Área de Estudos Econômicos Expectativa 2018 Opinião do consumidores - Belo Horizonte
Expectativas 2018 O ano de 2017 foi marcado por uma melhora gradativa na conjuntura econômica do país. A inflação ficou sob controle, os juros abaixaram e o emprego aumentou. Cenário que, em muitos casos, representou um conforto para a renda familiar e fortaleceu o consumo. Diante de tantas mudanças e medidas para reaquecer a economia do país é importante compreender como o consumidor percebe e avalia essas alterações, além de entender como ele projeta a economia nacional para o ano de 2018. A área de Estudos Econômicos da Fecomércio MG realizou esta pesquisa com o objetivo de conhecer as expectativas dos consumidores para o ano de 2018, em relação à economia. 49,4%dos consumidores de Belo Horizonte têm expectativa de que o ano de 2018 será melhor que o ano anterior no que tange à economia; 31,1% percebem uma recuperação do cenário econômico do país A maioria dos consumidores relataram que foram afetados pela crise econômica (83,0%). Muitos precisaram cortar gastos (40,2%) e tiveram sua renda diminuída (38,1%). O desemprego afetou 19,9% dos consumidores da cidade. O orçamento de 14,4% dos consumidores não é suficiente para pagar as contas, levando-os à um cenário de inadimplência. Os entrevistados destacaram que, para melhorar a sua situação financeira, é necessário cortar gastos (49,4%) e buscar alternativas para ganhar um dinheiro extra (48,4%). 52,6% acreditam que sua situação financeira irá melhorar em 2018 e 40,1% têm expectativa de elevar seu padrão de vida no ano, se comparado a 2017. 2
Perfil dos consumidores 46,4% 53,6% 20,1% 23,1% 18,5% 22,3% 16,0% 16 a 24 anos 25 a 34 anos 35 a 44 anos 45 a 59 anos 60 anos ou mais Ensino médio incompleto Ensino médio completo Ensino superior completo Pós graduado/mestrado/doutorado 28,8% 45,5% 16,8% 8,9% 57,0% dos consumidores de Belo Horizonte realizam algum trabalho remunerado Pnea(1) Assalariado com carteira 24,7% 28,3% Conta própria regular 15,6% Desempregado 14,3% 33,6% 42,5% Funcionário público Conta própria temporário (bico) 3,3% 7,7% 11,8% 12,1% Assalariado sem carteira Empregador (+2 empregados) Profissional liberal 3,1% 1,8% 1,3% Até 2 salários mínimos Entre 2 e 5 salários mínimos Entre 5 e 10 salários mínimos Mais de 10 salários mínimos (1) População não economicamente ativa inclui: donas de casa, estudantes, aposentados e pensionistas. 3
Crise econômica A crise econômica te afetou? Não afetou De qual forma? (2) Afetou Cortei gastos 40,2% A renda diminuiu 38,1% 17,0% 83,0% Perdi/não consigo emprego Não tenho o mesmo poder de compra Fiquei endividado 10,0% 19,9% 16,0% Alguém da família ficou desempregado 0,9% A maioria dos consumidores de Belo Horizonte foram atingidos pela crise econômica (83,0%); 40,2% afirmaram que cortaram gastos, outros 38,1% tiveram sua renda diminuída. Além disso, 19,9% dos entrevistados perderam ou não conseguiram emprego. (2) Questão de múltiplas respostas. Percentual de entrevistados do grupo que citou cada item. 4
Cenário econômico A respeito do cenário econômico do país, você diria que: 8,5% 31,1% 28,1% Estamos em recuperação Estamos estagnados/não há mudanças Ainda estamos em recessão 32,3% Os consumidores estão divididos em relação à retomada econômica: 31,1% acreditam que a economia está em recuperação, 32,3% não veem mudanças e 28,1% consideram que o país ainda vive a recessão. Os demais (8,5%) não souberam ou não quiseram opinar. 5
Cenário econômico Em relação ao crédito, diria que: Em relação à inflação, diria que: 12,5% 13,3% 10,3% 29,3% 17,5% Não utilizo crédito Não sei o que é 43,9% 14,3% Está mais barato/fácil de se obter Está mais caro/difícil de se obter 58,9% Está menor Está maior Em relação ao crédito, 29,3% não utilizam, 14,3% apontam que está mais barato/fácil de se obter e 43,9% que está mais caro/difícil de se obter. Entre aqueles que não souberam ou não quiseram opinar estão 12,5% dos entrevistados. Quanto à inflação, 17,5% apontam que está menor e 58,9% que está maior, 10,3% não sabem o que é e outros 13,3% não souberam ou não quiseram opinar. 6
Situação financeira 10,6% Sobre a sua situação financeira, diria que: 14,4% O que é importante para uma melhora de sua situação financeira? (2) Melhorar o orçamento cortando gastos 49,4% 16,8% Conseguir ganhar dinheiro extra 48,4% 58,2% Está inadimplente Conseguir emprego novo/empreendimento próprio Manter o emprego atual/negócio atual 44,6% 44,1% Consegue pagar as contas em dia, mas não sobram recursos Sobram recursos, mas não investe Investe recursos Ter um segundo emprego Reduzir o padrão de vida Mudar de cidade/país 33,1% 29,6% 27,1% Em 2017, o(a) sr(a). adquiriu? (2) Móveis e/ou eletrodomésticos Automóvel 10,8% Imóvel 5,3% 31,8% A maioria dos consumidores de Belo Horizonte consegue pagar as contas em dia, mas não sobram recursos (58,2%). Em 27,4% dos casos existe uma sobra, mas menos de 40% investe o montante não utilizado. Para melhorar a sua situação financeira, os consumidores apontam como fator importante, principalmente, aperfeiçoar o orçamento cortando gastos (49,4%) e conseguir ganhar dinheiro extra (48,4%). Apenas 5,3% adquiriram imóveis no ano de 2017. 10,8% compraram automóveis e 31,8% móveis e/ou eletrodomésticos. (2) Questão de múltiplas respostas. Percentual de entrevistados do grupo que citou cada item. 7
Cenário econômico Se prepara para a aposentadoria? 5,0% 5,8% 0,5% 18,1% Por que não se prepara? Estou desempregado 39,7% Já sou aposentado Não sobra dinheiro 28,1% 35,9% 34,8% Não me preparo Sim, contribuo com o INSS Sim, contribuo com previdência privada Sim, contribuo com o INSS e previdência privada Investe É muito cedo para isso Não trabalha Não sei como fazer Não pensou nisso ainda 4,1% 3,3% 2,5% 22,3% 18,1% dos consumidores são aposentados e 47,1% se preparam para a aposentadoria, seja contribuindo com o INSS, ou com previdência privada, seja realizando investimentos. Os 34,8% restantes não se preparam. Desses, 39,7% estão desempregados, 28,1% alegam que não sobra dinheiro e 22,3% consideram cedo para pensar em aposentadoria. 8
Reforma da Previdência Está acompanhando o debate sobre a Reforma da Previdência? 8,5% 37,8% 53,6% Sim Não 36,6% acham que a reforma é positiva para os trabalhadores. 18,1% acham que a reforma é positiva para os trabalhadores. A maioria dos consumidores (53,6%) estão acompanhando a reforma previdenciária, desses 36,6% consideram que as medidas são positivas para os trabalhadores. Entre aqueles que não estão acompanhando o debate sobre a Reforma da Previdência um percentual menor avalia as mudanças como positivas (18,1%). 9
Expectativas 2018 Na sua opinião, como será a economia em 2018? 9,8% Para 2018, o(a) sr(a). acredita que a sua situação financeira será: 8,8% 7,8% 14,5% 49,4% Melhor que em 2017 52,6% Melhor que em 2017 Igual a 2017 30,8% Igual a 2017 26,3% Pior que em 2017 Pior que em 2017 Para 49,4% dos consumidores deve haver uma melhora na economia em relação ao ano de 2017. Um percentual superior (52,6%) tem expectativa positiva para a sua situação financeira no ano de 2018. 10
Expectativas 2018 Para 2018, o(a) sr(a). acredita que seu padrão de vida será: Para 2018, o(a) sr(a). acredita que o crédito destinado à população será: 7,5% 8,5% 16,8% 29,8% 40,1% Melhor que em 2017 Igual a 2017 24,6% Melhor que em 2017 Igual a 2017 43,9% Pior que em 2017 Pior que em 2017 28,8% Em relação ao padrão de vida, 40,1% acreditam que haverá uma mudança positiva e 43,9% que não ocorrerão mudanças em comparação com o ano de 2017. No quesito disponibilidade de crédito à população, 29,8% acreditam que será melhor que em 2017, 28,8% afirmam que será igual e 24,6% que será pior. 11
Expectativas 2018 Sobre a recente Reforma Trabalhista, o(a) sr(a). acredita que: Sobre as eleições presidenciais para o próximo ano, você diria que: 21,1% 18,3% 25,6% Foi postiva para o trabalhador 11,5% 62,9% Irá afetar a economia Foi negativa para o trabalhador Não irá afetar a economia 60,7% Em relação à Reforma Trabalhista, 18,3% acreditam que as mudanças foram positivas para o trabalhador e 60,7% que foram negativas; 21,1% não souberam ou não quiseram opinar. Quanto às eleições presidenciais, 62,9% apontam que elas afetarão a economia e 11,5% que não afetarão. Os outros 25,6% não souberam ou não quiseram opinar. 12
Metodologia A metodologia utilizada para a pesquisa foi aplicação de questionários (survey). Para a coleta de dados foi aplicado questionário estruturado em uma amostra dos consumidores do município de Belo Horizonte, com cotas proporcionais de acordo com sexo, grupo de idade e regionais (Barreiro, Centro-Sul, Leste, Oeste, Nordeste, Noroeste, Norte, Pampulha e Venda Nova). As cotas de sexo e idade, estratificadas por regiões de Belo Horizonte, foram baseadas no Censo 2010 do IBGE. Foram entrevistadas 399 pessoas, no período de 18 a 22 de dezembro de 2017. As entrevistas foram individuais, o intervalo de confiança da amostra foi de 97%, com uma margem de 5,0 pontos percentuais dos resultados. Equipe Técnica Responsável Analista de pesquisa Assistente administrativa Pesquisadores Estudos Econômicos Guilherme Lucas Moreira Dias Almeida Elisa Castro da Mata Ferreira Dayanne Jéssica da Silva Mendes Bruno Alisson Batista Gomes Filipe do Nascimento Souza Joyce do Nascimento Silva Sara Angela dos Santos Este material está liberado para reprodução, responsabilizando-se o usuário integralmente e a qualquer tempo pela adequada utilização das informações, estando ciente de que pode vir a ser responsabilizado por danos morais e materiais decorrentes do uso, reprodução ou divulgação indevida, isentando a Fecomércio MG de qualquer responsabilidade a esse respeito. Por fim, fica o usuário ciente da obrigatoriedade de, por ocasião da eventual divulgação das referidas informações, mencionar a Fecomércio MG como fonte de informação. Jovem aprendiz Lara Oliveira Lopes Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais. Rua Curitiba, 561, Centro, Belo Horizonte, MG. CEP 30170-120 TEL + 55 31 3270 3324 economia@fecomerciomg.org.br www.fecomerciomg.org.br 13
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