Análise do Modo de Falhas e Seus Efeitos
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- Isaac de Vieira Mendes
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1 F-MEA Análise do Modo de Falhas e Seus Efeitos ADPO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES 1
2 F-MEA Failure Mode and Effects Analisys Conceito É uma metodologia analítica utilizada para garantir que problemas potenciais, suas causas e efeitos tenham sido considerados e abordados durante o processo de desenvolvimento do produto e do seu processo de produção, através do trabalho de uma equipe multifuncional. Objetivo Geral Diminuir as chances do produto ou processo falhar, ou seja, aumentar sua confiabilidade. 2
3 Objetivos específicos 1. Antecipar a ocorrência de possíveis falhas no projeto do produto ou de seu processo produtivo, reduzindo ou eliminando ações corretivas. 2. Reconhecer, classificar e avaliar falhas potenciais (ou seja, que ainda não tenham ocorrido) de um produto ou processo e seus efeitos. 3. Identificar ações que possam eliminar ou reduzir a chance de ocorrer uma falha potencial. 4. Auxiliar na prevenção e na eliminação de problemas de produto e processo que possam vir a ocorrer relacionados a itens de segurança e regulamentação do produto e no seu processo de produção. 3
4 Benefícios no uso da F-MEA - Melhora a qualidade, confiabilidade e segurança dos produtos; - Melhora a competitividade e a imagem da organização; - Ajuda a alcançar e superar as expectativas dos clientes; - Reduz o custo e o tempo de desenvolvimento dos produtos; - Documenta e acompanha as ações tomadas 4
5 F-MEA de Projeto (DFMEA) O DFMEA é uma ferramenta utilizada para identificar Modos de Falhas potenciais de produtos na fase de desenvolvimento do produto. Pergunta: Como o projeto do produto pode falhar em fazer o que é suposto que faça? 5
6 Pergunta: F-MEA de Processos (PFMEA) O PFMEA é empregado para identificar as deficiências potenciais dos processos para reduzir a ocorrência de produtos com falhas, ou ainda, criar métodos para melhorar a detecção de produtos inaceitáveis. Como o processo de manufatura pode falhar fazendo com que o produto não cumpra as funções para as quais foi projetado? 6
7 Estratégia 1. Identificar a equipe: experiência e autoridade 2. Definir o escopo: O alvo, a intenção, os limites, foco. 3. Definir o cliente: Usuário final, área da manufatura, engenharia, operações subsequentes, fornecedor, reguladores: órgãos governamentais, conformidade com especificações de segurança ambientais 7
8 F-MEA de Projetos e de Processos Entradas: Exigências: do cliente, de normas de segurança e das regulamentações governamentais. Histórico de F-MEAs de sistemas similares. Lista das funções. 8
9 NOME, Nº DA PEÇA / PROCESSO FUNÇÃO DO PROCESSO/PRODUTO Verbo no infinitivo + substantivo + especificação de engenharia MODO / TIPO DE FALHA POTENCIAL O que pode dar errado? EFEITO POTENCIAL DA FALHA CLASSIFICAÇÃO D Segurança ou regulamentação * significativas CAUSA POTENCIAL / MECANISMOS DE FALHA CONTROLES ATUAIS NO PROCESSO Avaliação de riscos: SEVERIDADE, OCORRÊNCIA, DETECÇÃO E NRP NRP = multiplicação S x O x D AÇÃO RECOMENDADA, NOME DO RESPONSÁVEL E DATA PREVISTA PREVISTO: OCORRÊNCIA, DETECÇÃO E NRP REAL: OCORRÊNCIA, DETECÇÃO E NRP AÇÕES TOMADAS / DATA EFETIVA 9
10 DFMEA 10
11 DFMEA 11
12 DFMEA 12
13 DFMEA 13
14 PFMEA F-MEA de Processos PFMEA Definir o respectivo fluxograma geral, o mapa do processo 14
15 PFMEA Processo - é o conjunto de operações necessárias para modificar (transformar) as características das matériasprimas 15
16 PFMEA 16
17 PFMEA 17
18 PFMEA 18
19 PFMEA 19
20 PFMEA Função do processo/ produto Modo / Tipo de falha potencial Efeito potencial da falha Classifica ção Causa potencial / mecanismos de falha Controles atuais no processo Procurar descrever no formato: verbo no infinitivo + substantivo + especificações de engenharia com suas respectivas tolerâncias. Ex.: Furar Diâmetro 6.0 +/- 0,2 mm Fazer a Pergunta: O que pode dar errado? - Função não Realizada - Função Parcial - Função Intermitente -Função Degradada -Função Exagerada. Ex.: 1. Furo Inexistente 2. Diâmetro excessivo do furo (>6,2 mm) 3. Furo na forma oval. - Insatisfações dos clientes (pequenas Ou significativas) - Interferência com outros sistemas - Diminuição da performance - Afeta regulamentação governamental - Afeta segurança D = Crítico / Segurança ou regulamenta ção * = Significativo Considerar que peças e materiais provenientes de operações anteriores estão corretas. Considerar as variações de entradas. Pensar nos controles dos processos atuais / similares Ex.: - inspeções - cep - auditorias - dispositivos automáticos - poka-yoke - verificações de setup 20
21 CONFORME TABELA CONFORME TABELA CONFORME TABELA Multiplicar Severidade X Ocorrência X Detecção CONFORME TABELA CONFORME TABELA Multiplicar Severidade X Ocorrência X Detecção CONFORME TABELA CONFORME TABELA Multiplicar Severidade X Ocorrência X Detecção SEVERIDADE OCORRÊNCIA DETECÇÃO NPR NPR NPR OCORRÊNCIA DETECÇÃO OCORRÊNCIA DETECÇÃO F-MEA PFMEA Previsto Real Ação recomendada / nome do responsável / data prevista Ações tomadas/ data efetiva Descrever ações que visam eliminar ou minimizar a ocorrência de eventuais causas de falhas no processos. Colocar o Nome do Responsável e Prazo para as ações. OBS.: Estas datas devem ser monitoradas para se verificar se as ações ocorreram e se foram eficazes. Verificar após o vencimento do prazo a eficácia das ações tomadas e eventuais ações complementares que possam ter sido realizadas. 21
22 PFMEA 22
23 Exemplo: PFMEA PFMEA tratar os itens separadamente FUNÇÃO DO PROCESSO FALHA POTENCIAL EFEITO POTENCIAL CLASSIFICAÇÃO Op 70 Aplicação manual de cera no interior do painel da porta. Cobrir com cera o interior da porta e superfícies baixas com a espessura mínima de 0,5mm Recobrimento insuficiente de cera sobre a superfície especificada (espessura de cera inferior a 0,5mm) Redução da integridade do painel interno da porta Corrosão do painel interno inferior da porta Problemas de aparência (insatisfação do cliente) * 23
24 tratar os itens separadamente PFMEA CAUSA POTENCIAL Cabeçote do spray inserido manualmente em profundidade insuficiente Entupimento do cabeçote spray: - viscosidade muito alta - temperatura e pressão baixas CONTROLE ATUAIS NO PROCESSO Verificação de espessura de camada por CEP de variáveis Verificação visual para o recobrimento Manutenção preventiva de limpeza dos cabeçotes CEP de variáveis Gestão visual SEVERIDADE do efeito probabilidade da OCORRÊNCIA DETECÇÃO pelos controles existentes NPR
25 tratar os itens separadamente PFMEA Ação recomendada / Nome do responsável / Data prevista Adicionar stop na pistola de spray / Engª de Manufatura / Ocorr ência PREVISTO Detec ção REAL NPR Ações tomadas / Data prevista Ocorrência Detecção NPR Stop adicionado e verificado eficácia Spray automático Não aprovado Implementar testes de spray no início e após algum período parado/ Engª de Manufatura / Testes implantados no laboratório e na linha. Verificado eficácia
26 PLANO DE CONTROLE Ver detalhamento em: Qua/Files/PC/Publico/Anexo1PC pdf É uma descrição do sistema para controlar as características críticas do produto que podem afetar a segurança e regulamentações governamentais (espessura, altura, diâmetro, torque, etc) e os parâmetros do processo (pressão, temperatura, etc) críticos e significativos. D * 26
27 PLANO DE CONTROLE CODIGO: 27
28 PLANO DE CONTROLE 28
29 (verso) PLANO DE CONTROLE 29
30 Exemplo PLANO DE CONTROLE 30
31 Atividade TG O que é e qual o objetivo da FMEA? Cada grupo deverá elaborar o PFMEA e o Plano de Controle para uma operação de corte perpendicular (90º) e central na base maior de uma folha A4 de maneira que cada parte fique com 148,5 +/- 2 mm, e ainda elaborar o dispositivo proposto na coluna Ações recomendadas do formulário da PFMEA. Preencham ao final a folha de avaliação processual de participação na atividade de cada integrante na atividade. 31
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