Unidade 3: Direito Ambiental Constitucional. Prof. Ma. Luane Lemos. São Luis,

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Transcrição:

Unidade 3: Direito Ambiental Constitucional

TÍTULO VIII DA ORDEM SOCIAL, CAPITULO VI, ART 225 Bem coletivo de uso individual e geral ao mesmo tempo Direito de maior dimensão: tanto coletiva quanto subjetiva, com relação a um conjunto de utilidades Direito subjetivo oponível erga omnes Universalização dos direitos individuais e sociais é marca da CF/88 A universalização desses direitos justifica a obrigatoriedade de defende-lo por parte dos particulares e poder público

O poder público, a coletividade e o meio ambiente O poder público referido no art 225 compreende os 03 poderes (legislativo, executivo e judiciário) nas esferas municipal, estadual, distrital e federal A coletividade inclui a sociedade civil A ação da coletividade em geral é facultativa, ao contrário da ação do poder público A atuação da sociedade civil em defesa do meio ambiente se traduz como uma as marcas inconfundíveis do novo direito ambiental

As presentes e futuras gerações Baseia-se na ética da solidariedade entre as gerações Novo tipo de responsabilidade: responsabilidade ambiental entre as gerações Refere-se a um conceito de economia que conserva os recursos sem esgota-los Depende do principio da razoabilidade e proporcionalidade

Ação popular e ação civil pública A tutela jurisdicional subjetiva se distingue da individual porque o ressarcimento não se faz em prol do individuo, mas sim em favor da coletividade Art. 5º, LXXIII - Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular Não usou a expressão na forma da lei, então é de aplicação imediata Cidadão: todos os habitantes do pais, brasileiros ou estrangeiros

1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; essenciais: indispensáveis à produção de alimento, a saúde, a sobrevivência e ao desenvolvimento humano restaurar indica restabelecimento manejo ecológico: redução da interferência humana nos mecanismos de auto regulação das espécies Projetos, ações, atividades voltadas para a regulação da atividade humana junto ao meio

II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; Patrimonio genético: conjunto de material de origem vegetal, animal, microbiana ou outra que contenha unidades funcionais de hereditariedade, com valor real ou potencial, que possa ser importante para as gerações presentes e futuras - daqui decorre a proibição de extinção das espécies ou ecossistemas - qualquer alteração que culmine em acasalamentos que provoquem a degeneração da espécie também pode ser proibida com base neste inciso

III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; - Definir importa primeiramente em localizar (criar). Podem ser criadas por lei, decreto, portaria ou resolução - unidades de conservação, APPs e reservas legais - princípio da reserva legal: o Supremo decidiu que apenas a alteração e supressão do regime jurídico pertinenente aos espaços territoriais especialmente protegidos qualificam-se como matéria sujeita a reserva legal: II - a interpretação/aplicação dos preceitos constitucionais em debate não podem desbordar da lógica do razoável. Com efeito, o preceito constitucional em foco não poderá conduzir à conclusão de que qualquer atividade humana, em espaços territoriais especialmente protegidos, dependa, diretamente, de autorização legislativa. A interpretação do enunciado em tais termos esvaziaria a ação administrativa, concentrando-a no Parlamento; III - o texto constitucional em análise expressa a necessidade de lei especifica para a alteração e a supressão de espaços territoriais especialmente protegidos, jamais para a supressão de vegetação nestas áreas. Os atributos são as características consideradas para definir o tipo de espaço especialmente protegido

IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; O estudo de impacto deve ser prévio ao licenciamento a fim de evitar prejuízo ao principio da prevenção e da precaução Não impede de ser exigido novo estudo quando da renovação da licença O STF considerou, na decisão de ADIN da constituição de Santa Catarina, que a expressão exigir não suporta discricionariedade da administração pública, sendo uma obrigação sua exigência nos casos de significativo impacto ambiental É considerada norma absoluta. Na competência supletiva do estado, este pode apenas criar regras de controle mais rígido, mas não mais flexíveis A publicidade não afasta o sigilo comercial ou industrial, mas no que não for protegido por sigilo deve-se dar publicidade A publicidade é de todo o conteúdo do epia, não podendo ser restrita uma parte e publicada outra A publicidade não é a mera leitura, mas a partilha de informações e seu debate. Aqui incluem-se as audiências publicas

V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; Precaução: cuidar da origem dos problemas Assim como nas liminares, o inciso utiliza o periculum in mora como fundamento para o agir administrativo Visa prevenir a ocorrencia de situações de forma irreversível, como, por exemplo, a extinção de espécies

VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente; Educação ambiental e Conscientização pública Inserir o conhecimento sobre o meio ambiente no ensino escolarizado Lei nº 9795/1999 política nacional de educação ambiental Princípios básicos: concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural sob o enfoque da sustentabilidade Art. 1 o Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Art. 2 o A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.

VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. Segundo o STF a ausência da lei não impede o poder publico de promover a defesa do meio ambiente há atos cruéis que acabam se tornando hábitos e são chamados erroneamente de manifestações culturais

2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. Relevância da prevenção, mas também da reparação A reparação é consequência necessária da extração mineral

4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. O termo patrimônio nacional não transformou estas áreas em bens da união, segundo o STF e nem proibiu seu uso por particulares, desde que respeitadas as condições para sua preservação

5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas. O art 21 XXIII a da CF diz que a atividade nuclear no pais somente se Dara com fins pacíficos (veta a atividade nuclear militar, portanto) Toda atividade nuclear somente será permitir com aprovacao do congresso nacional Legislar sobre atividade nuclear é competência privativa da união