/2016/ / (CNJ: )

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Transcrição:

COMARCA DE NOVO HAMBURGO 3ª VARA CÍVEL Rua Dr. Bayard de Toledo Mércio, 66 Processo nº: 019/1.15.0007533-4 (CNJ:.0013902-79.2015.8.21.0019) Natureza: Cobrança Autor: Jose Barbieri Réu: Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais S.A. Juiz Prolator: Juíza de Direito - Dra. Juliane Pereira Lopes Data: 25/08/2016 Vistos. JOSÉ BARBIERI propôs ação de complementação de cobrança do seguro DPVAT em face de PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS S.A. Narrou a parte autora que na data de 30 de junho de 2014 foi vítima de acidente de trânsito, do qual resultou invalidez permanente. Sustentou que solicitou administrativamente o pagamento do seguro recebendo a importância de R$ 2.362,50 (dois mil, trezentos e sessenta e dois reais e cinquenta centavos). Alegou que faz jus ao recebimento do valor total da indenização. Assim, requereu a condenação da requerida ao pagamento do seguro DPVAT na importância de R$ 10.125,00 (dez mil, cento e vinte e cinco reais). Juntou documentos (fls. 02-26). Os autos foram remetidos para o Mutirão do DPVAT, onde foi realizada perícia e audiência de conciliação que restou inexitosa (fl. 33). Veio aos autos o laudo pericial (fl. 32). Citada, a requerida apresentou contestação, na qual requereu, preliminarmente, a inclusão da Seguradora Líder no polo passivo da demanda. No mérito, discorreu acerca da distribuição da verba arrecadada pelo pagamento do prêmio do seguro DPVAT, ressaltando ter caráter eminentemente social. Mencionou que o pagamento realizado na via administrativa se deu de maneira integral conforme lesões apresentadas pela parte autora. Defendeu a necessidade de graduação da invalidez. Impugnou o boletim de ocorrência. Mencionou que em caso de condenação a correção monetária deve ser a partir do ajuizamento da ação e os juros da citação. Postulou a improcedência do pedido. Juntou documentos (fls. 35-60). 1

A parte autora apresentou novos quesitos (fl. 61). Intimada, a parte autora não apresentou réplica (fl. 62,v). É O RELATÓRIO. PASSO A FUNDAMENTAR. defiro sua inclusão no polo passivo. Tendo a Seguradora Líder comparecido espontaneamente ao feito, Observo que os quesitos ora apresentados pela parte autora já foram respondidos na perícia realizada no Mutirão do DPVAT. Assim, cabível o julgamento do feito no estado em que se encontra, na forma do artigo 355, I, do Novo Código de Processo Civil. análise imediata do mérito. Consigno que o feito transcorreu regularmente, tornando possível a Busca a parte autora indenização securitária em razão de acidente ocorrido em 30 de julho de 2014, que teria lhe causado invalidez permanente, buscando a indenização em valor total, em conformidade com a legislação então vigente à época do sinistro. A jurisprudência vem reconhecendo a aplicação dos graus de invalidez, conforme disposto na atual redação do artigo 3º da Lei 6.194/74, determinada pela Lei 11.945/09, mesmo para os acidentes ocorridos antes dessa data, com base na Súmula 474 do Superior Tribunal de Justiça: A indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será paga de forma proporcional ao grau da invalidez. A exemplificar, colaciono os seguintes precedentes: APELAÇÃO CÍVEL. SEGUROS. DPVAT. AÇÃO DE COBRANÇA. INVALIDEZ PERMANENTE. COMPLEMENTAÇÃO DE INDENIZAÇÃO INDEVIDA. GRADUAÇÃO DA INVALIDEZ. Demonstrada a ocorrência do acidente e da invalidez permanente da parte autora, nos termos do art. 5º, caput, da Lei n 6.194/74. A graduação da invalidez da vítima de acidente de trânsito foi introduzida pela Medida Provisória n.º 451/2008, 2

posteriormente convertida na Lei n.º 11.945/2009. Súmula 474 do STJ. Necessidade de graduação da invalidez, independentemente da data do sinistro. Complementação de indenização indevida, considerando a ausência de demonstração de invalidez em grau superior ao constatado no procedimento administrativo. RECURSO A QUE SE NEGA SEGUIMENTO, EM DECISÃO MONOCRÁTICA. (Apelação Cível Nº 70060727880, Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Isabel Dias Almeida, Julgado em 12/08/2014) Grifei. No mesmo sentido a orientação do Superior Tribunal de Justiça: AgRg no REsp 1366426 / SC AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL 2013/0029538-2 Relator(a) Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA (1146) Órgão Julgador T4 - QUARTA TURMA Data do Julgamento 10/06/2014 Data da Publicação/Fonte DJe 17/06/2014 PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. DPVAT. ACIDENTE ANTERIOR À MP N. 451/2008. INDENIZAÇÃO PROPORCIONAL AO GRAU DE INVALIDEZ. PRECEDENTES. DECISÃO MANTIDA. 1. O valor devido a título de indenização do DPVAT deve respeitar a proporcionalidade equivalente ao grau de invalidez do segurado, mesmo que o acidente gerador do direito à indenização tenha ocorrido antes da vigência da MP n. 451/2008, nos termos da orientação consolidada no âmbito deste Tribunal Superior. 2. Agravo regimental a que se nega provimento. invalidez, nos termos da Lei 6.194/74: Assim, inevitável concluir que deverá ser observada a graduação da Art. 3o Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido no art. 2o desta Lei compreendem as indenizações por morte, por invalidez permanente, total ou parcial, e por despesas de assistência médica e suplementares, nos valores e conforme as regras que se seguem, por pessoa vitimada: (Redação dada pela Lei nº 11.945, de 2009). (Produção de efeitos). I - R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) - no caso de morte; (Incluído pela Lei nº 11.482, de 2007) II - até R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) - no caso de invalidez permanente; e (Incluído pela Lei nº 11.482, de 2007) III - até R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais) - como reembolso à vítima - no caso de despesas de assistência médica e suplementares devidamente comprovadas. (Incluído pela Lei nº 11.482, de 2007) (Grifei) 1o No caso da cobertura de que trata o inciso II do caput deste artigo, deverão ser enquadradas na tabela anexa a esta Lei as lesões diretamente decorrentes de acidente e que não sejam suscetíveis de amenização proporcionada por qualquer medida terapêutica, classificando-se a invalidez permanente como total ou parcial, subdividindose a invalidez permanente parcial em completa e incompleta, conforme a extensão das perdas anatômicas ou funcionais, observado o disposto abaixo: (Incluído pela Lei nº 11.945, de 2009). (Produção de efeitos). I - quando se tratar de invalidez permanente parcial completa, a perda anatômica ou funcional será diretamente enquadrada em um dos segmentos orgânicos ou corporais previstos na tabela anexa, correspondendo a indenização ao valor resultante da aplicação do percentual ali estabelecido ao valor máximo da cobertura; e (Incluído pela Lei nº 11.945, de 2009). (Produção de efeitos). II - quando se tratar de invalidez permanente parcial incompleta, será efetuado o enquadramento da perda anatômica ou funcional na forma prevista no inciso I deste parágrafo, procedendo-se, em seguida, à redução proporcional da indenização que corresponderá a 75% (setenta e cinco por cento) para as perdas de repercussão intensa, 50% (cinquenta por cento) para as de média repercussão, 25% (vinte e cinco por cento) para as de leve repercussão, adotando-se ainda o percentual de 10% (dez por cento), nos casos de sequelas residuais. (Incluído pela Lei nº 11.945, de 2009). (Produção de efeitos). (...) 3

No caso dos autos, o laudo pericial (fl. 32), constatou que do acidente de trânsito o autor resultou com sequela parcial incompleta de 75% no punho direito. Assim, tratando-se de lesão intensa e permanente, a indenização decorrente do dano causado no punho direito do demandante equivale ao valor de R$ 2.531,25 (dois mil, quinhentos e trinta e um reais e vinte e cinco centavos) segundo artigo 3º, 1º, inciso I, da Lei 6194/74 e o seu anexo. Observo que a parte autora recebeu na via administrativa o valor de R$2.362,50 (dois mil, trezentos e sessenta e dois reais e cinquenta centavos), portanto, a indenização devida ao autor é de R$ 168,75 (cento e sessenta e oito reais e setenta e cinco centavos). Tal valor deverá ser corrigido pelo IGP-M a contar do ajuizamento da ação, e acrescido de juros de mora de 1% a contar da citação, na forma da Súmula 426 do Superior Tribunal de Justiça. Diante do exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido para CONDENAR a requerida a efetuar o pagamento da indenização relativa ao seguro DPVAT a parte autora na importância de R$ 168,75 (cento e sessenta e oito reais e setenta e cinco centavos), corrigido monetariamente pelo IGP-M a partir do ajuizamento da ação e acrescido de juros de mora de 1% a contar da citação. Considerando a parcial sucumbência da parte autora, quanto ao valor postulado, condeno-o ao pagamento de 50% das custas processuais e honorários advocatícios ao procurador da requerida, que, para manter a proporcionalidade, fixo em 10% do valor da condenação, considerando o zelo do profissional, a simplicidade da matéria e o valor da condenação, consoante as balizadoras do artigo 85, 2º, do Código de Processo Civil. Considerando a parcial sucumbência, condeno a requerida ao pagamento de 50% das custas processuais e honorários advocatícios ao procurador da autora, que fixo em 10% do valor da condenação, considerando o zelo do profissional, a simplicidade da matéria e o valor da condenação, consoante as balizadoras do artigo 85, 2º, do Código de Processo Civil. 4

Suspendo a exigibilidade dos ônus sucumbenciais atribuídos à parte autora, em face da Assistência Judiciária Gratuita. Inclua-se a Seguradora Líder no polo passivo da demanda. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Novo Hamburgo, 25 de agosto de 2016. Juliane Pereira Lopes, Juíza de Direito 5