Possíveis Aprimoramentos na Formação do PLD Preço de Liquidação das Diferenças no Mercado Brasileiro



Documentos relacionados
O SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL HOJE. Evandro Leite Vasconcelos Diretor de Energia e de Desenvolvimento de Negócios

Perspectivas do Suprimento de Energia Elétrica

Aspectos Regulatórios e de Mercado. Março de 2010

Formação de Preço de Energia Elétrica no Mercado Livre. Dr. José Wanderley Marangon Lima Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI

4º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico - ENASE 2007

COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA NO MERCADO LIVRE

Inserção da energia eólica na

A Evolução do Mercado Livre de Energia

INFORMATIVO MENSAL JUN.2011

Perspectivas do Suprimento de Energia Elétrica. Manoel Arlindo Zaroni Torres Diretor-Presidente

Moderador: Prof. Dr. Dorel Soares Ramos / Escola Politécnica da USP

Novos Investimentos em Geração de Energia e o Mercado Livre Roberto Wainstok Diretor de Compra e Venda de Energia CPFL Energia

Formação do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) (Anexo)

CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 086/2013 NOME DA INSTITUIÇÃO:

Nota Técnica n o 038/2010-SRG/ANEEL. Em 17 de junho de 2010.

Preço de Liquidação de Diferenças. Versão 1.0

Mercado de Energia e Custos

Contribuições da AES Brasil para a Consulta Pública 009/2014

2 Características do Sistema Interligado Nacional

INFORMATIVO MENSAL FEV.2015

Oferta e Demanda de Energia Elétrica: Cenários. Juliana Chade

CONSEQÜÊNCIAS QUE A FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA PROVENIENTE DA ARGENTINA PODE TRAZER AO BRASIL

Audiência Pública nº 006/2015

Nº 011 Novembro/ Nº de usinas

Escalada Tarifária do Setor Elétrico

ERSE. Inserção da energia eólica na matriz elétrica brasileira

Nova Abordagem da Formação do Preço do Mercado de Curto Prazo de Energia Elétrica. XIV Simpósio Jurídico ABCE Élbia Melo 23/09/2008

Medidas divulgadas pelo Governo Federal para o fortalecimento do setor elétrico nacional

EFEITO DAS CURVAS DE AVERSÃO SOBRE A OPERAÇÃO DO SISTEMA INTERLIGADO BRASILEIRO. Relatório Final(Versão 2)

A IMPORTÂNCIA DA ENERGIA EÓLICA NA OFERTA DE ENERGIA DO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

DESAFIOS DO SETOR ENERGÉTICO NO RIO GRANDE DO SUL

Riscos e Garantias para a Comercialização de Energia de PCHs Encontro Nacional de Operadores e Investidores em Pequenas Centrais Hidrelétricas

Seminário Internacional Portugal Brasil Visão Geral das Operações da CCEE. Luiz Eduardo Barata Ferreira Presidente do Conselho de Administração

Perspectivas para o Mercado de Energia Elétrica

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE APOSENTADORIA - FORMAÇÃO DE CAPITAL E ESGOTAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES

Atualização da Modelagem sobre Risco de Racionamento de Energia

2 Características do mercado brasileiro de energia elétrica

Resultados. 2T14 Junho, 2014

Visita à UTE PecémI. 23 de setembro de de setembro de 2013 Fortaleza (CE)

Perspectivas do Mercado de Energia

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA CT /10

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA CT /10

Índice Setorial Comerc (junho 2013)

Programa Energia Transparente

Cenários de Preço Futuro de Energia

Mercado de energia elétrica: condições atuais de atendimento à carga e tendências para Manoel Arlindo Zaroni Torres

Info PLD. Outubro de 2013

Oportunidades de negócios no mercado de energia elétrica. Setembro / 2011

Segurança Energética do Sistema Interligado Nacional

Contribuição ABRADEE AP 046 Garantias Mercado de Curto Prazo CCEE

ENASE Operando uma Matriz Elétrica Segura Impactos para o Setor e a Sociedade. 6º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico.

Clique para adicionar um título. Setor Elétrico Brasileiro: Cenário atual e perspectivas

Desenhos de mercados de energia com alta participação de renováveis

EDP Energias do Brasil

ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 006/2015

V Conferência da RELOP - Associação de Reguladores de Energia dos Países de Língua Oficial Portuguesa

Características da Expansão Hidroelétrica e a Necessidade de Implementação de Geração Complementar

Treinamento Metodologias de Projeção do PLD. São Paulo junho de 2016

Resultados 2014 Fevereiro, 2015

Autores: Rodolfo S. Cabral (CCEE), Carlos Dornellas (CCEE), André Valverde (CCEE), Guilherme Borin (CCEE), Nilton Lima (CCEE)

ANÁLISE DAS SÉRIES SINTÉTICAS DE ENERGIA NATURAL AFLUENTE BRUTA DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL

Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS

Energia Eólica Maio / 2015

CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL SIN

MERCADO LIVRE. FIEP, 10.set.2015 Luís Gameiro, diretor

INSERÇÃO NO CONTEXTO DO PLANEJAMENTO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL LAS/ANS

Info PLD. Fevereiro de 2014

XVII ENERJ. A Importância da Termoeletricidade na Matriz Elétrica Brasileira para os próximos 5 e 10 anos. Cenário de uso reduzido de reservatórios

Bioeletricidade >> Energia Positiva para o Desenvolvimento Sustentável. Tecnologia => disponível com eficiência crescente

DELEGACIA REGIONAL TRIBUTÁRIA DE

Ricardo Lima Conselheiro de Administração

Perspectivas para o Mercado de Energia Elétrica Manoel Arlindo Zaroni Torres

Mesa Redonda - Perspectivas de Suprimento e Preços da Energia Elétrica para a Indústria

Dinâmica Empresarial e Mecanismo de Formação de Preço Seminário Internacional de Integração Energética Brasil Colômbia

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

O Novo Ciclo do Mercado Livre de Energia Elétrica

Agenda Regulatória ANEEL 2014/ Destaques

Extrato de Fundos de Investimento

Avaliação da volatilidade do preço de curto prazo no Brasil e sua relação com a geração térmica

CONTRIBUIÇÕES RELATIVAS AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA 014/2006

3 Comercialização de energia elétrica

Histórico Trade Energy

Preço Futuro da Energia Elétrica" Paulo Cezar C. Tavares Presidente da SOLenergias

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004

AS OPORTUNIDADES E OS PRODUTOS DO MERCADO LIVRE. Felipe Barroso

Info PLD. Julho de 2014

4 O Sistema Eletro-energético Brasileiro

SUA EMPRESA NO MERCADO LIVRE DE ENERGIA

Impactos e Adaptações do Mercado para. Alexandre Nunes Zucarato Gerente de Inteligência de Mercado Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

III Seminário sobre a Matriz e Segurança Energética FGV / IBRE / CERI

TABELA PRÁTICA PARA CÁLCULO DOS JUROS DE MORA ICMS ANEXA AO COMUNICADO DA-46/12

GDOC INTERESSADO CPF/CNPJ PLACA

BRASIL: A ESCASSEZ HÍDRICA E SEUS IMPACTOS ECONÔMICOS

AVALIAÇÃO DA ENERGIA SECUNDÁRIA DE SISTEMAS HIDRELÉTRICOS UNICAMP

O Mercado Livre de Energia Elétrica

3 Modelo Computacional NEWAVE 3.1 Planejamento da Operação Energética Brasileira

XVIII SEPEF - Seminário de Planejamento Econômico-Financeiro do Setor Elétrico. Rio de Janeiro - RJ - Brasil

ENERGIAS ALTERNATIVAS E TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO LIMPAS: DESAFIOS E OPORTUNIDADES

Panorama Mensal do Setor Elétrico

Transcrição:

Possíveis Aprimoramentos na Formação do PLD Preço de Liquidação das Diferenças no Mercado Brasileiro Brasilia, 23 de setembro de 2008 Roberto Castro Assessor da VP Gestão de Energia CPFL Energia

Agenda 1. Volatilidade do Preço de Liquidação das Diferenças PLD 2. Energia Natural Afluente 3. Balanço Energético: Oferta X Demanda 4. Propostas da ABCE: Aprimoramentos do PLD 5. Conclusões

Volatilidade 300% 250% 200% 150% 100% 50% 0% Volatilidade do PLD jan-06 fev-06 mar-06 abr-06 mai-06 jun-06 jul-06 ago-06 set-06 out-06 nov-06 dez-06 jan-07 fev-07 mar-07 abr-07 mai-07 jun-07 jul-07 ago-07 set-07 out-07 nov-07 dez-07 jan-08 fev-08 mar-08 abr-08 mai-08 IBOV SE/CO

Evolução Histórica do Preço no Curto Prazo Associação com Energia Armazenada - Sudeste VOLATILIDADE DO PREÇO DA ENERGIA - TARIFA MARGINAL DE OPERAÇÃO (TMO) RELAÇÃO COM A ENERGIA ARMAZENADA 800 100 700 90 600 500 400 300 200 80 70 60 50 40 30 20 100 Jan/97 Mar/97 Mai/97 Jul/97 Set/97 Nov/97 Jan/98 Mar/98 Mai/98 Jul/98 Set/98 Nov/98 Jan/99 Mar/99 Mai/99 Jul/99 Set/99 Nov/99 Jan/00 Mar/00 Mai/00 Jul/00 Set/00 Nov/00 Jan/01 Mar/01 Mai/01 Jul/01 Set/01 Nov/01 Jan/02 Mar/02 TMO (R$/MWh) Armazenamento (%) 10 0 0 TMO Armazenamento Preço de Curto Prazo precisa ser sinal adequado.

Volatilidade do PLD Volatilidade do PLD é maior do que a do índice BOVESPA PLD é calculado X Índice BOVESPA por BID com muitos ofertantes Preços determinados por BID são menos voláteis Volatilidade causa instabilidade para o setor Decisões de curto prazo afetam as de longo prazo Grande volatilidade impede que o sinal de curto prazo seja entendido pelo mercado no longo prazo Wolak, F. A. - "Market design and price behavior in restructured electricity markets: an international comparison", Program on Workable Energy Regulation - POWER. PWP - 051, University of California Energy Institute, Berkeley, agosto de 1997. [pag. 86]

Agenda 1. Volatilidade do Preço de Liquidação das Diferenças PLD 2. Energia Natural Afluente 3. Balanço Energético: Oferta X Demanda 4. Propostas da ABCE: Aprimoramentos do PLD 5. Conclusões

Energia Natural Afluente no Sudeste PMO de Jan/08 (feito em dez/07) ENA Média (PMO: Jan/08) 80.000 60.000 ENA [MWmédio] 40.000 20.000 0 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 Meses Programa Newave

Energia Natural Afluente no Sudeste PMO de Fev/08 (feito em jan/08) ENA média (PMO: jan/2008) ENA Verificada ENA média (PMO: fev/08) 80.000 60.000 ENA [MWmédio] 40.000 20.000 0 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 Meses Programa Newave

Redução da ENA de jan08 para fev08 ENA média Futura Decremento da ENA média 32.000 31.000 30.000 ENA [MWmédios] 29.000 28.000 30.777 3.676 27.000 26.000 27.101 25.000 ENA média (PMO: jan/08) ENA média (PMO: fev/08) Em 1 mês a ENA tirou 3 Usinas Angra 2 do Sudeste O que poderia acontecer com o preço?

Projeções de PLD PLD Médio (PMO: jan/2008) PLD Verificado PLD Médio (PMO: fev/08) 569,57 477,22 Claro... Subir muito! O PLD médio subiu 63% num único mês 384,87 PLD [R$/MWh] 292,52 200,17 107,82 15,47 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 Meses Programa Newave

Energia Natural Afluente no Sudeste PMO de Mai/08 (feito em abr/08) ENA média (PMO: jan/2008) ENA Verificada ENA Média (PMO: maio/08) 80.000 60.000 ENA [MWmédio] 40.000 20.000 0 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 Meses Programa Newave

Aumento da ENA de jan08 para mai08 ENA média Futura Acréscimo da ENA média 37000 36000 35.721 35000 ENA [MWmédios] 34000 33000 32000 31000 4.944 30000 29000 30.777 28000 ENA média (PMO: jan/08) ENA média (PMO: maio/08) Em 5 meses a ENA colocou 1,5 Sto Antônio no Sudeste E agora, o que poderia acontecer com o preço?

Projeções de PLD PLD Médio (Deck: jan/2008) PLD Verificado PLD Médio (PMO: maio/08) 569,57 477,22 Claro... Cair muito! O PLD médio caiu 96% em 5 meses 384,87 PLD [R$/MWh] 292,52 200,17 107,82 15,47 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 Meses Programa Newave

Energia Natural Afluente De janeiro para fevereiro o modelo de cenários de energia afluente retirou 3700 MWmed de energia do sistema. Equivalente a 3 usinas Angra II De fevereiro para maio de 2008 a energia afluente aumentou em 8600 MWmed, o equivalente a uma UHE Itaipu Esta variação não encontra respaldo na realidade meteorológica e nem na realidade operativa do setor elétrico em tão curto Prazo

Agenda 1. Volatilidade do Preço de Liquidação das Diferenças PLD 2. Energia Natural Afluente 3. Balanço Energético: Oferta X Demanda 4. Propostas da ABCE: Aprimoramentos do PLD 5. Conclusões

Balanço Energético: Oferta X Demanda Balanço equilibrado 95% de confiança no Atendimento a Demanda Segurança estrutural (Oferta) Baixa dependência da conjuntura hidrológica Balanço desequilibrado Risco acima de 5% no Atendimento a Demanda Forte dependência da conjuntura hidrológica

Balanço Energético: Oferta X Demanda Fonte: PSR Configuração de oferta e demanda do Plano mensal de Operação (PMO) de Fevereiro de 2008 crescimento da demanda = 4,7% a.a.

Balanço Energético: Oferta X Demanda Situação de desequilíbrio da oferta leva a maior volatilidade do PLD Operação do sistema circunda regiões de maior variação do preço das termoelétricas Pequenas variações na energia natural afluente têm repercussão potencializada nos preços em período de escassez

Agenda 1. Volatilidade do Preço de Liquidação das Diferenças PLD 2. Energia Natural Afluente 3. Balanço Energético: Oferta X Demanda 4. Propostas da ABCE: Aprimoramentos do PLD 5. Conclusões

Possíveis Aprimoramentos: Linhas gerais da Proposta Definir uma estratégia de solução composta de ações de Curto, Médio e Longo prazos Sem impactos de curto prazo sensíveis no método e modelos de formação de preço e tampouco nas instituições do setor Manter atual Política de Operação do sistema Fundamental uma adequada formação do Custo Marginal de Operação - CMO (PLD) que norteia a operação do sistema Adotar no longo prazo uma Solução Operativa de Referência: Solução Ótima Operativa resultante da otimização determinística previsão perfeita de Demanda e ENA (Vazões Afluentes) Despacho Termelétrico o mais constante possível Resulta em CMO (e PLD) estável

Ações de Curto Prazo Premissas básicas: Preservar a utilização dos modelos computacionais pelo ONS; Busca por soluções no âmbito da CCEE Procedimentos adicionais a fim de estabilizar o PLD. ABCE apresenta três alternativas para a formação do PLD O PLD deve ser recalculado no âmbito da CCEE Na hipótese de utilizar Bandas de variação, as eventuais diferenças financeiras causadas podem ser rateadas (ESS, ou outro mecanismo)

Ações de Curto Prazo Alternativa 1: Média Projetada Com base nos N PMO s (ou revisões de PMO) anteriores Aplica-se um média (ponderada) dos CMO s projetados PLDs = ƒ (CMOs,s; CMOs,s-1; CMOs,s-2; CMOs,s-I; CMOs,s-n) onde: PLDs = PLD da semana s ƒ = função que relaciona os valores de CMO CMOs,s = CMO da semana s calculado na semana s CMOs.s-i = CMO da semana s calculado na semana s-i (PLD min CMO PLD max ) Propõe-se avaliar inicialmente para n = 6

Ações de Curto Prazo Alternativa 2: Termo Inercial (TI) no PLD Pondera-se o PLD (t+1) com o PLD (t) Alternativa 3: Média Móvel Pondera-se os N PLD anteriores Nas 3 alternativas pode-se calcular adicionalmente uma Banda de Variação limite para o PLD para acrescentar um fator de segurança contra variações abruptas. A alternativa das Bandas precisa melhor avaliação

569,57 Alternativa 1: Média Projetada Exemplo de cálculo - janeiro de 2008 PMO: ago/07 Utilização do Newave Considera n = 6 (meses) 477,22 PLD [R$/MWh] 384,87 292,52 200,17 107,82 132,55 15,47 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 Meses

Alternativa 1: Média Projetada PMO: ago/07 PMO: set/07 569,57 477,22 Utilização do Newave Considera n = 6 (meses) PLD [R$/MWh] 384,87 292,52 200,17 107,82 15,47 102,09 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 Meses

Alternativa 1: Média Projetada PMO: ago/07 PMO: set/07 PMO: out/07 569,57 477,22 Utilização do Newave Considera n = 6 (meses) PLD [R$/MWh] 384,87 292,52 200,17 107,82 144,61 15,47 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 Meses

Alternativa 1: Média Projetada PMO: ago/07 PMO: set/07 PMO: out/07 PMO: nov/07 569,57 477,22 Utilização do Newave Considera n = 6 (meses) PLD [R$/MWh] 384,87 292,52 200,17 212,13 107,82 15,47 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 Meses

Alternativa 1: Média Projetada PMO: ago/07 PMO: set/07 PMO: out/07 PMO: nov/07 PMO: dez/07 569,57 477,22 Utilização do Newave Considera n = 6 (meses) PLD [R$/MWh] 384,87 292,52 200,17 107,82 128,32 15,47 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 Meses

Alternativa 1: Média Projetada PMO: ago/07 PMO: set/07 PMO: out/07 PMO: nov/07 PMO: dez/07 PMO: jan/08 569,57 477,22 Utilização do Newave Considera n = 6 (meses) PLD [R$/MWh] 384,87 292,52 200,17 299,47 107,82 15,47 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 Meses

Alternativa 1: Média Projetada PMO: ago/07 PMO: set/07 PMO: out/07 PMO: nov/07 PMO: dez/07 PMO: jan/08 569,57 477,22 Utilização do Newave Considera n = 6 (meses) PLD [R$/MWh] 384,87 292,52 200,17 107,82 15,47 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 Meses

Alternativa 1: Média Projetada PMO: ago/07 PMO: set/07 PMO: out/07 PMO: nov/07 PMO: dez/07 PMO: jan/08 569,57 477,22 Utilização do Newave Considera n = 6 (meses) PLD [R$/MWh] 384,87 292,52 200,17 107,82 169,86 15,47 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 Meses

Alternativa 1: Média Projetada PLD Verificado PLD - Alter. 1: Média Prejetada 569,57 477,22 502,45 Utilização do Newave Considera n = 6 (meses) 384,87 PLD [R$/MWh] 292,52 200,17 169,86 236,10 233,90 229,70 200,42 204,30 107,82 124,70 68,80 46,77 15,47 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 Meses

Ações de Curto Prazo Paralelamente, levantamento: métodos de definição do preço de curto prazo em mercados de energia elétrica em outros países especificidades do setor elétrico brasileiro nos seguintes aspectos: Instituicionais, Regulatórios e legais, Patrimoniais, Governança, Técnicos, Modelo Comercial Indicações de potenciais aprimoramentos no sistema brasileiro Subsídios adicionais para as Ações de Médio e Longo prazos

Ações de Médio Prazo Premissas básicas: Preservar a utilização dos modelos computacionais de otimização pelo ONS; Aprimoramento dos modelos computacionais relativos a definição de tendências hidrológicas e de geração de séries de energia afluente. Sugere-se, uma melhor representação da tendência hidrológica (cenário conjuntural) Aperfeiçoamento dos modelos GEVAZP e PREVIVAZ Modelos paramétricos lineares Estudar a Utilização de modelos matemáticos não-lineares paramétricos (da teoria estatística) não-paramétricos (sistemas inteligentes: redes neurais, fuzzy e neuro-fuzzy; sistemas dinâmicos, teoria do caos, etc.)

Ações de Longo Prazo Premissas básicas: Possível mudança no paradigma: Operação (do SIN) x formação do preço (PLD); Aprimoramentos nos modelos computacionais de otimização usados pelo ONS. Poderá evoluir para a formação do preço e despacho pelo Lance (Bid) dos agentes de geração

Ações de Longo Prazo Duas alternativas podem ser consideradas Inversão da lógica atual de formação de preço: PLD e Despacho Termelétrico: definidos no âmbito da CCEE Dados de entrada para o procedimento de Operação ONS operar de forma otimizada o Parque Hidrelétrico e de Transmissão

Ações de Longo Prazo Alternativa 1: Termo Inercial (TI) nas Termelétricas duas etapas de otimização: Etapa 1: Define-se a Geração Total Termelétrica por um modelo de otimização: GT total (t+1) Pondera-se a GT total (t+1) com a GT total (t) Etapa 2: Despacho das Usinas Termelétricas por ordem de mérito Despacho das Usinas Hidrelétricas por um modelo de otimização

Ações de Longo Prazo Alternativa 2: PLD por Lance (Bid) PLD seria definido pelo mercado PLD passaria a ser formado como resultado de lances no mercado de energia a exemplo do que ocorre em boa parte dos mercados de energia desregulados de todo o mundo (Espanha, Austrália, Nord Pool, etc.)

Agenda 1. Volatilidade do Preço de Liquidação das Diferenças PLD 2. Energia Natural Afluente 3. Balanço Energético: Oferta X Demanda 4. Propostas da ABCE: Aprimoramentos do PLD 5. Conclusões

Conclusões A ABCE entende que não se deva ter alterações substanciais de Curto Prazo no processo de formação de preços Julga importante preservar e acentuar a atuação das instituições envolvidas nesse processo, especialmente ONS e CCEE, Devem ser preservados no curto prazo, os atuais métodos e modelos computacionais utilizados no cálculo do PLD Para uma solução consistente da volatilidade de preços, a associação propõe que sejam coordenadas ações consistentes e determinadas de Curto, Médio e Longo prazos, conforme mostradas neste trabalho