comitê Executivo) 3. Produtos Estratégicos do SUS (Portaria interministerial 128/2008 e Portaria MS 978/2008) 4. Critérios para TT: Portaria das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (Portaria MS 837/2012) Dispensa de Licitação 2º - Retirada do Limite temporal do inciso VIII Principais impactos: 1. Segurança Jurídica 2. Permitir atuação de Instituições Públicas criados após Lei 8.666 (Exemplos: Hemobrás, Bahiafarma e Preservativos Xapuri e Biomanguinhos/Fiocruz) 3. Forma de operação: Contratos 4. Novos modelos de gestão Forma de operação atual obsoleta e ineficiente Convênios Termos de Cooperação Empresas Privadas ICTs Parques Tecnológicos Produtores Públicos Dispensa de Licitação Inciso XXXII: Transferência de Tecnologia (TT) com aquisição de produto Principais impactos: 1. Segurança Jurídica, dispositivo legal específico para o contrato de dispensa de TT com aquisição de produtos (a atual hipótese de dispensa prevista na Lei de Inovação art.20 não prevê a aquisição dos produtos). 2. Redução da vulnerabilidade do SUS 3. Autonomia tecnológica (integração produtiva) 4. Forma de operação: Contratos de TT 5. Redução de preços (todas com preços menores no mínimo em 5% da última licitação e decrescentes ao longo da TT)

Lei 12.715 (18/09/12) - Exemplo Ministério da Saúde Empresas Privadas, ICT e Parques Tecnológicos em Saúde Dispensa de Licitação 2º - Retirada do Limite temporal do inciso VIII Principais impactos: 1. Permitir atuação de Laboratórios Públicos criados pós Lei 8.666 2. Forma de operação: Contratos 3. Novos modelos de gestão Produtores Públicos Dispensa de Licitação Inciso XXXII: Transferência de Tecnologia (TT) com aquisição de produto Principais impactos: 1. Redução da vulnerabilidade do SUS 2. Autonomia tecnológica (integração produtiva) 3. Redução de preços

Fortalecimento da Base Produtiva: Investimentos Públicos ANO INVESTIMENTO EM PRODUTORES PÚBLICOS R$ 2000 8.812.586 2001 26.978.423 2002 9.406.964 2003 36.000.000 2004 77.966.751 2005 60.707.485 2006 67.869.412 2007 54.802.006 2008 42.936.947 2009 29.775.122 2010 42.654.963 2011 54.262.011 2012 259.600.00 TOTAL 782.772.670 Fonte: DECIIS/SCTIE/MS

Recurso Orçamentário da SCTIE-MS DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO - DESCENTRALIZADOS A SÃO PAULO ENTIDADES TOTAL PERCENTUAL 259.000.000,00 CNEN, Unifesp, Butantan, FURP, Cipetro, etc 76.600.148,83 29,58% Fonte: CGPLAN/SCTIE/MS

A Política de Pesquisa: agenda prioritária em saúde, redes e ética em pesquisa

Marcos Institucionais

Pesquisas Estratégicas para o Sistema de Saúde PESS contempla 151 pesquisas estratégicas Todas as Secretarias do MS, Anvisa, ANS e Fiocruz possuem temas de pesquisa priorizados, assim como programas estratégicos (QualiSUS, Proadi) Todos os objetivos estratégicos do MS foram contemplados Expectativa é que a PESS direcione os investimentos do governo federal em temas de pesquisa articulados com as prioridades da Política Nacional de Saúde

Pesquisas Estratégicas para o Sistema de Saúde Representação Gráfica da Convergência entre Prioridades de Pesquisa e os Objetivos Estratégicos do Sistema de Saúde Brasileiro

Fomento Distribuição das Instituições Apoiadas (histórico) 580 instituições contempladas 27 estados (PPSUS) R$ 919,3 milhões investidos (valor total com os parceiros)

Projetos Apoiados (histórico) 4.314 projetos fomentados 35 pesquisas com pedidos de patente 1.743 dissertações de mestrado 931 teses de doutorado

Distribuição das Redes de Pesquisa Rede Nacional de Pesquisa Clínica RNPC (R$ 6 milhões) e Rede Nacional de Terapia Celular RNTC: todas as regiões do País (R$ 10 milhões)

Distribuição das Redes de Pesquisa REBRATS: 44 instituições em todas as regiões do País 24 núcleos em hospitais de ensino 15 institutos de ensino e pesquisa 5 instituições gestoras

Sistema CEP-CONEP 48 Norte Compromisso com a ética e o dinamismo da pesquisa 1-RR 3-AP 122 Nordeste 2-AC 11-AM 6-RO 15-PA 5-TO 5-MA 7-PI 34-BA 24-CE 5-RN 15-PB 21-PE 4-AL 2-SE 42 Centro-Oeste 5-MT 5-MS 14-GO 12-DF CONEP 177-SP 38-PR 76-MG 17-ES 59-RJ 334 Sudeste Total: 668 CEP 54-RS 28-SC 122 Sul Fonte: CONEP/CNS/MS Abril/2012

Ações 2012 Fomento 1. Lançamento de editais: - Doenças Negligenciadas - RNTC (Rede Nacional de Terapia Celular) - RNPC (Rede Nacional de Pesquisa Clínica) - REBRATS (Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde) 2. Lançamento de Edital de Saúde da Mulher e da Criança com a Fundação Bill & Melinda Gates e o CNPq; 3. Pactuação e celebração de 27 convênios para lançamento dos editais PPSUS/2012 em todo o país; 4. Continuidade do apoio financeiro aos Estudos Longitudinais relacionados ao Ciclos da Vida (ELSA / ELSI / ERICA);

Recursos Aplicados em Editais ELSA (suplementação) ELSI (suplementação) ERICA (suplementação) AÇÃO Doenças Negligenciadas: Chamada lançada MCTI/CNPq/MS-SCTIE-Decit Nº 40/2012 Saúde Bucal: Chamada lançada MCTI/CNPq/MS- SCTIE- Decit Nº 10/2012 Fontes de Financiamento em Saúde no Setor Público e Custo Operacional Global das Entidades Filantrópicas: Chamada lançada MCTI/CNPq/MS/SCTIE/Decit nº31/2012 Pesquisa Translacional em Terapia Celular: Chamada lançada MCTI/CNPq/MS-SCTIE-Decit N º 36/2012 RNPC (esta chamada será lançada ainda em 2012) REBRATS (esta chamada será lançada ainda em 2012) PPSUS/2012 Práticas Integrativas e Complementares no SUS (esta chamada será lançada ainda em 2012) TOTAL (R$) 8.534.156,00 (SCTIE/MS) 6.000.000,00 (2.900.000,00 SCTIE/MS + 3.100.000,00 CT-Saúde) 6.010.000,00 (3.030.000,00 SCTIE/MS + 2.980.000,00 CT-Saúde) 18.000.000,00 (SCTIE/MS) 2.000.000,00 (SAS/MS) 1.240.000,00 (SCTIE/MS) 10.000.000,00 (SCTIE/MS) 6.000.000,00 (SCTIE/MS) 4.600.000,00 (SCTIE/MS) 75.060.600,00 (47.230.000,00 SCTIE/MS + 27.830.600,00 contrapartida estadual) 2.000.000,00 (SAS/MS)

Cooperação Bilateral Brasil-Cuba Desenvolvimento de 15 produtos inovadores para a saúde pública Lançamento de Edital MS/CNPq para pesquisa translacional em terapia celular Valor total: R$ 10 milhões. Linha de Pesquisa: Pesquisa translacional com o uso de células-tronco em doenças arteriais periféricas, priorizados projetos que demonstrem parceria com pesquisadores e/ou instituições de pesquisa em âmbito cooperativo entre Brasil e Cuba. Valor: R$ 1,5 milhões de apoio a projetos nessa linha de pesquisa em parceria com instituições cubanas.

SÃO PAULO Panorama Situacional do PPSUS São Paulo Edição Recurso Total Convênio Valor SCTIE/MS Valor FAP/SES Pesquisas Fomentadas 2004 6.000.000,00 3.000.000,00 3.000.000,00 17 2006 6.000.000,00 3.000.000,00 3.000.000,00 67 2008 6.000.000,00 3.000.000,00 3.000.000,00 36 2011 8.120.000,00 4.120.000,00 4.000.00,00 em andamento 2012 8.000.000,00 4.000.000,00 4.000.000,00 # # Convênio firmado em outubro de 2012

Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS HOSPITAIS EM SP PROADI Triênio 2009-2011 Recursos executados em pesquisas Hospital Alemão Oswaldo Cruz R$ 12.511.000,00 HCor R$ 13.594.077,72 Hospital Usraelita Albert Eistein R$ 1.208.854,00 Hospital Sírio-Libanês R$ 9.863.286,00 SAMARITANO R$ 1.675.861,00 TOTAL R$ 38.853.078,72 Área Técnica dos projetos PROADI Triênio 2009-2011 Recursos executados em pesquisas Pesquisa Clínica R$ 26.466.202,72 ATS R$ 12.073.338,00 FOMENTO R$ 313.538,00 TOTAL R$ 38.853.078,72 HOSPITAIS EM SP PROADI Triênio 2012-2014 Recursos previstos para pesquisas Hospital Alemão Oswaldo Cruz R$ 17.126.095,47 HCor R$ 19.465.472,41 Hospital Usraelita Albert Eistein R$ 20.750.000,00 Hospital Sírio-Libanês R$ 25.644.423,06 SAMARITANO R$ 8.128.313,00 TOTAL R$ 91.114.303,94 ÁREA TÉCNICA DOS PROJETOS PROADI Triênio 2012-2014 Recursos executados em pesquisas Pesquisa Clínica R$ 69.413.679,47 ATS R$ 19.085.032,47 FOMENTO R$ 1.815.592,00 Assistência farmacêutica R$ 800.000,00 TOTAL R$ 91.114.303,94

Incorporação Tecnológica A Contribuição da CT&IS para a saúde e para a cidadania

Incorporação de Tecnologia Criação do Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias no SUS (DGITS) em 30/08/2012 (Decreto 7.797) Secretaria Executiva da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) Deliberação em Plenário, composto por 13 representantes, incluindo CNS Consulta pública para todas as matérias Transparência em todo o processo

Antiga CITEC em números: Dez 2006 a Dez 2011 Tecnologias incorporadas: 86 Tecnologias não incorporadas: 69 Tecnologias excluídas: 10

CONITEC em números: de janeiro a outubro de 2012 Número de reuniões realizadas: 10 Número de demandas por incorporação de tecnologias: 134 - Externas: 80 - Internas (MS): 54 Demandas por medicamentos: 93 (70% do total) Demandas conformes: 90 (Externas: 36 45% do total. Internas: 54 100%) Demandas conformes com avaliação finalizada: 54 Tecnologias Incorporadas: 33 - Não incorporadas: 12 - Exclusão de CID: 1 Consultas Públicas: 27 - Número de contribuições: 1883 Portal Conitec: todas as demandas e os relatórios estão disponíveis. Cerca de 1.000 acessos em janeiro e 5.800 em agosto (aumento de 500%)

Saúde e CT&I SISTEMAS NACIONAIS ESTRUTURADOS Sistema Nacional de CT&I Padrão de Desenvolvimento Econômico e Social Sistema Universal de Saúde

Atuação do Decit junto ao Sistema CEP/CONEP Ações 2011/2012 Incorporação da Secretaria Executiva da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) pela SCTIE; Consolidação dos comentários/sugestões da Consulta Pública (CP) para a Revisão da Resolução CNS nº 196 de 10 de outubro de 1996; OBRIGADO! Realização de seminários temáticos: 1. Pesquisas em Ciências Sociais e Humanas; 2. Pesquisas públicas no SUS; Realização de Encontro Nacional de Comitês de Ética em Pesquisa (ENCEP) temático- Resolução CNS nº 196; Destinação de R$10 milhões do orçamento do Ministério da Saúde para ações relacionadas ao sistema CEP/CONEP (Plataforma Brasil, eventos, capacitações).