FOSFATO DISSÓDICO DE DEXAMETASONA
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- Joaquim Rico Rijo
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1 FSFAT DISSÓDIC DE DEXAMETASNA Dexamethasoni natrii phosphas H H H P Na Na F H C 22 H 28 FNa 2 8 P 516, Fosfato dissódico de 9-fluoro-11β,17 diidroxi-16α-metil-3, 20- dioxopregna- 1,4 dieno-21-il Contém, no mínimo, 97,0% e, no máximo, 103,0% de C 22 H 28 FNa 2 8 P, em relação à substância anidra, livre de etanol. DESCRIÇÃ Características físicas. Pó branco, muito higroscópico. Solubilidade. Facilmente solúvel em água, muito pouco solúvel em etanol, dioxano e insolúvel em clorofórmio. Constantes físico-químicas Poder rotatório específico (V.2.8). +75 o a +83 o, em relação à substância anidra e livre de etanol. Determinado em solução a 1% (p/v) em água. IDENTIFICAÇÃ A. espectro de absorção no infravermelho (V.2.14) da amostra, dispersa em brometo de potássio apresenta máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro de fosfato dissódico de
2 dexametasona SQR, preparado de maneira idêntica. Se o espectro obtido no estado sólido mostrar diferenças, dissolver a substância a ser examinada e o fosfato dissódico de dexametasona SQR, separadamente, em um mínimo volume de etanol, evaporar e secar em banho-maria. Registrar novos espectros usando os resíduos. B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (V ), utilizando sílica gel HF 254, como suporte, e mistura de clorofórmio, metanol e água (180:15:1), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 10 µl de cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir. Solução (1): pesar 20 mg da amostra em um tubo de centrífuga. Adicionar 5 ml de solução de fosfatase alcalina, agitar vigorosamente e deixar em repouso por 30 minutos. Adicionar 5 ml de acetato de etila, agitar vigorosamente, centrifugar e utilizar a camada superior. Solução (2): solução a 3 mg/ml de dexametasona SQR em acetato de etila. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A mancha principal obtida com a solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida com a solução (2). C. Dissolver 2 mg em 2 ml de ácido sulfúrico e misturar. Desenvolve-se coloração marrom amarelado em 5 minutos. Adicionar 10 ml de água e misturar. A coloração desaparece e a solução permanece límpida. D. resíduo obtido conforme descrito em Cinzas sulfatadas (V.2.10) responde às reações do íon sódio e íon fosfato (V.3.1.1). ENSAIS DE PUREZA Aspecto da solução. A solução a 5% (p/v) em água livre de dióxido de carbono é límpida (V.2.25). ph (V.2.19). 7,5 a 10,5. Determinar em solução a 1% (p/v) em água livre de dióxido de carbono. Limite de íons fosfato. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no visível (V.2.14). Dissolver, exatamente, cerca de 50 mg da amostra em mistura de 10 ml de água e 5 ml de ácido sulfúrico 1 M. Aquecer se necessário. Adicionar 1 ml de solução de molibdato de amônio 5% (p/v) em ácido sulfúrico 0,05 M e 1 ml de solução de sulfato de p-metilaminofenol SR. Completar o volume para 25 ml com água, homogeneizar e deixar em repouso por 30 minutos. Preparar solução padrão na mesma concentração, utilizando 5 ml da solução de fosfato de potássio
3 monobásico 0,01433% (p/v), ao invés da amostra, e os mesmos solventes. Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 730 nm, utilizando água para ajuste do zero. A absorvância da solução da amostra não é maior que da solução padrão. No máximo 1,0%. Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V ). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 µm), mantida à temperatura ambiente, fluxo da fase móvel de 1 ml/min. Fase móvel: misturar 1,36 g de fosfato de potássio monobásico e 0,6 g de hexilamina e deixar em repouso por 10 minutos. Dissolver em 182,5 ml de água e adicionar 67,5 ml de acetonitrila. Fazer os ajustes necessários. Solução (1): dissolver quantidade exatamente pesada da amostra em fase móvel para obter solução a 2,5 mg/ml. Solução (2): dissolver 2 mg de fosfato dissódico de dexametasona e 2 mg de fosfato sódico de betametasona em fase móvel e diluir para 100 ml com o mesmo solvente. Solução (3): transferir 1 ml da solução (1) para balão volumétrico de 100 ml e completar o volume com fase móvel. Injetar 20 µl da solução (2). A resolução entre os picos de fosfato sódico de betametasona e fosfato dissódico de dexametasona não é menor que 2,2. Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções (1) e (3) e registrar os cromatogramas por, no mínimo, o dobro do tempo de retenção do pico principal. A área de qualquer pico a partir do pico principal obtido com a solução (1) não é maior que a metade da área do pico principal obtido com a solução (3) (0,5%). A soma das áreas de todos os picos obtidos com a solução (1), exceto a do pico do solvente, não é maior que a área do pico principal obtido com a solução (3) (1%). Não considerar picos com área inferior 0,05 vezes a área do pico principal obtido com a solução (3). Limite de etanol. Proceder conforme descrito em Cromatografia a gás (V ). Utilizar cromatógrafo a gás provido de detector de ionização de chamas, utilizando coluna capilar de 1 m de comprimento e 3,2 mm de diâmetro interno, preenchida com copolímero etilvinilbenzeno e divinilbenzeno com espessura de filme de 150 µm a 180 µm; temperatura da coluna de 150 ºC, temperatura do injetor a 250 ºC e temperatura do detector a 280 ºC. Utilizar nitrogênio como gás de arraste; fluxo de 30 ml/minuto Solução de padrão interno: diluir 1 ml de propanol para 100 ml de água.
4 Solução amostra: dissolver 0,5 g da amostra em 5 ml de solução de padrão interno e diluir para 10 ml com água. Solução padrão: diluir 1 ml etanol para 100 ml com água. Transferir 2 ml dessa solução para balão volumétrico de 10 ml, adicionar 5 ml de solução de padrão interno e completar o volume com água. Procedimento: injetar, separadamente, 2 µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular a porcentagem de etanol na amostra. No máximo 3,0% (p/p) de etanol. Água (V ). A soma das porcentagens do conteúdo de água e de etanol, determinado em Limite de etanol, não é maior que 16,0%. DSEAMENT Proceder conforme Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (V.2.14). Pesar, exatamente, cerca de 0,1 g da amostra e dissolver em água. Completar o volume para 100 ml com o mesmo solvente. Diluir, sucessivamente, em água, até a concentração de 0,002% (p/v). Preparar solução padrão na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente. Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 241,5 nm, utilizando água para ajuste do zero. Calcular o teor de C 22 H 28 FNa 2 8 P na amostra a partir das leituras obtidas. Alternativamente, realizar os cálculos considerando A (1%, 1 cm) = 303, em 241,5 nm, em água. EMBALAGEM E ARMAZENAMENT Em recipientes hermeticamente fechados, protegidos da luz. RTULAGEM bservar a legislação vigente. CLASSE TERAPÊUTICA Antiinflamatórios esteróides.
5 XII.2. REAGENTES E SLUÇÕES REAGENTES Sulfato de p-metilaminofenol CAS - [ ] Fórmula e massa molar - (p- NHC 6 H 4 H) 2 H 2 S 4 344,38. Fosfatase alcalina CAS [ ] Cloreto de zinco CAS [ ] Fórmula e massa molar ZnCl 2 136,29. Hexilamina CAS [ ] Fórmula e massa molar C 6 H 15 N 101,2. Solução de sulfato p-metilaminofenol SR Preparação Dissolver 0,35 g de sulfato de p-metilaminofenol em 50 ml de água. Adicionar 20 g de bissulfito de sódio e misturar. Diluir para 100 ml com água. Solução de fosfatase alcalina Preparação Dissolver 95 mg de enzima fosfatase alcalina em tampão ph 9 com magnésio. Diluir para 50 ml com o mesmo solvente. XII.4 TAMPÕES Tampão ph 9 com magnésio Preparação Dissolver 3,1 g de ácido bórico em 500 ml de água. Adicionar 21 ml de hidróxido de sódio M e 10 ml de cloreto de magnésio 0,1 M. Diluir com água para 1000 ml.
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