Investimentos no Brasil
Mercado brasileiro O Brasil é um país da América do Sul com área geográfica de mais de 8,5 milhões de km 2, o que o torna o maior país da América Latina e o 5º maior país do mundo. Com população superior a 206 milhões de habitantes, é uma nação multicultural e de grande diversidade étnica. Sua variedade de solos e climas lhe permite abrigar a maior biodiversidade do planeta e produzir uma grande variedade de produtos agrícolas. Sua economia é diversificada com grande potencial agrícola, pecuário, mineral e energético. O Brasil também é o país mais industrializado da América do Sul. Com uma ampla base industrial e infraestrutura, possui enorme potencial de crescimento interno. Os investimentos estrangeiros no setor de infraestrutura tem aumentado significativamente, com previsão de importantes investimentos governamentais para os próximos anos. O país está estruturado como uma república federal democrática e seu idioma oficial é o português. A moeda utilizada é o real (BRL). Após a implementação do Plano Real (programa de estabilização econômica de 1994), o país reduziu significativamente a inflação principal objetivo do Plano, redesenhou setores econômicos nacionais e aumentou o poder de compra da população. O ambiente de investimento é também sustentado por outras medidas tomadas pelo governo brasileiro para promover a competitividade econômica através do intercâmbio aberto da moeda e suas políticas monetárias. O Brasil provou ser um mercado sólido e competitivo, que é capaz de superar rapidamente crises econômicas internacionais (como a crise financeira de 2008). O Brasil tem um sistema político maduro. Passou por uma recente turbulência política com o procedimento de impeachment em 2016; no entanto, o país está se recuperando com a implementação de novas medidas para restaurar sua força política e crescimento econômico, mantendo-se atraente para os investidores estrangeiros. O governo é favorável ao mercado e está avançando com as reformas econômicas e sociais prometidas, que por sua vez estão sendo recepcionadas positivamente. As medidas incluem ajustes para controlar os gastos do governo, políticas de controle da inflação, redução da burocracia, continuidade dos programas de assistência social e promoção de processos de licitação e concessões para aumentar o investimento privado, nacional e estrangeiro em infraestrutura. Além disso, a diminuição da taxa de juros deve impulsionar os preços dos ativos brasileiros. O Brasil é membro do MERCOSUL bloco econômico e político formado por países da América do Sul, e é o maior mercado na América Latina, representando c. 37% de sua economia. Espera-se que a participação do país no cenário econômico regional seja mantida nos próximos anos, com uma posição forte em relação ao influxo de capital estrangeiro. Com sua forte moeda e índice de referência, o país é mais uma vez um dos favoritos entre os investidores em mercados emergentes. O Brasil também é parte do BRICS e do G20, e desempenha um papel crucial na economia global, bem como uma influência significativa nos assuntos regionais.
Tributação no Brasil Informação geral Procedimento para investidores estrangeiros: pessoas jurídicas ou pessoas físicas não domiciliadas que sejam sócias em empresas brasileiras devem obter um número de identificação fiscal. Estabelecimento permanente: Não existe um conceito claro de estabelecimento permanente no direito interno brasileiro; entretanto, sucursais, agências e representantes podem estar sujeitos à tributação no Brasil. Sucursal: Requer autorização do governo federal do Brasil. Subsidiária: Processo mais simples e menos demorado do que estabelecer uma sucursal. Tipos de pessoas jurídicas: Vários tipos estão disponíveis sob a lei brasileira. A mais comum é a sociedade de responsabilidade limitada. Outras formas disponíveis são a empresa individual de responsabilidade limitada, a sociedade anônima, etc. Regulamentação: Investimentos estrangeiros podem ser divididos em duas categorias: investimentos diretos a longo prazo e investimentos em carteira. Devem ser registrados eletronicamente junto ao Banco Central do Brasil. Tributação das empresas Residência: Uma empresa é considerada como residente se constituída no Brasil. Imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ): A alíquota do IRPJ é de 15%. Um adicional de 10% também é cobrado sobre a parcela do lucro real que exceder R$ 240 mil em um ano. Contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL): Além do IRPJ, a CSLL de 9% é cobrada das pessoas jurídicas em geral; para as instituições financeiras, empresas de seguros privados e de capitalização, a alíquota da CSLL é de 15%. Base tributável: Empresas domiciliadas no Brasil são tributadas com base no lucro. Existem diferentes regimes de apuração, sendo os principais: (i) apuração pelo lucro real, com base no resultado fiscal anual ou trimestral, ou seja, o lucro contábil com as adições e exclusões previstas em lei; e (ii) apuração pelo lucro presumido, com base no resultado fiscal trimestral, disponível se cumpridos determinados requisitos. Outros tributos: Diversas operações e/ou ativos podem estar sujeitos a outros tributos, como o imposto sobre produtos industrializados (IPI), contribuição para o PIS/Pasep, contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS), imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS), imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS), imposto de importação, imposto de exportação, impostos sobre a propriedade (rural ou urbana), imposto sobre a transmissão de bens imóveis, contribuições previdenciárias, etc. Simples Nacional: Microempresas e empresas de pequeno porte qualificadas podem optar por um regime de apuração simplificado para o pagamento de tributos federais, estaduais e municipais isto inclui IRPJ, CSLL, IPI, PIS e COFINS, ICMS, ISS e contribuição patronal previdenciária. Dividendos: Lucros distribuídos por uma empresa residente a um sócio não residente não estão sujeitos à retenção na fonte. Ganhos de capital: A partir de 1 o de janeiro de 2017, o ganho de capital obtido por não residentes em decorrência da alienação de bens e direitos de qualquer natureza sujeita-se à incidência do imposto sobre a renda com alíquotas variando entre 15% e 22,5%.
Outros rendimentos: Como regra geral, rendimentos recebidos por não residentes estão sujeitos à retenção na fonte à uma alíquota de 15%, exceto se reduzida por um acordo para evitar a dupla tributação. A alíquota é majorada para 25% se o beneficiário reside num paraíso fiscal. A contribuição de intervenção no domínio econômico (CIDE) de 10% pode incidir em determinados casos. Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguros (IOF): A entrada de recursos no Brasil e a saída de recursos do Brasil estão sujeitas ao IOF a alíquotas variáveis. Preço de transferência: As regras brasileiras sobre preço de transferência se aplicam às operações transnacionais entre partes vinculadas e transações com pessoas físicas ou jurídicas localizadas em paraíso fiscal ou, ainda, com pessoas que gozem de regime fiscal privilegiado. As normas locais são substancialmente diferentes das diretrizes estabelecidas pela OCDE. Transparência fiscal: Os lucros auferidos pelas empresas controladas e certas coligadas estrangeiras de empresas brasileiras devem ser incluídos na base de cálculo da controladora brasileira para fins de apuração do IRPJ e CSLL. Normas gerais antiabuso: Estas normas permitem às autoridades fiscais brasileiras identificar o beneficiário efetivo dos pagamentos realizados por uma empresa brasileira e ajustar a base tributável (caso a caso). Imposto de renda da pessoa física (IRPF): O imposto aplicável varia de 0 a 27,5% de acordo com a renda anual obtida por uma pessoa física residente no Brasil. Base tributável: Os indivíduos residentes são tributados em seus rendimentos totais. Dividendos: Lucros distribuídos por uma empresa residente a um sócio não residente não estão sujeitos à retenção na fonte. Ganhos de capital: A partir de 1 o de janeiro de 2017, o ganho de capital obtido por pessoas físicas em decorrência da alienação de bens e direitos de qualquer natureza sujeita-se à incidência do imposto sobre a renda com alíquotas variando entre 15% e 22,5%. Outros rendimentos: Como regra geral, rendimentos recebidos por indivíduos não residentes estão sujeitos à retenção na fonte à uma alíquota de 15% sobre o valor bruto (a alíquota é majorada para 25% se o beneficiário reside num paraíso fiscal). Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguros (IOF): A entrada de recursos no Brasil e a saída de recursos do Brasil estão sujeitas ao IOF a alíquotas variáveis. Imposto de transmissão causa mortis e doação (ITCMD): Os estados brasileiros estão autorizados a tributar a herança ou doação a alíquotas variáveis. Tributação das pessoas físicas Residência: Considera-se residente quem resida no Brasil em caráter permanente, que ingresse no Brasil com visto permanente ou visto temporário com contrato de trabalho local (na data de chegada), ou ainda com visto temporário sem contrato de trabalho local, quando completar 184 dias de residência no Brasil dentro de um período de 12 meses.
Como podemos ajudar Brey Advocacia atua na área de direito tributário, com enfoque em assessoria fiscal internacional e resolução de questões tributárias em geral para empresas e pessoas físicas localizadas tanto no Brasil como no exterior. Em sintonia com a estratégia de negócios, cultura organizacional e necessidades de cada cliente, Brey Advocacia presta serviços e apresenta resultados personalizados. Oferece soluções fiscais práticas até mesmo para as transações internacionais mais complexas. O escritório oferece uma ampla gama de serviços fiscais para atender às necessidades dos empresários estrangeiros que desejam investir no Brasil: Consultoria referente aos tributos incidentes sobre os lucros, as operações e os ativos das empresas brasileiras. Consultoria sobre as normativas do Banco Central do Brasil. Coordenação de procedimentos de due diligence fiscal internacional e elaboração de informes para tomada de decisões. Apoio na elaboração e revisão de premissas fiscais para modelos financeiros. Advogada Samara Brey é advogada e sócia fundadora do escritório. Possui mais de 10 anos de experiência profissional no Brasil, Espanha e Luxemburgo e fala português, inglês e espanhol fluentemente. Assessoria concernente à interpretação e aplicação da legislação tributária brasileira em geral. Assessoramento sobre a tributação de pagamentos realizados ao exterior. Informação de contato Av. Brigadeiro Faria Lima, 3144-3º andar São Paulo, SP - 01451-000 Brasil +55 11 3568 2850 samara.brey@breyadvocacia.com www.breyadvocacia.com 2016 Brey Advocacia. Todos os direitos reservados. A informação contida nesse documento foi atualizada em dezembro de 2016. Isenção de responsabilidade: Esta é uma apresentação meramente informativa e, portanto, não deve ser interpretada como assessoramento jurídico. Brey Advocacia não se responsabiliza por qualquer dano ou prejuízo derivado do uso desta informação.