1. INTRODUÇÃO As orientações abaixo visam minimizar contágio das doenças e devem ser fornecidas aos pacientes avaliados. A orientação de permanência em domicílio para repouso fica a critério do médico que atendeu o paciente e conhece sua condição clínica. Orientações específicas para pacientes com condições especiais devem ser obtidas com seu médico (ex: pacientes com deficiências imunológicas). 2. DIRETRIZ ADENOVÍRUS Gastroenterocolite: enquanto persistirem sintomas. Doença respiratória: enquanto persistirem sintomas. Conjuntivite: 14 dias após início da doença no segundo olho. CAXUMBA Afastamento por 5 dias após início do edema em parótida. CITOMEGALOVIRUS DENGUE Orientação de repouso por 10 dias. ENTEROVIRUS Síndrome Mão Pé Boca: enquanto persistirem sintomas. Herpangina: enquanto persistirem sintomas. Meningite: enquanto persistirem sintomas, sem necessidade de isolamento ou profilaxia. EPSTEIN BARR VIRUS Mononucleose infecciosa: enquanto persistirem sintomas. 2/10/2015 por
ESCABIOSE Afastamento até término do tratamento. Tipo Documental HEPATITE A Afastamento por 1 semana após início da doença (icterícia). HERPES VIRUS 6 (ROSÉOLA) Não é necessário isolamento. Orientações de repouso conforme sintomas. INFLUENZA Crianças: afastamento por 7 dias. Adultos: afastamento por 5 dias. Contactante domiciliar: afastamento voluntário por dias (prazo para ver se desenvolverá a doença). LEPTOSPIROSE Não é necessário isolamento. Não há contágio pessoa-pessoa. Orientações de repouso conforme sintomas. MALÁRIA Não é necessário isolamento. Orientações de repouso conforme sintomas. MENINGOCOCCEMIA, INFECÇÃO MENINGOCÓCICA Afastamento até completar 24 horas de antibiótico. Indicação de profilaxia para contatos próximos. MYCOPLASMA PNEUMONIAE PARVOVÍRUS B19 Não há necessidade de afastamento. 2/10/2015 por
PEDICULOSE Afastamento até término do tratamento. PERTUSSIS (COQUELUCHE) Afastamento por 5 dias após início do tratamento. Pacientes não tratados devem ser considerados fonte de contágio por 21 dias após início da tosse. RINOVIRUS ROTAVÍRUS RUBEOLA Afastamento por 7 dias após início do exantema. Em surtos da doença, crianças não imunizadas devem receber vacina ou devem ser excluídas do convívio com possíveis fontes por 21 dias após início do exantema no último caso. SALMONELA Na febre tifóide, paciente é liberado para contato após culturas de fezes negativas, pelo menos 48 horas após início do antibiótico. SARAMPO Afastamento por 4 dias após início do exantema. Contágio 5 dias antes até 4 dias após exantema. SHIGUELA Pacientes incontinentes (ex crianças com fralda) devem ser afastadas de piscinas e similares por mais 1 semana após término da diarreia. SÍFILIS Afastamento enquanto persistirem sintomas (isolamento de contato). 2/10/2015 por
STREPTOCOCCUS GRUPO A Amigdalite: afastamento até completar 24 horas de antibiótico. Escarlatina: afastamento até completar 24 horas de antibiótico. STREPTOCOCCUS MENINGITE Afastamento até completar 24 horas de antibiótico adequado TÉTANO Não há contágio pessoa-pessoa. TOXOPLASMOSE TUBERCULOSE Crianças em tratamento não precisam de isolamento. Crianças com infecção latente (LTBI latent tuberculosis infeccion) com ou sem tratamento não precisam ser isoladas. Essa definição inclui crianças sem achados clínicos, com RX normal ou com RX com sinais de remissão (calcificação pulmonar e/ou apenas linfonodos hílares). Adultos podem ser liberados de isolamento se: Outro diagnóstico explicando a síndrome for encontrado. amostras de escarro negativas AFB (acid-fast bacilli sputum smear). Correta terapêutica iniciada com resposta clínica ao tratamento (usualmente 4 a 7 dias) com amostras de escarro AFB negativas, ou 1 amostra de escarro Xpert negativa (pacientes com menos de 7 dias de tratamento, ou 2 amostras de escarro simples negativas (pacientes com menos de 7 dias de tratamento). Alguns trabalhos indicam isolamento até o paciente ter completado 2 semanas de medicação. VARICELA Afastamento/ isolamento até todas as lesões estiverem em fase de crosta (usualmente 5 dias após início do exantema, mas 1 semana ou até mais em pacientes imunocomprometidos). 2/10/2015 por
Mães que apresentam varicela no momento do parto devem ser afastadas do neonato até 21 dias de vida da criança (ou 28 dias se VariZIG or IGIV foi administrada). Se varicela zoster em pacientes imunocompetentes, as lesões podem ser cobertas até desaparecerem. Se varicela zoster em imunocomprometidos, precauções respiratórias e de contato devem ser tomadas até resolução da doença. VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO. REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS 1. UptoDate online www.uptodate.com 2. Red Book online www.redbook.com. American Academy of Pediatrics, Red Book:2015 Report of the Committee on Infectious Diseases, 0th ed, Kimberlyn DW, Brady MT, Jackson MA, Long SS (Eds), American Academy of Pediatrics, Elk Grove Village, IL 2015 4. Centers for Disease Control and Prevention (CDC), www.cdc.gov 5. Melendez CP, Florentino MM, Martinez IL, Lopez HM (2009) Outbreak of epidemic keratoconjunctivitis caused by adenovirus in medical residents. Mol Vis 15:557 562 6. Centers for Disease Control and Prevention (CDC) (201) Adenovirus-associated epidemic keratoconjunctivitis outbreaks four states, 2008 2010. MMWR Morb Mortal Wkly Rep 62:67 641 7. Guideline for Isolation Precautions: Preventing Transmission of Infectious Agents in Healthcare Settings (2007). https://www.cdc.gov/infectioncontrol/guidelines/isolation/ 8. Chan JH, Law CK, Hamblion E, Fung H, Rudge J. Best practices to prevent transmission and control outbreaks of hand, foot, and mouth disease in childcare facilities: a systematic review. Hong Kong Med J. 2017 Apr;2(2):177-90. doi: 10.12809/hkmj166098. Epub 2017 Mar 17. Review. 9. Qualls N, Levitt A, Kanade N, Wright-Jegede N, Dopson S, Biggerstaff M, Reed C, Uzicanin A; CDC Community Mitigation Guidelines Work Group. Community Mitigation Guidelines to Prevent Pandemic Influenza - United States, 2017. MMWR Recomm Rep. 2017 Apr 21;66(1):1-4. doi: 10.15585/mmwr.rr6601a1 4. ELABORAÇÃO DESTE DOCUMENTO Autora: Maria Cláudia Senatore Soares 2/10/2015 por
00 Tipo Documental Núcleo de Protocolos da Pediatria UPA (à época da discussão): Adriana Vada Souza Ferreira, Ariel Levy, Cristina Quagio Grassiotto, Fábio Pereira Muchão; Edwin Adolfo Silva Tito, Fernanda Viveiros Moreira de Sa, Fausto Yoshio Matsumoto, Anna Julia Sapienza,. RESUMO Descrição em forma de resumo para acesso em meios alternativos de conectividade como tablets ou celulares ANEXOS DOCUMENTOS RELACIONADOS DESCRIÇÃO RESUMIDA DA REVISÃO (22/10/2015 01:27:49 PM) - Orientação de afastamento de pacientes com Doenças Infecto-Contagiosas nas UPAs. (16/04/2017 05:06:41 PM) - Revisão do período de afastamento do inlfuenza. (21/07/2017 09:20:59 AM) - Revisão do isolamento do Sarampo e revfisão bibliográfica. 2/10/2015 por