AULA 4 BDI E PREÇO DE VENDA. CONSTRUÇÃO CIVIL IV - Professor Leonardo F. R. Miranda
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- Maria dos Santos Corte-Real Carlos
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1 AULA 4 BDI E PREÇO DE VENDA Leonardo F. R. Miranda 1
2 ORÇAMENTO EMPRESARIAL ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO ORÇAMENTO DE VENDA Determinação Conforme métodos orçamentários estudados 2
3 ORÇAMENTO EMPRESARIAL: Composto pelos custos empresariais que são os custos decorrentes da operação da empresa construtora, custos estes que são rateados como custos indiretos pelos diversos projetos que a empresa executa somado à taxa de BDI adotada. 3
4 ORÇAMENTO EMPRESARIAL: É necessário entender conceitualmente o que representam os Grupos acima e diferenciar "custo" de "venda", ou seja, saber que se aplicando as Taxa do BDI sobre a somatória dos Custos Diretos e Indiretos, encontraremos o Preço de Venda. 4
5 Algumas empresas definem o BDI como sendo Bonificação e Despesas Indiretas, representando a somatória das despesas INDIRETAS que convertidos em taxa, deverá ser lançada sobre as Composições de Custos para se obter o Preço de Venda. 12:42 5
6 Outras empresas utilizam o termo para definir tão somente a somatória dos lucros com alguns impostos, aplicando a taxa encontrada sobre os orçamentos Empresarial e Orçamento de Produção. 6
7 O BDI também pode ser definido como LDI = Lucro e despesas indiretas ou ARL Administração, riscos e Lucro (Limmer 1997) 7
8 Diferentes considerações O cálculo do BDI depende de uma série de variáveis entre as quais pode-se apresentar algumas mais importantes. - Tipo de obra; - Valor do Contrato; - Prazo de execução. - Volume de faturamento da empresa; - Local de execução da obra. Para a execução de obras com projetos especiais, complexos ou de maior porte recomenda-se calcular o BDI especificamente para cada situação, observadas as peculiaridades físicas e técnicas de cada uma delas 8
9 ORÇAMENTO EMPRESARIAL Como é calculado o BDI? CUSTOS INDIRETOS EMPRESARIAIS BDI ORÇAMENTO EMPRESARIAL Quais são e como são calculados? 12:42 9
10 Relacionam-se com as atividades necessárias ao funcionamento da empresa como um todo, custos esses que deverão ser RATEADOS entre todas as obras que a empresa tem em andamento. CLASSIFICAÇÃO: Custos Adminstrativos; Custos comerciais; Custos tributários Custos financeiros e taxa de risco * 10
11 CLASSIFICAÇÃO Custos Adminstrativos: Relacionados à administração da empresa Salários da direção, pessoal técnico, administrativo; Despesas de representação; Amortização da compra ou aluguel de imóvel sede da empresa; Material de consumo de escritório; Auditores e consultores; Manutenção do escritório, oficinas 11
12 DESPESAS ADMINISTRATIVAS - CÁLCULO Podem ser obtidos a partir de: Mapas mensais de custos da administração central da empresa Dados Trimestrais Obtenção do custo anual de operação. 12
13 CÁLCULO - Mapas mensais de custos da administração central da empresa MAPA TRIMESTRAL DE CUSTOS INDIRETOS DE EMPRESA id Custos Jan. Fev. Mar. Total Anual (4x) 1. Administrativos 1.1 Salários 3.000, , , , ,0 1.2 Alugueis 1.200, , , , ,0 1.3 Telefone 500,0 600,0 700, , ,0 1.4 Suprimentos 400,0 500,0 400, , ,0 1.5 Energia 200,0 190,0 220,0 610, ,0 2 Comerciais 2.1 Propaganda 300,0 250,0 300,0 850, ,0 2.2 Assessoria tecnica 250,0 400,0 500, , ,0 2.3 Elaboração de propostas 400,0 400,0 300, , ,0 Totais 6.250, , , , ,0 13
14 CÁLCULO Qual a taxa de rateio dos custos da adminstração central? Depende do custo anual de construções que irá realizar! Ex.: Sendo o custo anual estimado em $ ,00, qual a taxa de custo indiretos empresariais? Taxa = Custos Inidretos empresariais / Custos de produção Taxa = / = 7,9% 14
15 CLASSIFICAÇÃO Custos Comerciais: Incoridos na comercialização dos produtos da empresa: Promoção e propaganda comercial, salário e comissão de vendedores; Assessoria técnica para vendas ou licitações; Comunicações; Assessoria jurídica a contratos; Elaboração de propostas e estudos; Direito de propriedade ou patentes. 15
16 DESPESAS COMERCIAIS - CÁLCULO Idem ao cálculo das despesas administrativas ou taxa adotada. 16
17 CLASSIFICAÇÃO Custos Tributários: Decorrentes de disposições legais, compreendendo tributos, taxas, emolumentos e tarifas: PIS COFINS IRPJ CSLL ISS IMPOSTOS FEDERAIS IMPOSTO MUNICIPAL ALÍQUOTAS VARIÁVEIS Em Curitiba, a alíquota do ISS varia de 2% a 5%, de acordo com o tipo de serviço prestado. 17
18 IMPOSTOS: Na opção pelo Lucro Real o IRPJ e a CSLL a base de cálculo é o lucro líquido efetivamente havido estando impossibilitado de estabelecer de antemão as taxas desses tributos. Como a Lei nº 8666/93 exige que os dados na licitação sejam objetivos e transparentes, para o efeito da composição do BDI, serão utilizados os tributos do Lucro Presumido incidindo sobre o faturamento da obra. 18
19 Em Curitiba, a alíquota do ISS varia de 2% a 5%, de acordo com o tipo de serviço prestado. 19
20 CLASSIFICAÇÃO Custos Financeiros: O custo financeiro é pago para pagamentos à prazo e compreende, uma parte pela perda monetária decorrente da defasagem entre a data do efetivo desembolso e a data da receita correspondente e, a outra parte, de juros correspondentes ao financiamento da obra paga pelo executor. Cálculo: 20
21 CLASSIFICAÇÃO Custos Financeiros: Cálculo: 21
22 CLASSIFICAÇÃO * Taxa de risco: Aplicável aos contratos de Empreitada por Preços Unitários, Preço Fixo, Global ou Integral. DEFINIÇÃO : Taxa que se aplica para empreitadas por preço unitário, preço fixo, global ou Integral, para cobrir eventuais incertezas decorrentes de omissão de serviços, quantitativos irrealistas ou insuficientes, projetos mal feitos ou indefinidos, especificações deficientes, inexistência de sondagem do terreno, etc. Essa taxa é determinada em percentual sobre o custo direto da obra e depende de uma análise global do risco do empreendimento em termos orçamentários. 22
23 Lucro = Objetivo principal de um empreendimento Projeto!!! DEFINIÇÃO: Lucro ou margem é uma parcela destinada a remunerar, o custo de oportunidade do capital aplicado, capacidade administrativa, gerencial e tecnológico adquirida ao longo de anos de experiência no ramo, responsabilidade pela administração do contrato e condução da obra através da estrutura organizacional da empresa e investimentos na formação profissional do seu pessoal e criar a capacidade de reinvestir no próprio negócio. 23
24 Observar se os custos indiretos de produção são ou não considerados nos custos administrativo 24
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28 Sinduscon-PR Limmer, Carl Vicente. Planejamento, Orçamentação e Controle de projetos e Obras. Rio de Janeiro: Livros Tecnicos e Científicos Editora S.A., Gasnier, Daniel G. Guia prático para gerenciamento de projetos. Manual de sobrevivência para os profissionais de projetos. 2ª. Edição. São Paulo: IMAM, Maximiano, Antonio Cesar Amaru. Adm. De projetos: Como transformar idéias em resultados. 2ª. Edição. São Paulo: Atlas, 2002 NBR12.721/
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