QUÍMICA FARMACÊUTICA II

Documentos relacionados
REAÇÕES QUÍMICAS REAGENTES E PRODUTOS DE REAÇÃO

AULA 10 EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE

Técnicas Analíticas. PROFESSORA: Me. Erika Liz

Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas

SULFATO FERROSO HEPTAIDRATADO Ferrosi sulfas heptahydricus

Ficha Informativa n.º 2 Tipos de Reações Químicas

Ocorrência de reações

Trabalho Prático nº 3. Metais, cor de chamas e solubilidade de sais

Experiência 7. PREPARO DE SOLUÇÃO A PARTIR DE SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS, LIQUIDAS E DE SOLUÇÃO CONCENTRADA

ACTIVIDADE Nº Q 1 _ MODELOS MOLECULARES. Modelo Molecular Geometria da Molécula Fórmula de Estrutura

Concentração de soluções e diluição

Padronizar uma solução aquosa de hidróxido de sódio 0,1mol/L para posteriormente determinar a acidez de amostras.

MATERIAIS PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO FATOR DA SOLUÇÃO DE AZUL DE METILENO POR TITULAÇÃO COM SOLUÇÃO DE CLORETO TITANOSO (TiCl 3 )

VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO.

Lista de Exercícios Equilíbrio de Solubilidade ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO.

FOSFATO DISSÓDICO DE DEXAMETASONA

Estudo das reações. Pércio Augusto Mardini Farias. Este documento tem nível de compartilhamento de acordo com a licença 3.0 do Creative Commons.

Qual a quantidade de halogenetos que existe na água do mar?

MÉTODO DE ANÁLISE. MÉTODO VOLHARD Pág.: 1/6

MÉTODO DE ANÁLISE LL-WM 80 L NOVO PROCESSO PARA ANODIZAÇÃO DO ALUMÍNIO. Procedimento para a padronização da solução de Sulfato Cérico 0,1N

ROTEIRO PRÁTICO DE QUÍMICA GERAL

Prática de Laboratório 1

Reacções de precipitação

Reações inorgânicas Atividades 2

AMONÍACO E COMPOSTOS DE AMÓNIO EM MATERIAIS DE USO COMUM

BC-1302 QUÍMICA DOS ELEMENTOS

QUÍMICA - 2 o ANO MÓDULO 21 EQUILÍBRIO IÔNICO: CONSTANTE DO PRODUTO DE SOLUBILIDADE

EXPERIÊNCIA 8 TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE

1) A principal caracterís0ca de uma solução é:

QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 4ª aula /

Em meio aquoso sofrem dissociação liberando íons na água, o que torna o meio condutor de corrente elétrica.

Prof a. Dr a. Luciana M. Saran

Reações de identificação dos cátions dos grupos 1 e 2

VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO: DETERMINAÇÃO DE CLORETO DE SÓDIO EM SORO FISIOLÓGICO

Newton gostava de ler! 4ª Série Módulo II Pós sob investigação

PRÁTICA 02 - DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ EM VINAGRE E ÁCIDO FOSFÓRICO EM REAGENTE COMERCIAL

Titulação de cálcio e magnésio no leite com EDTA. Ilustrar: Titulação por retorno Titulação complexométrica, com EDTA

A análise de muitos cátions metálicos, incluindo o cátion cálcio,

Cinco gobelés de 50 ml Quatro tubos de ensaio Suporte para tubos de ensaio Cinco conta-gotas Pipeta de transferência Material.

Esta actividade laboratorial será realizada à microescala utilizando uma folha de laboratório e utilizando pequenas quantidades de reagentes.

Exercícios de Solubilidade. Talita M.

REAGENTES H 2 C N CH 2 CH 2 N CH 2

TIPOS DE REAÇÕES QUÍMICAS

Preparação de Soluções diluídas de ácidos e bases fortes, padronização e titulações ácido-base.

TITULAÇÃO EM QUÍMICA ANALÍTICA

1. A fermentação é um processo químico complexo do fabrico de vinho no qual a glucose é convertida em etanol e dióxido de carbono:

QUÍMICA - 2 o ANO MÓDULO 06 SOLUÇÕES: MISTURAS - PARTE 2

Funções Inorgânicas - Ácidos e Sais

QUESTÕES DISSERTATIVAS - GABARITO RESOLVIDO

- MÉTODOS VOLUMÉTRICOS

Equilíbrio Heterogéneo

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS. Síntese II (Alaranjado II) Benzeno Nitrobenzeno Anilina Ácido Sulfanilico Alaranjado II

QUÍMICA ANALÍTICA LISTA DE EXERCÍCIOS SOBRE GRAVIMETRIA, VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO, VOLUMETRIA DE COMPLEXAÇÃO, OXIDAÇÃO- REDUÇÃO E PRECIPITAÇÃO

Experiência nº 8: Titulações Ácido-Base

APÊNDICE A - Calibração do Forno de Redução

Calcule o ph de uma solução de HCl 1x10-7 mol L-1

EXPERIÊNCIA 5 SOLUBILIDADE

SAIS E ÓXIDOS FUNÇÕES INORGÂNICAS

Aprender a utilizar um medidor de ph e indicadores para medir o ph de uma solução.

Funções e Importância da Água Regulação Térmica Manutenção dos fluidos e eletrólitos corpóreos Reações fisiológicas e metabólicas do organismo Escassa

3ª Série / Vestibular. As equações (I) e (II), acima, representam reações que podem ocorrer na formação do H 2SO 4. É correto afirmar que, na reação:

2-) Observe os sistemas

Introdução aos métodos volumétricos de análise química

GOIÂNIA, / / PROFESSORA: Núbia de Andrade. DISCIPLINA:Química SÉRIE: 3º. ALUNO(a): Lista de Exercícios P1 I Bimestre

Pb 2e Pb E 0,13 v. Ag 2e Ag E +0,80 v. Zn 2e Zn E 0,76 v. Al 3e Al E 1,06 v. Mg 2e Mg E 2,4 v. Cu 2e Cu E +0,34 v

QUÍMICA - 2 o ANO MÓDULO 03 SOLUÇÕES: INTRODUÇÃO - PARTE 3

Preparação e padronização de soluções

PORCENTAGEM DE CIMENTO POR TITULAÇÃO QUÍMICA

MATERIAL SUPLEMENTAR ANÁLISES FISICO-QUÍMICAS DO ÓLEO DE COCO. = índice de acidez

Exercícios Métodos de Separação. Professor (a): Cassio Pacheco Disciplina: Química Data da entrega: 01/06/2017

SOLUÇÕES Folha 1.14 João Roberto Fortes Mazzei

Programa de Pós-Graduação em Química IQ USP Exame de Capacidade 2º Semestre de Prova de Conhecimentos Gerais em Química. Caderno de Questões

Lista de Exercício. Professor: Cassio Pacheco Disciplina: Química 2 Ano Data de entrega: 04/03/2016. Concentração Comum

Considerando os pontos A e B e a curva dada, pode-se afirmar corretamente que:

Escola Secundária / 3º CEB da Batalha ACTIVIDADE LABORATORIAL DE FÍSICA E QUÍMICA A FORMAÇÃO ESPECÍFICA ENSINO SECUNDÁRIO. Ano de Escolaridade : 11

Prova de Conhecimentos Específicos 1 a QUESTÃO: (1,0 ponto)

Aula 4 PREPARO DE SOLUÇÕES. META Introduzir técnicas básicas de preparo de soluções.

1. Selecciona das seguintes transformações aquela que é uma TF:

Profº André Montillo

Química. APL 2.5 Síntese de biodiesel a partir de óleo alimentar

Química Analítica IV INTRODUÇÃO A VOLUMETRIA

Atividade de Autoavaliação Recuperação 2 os anos Rodrigo ago/09

QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 22 SOLUÇÕES

12 GAB. 1 1 o DIA PASES 2 a ETAPA TRIÊNIO QUÍMICA QUESTÕES DE 21 A 30

Funções inorgânicas : Sais e Óxidos

Preparação de uma pilha baseada na oxidação em meio ácido. Química 12º Ano

Reações químicas. Soluções ácidas e básicas Indicadores ácido-base Escala de ph Reacções ácido-base

Reacções químicas. Soluções ácidas e básicas Indicadores ácido-base Escala de ph Reacções ácido-base

CQ136 Química Experimental I. Grupos 1, 2 e 17

01- (UFRRJ 2001) O hidróxido de lítio (LiOH), usado na produção de sabões de lítio para a

CARACTERÍSTICAS DOS ÁCIDOS E DAS BASES

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

ANÁLISE DOS GASES DE COMBUSTÃO ATRAVÉS DO APARELHO ORSAT. Procedimento

5026 Oxidação do antraceno à antraquinona

Determinação da cor, turbidez, ph, salinidade, condutividade e O 2 dissolvido

Olimpíada Brasileira de Química ) Um elemento químico apresenta a configuração eletrônica [Xe]4f 14 5d 7 6s 2, portanto, é um:

Escola Secundária de Lagoa. Correção da Ficha de Trabalho 1. Física e Química A. Espécie química. Número de massa.

Álcool etílico. Alcoometria. Etanol. Expressão de concentrações. Expressão de concentrações. Álcool etílico

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL A MACROESCALA

MÉTODOS ENVOLVENDO O IODO, I 2 TITULAÇÃO IODOMÉTRICA. O par redox iodo/iodeto pode ser caracterizado pela semi- reação,

Transcrição:

2016-2017 QUÍMICA FARMACÊUTICA II MÓDULO DE QUÍMICA FARMACÊUTICA INORGÂNICA SÉRIE LABORATORIAL Aulas 2 e 3 Monografia KBr (Farmacopeia Portuguesa 9)

PLANO DAS AULAS LABORATORIAIS 2 e 3 (Q.F. Inorgânica): AULA 2: Monografia do brometo de potássio, segundo a FP 9.0: Parte II Determinação do grau de pureza de uma amostra de brometo de potássio (Ensaio de Cloretos e Doseamento). AULA 3: Monografia do brometo de potássio, segundo a FP 9.0 (cont.): Parte I Identificação de uma amostra de brometo de potássio (Características; Identificação e Ensaio). 2

3

4

MONOGRAFIA DO BROMETO DE POTÁSSIO, SEGUNDO A F.P. 9.0 PARTE I - (AULA 3: Identificação e Ensaio) BROMETO DE POTÁSSIO Kalii bromidum (KBr M, 119,0) DEFINIÇÃO Brometo de potássio: KBr. Teor: 98,0 por cento a 100,5 por cento (substância seca). CARACTERÍSTICAS Aspecto: pó cristalino branco ou cristais incolores. Solubilidade: facilmente solúvel na água e na glicerina e pouco solúvel no etanol a 96 por cento. IDENTIFICAÇÃO A. A amostra dá a reacção dos brometos (2.3.1). 2.3.1 BROMETOS a) Dissolva uma quantidade da amostra correspondendo a cerca de 3 mg de brometo (Br - ) em 2 ml de água R ou utilize 2 ml da solução prescrita. Acidule com ácido nítrico diluído R e junte 0,4 ml de solução de nitrato de prata R1. Agite e deixe em repouso. Forma-se um precipitado caseoso amarelo pálido. Centrifugue e lave 3 vezes com 1 ml de água R de cada vez. Efectue esta operação rapidamente, ao abrigo de luz intensa, sem ter em conta o facto de o líquido sobrenadante não ficar perfeitamente límpido. Suspenda o precipitado em 2 ml de água R e junte 1,5 ml de amónia R. O precipitado dissolve-se dificilmente. 5

B. A solução S (ver Ensaio) dá as reacções do potássio (2.3.1). 2.3.1 POTÁSSIO b) Dissolva cerca de 40 mg da amostra em 1 ml de água R ou utilize 1 ml da solução prescrita. Junte 1 ml de ácido acético diluído R e 1 ml de solução extemporânea de cobaltinitrito de sódio R a 100 g/l. Forma-se imediatamente um precipitado amarelo ou amarelo alaranjado. ENSAIO Solução S. Dissolva 10,0 g da amostra em água isenta de dióxido de carbono R preparada a partir da água destilada R e complete 100 ml com o mesmo solvente. Aspecto da Solução. A solução S é límpida (2.2.1) e incolor (2.2.2, Método II). 2.2.1 Um líquido é considerado como límpido quando a sua limpidez corresponde à da água R ou à do solvente utilizado nas condições operatórias indicadas acima ou se a sua opalescência não é mais pronunciada que a da suspensão de referência I. 2.2.2, Método II Em tubos de ensaio idênticos, de vidro neutro, incolor e transparente, com diâmetro interior de 15 a 25 mm e de fundo plano, compare o líquido em ensaio com a água R, o solvente ou a solução de referência (ver Quadros das soluções de referência) prescrita na monografia, sob uma espessura de 40 mm. Aprecie as tonalidades à luz natural difusa, observando segundo o eixo sobre fundo branco. Acidez ou alcalinidade. A 10 ml da solução S junte 0,1 ml de solução de azul de bromotimol R1. A viragem do indicador não necessita de mais de 0,5 ml de ácido clorídrico 0,01 M ou de hidróxido de sódio 0,01 M. 6

Bromatos. A 10 ml da solução S junte 1 ml de solução de amido R, 0,1 ml de solução de iodeto de potássio R a 100 g/l e 0,25 ml de ácido sulfúrico 0,5 M e deixe em repouso ao abrigo da luz durante 5 min. Não se desenvolve cor azul ou violeta. Perda por Secagem (2.2.32): no máximo, 0,1 por cento, em 1,000 g da amostra, na estufa a 105ºC, durante 3h. Iodetos. A 5 ml da solução S junte 0,15 ml de solução de cloreto férrico R1 e 2 ml de clorofórmio R. Agite e deixe separar. A fase clorofórmica permanece incolor (2.2.2, Método I). 2.2.2, Método I - Em tubos de ensaio idênticos, de vidro neutro, incolor e transparente com diâmetro exterior de 12 mm, compare 2,0 ml do líquido em ensaio com 2,0 ml de água R, do solvente ou da solução de refência (Ver Quadros das soluções de referência) prescrita na monografia. Aprecie as tonalidades à luz natural difusa, observando horizontalmente sobre fundo branco. Sulfatos (2.4.13): no máximo, 100 ppm. 15 ml da solução S satisfazem ao ensaio limite dos sulfatos. 2.4.13. Sulfatos Todas as soluções utilizadas neste ensaio são preparadas com água destilada R. A 1,5 ml de solução a 100 ppm de sulfato (SO 4 ) R1, junte 1 ml de uma solução de cloreto de bário R a 250 g/l. Agite e deixe em repouso durante 1 min. Junte 15 ml da solução problema e 0,5 ml de ácido acético R. Prepare o padrão nas mesmas condições utilizando 15 ml de solução a 100 ppm de sulfato (SO 4 ) R em vez da solução problema. Após 5 min, se a solução problema apresentar opalescência, não é mais pronunciada que a do padrão. 7

Ferro (2.4.9): no máximo, 20 ppm. Tome 5 ml da solução S e complete 10 ml com água R. A solução satisfaz ao ensaio limite do ferro. 2.4.9 Ferro Dissolva a quantidade prescrita da amostra em água R e complete 10 ml com o mesmo solvente ou utilize 10 ml da solução prescrita. Junte 2 ml duma solução de ácido cítrico R a 200 g/l e 0,1 ml de ácido tioglicólico R. Misture, alcalinize com amónia R e complete 20 ml com água R. Prepare o padrão nas mesmas condições utilizando 10 ml de solução a 20 ppm de ferro (Fe) R. Após 5 min, a coloração rósea eventual da solução da amostra não é mais intensa que a do padrão. Metais pesados (2.4.8): no máximo, 10 ppm. 12 ml da solução S satisfazem ao ensaio limite A dos metais pesados. Prepare o padrão com solução a 10 ppm de chumbo (Pb) R. Ensaio limite de Metais Pesados (Método A): Solução problema: 12 ml da solução aquosa da amostra prescrita. Solução padrão (standard): Mistura de 10 ml de solução a 10 ppm de chumbo (Pb) R, conforme o prescrito, e 2 ml da solução da amostra. Ensaio em branco: Mistura de 10 ml de água R e 2 ml de solução amostra. Junte a cada uma das soluções anteriores 2 ml de solução tampão de ph 3,5 R. Misture e junte 1,2 ml de reagente de tioacetamida R. Misture imediatamente. Examine após 2 min. O padrão, comparado com o ensaio em branco, mostra uma ligeira coloração castanha. A coloração castanha eventual da solução problema não é mais intensa que a do padrão. 8

Magnésio e metais alcalino-terrosos (2.4.7): no máximo, 200 ppm, calculado em Ca. 10,0 g da amostra satisfazem ao ensaio limite do magnésio e dos metais alcalino-terrosos. O volume de edetato de sódio 0,01 M gasto é, no máximo, 5,0 ml. 2.4.7. Magnésio e metais alcalino-terrosos A 200 ml de água R, junte 0,1 g de cloridrato de hidroxilamina R, 10 ml de solução tampão de cloreto de amónio de ph 10,0 R, 1 ml de solução de sulfato de zinco 0,1 M e cerca de 15 mg de mistura composta de mordente negro 11 R. Aqueça a 40 C e titule a esta temperatura com edetato de sódio 0,01 M até viragem de violeta para azul nítido. A esta solução junte a tomada de ensaio prescrita dissolvida em 100 ml de água R ou a solução prescrita. Se a coloração virar para violeta, titule com edetato de sódio 0,01 M até reaparecer a coloração azul. O volume de edetato de sódio 0,01 M utilizado na segunda titulação não excede a quantidade prescrita. 9

PARTE II DOSEAMENTO DO BROMETO DE POTÁSSIO (AULA 2) I - Preparação e aferição de uma solução de nitrato de prata 0,1 M 1. Preparação de uma solução de uma solução de nitrato de prata aproximadamente 0,1 M Pese cerca de 1 g de nitrato de prata. Transfira-o para balão graduado de capacidade apropriada, de modo a que a solução fique aproximadamente 0,1 M. Homogenize. Determine a concentração teórica da solução preparada. 2. Padronização da solução de nitrato de prata Transfira 10 ml da solução anterior para um matrás e adicione 40 ml de água destilada. Adicione 2 ml de ácido nítrico diluído R e 2 ml de sulfato férrico e de amónio R 2. Titule com uma solução 0,1 M de tiocianato de amónio até coloração amarelo-avermelhado. Efectue os cálculos que entender necessários para determinar a concentração da solução preparada em I-1. II - Determinação do grau de pureza de uma amostra de brometo de potássio, segundo a Farmacopeia Portuguesa 9.0. a) Pesquisa de cloretos na amostra (no máximo, 0,6%) Num matraz, dissolva 1,000 g de amostra em 20 ml de ácido nítrico diluído R. Junte 5 ml de solução concentrada de peróxido de hidrogénio R e aqueça em banho de água até descoloração completa da solução. Lave as paredes do matraz com um pouco de água R e aqueça a banho de água durante 15 min. 10

Deixe arrefecer e complete 50 ml com água R. Adicione 5,0 ml de nitrato de prata 0,1 M, 1 ml de ftalato de dibutilo R e agite. Titule com tiocianato de amónio 0,1 M em presença de 5 ml de sulfato férrico e de amónio R2. Não se gastam mais de 1,7 ml de nitrato de prata 0,1 M (0,6%). Registe o volume de nitrato de prata 0,1 M gasto (ver doseamento). b) Doseamento do brometo de potássio na amostra Dissolva 1,000 g de amostra em água R e complete 50,0 ml com o mesmo solvente. A 10,0 ml desta solução junte 50 ml de água R, 5 ml de ácido nítrico diluído R, 20 ml de nitrato de prata 0,10 M e 2 ml de ftalato de dibutilo R. Agite. Titule com tiocianato de amónio 0,10 M em presença de 2 ml de sulfato férrico e de amónio R2, agitando energicamente próximo do final da titulação. Corrija o resultado tendo em conta o teor de cloretos determinado no respectivo ensaio. O brometo de potássio contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, o equivalente a 100,5% de KBr, calculado em relação à substância seca. 11