Documentos relacionados
Alterações citogenéticas na leucemia linfocítica crônica

CONHECIMENTO GOTAS. neoplasias hematológicas: leucemia mieloide crônica

TÍTULO: ADESÃO À TERAPIA MEDICAMENTOSA POR DIABÉTICOS ASSISTIDOS POR DUAS EQUIPES DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DA CIDADE DE ARAXÁ-MG

Protocolo. Transplante de células-tronco hematopoiéticas nas hemoglobinopatias

TEMA: Uso de Insulina Humalog ou Novorapid (aspart) ou Apidra (glulisina) no tratamento do diabetes mellitus

TEMA: RITUXIMABE PARA A LEUCEMIA LINFOCÍTICA

BENDAMUSTINA PARA LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA. Data: 31/01/2013. Medicamento. Nota Técnica 07/ Material

Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT) no Tratamento do. Câncer de Cabeça e Pescoço. Contexto da Medicina Baseada em Evidências

TÍTULO: ESTUDO DA ADESÃO AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO EM PACIENTES ATENDIDOS NA CLÍNICA DE FISIOTERAPIA DA UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU

PASSOS PARA A PRÁTICA DE MBE. ELABORAÇÃO DE UMA PERGUNTA CLÍNICA André Sasse sasse@cevon.com.br PASSOS PARA A PRÁTICA DE MBE ELABORAÇÃO DA PERGUNTA

UNIDADE DE PESQUISA CLÍNICA Centro de Medicina Reprodutiva Dr Carlos Isaia Filho Ltda.

TEMA: 6 Mercaptopurina e 6 tioguanina para tratamento da Leucemia Linfóide Aguda (LLA)

Patricia Weinschenker Hematologista HIAE Responsável pelo Ambulatório Leucemias FM ABC

20/12/2012 NOTA TÉCNICA

A Segurança na Administração da Quimioterapia Oral.ral

INTRODUÇÃO (WHO, 2007)

4. COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO MIELOIDE CRÔNICA (LMC)? E MONITORAMENTO DE LMC? É uma doença relativamente rara, que ocorre

04/06/2012. Curso Nacional de Atualização em Pneumologia SBPT Tratamento da dor oncológica. Definição. Dr Guilherme Costa

AVALIAÇÃO DA ACEITABILIDADE CUTÂNEA E DA EFICÁCIA NA MELHORA DA HIDRATAÇÃO ATRAVÉS DO USO DE PRODUTO PARA PACIENTES COM PSORÍASE.

RESPOSTA RÁPIDA 159/2014. Doxepina, cetirizina, duloxetina, tramadol, sulfato de glucosamina e condroitina

Partes: CÉLIO FERREIRA DA CUNHA MUNICÍPIO DE COROMANDEL-MG

O acesso a um tratamento integral e seu custo: A Experiência do ICESP. Prof. Dr. Paulo M. Hoff Diretor Clínico ICESP Faculdade de Medicina da USP

Intervenção Coronária Percutânea de Salvamento, Facilitada e Tardia (> 12 horas), no Infarto Agudo do Miocárdio.

Revisões Sistemáticas na Biblioteca Virtual em Saúde. Verônica Abdala BIREME/OPAS/OMS

Câncer de Pulmão: Radioterapia Profilática de Crânio Total. Quais as evidências e os benefícios?

Introdução: Objetivo. Materiais e métodos:

Sigla do Indicador. TDIHCVC UTI Adulto. TDIHCVC UTI Pediátrica. TDIHCVC UTI Neonatal. TCVC UTI Adulto

TEMA: Seretide, para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU

CAPACIDADE DE UM SERVIÇO DE DISPENSAÇÃO DE UMA FARMÁCIA UNIVERSITÁRIA EM IDENTIFICAR O RISCO DE INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: RELATO DE CASO

SEJA BEM-VINDO! AGORA VOCÊ É UM DENTISTA DO BEM

Gerenciamento de Casos Especiais

TEMA: OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA (OHB) NO TRATAMENTO DE ÚLCERA CRÔNICA INFECTADA EM PÉ DIABÉTICO

TEMA: RITUXIMABE PARA LINFOMA NÃO HODGKIN DE PEQUENAS CÉLULAS

Protocolo de atendimento inicial ao trauma. José Marques de Oliveira Neto Secretário do CREMESE

TEMA: Enoxaparina 80mg (Clexane ou Versa) para tratamento de embolia ou trombose venosa profunda

POSTEC. hialuronidase + valerato de betametasona APSEN

Leucemia Mieloide Crônica

Prezados Associados,

Instruções gerais para o preenchimento do formulário

Como uma empresa tem desenvolvido seus KPIs e metas de acesso ao mercado

RESPOSTA RÁPIDA /2014

7. Análise e comparação dos programas VMI nas empresas XYZ e DEF

EFETIVIDADE DE AÇÕES DE APOIO DE UMA ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL (ONG) AO TRATAMENTO DE CRIANÇAS EM RISCO SOCIAL

LABIRIN. dicloridrato de betaistina APSEN. FORMA FARMACÊUTICA Comprimidos. APRESENTAÇÕES Comprimidos de 24 mg. Caixa com 30 comprimidos.

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 064 / CESAU

Numeração Única: ou

TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme

RESPOSTA RÁPIDA 330/2014. Beum (tiamina), Tegretol (carbamazepina), Prebictal (pregabalina)

PROPOSTA DE UM MODELO DE IMPLANTAÇÃO DA REGULAÇÃO ONCOLÓGICA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Dra. Daiane da Silva Oliveira

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO

Palavras- chave: Vigilância epidemiológica, Dengue, Enfermagem

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU

MINUTA DE RESOLUÇÃO CFM

Darunavir de 600mg comprimidos revestidos como terapia antirretroviral para adultos infectados pelo HIV/Aids

Relação Médico Paciente: Segurança e risco

Passos para a prática de MBE Elaboração de uma pergunta clínica Passos para a prática de MBE

TEMA: Tansulosina (Tamsulon ) para o tratamento de hiperplasia benigna da próstata

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO SERVIÇO DE SAÚDE COMUNITÁRIA APOIO TÉCNICO EM MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Protocolos gerenciados Arritmias Cardíacas e Síncope

ADESÃO AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2

Clipping Eletrônico - Quarta-feira dia 03/09/2014

Modelo de Atenção às Condições Crônicas. Seminário II. Laboratório de Atenção às Condições Crônicas. O caso da depressão. Gustavo Pradi Adam

Tema: Boceprevir para tratamento da hepatite viral crônica C associada a cirrose hepática

TEMA: RITUXIMABE PARA A LEUCEMIA LINFOCÍTICA. Data: 05/03/2014 NOTA TÉCNICA /2014. Medicamento x Material Procedimento Cobertura

Tratamento da LMC em Primeira Linha!

07/08/2007 ECONOMIA: A CIÊNCIA DA ESCASSEZ NEM SEMPRE MAIS É MELHOR MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS E FARMACOECONOMIA

05/05/2014 NOTA TÉCNICA

Cursos para Empresas. Temos para si. Programa de formação contínua e integrada Inovação e Criatividade Rigor e Consolidação Problem Based Learning

TEMA: Uso de Calcitriol no hipoparatireoidismo após cirurgia de tireóide

SUMÁRIO 1. RESUMO EXECUTIVO CONTEXTUALIZAÇÃO CONCLUSÕES PERGUNTA ESTRUTURADA CONTEXTUALIZAÇÃO(1)...

Sedentarismo, tratamento farmacológico e circunferência abdominal no controle glicêmico de diabéticos tipo 2 em Ponta Grossa.

FADIGA EM PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA EM RADIOTERAPIA CONVENCIONAL.

GABARITO. Resposta: Cálculo da superfície corporal para dose de gencitabina 1 m mg 1,66 m X mg X = 1660 mg

Abordagem da reestenosee. Renato Sanchez Antonio

Palácio dos Bandeirantes Av. Morumbi, Morumbi - CEP Fone: Nº 65 DOE de 07/04/09 p.33

CA, DIABETES MEDICAMENTOS PARA DEPRESSÃO MELLITUS, INFECÇÃO CRÔNICA. Data: 05/06/2013 NOTA TÉCNICA 82 /2013

RESPOSTA RÁPIDA 219/2014 Insulina Glargina (Lantus ) e tiras reagentes

Implantação do Serviço de Farmácia Clínica na UTI do A.C.Camargo Cancer Center

FISCO. Saúde. Programa de Atenção. Domiciliar GUIA DE PROCEDIMENTOS ANS

O PAPEL DO FARMACÊUTICO EM

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9

PORTARIA Nº 876/GM, DE 16 DE MAIO DE p. DOU, Seção1, de , págs. 135/136

Tema: NIVOLUMABE EM ADENOCARCINOMA MUCINOSO DE PULMÃO ESTADIO IV

PORTARIA CRN-3 nº 0112/2000

Redes de Atenção à Saúde coordenadas pela APS: resposta aos desafios da crise global dos sistemas de saúde

Fluxograma do Manejo da Estase

INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA.

Título: A OFICINA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO COMO FERRAMENTA DE GESTÃO

O MANEJO DO DIABETES MELLITUS

Márcia Mascarenhas Alemão Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais

O Procedimento Operacional Padrão (POP) No. 04/2013 do Manual de Normas e Rotinas do Núcleo Interno de Regulação da Santa Casa:

SUMÁRIO. Sobre o curso Pág. 3. Etapas do Processo Seletivo Pág. 5. Cronograma de Aulas Pág. 8. Coordenação Programa e metodologia; Investimento

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação?

RESOLUÇÃO CREMEC nº 44/ /10/2012

Atenção à Saúde e Saúde Mental em Situações de Desastres

PLANOS DE TRATAMENTO METAS, OBJETIVOS E MÉTODOS. Conselheiro Tomé

DIABETES E CIRURGIA ALVOS DO CONTROLE GLICÊMICO PERIOPERATÓRIO

Estudo de Fatores Associados à Ocorrência de Abandono do Tratamento do HIV/AIDS

Transcrição:

HEMORIO

HEMORIO

HEMORIO

HEMORIO

HEMORIO

HEMORIO

HEMORIO

HEMORIO

AGENDA PARTE 1 Conceitos e Introdução Medicina baseada em evidências PARTE 2 Dor na Doença Falciforme Protocolo clínico na emergência PARTE 3 Leucemia Mielóide Crônica Adesão a tratamento de alto custo

MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS - MBE Capacidade Eficácia de atingir os OBJETIVOS Atender as NECESSIDADES Efetividade MBE Otimizando os RECURSOS Eficiência Com Segurança pouco ou nenhum EFEITO COLATERAL

MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS - MBE Funciona no MUNDO IDEAL Eficácia Funciona no MUNDO REAL Efetividade MBE Segurança Oferece o ACESSO A TODOS Eficiência ADEQUAÇÃO dos riscos

PRÁTICA DA MBE Formulação da QUESTÃO 1. Situação Clínica Dor aguda na Doença Falciforme 2. Intervenção de interesse OPIÓIDE oral 3. Grupo Controle OPIÓIDE venoso 4. Desfecho Melhora da dor Desenho do ESTUDO Revisões Sistemáticas (metanálises) / Ensaios Clínicos / Mega trials/ Estudos de coorte / Casoscontrole / Séries de casos / Relatos de casos... Análise dos RESULTADOS Classificações por níveis de evidências TOMADA DE DECISÃO

AGENDA PARTE 1 Conceitos e Introdução Medicina baseada em evidências PARTE 2 Dor na Doença Falciforme Protocolo clínico na emergência PARTE 3 Leucemia Mielóide Crônica Adesão a tratamento de alto custo

DOR NA DOENÇA FALCIFORME

INTERNAÇÃO NA DOENÇA FALCIFORME

AVALIAÇÃO DA DOR NA DOENÇA FALCIFORME

FORMULAÇÃO DA QUESTÃO Paciente de dor crônica Sinal subjetivo Equipe de saúde Manejo com segurança Tratamento INADEQUADO Desconfiança quanto à intensidade da DOR Resultado Difícil avaliação de resposta Medo da DEPENDÊNCIA psíquica

DESENHO DO ESTUDO OBJETIVO: Comparar 2 protocolos de tratamento de DOR AGUDA em pacientes de Doença Falciforme. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, através de análise de prontuários para fins de comparação de resultados de 2 protocolos para DOR, nos meses de março de 2010 (protocolo 1) e março de 2011 (protocolo 2); Análise de 105 crises álgicas agudas assistidos na emergência do HEMORIO 172 pacientes, no ano de 2010 (Protocolo 1) 162 pacientes no ano de 2011 (protocolo 2)

PROTOCOLO 1 PROTOCOLO DROGA 24H 48H 72H 1 MORFINA (0,1mg/ Kg/dose) 4/4h X X 2 MORFINA (0,1 Kg/dose) 1 única dose X 1 MORFINA ORAL DOSE EQUI-ANALGÉSICA -0,3mg/Kg/dose 4/4h X 2 MORFINA ORAL DOSE EQUIANALGÉSICA -0,3mg/Kg/dose 2h após MORFINA ORAL (0,3 Kg/dose) 4/4h 1 DIPIRONA - (1000mg) EV - 4/4h X X 2 DIPIRONA - (1000mg) EV - 4/4h X X 1 CETOROLACO (30 mg) EV - 6/6h X 2 CETOROLACO (30 mg) EV - 6/6h X 1 CETOROLACO (30 mg) EV - 8/8h X 2 CETOROLACO (30 mg) EV - 8/8h X 1 CETOROLACO (30 mg) EV - 12/12h X 2 CETOROLACO (30 mg) EV - 12/12h X X

PROTOCOLO 1 x PROTOCOLO 2 PROTOCOLO DROGA 24H 48H 72H 1 MORFINA (0,1mg/ Kg/dose) 4/4h X X 2 MORFINA (0,1 Kg/dose) 1 única dose X 1 MORFINA ORAL DOSE EQUI-ANALGÉSICA -0,3mg/Kg/dose 4/4h X 2 MORFINA ORAL DOSE EQUIANALGÉSICA -0,3mg/Kg/dose 2h após MORFINA ORAL (0,3 Kg/dose) 4/4h 1 DIPIRONA - (1000mg) EV - 4/4h X X 2 DIPIRONA - (1000mg) EV - 4/4h X X 1 CETOROLACO (30 mg) EV - 6/6h X 2 CETOROLACO (30 mg) EV - 6/6h X 1 CETOROLACO (30 mg) EV - 8/8h X 2 CETOROLACO (30 mg) EV - 8/8h X 1 CETOROLACO (30 mg) EV - 12/12h X 2 CETOROLACO (30 mg) EV - 12/12h X X

PROTOCOLO 1 x PROTOCOLO 2 PROTOCOLO DROGA 24H 48H 72H 1 MORFINA (0,1mg/ Kg/dose) 4/4h X X 2 MORFINA (0,1 Kg/dose) 1 única dose X 1 MORFINA ORAL DOSE EQUI-ANALGÉSICA -0,3mg/Kg/dose 4/4h X 2 MORFINA ORAL DOSE EQUIANALGÉSICA -0,3mg/Kg/dose 2h após MORFINA ORAL (0,3 Kg/dose) 4/4h 1 DIPIRONA - (1000mg) EV - 4/4h X X 2 DIPIRONA - (1000mg) EV - 4/4h X X 1 CETOROLACO (30 mg) EV - 6/6h X 2 CETOROLACO (30 mg) EV - 6/6h X 1 CETOROLACO (30 mg) EV - 8/8h X 2 CETOROLACO (30 mg) EV - 8/8h X 1 CETOROLACO (30 mg) EV - 12/12h X 2 CETOROLACO (30 mg) EV - 12/12h X X

PROTOCOLO 1 x PROTOCOLO 2 PROTOCOLO DROGA 24H 48H 72H 1 MORFINA (0,1mg/ Kg/dose) 4/4h X X 2 MORFINA (0,1 Kg/dose) 1 única dose X 1 MORFINA ORAL DOSE EQUI-ANALGÉSICA -0,3mg/Kg/dose 4/4h X 2 MORFINA ORAL DOSE EQUIANALGÉSICA -0,3mg/Kg/dose 2h após MORFINA ORAL (0,3 Kg/dose) 4/4h 1 DIPIRONA - (1000mg) EV - 4/4h X X 2 DIPIRONA - (1000mg) EV - 4/4h X X 1 CETOROLACO (30 mg) EV - 6/6h X 2 CETOROLACO (30 mg) EV - 6/6h X 1 CETOROLACO (30 mg) EV - 8/8h X 2 CETOROLACO (30 mg) EV - 8/8h X 1 CETOROLACO (30 mg) EV - 12/12h X 2 CETOROLACO (30 mg) EV - 12/12h X X

RESULTADOS DADOS ANALISADOS PROTOCOLO 1 PROTOCOLO 2 N de crises álgicas 105 105 Relação M/F 59/46 61/44 Permanência < 24h 63 (60%) 79 (75,2%) Permanência > 24 48h 16 (15%) 08 (7,6%) Permanência > 48h 26 (24,7%) 18 (17,1%) Melhora da EAD 50% 31(29,5%) 44 (41,9%) Melhora da EAD zero 26 (24,7%) 50 (47,6%) Complicações após 48h de internação 09/26 (34,6%)* 4/18 (22,2%)* (*) sem significância estatística

RESULTADOS MORFINA EV x EQUIVALENTE ORAL

RESULTADOS MORFINA EV x EQUIVALENTE ORAL

RESULTADOS MORFINA EV x EQUIVALENTE ORAL

CONCLUSÃO O novo protocolo proposto para tratamento da dor aguda no setor de emergência mostrou-se efetivo, eficiente e seguro, reduzindo o tempo de permanência de uma forma geral, aumentando significativamente o número de pacientes que zeraram sua EAD ou tiveram redução de 50% da EAD em 24 horas de 57 em 2010 para 94 em 2011 sem evidenciar piora na evolução das complicações da doença.

AGENDA PARTE 1 Conceitos e Introdução Medicina baseada em evidências PARTE 2 Dor na Doença Falciforme Protocolo clínico na emergência PARTE 3 Leucemia Mielóide Crônica Adesão a tratamento de alto custo

LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA O QUE É Doença crônica, maligna e INCURÁVEL Mais frequente em pessoas 45-50 anos 15% - 20% de todas as leucemias TRATAMENTOS DISPONÍVEIS CURATIVO: TAMO - 20% elegíveis NÃO CURATIVOS: Até 2000 INF- sobrevida curta Pós 2000 ITK sobrevida longa

ADESÃO EM LMC x REMISSÃO Marin D, Bazeos A, Mahon F-X, et al. Adherence is the critical factor for achieving molecular responses in patients with chronic myeloid leukemia who achieve complete cytogenetic responses on imatinib. J Clin Oncol. 2010;28(14):2381-2388.

AVALIAÇÃO DA ADESÃO

FORMULAÇÃO DA QUESTÃO PROBLEMA: Segundo a OMS, a ADERÊNCIA a terapias crônicas orais é de apenas 50%, em países desenvolvidos. WHO. Adherence to long-term therapies: evidence for action. 2003. Para a LMC a não aderência ao tratamento pode representar a perda da resposta e em consequência, a refratariedade. Poor adherence is the main reason for loss of CCyR and imatinib failure for chronic myeloid leukemia patients on long-term therapy. Blood. 2011 Apr 7;117(14):3733-6. Epub 2011 Feb 23. Inibidores de TK representam um grande avanço na LMC, e apesar de seu alto custo vêm sendo incorporados pelo SUS. Portaria SAS Nº 431, de 03 de outubro de 2001

DESENHO DO ESTUDO OBJETIVO: Obter aderência do paciente de LMC ao uso contínuo de inibidores de tirosinoquinase (ITK). MÉTODOS: ACOMPANHAMENTO FARMACÊUTICO: A cada 90 dias AVALIAÇÃO DA ADERÊNCIA: Morisky & Green 1 COMPARAÇÃO COM A LITERATURA: Estudo ADAGIO 2 (1) Morisky DE, Green LW & Levine DM 1986. Concurrent and predictive validity of self-reported measure of medication adherence. Medical Care 24:67-74) / (2) Noens L, van Lierde M-A, De Bock R, et al. Prevalence, determinants, and outcomes of nonadherence to imatinib therapy in patients with chronic myeloid leukemia: the ADAGIO study. Blood. 2009;113(22):5401-5411)

RESULTADOS (2012): Medicamento Pacientes em tratamento % Não adesão % Adesão Imatinibe 302 14% 86% Dasatinibe 88 20% 80% Nilotinibe 57 10% 90% ADAGIO,2009 169 30% 70%

CONCLUSÃO O Acompanhamento Farmacêutico Sistemático mostrou-se efetivo, eficiente e seguro para a obtenção da adesão do paciente portador de LMC em uso contínuo de ITK.