Pesquisa de Informações Básicas Estaduais 2012
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- Sebastião Ávila Canário
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1 Pesquisa de Informações Básicas Estaduais 2012
2 Informações Básicas
3 Recursos Humanos
4 Foram pesquisadas as pessoas que trabalhavam na administração direta e indireta por vínculo empregatício e escolaridade; pessoas empregadas nas administrações estaduais e distrital, 83,7% estavam na administração direta, e 16,3% exerciam atividades na administração indireta.
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6 Os maiores percentuais de sem vínculo estavam no Espírito Santo (37,9%), seguido pela Paraíba (35,7%), Pernambuco (30,9%), Mato Grosso (29,1%) e Minas Gerais (26,5%); Os maiores percentuais de nível superior ou pós-graduação estavam em Santa Catarina (74,3%), São Paulo (68,4%), Goiás (63,2%), Paraná (61,0%), Maranhão (59,3%), Minas Gerais (58,7%) e Pernambuco (58,0%).
7 Conselhos Estaduais
8 Atuação - fortalecer a participação da sociedade civil na estrutura do poder, no sentido da formulação da política pública, no acompanhamento e fiscalização da sua execução, assim como na avaliação de seus impactos. 13 conselhos (Educação, Cultura, Esporte, Habitação, Transporte, Saúde, Segurança Pública, Meio Ambiente, Criança e Adolescente, Idoso, Pessoa com Deficiência, Promoção da Igualdade Racial, LGBT) e comitê ou grupo de trabalho de acompanhamento de implementação das políticas voltadas para a população em situação de rua. Importância do tema - estas instâncias remetem a um processo de participação direta da sociedade civil, propiciando à estrutura de gestão pública um sentido potencialmente mais democrático.
9 Programas e políticas públicas, inclusive financiamentos de agências internacionais, estabelecem como critério a necessidade de se constituírem instâncias formais de desenvolvimento institucional, como os conselhos, buscando estabelecer a ligação entre a estrutura de governo e de estado com a sociedade civil, criando ou fortalecendo as condições para a ampliação da cultura cívica. A prerrogativa formal de formação dos Conselhos é de iniciativa parlamentar ou do executivo estadual, não necessariamente correspondente a uma demanda advinda da sociedade civil.
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14 Direitos Humanos
15 Gestão da política Apenas o Amapá não possuía um órgão responsável pela política de direitos humanos e somente Sergipe tinha uma secretaria exclusiva de direitos humanos; Para 16 UFs (59,3%) a gestão da política era feita por secretaria em conjunto com outras política e em 8 UFs (29,6%) por setor subordinado a outra secretaria; Goiás e Amapá não possuíam estrutura administrativa responsável pelo acompanhamento/ monitoramento da implementação de políticas de direitos humanos.
16 Gestão da política Estados sem Plano Estadual de Direitos Humanos (PEDH) RO, AC, AM, RR, AP, PI, CE, RN, PB, RS, GO e DF; Com PEDH e sem previsão de recurso SP, SC e MS. Com Fundo Estadual de Direitos Humanos - apenas o MA, MG e MT. Canais de denúncias, existente em 21 Ufs e o telefone era o instrumento mais comum (18 Ufs); RO, AM, RR, AP, CE e ES não tinham canal de denúncias.
17 Comissão de Direitos Humanos e Comitê Gestor Comissão de Direitos Humanos - A constituição de comissões legislativas é importante para garantir a observância dos direitos humanos na formulação e avaliação de políticas públicas. Há uma Comissão Específica de Direitos Humanos nas Assembleias Legislativas de todas as UFs. Comitê Gestor Estadual de Promoção do Registro de Nascimento e Documentação Básica - O primeiro objetivo da Diretriz 7 do PNDH-3 trata da universalização do registro civil de nascimento e ampliação do acesso à documentação básica. Apenas São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Distrito Federal não tinham Comitê Gestor.
18 Conselho de Direitos Humanos 6 UFs não possuíam CEDH (RO, RR, AP, SE, SC e RS); Entre as 21 UFs com conselho, 15 eram paritários e apenas no PA, RN, DF e ES o conselho tinha caráter consultivo, deliberativo, normativo e fiscalizador. Vale ressaltar que os conselhos com caráter deliberativo têm a capacidade de influenciar as decisões tomadas. É importante destacar que a não existência de conselho de direitos humanos não é razão para que o tema não seja priorizado e desenvolvido. Em 6 UFs sem conselho, apenas o Amapá não tem estrutura de gestão.
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20 Política de Gênero
21 Órgão gestor e orçamento próprio Secretaria ou Setor responsável pela política de gênero presente em 26 UFs, com exceção de São Paulo; 33,3% UFs possuía secretaria exclusiva e 37% órgão subordinado a outra política, a maioria associado ou subordinado à política de Assistência Social e/ou Direitos Humanos (33,3%). Das 26 UFs com órgão gestor, somente os estados de Roraima, Sergipe, Santa Catarina e Mato Grosso (14,8%) não possuíam orçamento próprio para a formulação, coordenação e implantação de política para as mulheres.
22 Atuação e articulação Atuação dos órgãos de gestão da política de gênero - Capacitação em gênero para outras áreas do governo (85,2%); articulação com outros órgãos (92,6%) e execução de políticas para a igualdade de gênero (88,8%). Articulação de acordo com as áreas - Educação e violência plenamente atendidas (26 UFs com órgão gestor). Ampla adesão nas demais áreas Trabalho (exceto SE); Saúde (exceto SC); Segurança pública (exceto MA); Justiça (exceto RR, MG e RJ); Cultura (exceto MG, RJ e PR) e Política (10 UFs não articulam com essa área).
23 Execução de políticas públicas Execução de políticas públicas para promoção da igualdade de gênero: - Na área de violência, o órgão gestor nos estados de Rondônia, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Sergipe não atua na execução de políticas públicas; - Os estados mais atuantes com responsabilidade na execução direta de políticas para promoção da igualdade de gênero nas 9 áreas são: Roraima, Maranhão e Mato Grosso; - Os menos atuantes (apenas uma área) são: Piauí, Paraíba e Minas Gerais.
24 Existência de Plano Das 26 UFs com órgão gestor, somente 10 possuem Plano Estadual de Políticas para as Mulheres (PEPM), a maioria dos estados está nas regiões Norte e Nordeste; Os estados pioneiros no lançamento do PEPM foram Pernambuco e Goiás, os mais recentes são Sergipe e Minas Gerais; A maioria dos estados com PEPM possui comitê de acompanhamento e monitoramento do plano (exceto Maranhão, Sergipe e Minas Gerais); A participação da sociedade civil não é uma característica predominante (somente 5 estados com comitê contam com a participação da sociedade civil).
25 Conselho Estadual de Direitos das Mulheres Todos os estados possuem CEDIM, exceto Sergipe. Das 26 UFs com CEDIM, somente 16 tinham conselho paritário; Em 9 UFs, a criação do CEDIM data desde a década 80; Somente nos estados de Bahia, Goiás e Espírito Santo os CEDIMs têm as atribuições de consulta, deliberação, normativa e de fiscalização; A maioria realizou reuniões nos últimos 12 meses, com exceção do Ceará e São Paulo. Apenas os estados do Pará, Amapá, Tocantins e Rio de Janeiro possuem Fundo Estadual de Direitos das Mulheres.
26 Estruturas de atendimento Casas-abrigo mantidas exclusivamente pelo estado: em 15 das 27 UFs (55,5%). Centros de referência de atendimento exclusivo para as mulheres: em 13 das 27 UFs (48,1%). Delegacias de Polícias Especializadas (DEAMs) presentes em todos os estados (100%). Presídios exclusivamente feminino: em 24 UFs (92,6%). Núcleos especializado para mulheres em defensorias públicas: em 24 UFs (92,6%). Juizado especiais de violência doméstica e familiar contra mulher: em 21 UFs (81,4%).
27 Levantamento quantitativo Levantamento quantitativo de mulheres em situação de violência nos serviços especializados e o caráter da violência: - As informações são coletadas apenas em 18 das 27 UFs (66,6%). O menor percentual de cobertura é na região Sudeste (50%) e o maior é no Centro- Oeste (100%); - Há uma diversidade de órgãos que fazem o levantamento, mas em 38,9% dos Estados este é feito pelas Secretarias da Mulher e 38,9% é feito pela Secretaria de Segurança Pública. - A sistematização dos dados do caráter da violência é mais concentrada na Secretaria de Segurança Pública e delegacias.
28 Segurança alimentar e nutricional
29 Caracterização do órgão gestor de SAN
30 Lei de Segurança Alimentar e Nutricional
31 Conselho Comissão de ou Segurança instância intersetorial Alimentar
32 Fundo Repasse Financiamento de de Segurança recursos da política Alimentar aos municípios e Nutricional
33 Inclusão produtiva
34 Inclusão Capacitação produtiva profissional para geração de trabalho e renda
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37 Suplemento de Assistência Social
38 Caracterização do órgão gestor
39 Estrutura do órgão gestor Com estrutura, formal ou informal, em todas as áreas: PA, CE, PR, SC, RS, MS, GO e o DF; Nas áreas de Proteção Social Básica, Proteção Social Especial e Gestão do SUAS, apenas Rondônia não possuía estrutura constituída; Na área de Gestão Financeira e Orçamentária, Tocantins e Mato Grosso não possuíam estrutura constituída; Na área de Monitoramento e Avaliação, RO, TO, PB, ES e MT não possuíam estrutura constituída; Chama a atenção a quantidade de estados sem estrutura na área de Vigilância Social, e na área de Gestão do Trabalho.
40 Recursos humanos pessoas Vínculo empregatício Escolaridade 10,7 3,4 19,2 7,1 24,7 11,0 46,8 55,7 Estatutários (11.356) CLT (2.247) Somente comissionados (3.912) Estagiários (694) Sem vínculo permanente (2.174) 19,5 1,2 Sem instrução (249) Fundamental (3.976) Médio (9.540) Superior (5.041) Pós-graduação (1.441)
41 Recursos humanos Os maiores percentuais de pessoas com: - Ensino fundamental: MS (41,2%), AL(32,1%), CE (31,6%) e RR (31,5%); - Ensino médio: MA (69,7%), RO (62,6%), AM (60,3%), GO (56,0%), PR (54,2%) e RR (51,9%); - Ensino superior ou pós-graduação: RS (75,0%), PB (68,3%), BA (63,6%), MG (55,1%), SC (54,8%) e AC (52,0%). Concurso público: AC, AP, SC, RS, MT e GO.
42 Instrumentos de gestão Plano
43 Instrumentos de gestão CIB
44 Instrumentos de gestão Regionalização
45 Instrumentos de gestão Conselho
46 Instrumentos de gestão Acompanhamento
47 Capacitação Todas as Unidades da Federação possuíam plano de capacitação pactuado na CIB e aprovado no Conselho de Assistência Social. Nível de formação com oferta prevista: MA/PE/SC/DF Capacitação introdutória e cursos de atualização MT Capacitação introdutória, cursos de atualização e formação técnica de nível médio AC/CE/BA/SP Capacitação introdutória, cursos de atualização, formação técnica de nível médio e especialização
48 Capacitação RO/AM/RR/TO/RN/PB/AL/ES/RJ/RS/MS/GO Capacitação introdutória, cursos de atualização, formação técnica de nível médio, especialização, mestrado profissional PA/PR Capacitação introdutória, cursos de atualização, especialização e mestrado profissional AP/PI/SE/MG Capacitação introdutória, cursos de atualização e especialização Apenas o Amapá e o Distrito Federal informaram a existência de Plano de Carreira, Cargos e Salários específico para a assistência social.
49 Serviços socioassistênciais - Transição Oferta
50 Gestão financeira - Fundo Fundo de assistência social implantado em todas as Unidades da Federação; No AC, RR, TO, PI, RN, PB, AL, SE, BA, SP, MS e GO, o orçamento da assistência social era executado parcialmente pelo fundo; No TO, o fundo não era uma unidade orçamentária; No ES, o gestor do fundo não apresentava relatório de execução dos serviços socioassistenciais ao conselho; Na PB e MT, o ordenador de despesas não era da área de assistência social.
51 Gestão financeira - Cofinanciamento serviços equipamentos e benefícios
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