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Transcrição:

Prosseguimos com a estratégia de (i) fortalecer o franchise no setor do agronegócio, (ii) crescer o braço de corretagem e wealth management, Guide Investimentos e (iii) abrir novas frentes no campo de banco digital. A administração da Companhia manteve a sua postura conservadora continuando com um nível de Caixa Livre elevado, carteira de crédito com duration curto e rigor no provisionamento. A carteira de crédito expandida apresentou retração intencional de 35,3% na comparação com 3T16, encerrando o trimestre em R$1,3 bilhão, com 73,0% dos clientes do segmento Corporate e 26,1% do segmento de Empresas Emergentes (ante 72,9% e 26,2% no 3T16, respectivamente), reflexo da bem sucedida redução da carteira no segmento que entendemos ser de maior risco. Assim como nos trimestres passados, mantivemos o duration médio da carteira em menos de 12 meses. O Caixa livre manteve seu alto patamar histórico e ao final do trimestre totalizou R$1.139,0 milhões, representando 45,8% dos depósitos totais ante 34,5% ao final do 3T16, resultado da estratégia de possuir alta liquidez e da pulverização de nossas captações construída ao longo dos últimos anos. Destaques Novo Banco Digital: Mantendo o foco em criar estruturas que gerem diferenciais competitivos, anunciamos em 04.12, uma parceria com a The Hive, empresa baseada em Palo Alto, Índia e Brasil e especializada em implementação de tecnologias disruptivas em vários setores, para a criação de uma plataforma digital, com foco inicial em oferecer serviços bancários, incluindo crédito, a pequenas e médias empresas; O projeto será desenvolvido dentro da subsidiária Banco Intercap S.A.. Com relação à operação anunciada em 12.09, a venda de aproximadamente 76% de sua participação na Guide Investimentos para o grupo chinês Fosun, destacamos que ainda está em fase de aprovação pelos órgãos reguladores (Banco Central do Brasil e Conselho Administrativo de Defesa Econômica - Cade). Se considerada a transação, que nos deixa ainda com 20% de participação na empresa, o Patrimônio Líquido de 30 de setembro seria de aproximadamente R$490 mm que resultaria em um índice de Basileia superior a 15%. A Carteira de crédito expandida totalizou R$1,3 bilhão, com redução intencional de 35,3% em doze meses, uma vez que temos sido bastante cautelosos na geração de novos ativos, focando sempre nos créditos de melhor qualidade. Destacamos que ao final desse trimestre, o segmento Corporate (empresas com faturamento entre R$500 milhões e R$3 bilhões) encerrou o semestre representando 73,0% da carteira de crédito expandida, ante 72,9% no terceiro trimestre de 2016. Já o segmento de Empresas Emergentes (empresas com faturamento entre R$200 milhões e R$500 milhões) encerrou os mesmos períodos representando 26,1% da carteira de crédito expandida vs 26,2%, do ano anterior, reflexo da bem sucedida redução da carteira no segmento que entendemos ser de maior risco. Vale destacar a alta liquidez da carteira expandida do banco, uma vez que seu duration médio encerrou o semestre em apenas 12 meses. Ao final do 3T17, o caixa livre totalizava R$1.139,0 milhões, representando 45,8% dos depósitos totais ante 34,5% ao final do 3T16, mantendo o alto patamar histórico apresentado nos últimos trimestres. Nossa confortável posição de caixa é resultado da estratégia de manter uma alta liquidez e da pulverização de nossas captações construída ao longo dos últimos anos. No final do 3T17, distribuímos nossos produtos de captação diretamente e por intermédio da Guide e de parcerias com 71 corretoras, distribuidoras e escritórios de agentes autônomos, e contávamos com uma base de mais de 29.500 depositantes ante 26.300 ao final do 3T16, incremento de 12%. As despesas, administrativas e de pessoal, gerenciais do Banco totalizaram R$21,4 milhões no 3T17 ante R$23,7 milhões no 2T17 e R$23,6 milhões no 3T16, apresentando queda de 9,5% na comparação trimestral e 9,3% na comparação anual. A despesa de pessoal se manteve praticamente estável no trimestre e apresentou redução de 6,9% no ano. Na mesma direção, o quadro de funcionários quase não apresentou alteração em relação ao trimestre anterior e apresentou redução de 6,7% quando comparado ao 3T16. A despesa administrativa, por sua vez, apresentou decréscimo de 21,9% em relação ao 2T17 e 12,8% em relação ao 3T16. Deve-se destacar o contínuo comprometimento da administração do Banco com o esforço de redução de custos. As Receitas de Prestação de Serviços e Tarifas gerenciais¹ consolidadas do banco e Guide somaram R$20,9 milhões no trimestre, incremento de 22,1% na comparação trimestral e 21,2% em relação ao 3T16. Vale destacar que ao longo dos últimos trimestres, a Guide Investimentos manteve sua alta representatividade na participação dessas receitas, 85,1% vs 73,9% no 3T16. O Resultado no trimestre foi negativo em R$74,9 milhões, reflexo (i) da redução intencional do volume da carteira de crédito e consequente diminuição das receitas dessas operações; (ii) de elevada despesa com PDD em função da postura conservadora da administração do banco e do impacto da recessão econômica em nossa carteira; e (iii) pelo custo de carregamento do caixa e de ativos que não apresentam rendimentos financeiros, que tem sido mantido em níveis bastante elevados. No que se refere à OPA, anunciada em 10 de março de 2016, informamos que, conforme fato relevante divulgado em 25 de setembro de 2017, o BI&P enviou comunicação à CVM informando acerca da decisão pelo não lançamento da Oferta tomada pelo seu Conselho de Administração e requerendo o cancelamento do registro da Oferta, concedido em 16 de junho de 2017 uma vez que a Companhia continua em tratativas confidenciais de parcerias estratégicas que, apesar de não envolverem a transferência de controle da Companhia, poderão, caso sejam concretizadas, impactar a sua rentabilidade futura e a decisão do acionista com relação à adesão ou não à Oferta (incluindo relacionadas aos documentos definitivos da operação firmada entre a Companhia e a Fosun Property Holding Limited, em 12 de setembro de 2017, para a alienação de parte da participação da Companhia na Guide Investimentos S.A. Corretora de Valores). 1 Receita de prestação de serviços bruta das comissões pagas aos agentes autônomos, classificadas em despesas administrativas. IDVL4: R$1,36 por ação Cotação de fechamento: 15/12/2017 Ações em circulação: 151.983.855 Valor Mercado: R$207 milhões Preço/Valor Patrimonial: 0,62 1/19

Sumario Comentários da Administração... 3 Cenário Macroeconômico... 6 Principais Indicadores... 8 Desempenho Operacional... 10 Carteira de Crédito Expandida... 11 Captação... 13 Caixa Livre... 14 Adequação de Capital... 14 Classificação de Risco - Ratings... 15 Mercado de Capitais... 15 Balanço Patrimonial... 17 Demonstração de Resultados... 19 2/19

Comentários da Administração Novo Banco Digital: Em 04.12, o banco firmou Acordo de Investimento e Outras Avenças ( Acordo de Investimento ), com The Hive BR Holding, LLC ( The Hive ), documento vinculante que estabelece os termos e condições pelos quais as partes irão desenvolver, na subsidiária do Banco Indusval, o Banco Intercap S.A., uma nova e inovadora plataforma de banco digital voltada a pequenas e médias empresas. A The Hive possui operações no Vale do Silício, Bangalore Índia e em São Paulo e foco na criação e desenvolvimento de empresas com alto impacto tecnológico com o uso de inteligência artificial e novas técnicas de gestão. Seu quadro de sócios e executivos possuem um extenso track record na criação de valor e de companhias inovadoras no mercado global como PayPal, Billdesk e de destaque no mercado brasileiro como Buscapé, Moip Pagamentos entre outras. Em 04.12, em Assembleia Geral Extraordinária do Banco Intercap foi deliberada a eleição de Everson Lopes e Rodrigo Silva Guarino, para comporem a nova diretoria do Banco e Carlos Canevassi Leoni para equipe do Banco. Everson, Rodrigo e Carlos são empreendedores e profissionais com ampla experiência em fintechs, mercado financeiro e tecnologias de ponta. O Acordo de Investimentos também prevê o aporte de capital da The Hive no Banco Intercap que variará de R$2 a 10 milhões de reais, aumento esse que ainda será submetido à aprovação do Banco Central do Brasil. As novas ações serão integralizadas pelo seu respectivo valor patrimonial na data de fechamento, sendo que, em 30.10.2017, o valor patrimonial do Banco Intercap era de R$109.852.857,99. Nesta data, o Banco Indusval detêm todas as ações (menos dez) do capital social do Banco Intercap. A The Hive contará, ainda, com metas de performance, a serem calculadas com base nos resultados financeiros do Banco Intercap no exercício social de 2018 e seguintes, podendo atingir, caso todas as metas venham a ser cumpridas, participação total (incluindo o investimento inicial e adicionais) de até 50% (cinquenta por cento) menos 1 (uma) ação do capital total votante do Banco Intercap. A eleição dos novos membros da diretoria, os investimentos previstos e outros atos definidos no Acordo de Investimento, ficam sujeitos à aprovação do Banco Central do Brasil, além do cumprimento de certas condições precedentes estabelecidas no Acordo de Investimento, finalização dos contratos definitivos, bem como aprovações corporativas, societárias e regulatórias usuais a esse tipo de Transação. Acreditamos que esta transação oferece uma oportunidade importante para gerarmos valor para o BI&P e seus acionistas, e explora um mercado atualmente desatendido no Brasil. Com relação à operação anunciada em 12.09, a venda de aproximadamente 76% de sua participação na Guide Investimentos para o grupo chinês Fosun, destacamos que ainda está em fase de aprovação pelos órgãos reguladores (Banco Central do Brasil e Conselho Administrativo de Defesa Econômica - Cade). Se considerada a transação, que nos deixa ainda com 20% de participação na empresa, o Patrimônio Líquido de 30 de setembro seria de aproximadamente R$490 mm que resultaria em uma Basileia superior a 15%. Assim como explicitado previamente, o lucro dessa operação só poderá ser reconhecido após a conclusão da operação que está sujeita à aprovação dos órgãos reguladores supracitados e do cumprimento de formalidades legais. No 3T17, a carteira de crédito expandida totalizou R$1,3 bilhão, com redução intencional de 35,3% em doze meses, uma vez que temos sido bastante cautelosos na geração de novos ativos, focando sempre nos créditos de melhor qualidade. Destacamos que ao final desse trimestre, o segmento Corporate (empresas com faturamento entre R$500 milhões e R$3 bilhões) encerrou o semestre representando 73,0% da carteira de crédito expandida, ante 72,9% no terceiro trimestre de 2016. Já o segmento de Empresas Emergentes (empresas com faturamento entre R$200 milhões e R$500 milhões) encerrou os mesmos períodos representando 26,1% da carteira de crédito expandida vs 26,2%, do ano anterior, reflexo da bem sucedida redução da carteira no segmento que entendemos ser de maior risco. Vale destacar a alta liquidez da carteira expandida do banco, uma vez que seu duration médio encerrou o semestre em apenas 12 meses. Vale mencionar ainda a gestão de ativos e passivos que reflete o alongamento de nossas captações versus o perfil de curto prazo de nossos ativos, uma vez que 62% das operações de nossa carteira de crédito expandida vencem nos próximos 12 meses, refletindo sua elevada liquidez. 3/19

Ressaltamos ainda que, através de uma equipe extremamente qualificada e com mais de 13 anos de experiência operando no setor, conseguimos fortalecer ainda mais o nosso franchise no setor do agronegócio, consolidando nossa posição como um banco inovador nesse segmento em termos de produto criativos e formatos de financiamento, capazes de produzir operações estruturadas tanto para o banco como para os nossos clientes. Atualmente, estamos focados no mercado de café, soja, milho e açúcar, basicamente nas regiões do Paraná, Sudeste e Centro-Oeste. Ao final do 3T17, o caixa livre totalizava R$1.139,0 milhões, representando 45,8% dos depósitos totais ante 34,5% ao final do 3T16, mantendo o alto patamar histórico apresentado nos últimos trimestres. Nossa confortável posição de caixa é resultado da estratégia de manter uma alta liquidez e da pulverização de nossas captações construída ao longo dos últimos anos. No final do 3T17, distribuímos nossos produtos de captação diretamente e por intermédio da Guide e de parcerias com 71 corretoras, distribuidoras e escritórios de agentes autônomos, e contávamos com uma base de mais de 29.500 depositantes ante 26.300 ao final do 3T16, incremento de 12%. O Resultado de Intermediação Financeira antes da despesa gerencial de PDD totalizou R$1,1 milhão, praticamente estável em relação ao trimestre anterior e ante R$8,6 milhões no 3T16, queda explicada, basicamente, (i) pela redução intencional da carteira de crédito e (ii) pelo custo de carregamento do caixa, que segue em alto patamar, seguindo a estratégia de alta liquidez da administração. As Receitas de Prestação de Serviços e Tarifas gerenciais 2 consolidadas do banco e Guide somaram R$20,9 milhões no trimestre, incremento de 22,1% na comparação trimestral e 21,2% em relação ao 3T16. Vale destacar que ao longo dos últimos trimestres, a Guide Investimentos manteve sua alta representatividade na participação dessas receitas, 85,1% vs 73,9% no 3T16. Com relação a Guide Investimentos, continuamos a crescer de forma bastante forte nas plataformas Digital, Wealth Management e de Agentes Autônomos, além do o segmento Institucional que continua sendo uma fonte contínua e confiável de receita, com mesas especializadas de destaque reconhecidas no mercado como grandes provedoras de liquidez para os principais players do mercado. Ao longo do terceiro trimestre, a Guide lançou novos produtos para o segmento Institucional, que impulsionaram a receita e o ganho de Market Share. A consolidação das atividades da Guide e o consequente aumento da capilaridade também contribuíram para o aumento da receita e captação de recursos, além de termos alcançado posição de destaque na colocação de produtos estruturados, na participação de ofertas públicas de renda fixa, fundos imobiliários e também na distribuição de Fundos de Investimentos. No que se refere às despesas gerenciais do Banco, a despesa de pessoal se manteve praticamente estável no trimestre e apresentou redução de 6,9% no ano. Na mesma direção, o quadro de funcionários quase não apresentou alteração em relação ao trimestre anterior e apresentou redução de 6,7% quando comparado ao 3T16. A despesa administrativa, por sua vez, apresentou decréscimo de 21,9% em relação ao 2T17 e 12,8% em relação ao 3T16. Deve-se destacar o contínuo comprometimento da administração do Banco com o esforço de redução de custos. No que se refere à Guide Investimentos, a despesa de pessoal recuou 1,4% na comparação trimestral e avançou 14,9% na comparação com o 3T16, já a despesa administrativa avançou 48,6% no trimestre e avançou 67,5% em 12 meses, como resultado dos investimentos promovidos nessa plataforma, dada a fase de crescimento em que se encontra. O Resultado no trimestre foi negativo em R$74,9 milhões, reflexo (i) da redução intencional do volume da carteira de crédito e consequente diminuição das receitas dessas operações; (ii) de elevada despesa com PDD em função da postura conservadora da administração do banco e do impacto da recessão econômica em nossa 4/19

carteira; e (iii) pelo custo de carregamento do caixa e de ativos que não apresentam rendimentos financeiros, que tem sido mantido em níveis bastante elevados. No que se refere à OPA, anunciada em 10 de março de 2016, informamos que, conforme fato relevante divulgado em 25 de setembro de 2017, o BI&P enviou comunicação à CVM informando acerca da decisão pelo não lançamento da Oferta tomada pelo seu Conselho de Administração e requerendo o cancelamento do registro da Oferta, concedido em 16 de junho de 2017 uma vez que a Companhia continua em tratativas confidenciais de parcerias estratégicas que, apesar de não envolverem a transferência de controle da Companhia, poderão, caso sejam concretizadas, impactar a sua rentabilidade futura e a decisão do acionista com relação à adesão ou não à Oferta (incluindo relacionadas aos documentos definitivos da operação firmada entre a Companhia e a Fosun Property Holding Limited, em 12 de setembro de 2017, para a alienação de parte da participação da Companhia na Guide Investimentos S.A. Corretora de Valores). Destacamos ainda que poderemos retomar as discussões acerca da realização de eventual oferta pública de aquisição ações para cancelamento de registro de companhia aberta após o desfecho das tratativas em curso. 1 Créditos concedidos aos clientes do agronegócio sob a nova política de crédito. 2 Receita de prestação de serviços bruta das comissões pagas aos agentes autônomos, classificadas em despesas administrativas. 5/19

Cenário Macroeconômico No cenário interno, o terceiro trimestre de 2017 foi marcado novamente pela instabilidade política, que manteve as incertezas quanto à aprovação das reformas. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou denúncia contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva, porém, a Câmara, barrou a denúncia no início de agosto. Em setembro, no entanto, Janot apresentou uma nova denúncia, desta vez pelos crimes de formação de quadrilha e obstrução à Justiça. Os esforços para barrar esta segunda denúncia prejudicam o andamento das reformas no Congresso. Nesse cenário, o risco de que a Reforma da Previdência não seja aprovada cresceu sensivelmente, o que pode prejudicar tanto o ajuste das contas públicas quanto a retomada da economia. Apesar do cenário ainda incerto, os índices de confiança voltaram a se recuperar neste terceiro trimestre. O indicador de confiança da indústria, medido pela FGV, subiu de 46,2 em junho, para 48,5 em setembro, atingindo o maior valor desde fevereiro de 2013. O índice de expectativas da indústria também melhorou, atingindo 57,5 em setembro, ante 54,3 no final do trimestre anterior. Por outro lado, o índice de confiança do consumidor mostrou ligeira queda para 100,3 de 102,6, na mesma base de comparação. Com relação à atividade, os indicadores do período mostram uma recuperação da economia, apesar de ainda tímida. O Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2017 subiu 0,2% em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado a economia cresceu 0,3%. Pela ótica da oferta, o setor de serviços cresceu 0,6% na comparação trimestral e foi o principal responsável pelo crescimento do PIB. O setor agropecuário também surpreendeu positivamente ao registrar estabilidade na comparação trimestral em virtude do bom desempenho das principais culturas, especialmente, soja e milho. A indústria decepcionou e apresentou queda de 0,5% na comparação trimestral. Pela ótica da demanda, o consumo das famílias foi o grande destaque, com alta de 1,4% em relação ao trimestre anterior, em partes devido ao saque das contas inativas do FGTS no período. Por outro lado, o consumo do governo e a formação bruta de capital marcaram queda trimestral de 0,9% e 0,7%, respectivamente. Além disso, o setor externo apresentou crescimento, sendo que as exportações aumentaram 0,5% na comparação trimestral e as importações caíram 3,5% na mesma base de comparação. Em virtude do cenário mais benigno para economia, o mercado de trabalho mostrou uma melhora gradual. Apesar de ainda se manter em patamar elevado, a taxa de desemprego recuou para 12,4% no terceiro trimestre de 2017, ante 13,0% no segundo trimestre, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). O rendimento médio real também registrou desempenho positivo, atingindo taxa anual de crescimento de 2% nos três meses encerrados em setembro. Impulsionou o rendimento real dos trabalhadores tanto o aumento do salário nominal, quanto a desaceleração da inflação. No acumulado 12 meses, o IPCA encerrou o terceiro trimestre com alta de 2,54%, abaixo do resultado do trimestre anterior e do limite inferior da meta do Banco Central do Brasil (BCB), de 3%. Nesse cenário, o IPCA deve encerrar 2017 bem abaixo do centro da meta, de 4,5%. Segundo o Relatório Focus, as projeções para inflação são de 2,95% em 2017 e 4,06% em 2018. Diante do cenário de inflação mais benigna, o BCB continuou o ciclo de queda da taxa básica de juros, realizando dois cortes de 100 pontos base na SELIC, que terminou setembro em 8,25% a.a.. De acordo com o Relatório Focus, os economistas projetam que a SELIC deve encerrar o ano em 7,0% a.a. e permanecerá neste nível em 2018. Diante da alta dos índices de confiança, melhora no mercado de trabalho e queda da taxa de juros, a perspectiva para a economia continua positiva. Segundo o Relatório Focus, a expectativa de crescimento do PIB é 0,70% em 2017 e 2,38% em 2018. Com relação ao Sistema Financeiro Nacional, o estoque total das operações de crédito atingiu R$ 3,047 trilhões em setembro, caindo 0,97% em relação ao trimestre anterior. O prazo médio das concessões passou de 115,7 meses em junho de 2017 para 120,5 meses em setembro. O crédito como percentual do PIB encerrou o terceiro trimestre de 2017 em 47,0%, abaixo dos 47,1% registrado no trimestre anterior, com menor participação dos bancos públicos (55,3%) e aumento dos bancos privados (44,7%). Nas operações de crédito livre, a inadimplência das pessoas físicas reduziu para 5,6% em setembro de 2017, ante 5,8% em junho. Além disso, a taxa de inadimplência das pessoas jurídicas também recuou para 5,2%, ante 5,3% na mesma base de comparação. A perspectiva é de melhora gradual dos indicadores devido à queda da taxa de juros e à recuperação do emprego e da renda dos trabalhadores. No cenário externo, a economia americana continua mostrando claros sinais de recuperação. Por isso, o Banco Central dos EUA (FED) sinalizou um novo aumento da taxa de juros no quarto trimestre. O FED também divulgou um plano para retirada dos estímulos financeiros que deve começar ainda este ano. O presidente Donald Trump ainda não conseguiu entregar as medidas importantes prometidas durante a campanha eleitoral, 6/19

como a reforma fiscal e aumento dos gastos em infraestrutura. Apesar disso, a confiança das famílias, medida pela Universidade de Michigan, continua nos níveis mais altos desde a crise em 2008. Na Europa, a economia continua surpreendendo positivamente, enquanto a inflação segue abaixo da meta. O Banco Central Europeu (BCE) espera que nos próximos meses o bom desempenho da atividade reflita nos preços e, por isso, sinalizou que deve reduzir os estímulos monetários nos próximos meses. Na China, o crescimento do terceiro trimestre de 2017 foi acima do esperado e se manteve em 6,9%. Dados Macroeconômicos 3T17 2T17 3T16 2016 2017(e) Variação real do PIB (T/T anterior) 0,30% (e) 0,29% -0,64% -3,6% 0,70% (e) Inflação (IPCA - IBGE) - variação trimestral 0,59% 0,22% 1,04% 1,04% 0,59% Inflação (IPCA - IBGE) - variação anual 2,54% 3,00% 8,48% 8,48% 2,95% (e) Variação cambial % (US$/R$) trimestre -4,24% 4,41% 1,13% -16,54% -3,04% (e) Selic 8,25% 10,25% 14,25% 13,75% 7,0% (e) e= esperado 7/19

Principais Indicadores O Resultado de Intermediação Financeira antes da despesa gerencial de PDD totalizou R$1,1 milhão, praticamente estável em relação ao trimestre anterior e ante R$8,6 milhões no 3T16, queda explicada, basicamente, (i) pela redução intencional da carteira de crédito e (ii) pelo custo de carregamento do caixa, que segue em alto patamar, seguindo a estratégia de alta liquidez da administração. Resultados 1 3T17 2T17 3T17/2T17 3T16 3T17/3T16 9M17 9M16 9M17/9M16 Receita Op. de Crédito e Títulos Agrícolas 2 25,1 39,6-36,6% 67,8-63,0% 112,1 181,4-38,2% Receitas TVM (sem Tít. Agric.), Derivativos e Câmbio 3 44,4 48,6-8,7% 45,7-2,8% 158,4 188,9-16,1% Despesas de Interm. Financeira (sem PDD) 4 (68,4) (87,0) -21,4% (104,9) -34,8% (259,4) (315,4) -17,8% Resultado de Interm. Financeira antes PDD 1,1 1,1-3,1% 8,6-87,1% 11,1 54,9-79,7% Despesa de PDD Gerencial 5 (63,6) (18,8) 237,7% (28,2) 125,3% (92,5) (62,6) 47,8% Resultado de Intermediação Financeira (62,5) (17,7) 253,3% (19,6) 218,4% (81,4) (7,7) n.c. Receitas de Prestação de Serviços e Tarifas 6 20,9 17,1 22,1% 17,2 21,2% 55,0 49,1 12,1% Despesas de Pessoal e Administrativa (42,4) (40,6) 4,3% (38,4) 10,3% (122,4) (110,0) 11,3% Despesa de Pessoal - Consolidado s/ Guide (13,0) (12,9) 0,9% (13,9) -6,9% (39,0) (39,7) -1,8% Despesa de Pessoal Guide (8,4) (8,5) -1,4% (7,3) 14,9% (24,5) (20,4) 20,0% Despesa Administrativa - Consolidado s/ Guide 7 (8,4) (10,8) -21,9% (9,7) -12,8% (29,9) (29,4) 1,8% Despesa Administrativa Guide 7 (12,6) (8,5) 48,6% (7,5) 67,5% (29,0) (20,5) 41,7% Outras Receitas e Despesas Operacionais 8 (7,3) (7,4) -2,2% (0,9) n.c. (15,9) (14,7) 8,0% Efeito do hedge de investimentos no exterior 0,0 0,0 n.c. (1,2) n.c. 0,0 (24,9) n.c. Resultado Operacional Recorrente (91,3) (48,7) 87,5% (42,9) 112,6% (164,6) (108,2) 52,1% Despesas Operacionais Não Recorrentes 0,0 0,0 n.c. 0,2 n.c. 0,0 (4,2) n.c. Efeito da descontinuidade do hedge accounting 0,0 0,0 n.c. 0,2 n.c. 0,0 (0,0) n.c. Outras Despesas Operacionais Não Recorrentes 0,0 0,0 n.c. 0,0 n.c. 0,0 (4,1) n.c. Resultado Operacional (91,3) (48,7) 87,5% (42,8) 113,4% (164,6) (112,4) 46,4% Resultado Não Operacional (3,0) (2,4) 22,5% (1,3) 136,1% (6,5) (4,2) 53,6% Efeito do hedge de investimentos no exterior 0,0 0,0 n.c. 1,2 n.c. 0,0 24,9 n.c. Imposto de renda e contribuição social 23,2 (1,6) n.c. 18,3 27,1% 19,9 31,4-36,6% Contribuições e Participações (3,9) (2,7) 44,6% (3,6) 7,0% (10,7) (11,3) -5,3% Lucro/( Prejuízo) Líquido (74,9) (55,4) 35,3% (28,2) 165,4% (161,9) (71,6) 126,2% 1 As informações apresentadas com base em números consolidados, conforme práticas contábeis do BACEN, em milhões de reais, exceto quando evidenciado em outra unidade. A partir do 2T14, o Banco BI&P passou a apresentar seus resultados através da DRE Gerencial, que é fundamentada em reclassificações da DRE contábil e tem por finalidade auxiliar sua análise. 2 Desconsidera os efeitos (i) das recuperações de créditos em perda, (ii) dos descontos concedidos na liquidação de operações no período e (iii) da parcela de risco de crédito atribuída aos títulos e valores mobiliários. 3 Exclui o efeito da descontinuidade da designação de hedge accounting. Esse efeito é considerado em Despesas Operacionais Não Recorrentes. 4 Inclui despesas relacionadas à intermediação financeira, como (i) as despesas relacionadas à joint venture C&BI, (ii) as comissões pagas aos distribuidores de nossos produtos de captação, classificadas em Despesas Administrativas. Exclui a rubrica de Resultado de Operações de Venda/Transferência de Ativos Financeiros, resultante do acordo de acionistas quando da aquisição do Banco Intercap. Essa conta é considerada no cálculo de despesa gerencial de PDD. 5 Despesa Gerencial de PDD é calculada adicionando à Despesa de PDD os efeitos (i) das recuperações de créditos em perda, (ii) dos descontos concedidos na liquidação de operações no período, (iii) da despesa com provisionamento de fianças registrada na DRE na rubrica Outras Despesas Operacionais, na conta Despesas com Contingencias em Coobrigações (Fianças), (iv) da parcela de risco de crédito atribuída à TVMs e (v) os efeitos das cessões de crédito na rubrica da DRE de Resultado de Operações de Venda/Transferência de Ativos Financeiros. No 2T14 e 2T15 desconsidera ainda os impactos resultantes do acordo de acionistas quando da aquisição do Banco Intercap nas rubricas da DRE (i) do Resultado de Operações de Venda/Transferência de Ativos Financeiros e (ii) de Outras Despesas e Receitas Operacionais. 6 Liquido de despesas, contabilizadas em Despesas Administrativas, relacionadas às receitas de prestação de serviços. 7 Desconsidera (i) despesas operacionais não recorrentes, (ii) despesas relacionadas à intermediação financeira e (iii) despesas relacionadas às receitas de prestação de serviços. 8 Resultado da soma de (i) Outras Receitas e Despesas Operacionais, (ii) Despesas Tributárias e (iii) Resultado de Participação de Coligadas. Exclui Outras Despesas e Receitas Operacionais resultantes do acordo de acionistas quando da aquisição do Banco Intercap. n.c. = não comparável (percentual acima de 300% ou abaixo de -300%, ou número dividido por zero). 8/19

Principais Indicadores As informações financeiras e operacionais a seguir são apresentadas com base em números consolidados, conforme práticas contábeis do BACEN, em milhões de reais, exceto quando evidenciado em outra unidade. É importante destacar que os indicadores de Inadimplência (NPL) e Margem Financeira Líquida com Clientes do 3T16 foram ajustados ao evento extraordinário, pontual e não recorrente com Ceagro Agrícola Ltda, conforme reportado no relatório de resultados do 2T15. Dados de Balanço 3T17 2T17 3T17/2T17 3T16 3T17/3T16 Carteira de Crédito Clássica 828,7 1.102,1-24,8% 1.160,9-28,6% Carteira de Crédito Expandida 1 1.340,0 1.663,3-19,4% 2.069,7-35,3% Disponibilidades e Aplicações Fin. Liquidez 693,7 733,2-5,4% 732,2-5,3% Títulos e Valores Mobiliários (TVM) e Derivativos 844,8 885,0-4,5% 1.128,1-25,1% TVM e Deriv. (-) Tít. Agrícolas e Privados 2 603,9 588,4 2,6% 547,4 10,3% Ativos Totais 3.147,0 3.520,4-10,6% 3.820,1-17,6% Depósitos Totais 2.484,4 2.701,0-8,0% 2.775,4-10,5% Captações no Mercado Aberto 75,2 152,5-50,7% 273,3-72,5% Empréstimos no Exterior 0,0 0,0 n.c. 0,0 n.c. Repasses Locais 16,4 20,8-21,2% 39,5-58,4% Patrimônio Líquido 333,6 408,5-18,3% 524,1-36,3% Patrimônio Líquido Ajustado* 490,3 522,8-6,2% 524,1-6,5% Desempenho 3T17 2T17 3T17/2T17 3T16 3T17/3T16 9M17 9M16 9M17/9M16 Caixa Livre 1.139,0 923,1 23,4% 956,7 19,1% NPL 90 (R$) 3 121,3 30,8 293,8% 67,7 79,2% Índice de Cobertura do NPL 90 71,0% 74,8% -3,8 p.p. 60,7% 10,3 p.p. Índice de Basileia 6,1% 9,3% -3,2 p.p. 12,3% -6,2 p.p. Índice de Basileia Ajustado* 15,6% 15,7% -0,1 p.p. 12,3% 3,3 p.p. Margem Financeira Líquida com Clientes³ 4,24% 4,08% 0,16 p.p. 4,58% -0,34 p.p. 4,35% 4,47% -0,11 p.p. Índice de Eficiência Conglomerado 283,8% 337,2% -53,3 p.p. 282,4% 1,4 p.p. 244,3% 134,7% 109,6 p.p. Outras Informações 3T17 2T17 3T17/2T17 3T16 3T17/3T16 Número de Funcionários 374 354 5,6% 360 3,9% * Funcionários Banco BI&P 3 194 195-0,5% 208-6,7% Funcionários Guide Investimentos 180 159 13,2% 152 18,4% Considera o lucro que será apurado com a venda de aproximadamente 76% da nossa participação na Guide Investimentos ao Grupo Fosun tão logo a operação seja aprovada pelas autoridades regulatórias 1 Inclui Garantias emitidas (fianças, avais, L/C), Títulos de Crédito Privado (Debêntures) e Títulos Agrícolas (CDA/WA e CPR). 2 Exclui Títulos Agrícolas (CPR e CDA/WA) e Títulos de Crédito Privado (Debêntures) para negociação. 3 Ajustado ao evento extraordinário, pontual e não recorrente da Ceagro Agrícola Ltda. A análise em termos percentuais do NPL não faz sentido para comparações com os períodos anteriores em função da grande redução intencional da nossa carteira de crédito. n.c. = não comparável (percentual acima de 300% ou abaixo de -300%, ou número dividido por zero). 9/19

Desempenho Operacional O Resultado de Intermediação Financeira antes da despesa gerencial de PDD totalizou R$1,1 milhão, praticamente estável em relação ao trimestre anterior e ante R$8,6 milhões no 3T16, queda explicada, basicamente, (i) pela redução intencional da carteira de crédito e (ii) pelo custo de carregamento do caixa, que segue em alto patamar, seguindo a estratégia de alta liquidez da administração. Rentabilidade Intermediação Financeira 3T17 2T17 3T17/2T17 3T16 3T17/3T16 9M17 9M16 9M17/9M16 Receitas de Intermediação Financeira 69,5 88,2-21,2% 113,5-38,8% 270,0 370,3-27,1% Operações de Crédito e Títulos Agrícolas 30,4 38,0-19,9% 67,8-55,2% 125,5 181,4-30,8% Emprést., Títulos Descont. e Títulos Agrícolas 21,7 26,6-18,6% 51,9-58,2% 92,9 136,1-31,8% Financiamentos 8,7 11,3-22,9% 15,9-45,2% 32,7 45,2-27,8% Outros 0,0 0,0 n.c. 0,0 n.c. 0,0 0,1-95,1% Títulos e Valores Mobiliários (sem Tít. Agrícolas) 29,0 36,0-19,2% 38,8-25,1% 108,3 120,3-9,9% Instrumentos Financeiros Derivativos 6,4 9,1-29,2% 3,0 117,7% 22,7 55,6-59,2% Operações de Câmbio 3,6 5,2-30,3% 4,0-8,6% 13,4 12,9 3,4% Despesas de Intermediação Financeira (68,4) (87,0) -21,4% (104,9) -34,8% (259,4) (315,4) -17,8% Captação no Mercado (67,2) (83,2) -19,2% (102,9) -34,7% (252,2) (302,6) -16,6% Depósitos a Prazo (47,6) (53,4) -10,9% (65,6) -27,4% (163,8) (197,8) -17,2% Operações Compromissadas (2,9) (3,4) -13,5% (6,7) -55,7% (11,2) (16,2) -30,8% Depósitos Interfinanceiros (0,2) (4,2) -96,1% 0,0 n.c. (9,2) 0,0 n.c. Letras Crédito Agrícola, Imob. e Financeiras (14,9) (21,0) -28,8% (29,9) -50,1% (64,6) (87,1) -25,9% Outros (1,6) (1,2) 34,8% (0,7) 139,7% (3,4) (1,5) 127,8% Empréstimos, Cessão e Repasses (1,1) (3,8) -70,4% (1,9) -39,6% (7,0) (12,4) -43,6% Empréstimos no Exterior (0,9) (3,6) -74,6% (1,4) -33,0% (6,1) (9,9) -38,1% Empréstimos e Repasses no país (0,2) (0,3) -15,6% (0,5) -56,4% (0,9) (2,5) -65,2% Op. de venda/transf. de ativos financeiros (0,0) (0,0) 2,4% (0,2) -74,5% (0,2) (0,4) -62,2% Resultado Interm. Financeira antes PDD 1,1 1,1-3,1% 8,6-87,1% 10,6 54,9-80,7% Despesa de PDD Gerencial (63,6) (18,8) 237,7% (28,2) 125,3% (92,5) (62,6) 47,8% Resultado de Intermediação Financeira (62,5) (17,7) 253,3% (19,6) 218,4% (81,9) (7,7) n.c. Margem Financeira Líquida (NIM) A margem financeira gerencial com clientes foi de 4,24% no 3T17. Margem Financeira Líquida 3T17 2T17 3T17/2T17 3T16 3T17/3T16 9M17 9M16 9M17/9M16 A. Resultado Intermediação Financeira antes PDD 1,1 1,1-3,1% 8,6-87,1% 11,1 54,9-79,7% B. Ativos Remuneráveis Médios 2.310,9 2.798,9-17,4% 2.709,1-14,7% 2.713,5 3.820,8-29,0% Ajuste Ativos Médios sem Remuneração¹ (124,0) (171,8) -27,8% (213,7) -42,0% (150,7) (155,7) -3,2% B.a. Ativos Remuneráveis Médios ajustados 2.186,9 2.627,1-16,8% 2.495,3-12,4% 2.562,8 3.665,1-30,1% Margem Financeira Líquida (Aa/Ba) 0,2% 0,2% 0,0 p.p. 1,4% -1,2 p.p. 0,4% 1,5% -1,1 p.p. Margem Financeira Gerencial com Clientes² 4,24% 4,08% 0,2 p.p. 4,58% -0,3 p.p. 4,35% 4,47% -0,1 p.p. 1 Operações compromissadas com volume, prazos e taxas equivalentes no ativo e passivo. ² Ajustado ao evento extraordinário, pontual e não recorrente da Ceagro Agrícola Ltda. Eficiência Ao longo do 3T17 mantivemos nosso rígido controle de despesas, tanto pessoal quanto administrativa. Neste sentido, a despesa de pessoal do Banco apresentou redução de 6,9% na comparação com 3T16, demonstrando a efetividade dos esforços envidados, mesmo considerando os efeitos do dissídio coletivo da categoria. No mesmo sentido, as despesas administrativas do Banco retraíram 12,8% em relação ao mesmo período. Vale 10/19

destacar que o Resultado de Intermediação Financeira foi impactado pelos eventos mencionados na seção Desempenho Operacional. Índice de Eficiência 3T17 2T17 3T17/2T17 3T16 3T17/3T16 9M17 9M16 9M17/9M16 Despesas de Pessoal 21,3 21,3 0,0% 21,2 0,6% 63,4 60,1 5,6% Contribuições e Participações 3,9 2,7 44,6% 3,6 7,0% 10,7 11,3-5,3% Despesas Administrativas 21,1 19,3 9,1% 17,2 22,3% 58,9 49,9 18,1% Despesas Tributárias 2,7 2,6 6,6% 3,4-20,6% 8,1 10,5-22,4% A. Total Despesas Operacionais 49,0 45,9 6,8% 45,5 7,7% 141,2 131,8 7,2% Resultado Interm. Financeira (ex PDD) 1,1 1,1 3,2% 8,6-86,7% 11,1 54,9-79,7% Receitas de prestação de serviços e tarifas 20,9 17,1 22,1% 17,2 21,2% 55,0 49,1 12,1% Outras Receitas Operacionais Líquidas * (4,7) (4,6) 2,1% (9,7) -51,3% (8,4) (6,1) 37,3% B. Total Receitas Operacionais 17,3 13,6 26,9% 16,1 7,2% 57,8 97,9-40,9% Índice de Eficiência (A/B) 283,8% 337,2% -53,3 p.p. 282,4% 1,4 p.p. 244,3% 134,7% -7,5 p.p. * Líquidas de outras Despesas Operacionais para eliminar os efeitos do custo de aquisição e receita de vendas de mercadorias da BI&P Cereais. Carteira de Crédito Expandida Em setembro de 2017, a carteira de crédito expandida totalizou R$1,3 bilhão, retração intencional de 35,3% em doze meses, uma vez que temos sido bastante cautelosos na geração de novos ativos, focando sempre nos créditos de melhor qualidade. Carteira de Crédito Expandida por Grupo de Produtos 3T17 2T17 3T17/2T17 3T16 3T17/3T16 Empréstimos e Financiamentos em Reais 1 716,1 965,5-25,8% 1.036,5-30,9% Cessão de Recebíveis com Clientes 26,0 26,8-3,0% 46,8-44,5% Trade Finance (ACC/ACE/FINIMP) 52,9 76,8-31,1% 57,2-7,6% Outros 1 33,7 33,1 1,7% 20,3 65,9% Carteira de Crédito 828,7 1.102,1-24,8% 1.160,9-28,6% Garantias emitidas (Fianças e L/Cs) 158,8 154,1 3,0% 220,4-27,9% Títulos Agrícolas (TVM: CPR e CDA/WA) 203,6 259,0-21,4% 533,4-61,8% Títulos de Crédito Privado (TVM: Debêntures) 37,4 37,6-0,7% 47,2-20,9% FIDC 2 111,6 110,4 1,1% 107,8 3,5% Carteira de Crédito Expandida 1.340,0 1.663,3-19,4% 2.069,7-35,3% 1 Outros: corresponde a operações de Financiamento de BNDU e Empréstimos e Financiamentos Adquiridos. ² FIDC: corresponde a operação que não estava sendo contabilizada na carteira de crédito até o 2T16. O segmento Corporate representava 73,0% da carteira de crédito expandida, ante 72,9% no 3T16, já o segmento de Empresas Emergentes encerrou o mesmo período representando 26,2% da carteira de crédito expandida, ante 26,1% no 3T16. Reflexo da bem sucedida redução da carteira no segmento que entendemos ser de maior risco, com o objetivo de mitigar atrasos e inadimplência em nossa carteira. Carteira de Crédito Expandida por Segmento Carteira de Crédito Expandida Concentração por Cliente 0,9% 0,8% 0,8% 0,8% 0,9% Set 17 32,6% 47,7% 15,9% 3,8% 73% 76% 75% 75% 73% Jun 17 30,2% 47,3% 18,3% 4,2% 26% 23% 24% 24% 26% Set 16 24,4% 41,5% 25,4% 8,6% Set 16 Dez 16 Mar 17 Jun 17 Set 17 Empresas Emergentes Corporate Outros* 10 maiores 11-60 maiores 61-160 maiores Demais * Outros: corresponde a operações de Financiamento de BNDU e Empréstimos e Financiamentos Adquiridos. 11/19

No 3T17, a carteira de títulos agrícolas, classificados na rubrica títulos e valores mobiliários, totalizou R$252,2 milhões, -17,8% no trimestre e -56,3% em 12 meses. O decréscimo em doze meses refere-se em especial à redução intencional da carteira de crédito. Carteira de Títulos Agrícolas 3T17 2T17 3T17/2T17 3T16 3T17/3T16 Em Títulos e Valores Mobiliários 203,6 259,0-21,4% 533,4-61,8% Warrants - CDA/WA 17,6 14,8 19,2% 100,0-82,4% Cédula de Produto Rural - CPR 186,0 244,2-23,8% 433,4-57,1% Em Carteira de Crédito - Empréstimos e títulos descontados 48,6 47,7 2,0% 44,3 9,8% Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio - CDCA 48,6 47,7 2,0% 44,3 9,8% Carteira de Títulos Agrícolas 252,2 306,7-17,8% 577,8-56,3% Carteira de Crédito Expandida por Região Carteira de Crédito Expandida por Setor Econômico Sudeste 53% Centro- Oeste 29% Sul 11% Norte 2% Nordeste 5% Agricultura Derivados Petróleo, Biocomb. e Açúcar Imobiliário Têxtil, Confecção e Couro Alimentos e Bebidas Geração e Distribuição de energia Pecuária Atividades Financeiras PF Madeira e Móveis Máquinas e Equipamentos Química e Farmacêutica Automotivo Infraestrutura Outros Setores (% inferior a 1,0%) 12,3% 11,1% 6,1% 5,9% 4,0% 3,7% 3,0% 2,1% 2,0% 1,9% 1,6% 1,5% 1,3% 3,9% 39,6% Qualidade da Carteira de Crédito Expandida Durante o 3T17, continuamos nossa atuação em nichos específicos do mercado de crédito, com foco no agronegócio e também em operações que gerem cross-selling junto às atividades de investment banking. Apesar de prosseguirmos com a nossa política de crédito conservadora, com a redução da carteira no segmento de maior risco, com o objetivo de mitigar atrasos e inadimplência em nossa carteira, pretendemos voltar a crescer a carteira de crédito nos próximos trimestres diante da melhora macroeconômica que esperamos para o país e nossa confiança no setor do agronegócio, sempre priorizando créditos de boa qualidade e curta duration. Carteira de Crédito Expandida por Rating 470 No final do 3T17, R$141,6 mm estavam classificados entre as faixas R$ milhões 211 196 249 72 E-H, com cobertura de 76,0%. 81 14 0 47 AA A B C D E F G H 12/19

O índice de inadimplência para créditos com atraso superior a 90 dias (NPL 90), totalizou R$121,3 milhões no 3T17, ante R$56,9 milhões no 3T16 (excluindo as operações relacionadas à Ceagro Agrícola), com provisões que cobrem o 71% desse saldo. O incremento, tanto na comparação trimestral quanto anual, deve-se à maior rigidez nos processos de renegociação, dada a deterioração da situação macroeconômica e o posicionamento conservador do Banco. Captação O volume do estoque de captação totalizou R$2,5 bilhões em setembro de 2017, -8,1% no trimestre e -11,2% em doze meses, em linha com a redução intencional da nossa carteira. Nossa confortável posição de caixa é resultado da estratégia de manter uma alta liquidez e da pulverização de nossas captações construída ao longo dos últimos anos. No final do 3T17, distribuímos nossos produtos de captação diretamente e por intermédio da Guide e de parcerias com 71 corretoras, distribuidoras e escritórios de agentes autônomos, e contávamos com uma base de mais de 29.500 depositantes ante 26.300 ao final do 3T16, incremento de 12%. Captação 3T17 2T17 3T17/2T17 3T16 3T17/3T16 Depósitos Totais 2.484,4 2.701,0-8,0% 2.775,4-10,5% Depósitos a Prazo (CDB) 1.418,8 1.373,4 3,3% 1.301,8 9,0% Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) 398,4 403,2-1,2% 454,3-12,3% DPGE I 397,7 398,1-0,1% 380,8 4,4% DPGE II 0,7 5,1-85,4% 73,6-99,0% Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) 576,3 658,8-12,5% 869,9-33,8% Letras de Crédito Imobiliário (LCI) 53,0 81,9-35,3% 99,1-46,5% Letras Financeiras (LF) 5,2 5,1 1,7% 19,2-73,0% Depósitos Interfinanceiros 20,1 165,0-87,8% 0,0 n.c. Depósitos à Vista 12,7 13,5-6,1% 31,1-59,1% Repasses no país 16,4 20,8-21,2% 39,5-58,4% Empréstimos no exterior 0,0 0,0 n.c. 0,0 n.c. Linhas de Trade Finance 0,0 0,0 n.c. 0,0 n.c. Outros 0,0 0,0 n.c. 0,0 n.c. Captação Total 2.500,9 2.721,9-8,1% 2.814,9-11,2% Por Modalidade Por Tipo de Investidor Por Prazo à vista e Interf. 1% CDB 57% Repasse 1% LF e LCI 2% LCA 23% DPGE I 16% DPGE II 0% Bancos e Financeiras 6% Empresas 5% Investidores Institucionais 24% Corretoras e Distribuidoras 51% Outros 1% Pessoa Física 13% a vista 1% Acima de 360 dias 44% até 90 dias 29% de 91 a 180 dias 6% de 181 a 360 dias 20% O prazo médio dos depósitos é de 695 dias da emissão (627 dias em setembro de 2016) e 387 dias a decorrer para seu vencimento (322 dias em setembro de 2016). Prazo Médio em dias Tipo de Depósito de emissão a decorrer 1 Interfinanceiro 297 275 CDB 788 564 DPGE 727 65 LCA 488 207 LCI 344 222 LF 1.857 209 Carteira de Depósitos 2 695 387 1 A partir de 30.09.2017. 2 Média ponderada por volume. 13/19

Caixa Livre Em 30 de setembro de 2017, o caixa livre totalizou R$1.139,0 milhões, incremento de 23,4% no último trimestre e de 19,1% quando comparado a 30.09.2016, equivalente a 45,8% dos depósitos totais, ante 34,5% ao final do 3T16, e 3,4x o patrimônio líquido. Para o cálculo consideram-se as disponibilidades, aplicações financeiras de liquidez e títulos e valores mobiliários (TVM), deduzindo-se os títulos de crédito classificados em TVM (CPR, CDA/WA, Debêntures e NP) e as captações no mercado aberto. Adequação de Capital R$ milhões 957 923 1.139 Set 16 Jun 17 Set 17 O Acordo de Basileia prevê que os bancos mantenham um percentual mínimo de patrimônio ponderado pelo risco incorrido em suas operações. Nesse sentido, o Banco Central do Brasil regulamenta que os bancos instalados no país obedeçam ao percentual mínimo de patrimônio requerido de 9,25%, vigente para o ano de 2017, calculado com base nas regras do Acordo de Basileia III, o que confere maior segurança ao sistema financeiro brasileiro frente às oscilações nas condições econômicas. Adicionalmente, o Banco Central do Brasil instituiu o Adicional de Capital Principal, que atualmente corresponde a um percentual de 1,25% dos ativos ponderados pelo risco. A seguir, as posições do BI&P com relação às exigências de capital mínimo previstas pelas normas do Banco Central: Índice de Basileia 3T17 2T17 3T17/2T17 3T16 3T17/3T16 Patrimônio de Referência 109,9 182,5-39,8% 324,8-66,2% PR Nível I 109,9 182,5-39,8% 324,7-66,2% PR Nível II 0,0 0,0 n.c. 0,0 n.c. Deduções do PR 0,0 0,0 n.c. 0,0 n.c. Patrimônio Exigido / RWA 185,0 202,1-8,5% 291,6-36,6% Risco de Crédito 164,2 180,3-8,9% 256,6-36,0% Risco de Mercado 4,3 4,4-3,0% 14,3-70,0% Risco Operacional 16,4 17,4-5,6% 20,7-20,7% Excesso sobre Patrimônio Exigido (75,1) (19,6) 282,7% 33,2 n.c. Índice de Basileia 6,1% 9,3% -3,2 p.p. 12,3% -6,2 p.p. Índice de Basileia Ajustado* 15,6% 15,7% -0,1 p.p. 12,3% 3,3 p.p. * Considera o lucro que será apurado com a a venda de aproximadamente 76% da nossa participação na Guide Investimentos ao Grupo Fosun tão logo a operação seja aprovada pelas autoridades regulatórias Classificação de Risco Ratings Agência Classificação Observação Último Relatório RiskBank Índice RiskBank: 8,22 Baixo risco para curto prazo (-) BRCP 2 (-) Disclosure: Bom 17.10.2017 Mercado de Capitais Total de Ações e Ações em Livre Circulação Classe Capital Social Grupo de Controle Quantidade de Ações em 30.09.2017 Administração Tesouraria Circulação Free Float Ordinárias 115.033.148 76.548.441 4.123.276-34.361.431 29,9% Preferenciais 37.494.103 7.080.684 4.689.507 543.396 25.180.516 67,2% Total 152.527.251 83.629.125 8.812.783 543.396 59.541.947 39,0% 14/19

Planos de Opção de Compra de Ações Os seguintes Planos de Opção de Compra de Ações, aprovados para Diretores e empregados de nível gerencial da Companhia, assim como pessoas naturais prestadoras de serviços à Companhia ou a suas controladas, apresentam as seguintes posições em 30.09.2017: Plano de Opções Data de Aprovação Carência Prazo de Exercício Quantidade Outorgada Exercida Extinta Não exercida I 26.03.2008 Três anos Cinco anos 618.195-618.195 - II 29.04.2011 Três anos Cinco anos 1.840.584-1.840.584 - III 29.04.2011 Cinco anos Sete anos 1.850.786-151.024 1.699.762 IV 24.04.2012 Até cinco anos Cinco anos 867.425-524.422 343.003 5.176.990-3.134.225 2.042.765 Os Planos de Opção de Compra de Ações acima mencionados estão arquivados no sistema IPE da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e disponíveis para consulta também através do website de RI da Companhia. Remuneração ao Acionista Durante o terceiro trimestre de 2017 não foram provisionados ou pagos antecipadamente juros sobre capital próprio, calculados com base na Taxa de Juros de Longo Prazo TJLP por conta do dividendo mínimo do exercício fiscal 2017. O Conselho de Administração avaliará, até o final do exercício, a oportunidade de tal antecipação, levando-se em conta a disponibilidade de resultados e a eficiência fiscal de tal pagamento. Desempenho das Ações As ações preferenciais do Banco BI&P (IDVL4), listadas no Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA, encerraram o trimestre cotadas a R$1,82, totalizando um valor de mercado para a Companhia de R$277 milhões, considerando-se para o cálculo as ações existentes em 30.09.2017 deduzidas as ações mantidas em tesouraria. O preço das ações IDVL4 apresentou aumento de 17% no trimestre e 38% nos 12 meses encerrados em junho de 2017. O Ibovespa, por sua vez, apresentou aumento de 18% no trimestre e aumento de 27% em relação ao fechamento de setembro de 2016. No encerramento do 3T17, o índice preço/valor patrimonial da ação (P/VPA) era de 0,83. Evolução do Preço das Ações nos últimos 12 meses 15/19

Liquidez e Volume de Negociação As ações preferenciais do BI&P (IDVL4) estiveram presentes em 96,9% dos pregões no trimestre e 75,8% dos 248 pregões realizados nos 12 meses encerrados em setembro de 2017. O volume negociado no mercado à vista durante o trimestre foi de R$10,1 milhões, com movimento de 4.804 mil ações IDVL4 em 3.927 negócios. Ao longo do período entre o fechamento do 3T16 e do 3T17, o volume financeiro de IDVL4 negociado no mercado à vista foi de R$12,7 milhões, movimentando cerca de 6,7 milhões de ações preferenciais em 4.617 negócios. Dispersão da Base Acionária Posição em 30.09.2017 QTDE TIPO DE ACIONISTA IDVL3 % IDVL4 % TOTAL % 6 Grupo de Controle 76.548.441 66,5% 7.080.684 18,9% 83.629.125 54,8% 4 Administração 4.123.276 3,6% 4.689.507 12,5% 8.812.783 5,8% - Tesouraria 0 0,0% 543.396 1,4% 543.396 0,4% 22 Investidor Institucional Nacional 1.203.390 1,0% 2.118.481 5,7% 3.321.871 2,2% 5 Investidor Estrangeiro 12.190.677 10,6% 18.229.128 48,6% 30.419.805 19,9% 8 Pessoa Jurídica 5 0,0% 444.516 1,2% 444.521 0,3% 564 Pessoa Física 20.967.359 18,2% 4.388.391 11,7% 25.355.750 16,6% 609 TOTAL 115.033.148 100,0% 37.494.103 100,0% 152.527.251 100,0% 16/19

Balanço Patrimonial CONSOLIDADO ATIVO 30/09/2017 30/06/2017 30/09/2016 Circulante 1.943.967 2.324.327 2.696.117 Disponibilidades 66.968 42.295 54.388 Aplicações interfinanceiras de liquidez 626.684 690.889 677.811 Aplicações no mercado aberto 606.554 525.939 677.745 Aplicações em depósitos interfinanceiros 20.130 164.950 66 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 810.049 844.551 1.074.859 Carteira própria 648.257 642.587 848.059 Vinculados a compromissos de recompra 11.503 11.374 - Vinculados a prestação de garantia 146.071 181.861 221.057 Instrumentos financeiros derivativos 4.218 419 5.743 Relações interfinanceiras 870 343 1.989 Pagamentos e recebimentos a liquidar 206 259 847 Créditos vinculados - Depósitos no Banco Central e Convênios 663 83 1.141 Operações de crédito 285.230 554.234 703.123 Operações de crédito - Setor privado 292.604 562.166 716.171 Operações de crédito vinculadas à cessão 3.691 3.636 2.050 (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (11.065) (11.568) (15.098) Outros créditos 149.470 187.415 171.796 Carteira de câmbio 54.168 86.940 65.516 Rendas a receber 1.600 1.241 574 Negociação e intermediação de valores 68.246 70.146 51.111 Diversos 28.871 27.431 55.290 (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (3.415) (2.799) (695) Outros valores e bens 4.696 4.600 12.151 Outros valores e bens não de uso próprio 3.481 2.722 8.132 Despesas antecipadas 1.215 1.878 4.019 Realizável a longo prazo 1.139.944 1.125.761 1.050.483 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 34.758 40.452 53.239 Carteira própria 1.664 24.327 9.940 Vinculados a compromisso de recompra 32.683 16.125 43.299 Instrumentos financeiros derivativos 1 - - Relações Interfinanceiras 2.623 3.182 3.302 Créditos vinculados - Outras Instituições 2.623 3.182 3.302 Operações de crédito 267.800 242.786 220.434 Operações de crédito - Setor privado 308.756 281.433 255.229 Operações de crédito vinculadas à cessão - - 1.250 (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (40.956) (38.647) (36.045) - - - Outros créditos 592.839 623.127 542.308 Negociação e Intermediação de Valores - 428 449 Carteira de câmbio 2.956 3.290 2.935 Rendas a receber 470 3.081 3.608 Diversos 657.751 633.325 562.777 (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (72.794) (16.997) (27.461) Outros valores e bens 241.924 216.214 231.200 Permanente 63.072 70.323 73.518 Investimentos 18.037 23.260 24.761 Participações em coligadas 16.316 21.539 23.040 Outros investimentos 1.721 1.721 1.721 Imobilizado de uso 4.697 5.017 6.043 Outras imobilizações de uso 25.716 25.540 25.296 (-) Depreciações acumuladas (21.019) (20.523) (19.253) Intangível 40.338 42.046 42.714 Ágio na aquisição de investimentos 28.702 28.702 26.724 Outros ativos intangíveis 37.214 36.863 33.771 (-) Amortização acumulada (25.578) (23.519) (17.781) TOTAL DO ATIVO 3.146.983 3.520.411 3.820.118 R$ mil 17/19