FERRAMENTAS DA QUALIDADE

Documentos relacionados
Análise do Modo de Falhas e Seus Efeitos

FMEA. FMEA - Failure Mode and Effects Analysis (Análise dos Modos e Efeitos de Falha)

Análise de Modo e Efeito de Falha Potencial - FMEA. Apostila e Tabelas Recomendadas para Severidade Ocorrência e Detecção

FMEA - Análise do Tipo e Efeito de Falha. José Carlos de Toledo Daniel Capaldo Amaral GEPEQ Grupo de Estudos e Pesquisa em Qualidade DEP - UFSCar

a norma utiliza o termo PANE para expressar falha.

Planejamento Avançado da Qualidade Elementos APQP

MÓDULO 3 Práticas do PFMEA (Planejamento do Processo), aplicando-as em situações práticas

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão:

Curso de Engenharia de Produção. Manutenção dos Sistemas de Produção

Aplicabilidade das Data: FMEA Falta de Energia Elétrica. 3º SEPAGE - Coren-SP 22/07/2011

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração

Tópico: Plano e Estratégia. Controle interno e risco de auditoria

8.3. FMEA (Failure Mode and Effects Analysis)

APLICAÇÃO DA FERRAMENTA FMEA NOS PROCESSOS DA MICRO EMPRESA MARMITEX EXPRESS

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

Engenharia do Produto

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Universidade São Judas Tadeu

FMEA - 4ª. EDIÇÃO (Análise dos Modos de Falha e de seus Efeitos)

FMEA. Definição Medição Análise Melhoria Controle. Pág 1

FMEA "FAILURE MODE AND EFFECT ANALYSIS" ANÁLISE DOS TIPOS DE FALHAS E EFEITOS

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO

Palestra Informativa Sistema da Qualidade NBR ISO 9001:2000

CERTIFICAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE E/OU AMBIENTAL (ISO 9001 / 14001) Palavra chave: certificação, qualidade, meio ambiente, ISO, gestão

A importância da Manutenção de Máquina e Equipamentos

ANÁLISE DOS REQUISITOS NORMATIVOS PARA A GESTÃO DE MEDIÇÃO EM ORGANIZAÇÕES

Decidir como medir cada característica. Definir as características de qualidade. Estabelecer padrões de qualidade

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9

Seção 2: Atenção ao Paciente Subseções: Gestão do Acesso, Internação, Atendimento em Emergência e Atendimento Ambulatorial

OBJETIVO 2 APLICAÇÃO 3 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES 4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 5 TERMINOLOGIA 6 DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE GESTÃO DE MUDANÇAS

Conceitos. Conceitos. Histórico. Histórico. Disciplina: Gestão de Qualidade ISSO FATEC - IPATINGA

Utilização de FMEA nos Processos de Desenvolvimento e Teste de Software

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE

PLANEJAMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE - SIAC - NÍVEL C - EDIFICAÇÕES Empresa:

Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação?

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

Western Asset Management Company Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Limitada. Política de Gerenciamento de Risco Operacional

Curso de Engenharia de Produção. Manutenção dos Sistemas de Produção

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos

CARTILHA PARA O USO DA MARCA

FMEA - Faliure Modes and Effects Analysis

Preparando a Implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade

FMEA de processo para garantia da qualidade dos resultados em um laboratório de ensaios

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

ACIDENTE E INCIDENTE INVESTIGAÇÃO

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção

ISO APLICAÇÃO DE GERENCIAMENTO DE RISCO A PRODUTOS PARA SAÚDE

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como:

Guia de Manutenção de Edificações

Aula 17 Projetos de Melhorias

FMEA (Failure Model and Effect Analysis)

ESTUDO COMPARATIVO NBR ISO 13485:2004 RDC 59:2000 PORTARIA 686:1998 ITENS DE VERIFICAÇÃO PARA AUDITORIA

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Como gerenciar riscos em saúde? Helaine Carneiro Capucho

Modulo de Padronização e Qualidade Formação Técnica em Administração

Gestão da Qualidade. Gestão da. Qualidade

Saada Chequer Fernandez

Segurança Operacional em Máquinas e Equipamentos

Plano de Aula - Sistema de Gestão da Qualidade - cód Horas/Aula

Módulo 3 Procedimento e processo de gerenciamento de riscos, PDCA e MASP

CHECKLIST DA RDC 16/2013

NR 35 - GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO (PROPOSTA DE TEXTO)

FINANÇAS EM PROJETOS DE TI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Sistema de Gestão da Qualidade

1. Esta Política Institucional de Gestão de Continuidade de Negócios:

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

Comercial. Gestão da Qualidade

CBG Centro Brasileiro de Gestão

Manual de Risco Operacional

UNIP UNIVERSIDADE PAULISTA

Sistema de Gestão de SMS

Prof. Dr. Fernando Luiz Pereira de Oliveira Sala1 ICEB I DEMAT fernandoest@ig.com.br

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES

I S O ISO? NORMA ISO 9002 NORMA ISO 9002 NORMA ISO 9002 ISO SÉRIE 9000? BUROCRACIA? GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE

I S O ISO? NORMA ISO 9002 NORMA ISO 9002 ISO SÉRIE 9000? GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE

Política de Gestão de Riscos

EXTRATO DA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

MANUAL DO SISTEMA DA QUALIDADE. Rua Acre, CEP Bairro Boneca do Iguaçu - São José dos Pinhais - Paraná.

BANCO CENTRAL DO BRASIL 2009/2010

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

Marcus Vicente Mazzillo (FCAV ) marcus.mazzillo@gmail.com Andre Leme Fleury (USP ) alfleury@usp.br

MANUAL DA QUALIDADE DE FORNECEDORES SULTÉCNICA INDÚSTRIA MECÂNICA LTDA

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e

Qualidade de Software

A Utilização de Etiquetas de Detecção de Inconveniências na Manutenção Autônoma do TPM

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DETALHADO FORMAÇÃO DE ESPECIALISTA EM SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

Transcrição:

FERRAMENTAS DA QUALIDADE FEMEA Análise do Modo e Efeito das Falhas Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero 1

Análise do Modo e Efeito das Falhas Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero 2

- Conteúdo 1. Conceitos Básicos O que é FMEA? Histórico do FMEA FMEA de Projeto e de Processo Modelo de FMEA utilizado 2. FMEA de Projeto e Processo Processo de Desenvolvimento da FMEA Definição de função de processo Definição de modos de falha potencial Efeitos potenciais de falha Estabelecimento da severidade Causas e mecanismos potenciais de falhas Estabelecimento da ocorrência Controles atuais do projeto / processo Estabelecimento da detecção Cálculo do número de prioridade de risco ( NPR ) Ações recomendadas, responsável e prazo Ações tomadas e NPR resultante Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero 3

O FMEA é uma técnica analítica, que tem por objetivo assegurar que todas as falhas em potencial devido a Projeto, Processo e Sistema da Qualidade tenham sido consideradas e analisadas e tenham sido tomadas as ações corretivas necessárias para evitá-las. Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero 4

É um instrumento de: Atendimento as necessidades do Cliente; Filosofia de Melhoria Contínua ( ISO / QS / TS ); Mudança Mudança Cultural; Competitividade; Atende exigências Reguladoras: Aspectos Legais e Responsabilidade Civil; Percepção dos Riscos Gestão de Riscos; e Confiabilidade e Segurança dos Produtos. Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero 5

- Histórico 1949 MIL P 1629 - A FMEA foi desenvolvida pela Indústria Militar ( Exército ) Americana - is dated November 9, 1949, institulado Procedimento para desempenhar um modo de falha, seus efeitos e análise da sua criticidade. Anos 60 - NASA - a indústria aeroespacial foi pioneira no desenvolvimento e evolução da FMEA. 1974 - MIL-1629 - Posteriormente revisada em 1980 - MIL-1629A 1985 - IEC-60812 - Analysis Techniques for System Reliability - Procedure for Failure Mode and Effects Analysis (FMEA). 1988 ISO 9000 QS 9000 - Padrão de qualidade para Daimler-Chrysler, Ford, and General Motors.

- Tipos FMEA de Projeto Prevê falhas em potencial que poderão ocorrer no produto, devido à deficiências do projeto. FMEA de Processo Prevê falhas em potencial que poderão ocorrer no produto, devido a deficiências no processo de manufatura. Objetivo Auxiliar na análise de novos processos Identificar deficiências do processo e as respectivas ações preventivas Identificar Características Especiais de processo Documentar o desenvolvimento de novos processos Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero 7

Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero 8

FEMEA - Processo Tempo Seleção do Grupo Definição do Processo Modos de Falha, Causas, Efeitos e Controles Avaliar os Riscos Ranquear os Riscos Ações Corretivas Multifuncional Líder Multinível Diagrama de fluxo Matriz de características Identificar funções do processo Modos Falha Selecionar os modos importantes Identificar as causas principais Definir os efeitos da Falha Registrar os controles Severidade S X O NPR Paretos do S X O e NPR Priorizar Ações para os modos de falha Follow up Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero 9

Diagrama de Fluxo - Simbologia Operação ( Etapas principais do processo ) Inspeção ( Quando algo é verificado ) Movimento ( Refere-se a algo sendo movido entre as etapas ) Estocagem ( Quando algo é estocado temporariamente no processo ) Decisão ( Aplicação de condições Sim e Não ) Sintetizando É uma representação gráfica de um processo Desenhado com figuras padronizadas Relacionamento entre os passos do Processo Pontos de controle e coleta de dados Ressaltar ineficiência do processo, sendo uma base para melhoria contínua Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero 10

Matriz de Característica (exemplo) Característica ( Processo ) Operações 10 20 30 40 50 60 70 01 Dist. Entre Furos F L X 02 Dim. Centro Furo F L X 09 Dimensão X 13 Diâm. Furo Central X,F,L X X 17 Largura Cubo X X 22 Diâmetro Canal F,L X 32 Diâmetro Externo F,X X CARACTERÍSTICAS -- F = Fixação L = Localização X = Criada ou Modificada Relacionamento das Características com as Operações

1. O QUE É FUNÇÃO? É a razão da existência de algo. verbo + substantivo fazer furo remover o material manter alinhamento resistir a corrosão transmitir a força Para que serve o processo? Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero 12

2. O QUE É MODO DE FALHA? É uma não-conformidade no funcionamento de uma peça, componente ou sistema, em relação ao previsto no projeto. É relacionada a características físicas ou a parâmetros de desempenho do produto. Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero 13

2.1 TIPOS DE FALHA (Modo de falha) É o modo pelo qual a falha se apresenta. Exs.: quebra, fadiga, mau contato, curto-circuito, desgaste prematuro, vazamento, etc... Deve-se notar que o tipo de falha é expresso em termos físicos e não em termos do que o cliente observa no produto. Modo de Falha Função OP. 20 Tornear Não tornear ( Ausência função ) Tornear Ovalizado ( Função mal feita ) Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero 14

3. O QUE É EFEITO DA FALHA? É aquilo que o cliente percebe de errado no Produto ( conseqüência de um modo de falha ). EXEMPLOS Usuário Final Automóvel não pega Luz não acende Operação bloqueada Operações Subseqüentes Rejeição em inspeções Não monta Não veda Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero 15

4. ÍNDICE DE SEVERIDADE (Is) É a avaliação subjetiva das conseqüências que o usuário do produto sofre, assumindo-se que o tipo de falha aconteceu. Uma redução no índice de severidade pode ser efetuada através de uma alteração de projeto do Sistema, subsistema ou componente. Nota Não é recomendado modificar o critério de classificação para os valores 9 e 10. Modos de falha com índice 1 não deveriam ser mais analisados. Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero 16

4.1. CRITÉRIOS PARA ANÁLISE Efeito Critério: Severidade do Efeito Índice Perigoso sem aviso prévio Perigoso com aviso prévio Índice de severidade muito alto quando o modo de falha potencial afeta a segurança na operação do equipamento e / ou envolve não-conformidade com a legislação sem aviso prévio. Índice de severidade muito alto quando o modo de falha potencial afeta a segurança na operação do equipamento e / ou envolve não-conformidade com a legislação com aviso prévio. 10 9 Muito alto Equipamento / item inoperante, com perda das funções primárias. 8 Alto Equipamento / item operável, mas com nível de desempenho reduzido. Cliente insatisfeito 7 Moderado Equipamento / item operável, mas com itens inoperáveis. Cliente sente insatisfeito. 6 Baixo Equipamento / item operável, mas com itens com níveis de desempenho reduzido. O cliente sente alguma insatisfação. 5 Muito baixo Itens: Forma e acabamento não-conforme. Defeito notado pela maioria dos clientes. 4 Menor Itens: Forma e acabamento não-conforme. Defeito notado pela média dos clientes. 3 Muito menor Itens: Forma e acabamento não-conforme. Defeito notado por clientes acurados. 2 Nenhum Sem efeito. 1 15

5. CLASSIFICAÇÃO Esta coluna pode ser usada para classificar quaisquer características especiais de produto ou processo Exemplos : crítica, segurança, chave, etc Símbolos de característica especial de produto ou processo e seu uso são direcionados por política da empresa e não são normalizados neste documento.

6. O QUE É CAUSA? É o porquê da ocorrência da falha. Falha: oxidação da peça Causa ( por que oxidou? ): pouca camada de tinta, baixa concentração do banho de zinco Falha: quebra da proteção Causa ( por que quebrou? ): alta dureza do material, espessura da parede insuficiente Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero 19

6.1 CAUSA E FALHA É definida como a forma pela qual a falha poderia ocorrer, descrita em termos de alguma coisa que possa ser corrigida ou controlada. Exemplos: Tempo de injeção incorretos, torque baixo, material errado, dimensões erradas, etc... Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero 20

7. ÍNDICE DE OCORRÊNCIA (Io) É uma estimativa das probabilidades combinadas de ocorrer a causa da falha, e dessa causa resultar o tipo de falha do produto. Critério de avaliação sugerido A equipe deveria concordar com um índice de avaliação que seja consistente. Nota O índice de valor 1 é reservado para Remoto: Falha é improvável. Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero 21

7.1 CRITÉRIOS PARA ANÁLISE Probabilidade de Ocorrência da Falha Taxas de Falha Possíveis Índice Muito Alta: Falha quase inevitável Alta: Falhas Freqüentes ³ 1 em 2 10 1 em 3 9 1 em 8 8 1 em 20 7 1 em 80 6 Moderada: Falhas ocasionais 1 em 400 5 1 em 2.000 4 Baixa: Poucas Falhas 1 em 15.000 3 1 em 150.000 2 Remota: Falha é improvável 1 em 1.500.000 1

8. CONTROLES (ou condições) ATUAIS São descrições dos controles que podem detectar ou prevenir a ocorrência do modo de falha ou o mecanismo / causa da falha. Controle Estatístico do Processo ( Cartas de Controle ) Inspeções ( Inspeção Final, check-lists ) Controles em série ( Auditoria do Produto ) Dispositivos a Prova Erro ( Poka Yoke ) Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero 23

9. ÍNDICE DE DETECÇÃO (Id) É uma estimativa da probabilidade de - ocorrendo a falha - essa ser observada e corrigida antes do produto chegar ao usuário. Para alcançar um índice menor, geralmente o planejamento co controle do processo tem que ser melhorado. Deve-se assumir que falha ocorreu e, então, avaliar a eficácia dos Controles atuais do Processo para prevenir a expedição de peças com este defeito. Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero 24

9.1. CRITÉRIOS PARA ANÁLISE Detecção Probabilidade de Detecção pelo Controle de Processo Índice Absoluta Incerteza Muito remota Remota Muito baixa Baixa Moderada Moderadamente alta Alta Muito alta Quase certamente Controle de processo não irá e / ou não pode detectar uma causa / mecanismo potencial e subseqüente modo de falha; ou não existe controle de processo. Possibilidade muito remota que o controle de processo irá detectar uma causa / mecanismo potencial e subseqüente modo de falha. Possibilidade remota que o controle de processo irá detectar uma causa / mecanismo potencial e subseqüente modo de falha. Possibilidade muito baixa que o controle de processo irá detectar uma causa / mecanismo potencial e subseqüente modo de falha. Possibilidade baixa que o controle de processo irá detectar uma causa / mecanismo potencial e subseqüente modo de falha. Possibilidade moderada que o controle de processo irá detectar uma causa / mecanismo potencial e subseqüente modo de falha. Possibilidade moderadamente alta que o controle de processo irá detectar uma causa / mecanismo potencial e subseqüente modo de falha. Possibilidade alta que o controle de processo irá detectar uma causa / mecanismo potencial e subseqüente modo de falha. Possibilidade muito alta que o controle de processo irá detectar uma causa / mecanismo potencial e subseqüente modo de falha. O controle de processo irá detectar quase certamente uma causa / mecanismo potencial e subseqüente modo de falha. 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1

10. ÍNDICE DE RISCO (IR) = NPR É o Número de prioridade de risco e o produto dos Índices de Severidade, Ocorrência e Detecção. Sua finalidade é dar prioridade na tomada de ações corretivas. NPR = ( Is ) x ( Io ) x ( Id ) Deverão ser tomadas ações corretivas para as falhas com IR > 80. Para NPR < 80, mas a equipe considere com alto grau de risco, ou quando a severidade é alta, a equipe avaliará a necessidade de ações corretivas. Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero 26

RESULTADO DO FEMEA Ações recomendadas Para Reduzir Considere Com o objetivo P R Ó A T I V O R E A T I V O Severidade Ocorrência Detecção Alterar o processo ou projeto ( material, máquina ) Alterar o processo ou projeto Adicionar ou melhorar os controles Eliminar o Modo de Falha Prevenir ou reduzir a ocorrência de uma ou mais causas Aumentar a probabilidade de detectar o modo de falha

RESULTADO DO FEMEA Ações recomendadas O que? Por que? Como? Onde? Quem? Quando? Plano de Ação Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero 28

RESULTADO DO FEMEA Ações tomadas Após a ação corretiva / preventiva ter sido identificada, estime e registre os índices resultantes ( S x O x D ). Calcule e registre o NPR resultante. Se ações não forem tomadas, deixe as correspondentes colunas dos índices em branco. Nota Todos os índices revisados deveriam ser analisados criticamente e se ações adicionais forem consideradas necessárias, repita a análise. Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero 29

QUEM CONDUZ O FEMEA? O FMEA deve ser realizado pelas pessoas envolvidas com o projeto/ processo. Engenharia, Processos, Qualidade, Produção, Ferramentaria, Suprimentos, Assistência ao Consumidor, etc, que devem utilizar o plano de ação resultante para atingir seus objetivos. Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero 30

BUSCAMOS OBSERVAR: Que tipos de falhas podem ocorrer? Que partes do processo são afetadas?? Quais são os efeitos da falha sobre o processo? Quais são os efeitos e riscos da falha para o cliente? Qual a importância da falha? Como preveni-la? Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero 31

QUE INFORMAÇÕES PODEMOS UTILIZAR: Problemas de produção; Índice de refugo; Informações da capabilidade do processo; Reclamações de campo; Experiência do grupo; Outros O FMEA é uma ferramenta viva, isto é : Se houver algum fato novo, tanto na identificação de um modo de falha, como na resolução de um mesmo, deve-se comunicar ao grupo responsável que elaborou o FMEA para alteração. Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero 32

www.banasqualidade.com.br www.banasmetrologia.com.br www.falandodequalidade.com.br www.qualistore.com.br Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero 33