NOÇÕES INTRODUTÓRIAS SOBRE LICITAÇÕES PÚBLICAS 2ª PARTE Por: Mauro A. DE PAULA Machado
SUMÁRIO I INTRODUÇÃO II DESENVOLVIMENTO 1. Exceções à Obrigatoriedade de Licitar 2. Tipos de Licitação 3. Modalidades de Licitação 4. Sistema de Registro de Preços III - CONCLUSÃO
I - INTRODUÇÃO 1. PRINCÍPIOS LICITATÓRIOS 1.1 - PRINCÍPIOS EXPRESSOS APLICÁVEIS ÀS LICITAÇÕES 1.2 - PRINCÍPIOS CORRELATOS APLICÁVEIS ÀS LICITAÇÕES 2. FASES DA LICITAÇÃO 2.1 - FASE INTERNA 2.2 - FASE EXTERNA
II - DESENVOLVIMENTO 1. EXCEÇÕES À OBRIGATORIEDADE DE LICITAR As aquisições e contratações públicas seguem, em regra, o princípio do dever de licitar, previsto no artigo 37, inciso XXI da Constituição. Porém, o comando constitucional já enuncia que a lei poderá estabelecer exceções à regra geral, com a expressão ressalvados os casos especificados na legislação. Assim, vislumbrando que em certas ocasiões a realização da licitação seria inviável ou, caso possível, poderia comprometer o interesse público, o texto constitucional autorizou ao legislador infraconstitucional que ressalvasse as hipóteses em que a contratação dispensaria o procedimento licitatório. Desta Forma, foram feitas as devidas ressalvas e nos artigos 17, 24 e 25 da Lei 8.666/93, positivou-se as hipóteses de licitação dispensada, dispensável e inexigível.
1. EXCEÇÕES À OBRIGATORIEDADE DE LICITAR LICITAÇÃO DISPENSADA (Art 17 Lei nº 8.666/93) A licitação é dispensada para a disposição de bens imóveis e para a disposição de bens móveis conforme o artigo 17 da Lei 8.666/93 que versa normas jurídicas a respeito do gerenciamento dos bens públicos. As principais hipóteses de licitação dispensada estão voltadas para os institutos da dação em pagamento, da doação, da permuta, da investidura, da alienação de alguns itens, da concessão do direito real de uso, da locação e da permissão de uso. Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas: I - quando IMÓVEIS, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, DISPENSADA ESTA NOS SEGUINTES CASOS: a) dação em pagamento; b) doação, (...); c) permuta, ( ): II - quando MÓVEIS, dependerá de avaliação prévia e de licitação, DISPENSADA ESTA NOS SEGUINTES CASOS: a) doação, (...); b) permuta, (...) c) venda de ações, d) venda de títulos, (...)
1. EXCEÇÕES À OBRIGATORIEDADE DE LICITAR LICITAÇÃO DISPENSÁVEL (Art 24 Lei nº 8.666/93) A licitação é dispensável em situações em que, embora viável a competição entre particulares, a licitação afigura-se objetivamente inconveniente com os valores norteadores da atividade administrativa. Diferentemente das hipóteses de inexigibilidade que contam com um rol exemplificativo de casos em que a licitação é inviável, o rol das dispensabilidades é taxativo (restrito). Art. 24. É dispensável a licitação: I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior,(...); II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez; III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem; IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, (...)
1. EXCEÇÕES À OBRIGATORIEDADE DE LICITAR Base Legal Art 24 Baixo Valor Situações Excepcionais Em Razão da Pessoa Em Razão do Objeto I, II e 1º III, IV, V, VI, VII, IX, XI, XIV e XVIII VIII, XIII, XVI, XX, XXII, XXIV, XXV, XXVI, XXVII, XXXI, XXXII, XXXIII e XXXIV X, XII, XV, XVII, XIX, XXVIII, XXIX e XXX
1. EXCEÇÕES À OBRIGATORIEDADE DE LICITAR LICITAÇÃO DISPENSÁVEL X LICITAÇÃO DISPENSADA DISPENSÁVEL (Art 24) a lei autoriza a não realização da licitação. A licitação é possível, mas a Lei autoriza a Administração a, segundo critério seu de oportunidade e conveniência, a dispensar sua realização. DISPENSADA (Art 17) a lei dispensa a realização da licitação. Não existe discricionariedade da Administração, e lei afirmou que, embora fosse juridicamente possível, está a situação dispensada.
1. EXCEÇÕES À OBRIGATORIEDADE DE LICITAR INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO (Art 25 Lei nº 8.666/93) As inexigibilidades de licitação alcançam as circunstâncias em que é impossível a competição, ficando a Administração autorizada a celebrar contratação direta, em razão de critérios relacionados a determinadas situações excepcionais. São licitáveis unicamente objetos que possam ser fornecidos por mais de uma pessoa, uma vez que a licitação supõe disputa, concorrência, ao menos potencial entre ofertantes. Da mesma forma quando o objeto não tem equivalente no mercado, quando somente quem dispõe dele poderá fornecê-lo, não é lógico proceder ao certame licitatório. Cumpre salientar que a relação dos casos de inexigibilidade não é exaustiva. Com efeito, o art. 25 refere que a licitação é inexigível quando inviável a competição. E apenas destaca algumas hipóteses. Em suma: o que os incisos I a III do art. 25 estabelecem é, simplesmente, uma prévia e já resoluta indicação de hipóteses nas quais ficam antecipadas situações características de inviabilidade, nos termos ali enumerados, sem exclusão de casos não catalogados, mas igualmente possíveis.
II - DESENVOLVIMENTO 1. EXCEÇÕES À OBRIGATORIEDADE DE LICITAR
1. EXCEÇÕES À OBRIGATORIEDADE DE LICITAR
II - DESENVOLVIMENTO 2. TIPOS DE LICITAÇÃO - TIPOS DE LICITAÇÃO = FATOR DE JULGAMENTO. - 4 tipos (Art 45): Menor preço; Melhor técnica; Técnica e preço; Maior lance ou oferta. Os tipos de licitação elencados no Art 45 são exaustivos, não sendo permitida, portanto, a criação de outros, nem a combinação entre os tipos existentes. (Art 45, 5º).
2. TIPOS DE LICITAÇÃO MENOR PREÇO é o tipo de licitação cujo critério de seleção para a escolha da proposta mais vantajosa para a Administração é a de menor preço. MELHOR TÉCNICA é o tipo de licitação cuja proposta mais vantajosa para a Administração é escolhida com base em fatores de ordem técnica. É usado exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral, e em particular, para elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos. TÉCNICA E PREÇO é o tipo de licitação onde a proposta mais vantajosa para a Administração tem base na maior média ponderada, considerandose as notas obtidas nas propostas de preço e de técnica. É obrigatório na contratação de bens e serviços de informática, nas modalidades tomada de preços e concorrência. MAIOR LANCE OU OFERTA Esse tipo de licitação é especifico para os casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso, onde os licitantes vencedores apresentam o maior lance (leilão), ou a maior oferta (convite e concorrência).
II - DESENVOLVIMENTO 3. MODALIDADES DE LICITAÇÃO
3. MODALIDADES DE LICITAÇÃO
3. MODALIDADES DE LICITAÇÃO a) CONCORRÊNCIA - Obrigatória para objetos de grande vulto econômico. - Obras e serviços de engenharia, com valor acima de R$ 1.500.000,00. - Com relação aos demais objetos, é obrigatória para contratações acima de R$ 650.000,00. - É a modalidade formalmente mais rigorosa. - O intervalo mínimo entre a publicação do edital e a entrega de envelopes é de 45 dias corridos, para os tipos de licitação melhor técnica ou técnica e preço, ou 30 dias corridos, para o tipo menor preço. - Independentemente do valor, é obrigatória nos seguintes casos: 1) compras e alienações de imóveis; 2) concessões de direito real de uso; 3) licitações internacionais; 4) contratos de empreitada integral; 5) concessões de serviço público; 6) registro de preços.
3. MODALIDADES DE LICITAÇÃO b) TOMADA DE PREÇOS - É modalidade entre interessados devidamente cadastrados ou que atendam às condições do edital até três dias antes da data do recebimento das propostas, observada a necessidade de qualificação (art. 22, 2º, da Lei 8.666/93). - Portanto, não é aberta a todos; os interessados têm que estar previamente cadastrados. - Se o pedido de cadastramento foi indeferido, cabe recurso no prazo de cinco dias. - Obrigatória para objetos de vulto intermediário: até R$ 1.500.000,00, para obras e serviços de engenharia, e de até R$ 650.000,00, para os demais objetos. - O intervalo mínimo entre o edital e a entrega de envelopes é de 30 dias (melhor técnica ou técnica e preço) e 15 dias corridos (menor preço).
3. MODALIDADES DE LICITAÇÃO c) CONVITE - É modalidade entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de três pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de 24 horas da apresentação das propostas (art. 22, 3º da Lei de Licitações). - Utilizado para objetos de pequeno vulto: até R$ 150.000,00, para obras e serviços de engenharia, e até R$ 80.000,00, para os demais objetos. - No Convite, não existe edital. O instrumento dessa modalidade de licitação é denominado carta-convite. - O intervalo mínimo entre a expedição da carta-convite e a entrega de envelopes é de cinco dias úteis.
3. MODALIDADES DE LICITAÇÃO d) CONCURSO É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de Edital (art. 22, 4º, da Lei de Licitações). Exemplos: concurso de projetos arquitetônicos de revitalização do centro da cidade; concurso de redações entre alunos da rede pública de ensino sobre os 500 anos do descobrimento do Brasil. No concurso, o intervalo mínimo entre a publicação do instrumento convocatório e a entrega dos envelopes é de 45 dias corridos. O prêmio pode ser em dinheiro ou alguma outra espécie, como uma viagem, por exemplo.
3. MODALIDADES DE LICITAÇÃO e) LEILÃO É modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis oriundos de procedimentos judiciais ou dação em pagamento, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. É, portanto, utilizado para a venda de bens: a) móveis inservíveis; b) móveis de valor módico; c) imóveis oriundos de procedimentos judiciais ou dação, casos em que a Administração pode optar por leilão ou concorrência. O intervalo mínimo entre o instrumento convocatório e a entrega dos envelopes é de 15 dias corridos. O critério para julgamento da melhor proposta é do maior lance ou oferta.
3. MODALIDADES DE LICITAÇÃO f) CONSULTA É modalidade de licitação exclusiva da Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL. Segundo o disposto no art. 55 da Lei n.º 9.472/97, a consulta será realizada mediante procedimentos próprios determinados por atos normativos expedidos pela agência, vedada a sua utilização para contratação de obras e serviços de engenharia. Art. 54. A contratação de obras e serviços de engenharia civil está sujeita ao procedimento das licitações previsto em lei geral para a Administração Pública. Parágrafo único. Para os casos não previstos no caput, a Agência poderá utilizar procedimentos próprios de contratação, nas modalidades de consulta e pregão. Art. 55. A consulta e o pregão serão disciplinados pela Agência, observadas as disposições desta Lei e, especialmente:
3. MODALIDADES DE LICITAÇÃO g) PREGÃO - Modalidade de licitação instituída pela Lei n.º 10.520/2002 e regulamentada pelos Decretos nº 3.555/2000 e nº 5.450/2005. - Utilizada para aquisição de BENS E SERVIÇOS COMUNS de qualquer valor em que a disputa pelo fornecimento é feita em sessão pública, por meio de propostas e lances, para classificação e habilitação do licitante com a proposta de menor preço. - Pode ser realizada de maneira PRESENCIAL (onde os licitantes se encontram e participam da disputa) ou ELETRÔNICA (onde os licitantes se encontram em sala virtual pela internet, usando sistemas de governo ou particulares). - BENS E SERVIÇOS COMUNS são aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado. Trata-se, portanto, de bens e serviços geralmente oferecidos por diversos fornecedores e facilmente comparáveis entre si, de modo a permitir a decisão de compra com base no menor preço. - O legislador procurou, por meio de uma lista apensada ao Decreto nº 3.555/2000, definir os bens ou serviços de natureza comum (exemplificativa).
3. MODALIDADES DE LICITAÇÃO g) PREGÃO - A característica fundamental do procedimento do pregão é a inversão nas fases naturais da licitação. Isso porque, o julgamento das propostas antecede a habilitação dos licitantes. Essa inversão relaciona-se com o objetivo essencial do pregão: propiciar a economia de tempo e dinheiro para o Poder Público. - Assim, analisa-se a documentação somente de quem ofertou o menor lance, devolvendo-se, fechados, os envelopes com documentos de habilitação dos demais licitantes. - Em síntese, o pregão tem cinco características muito distintas das outras modalidades, que são: I. Pode ser utilizado para contratações de qualquer valor, desde que o objeto seja comum. II. Inversão das etapas de habilitação e de julgamento da proposta de preços. III. Disputa de preços, por meio de lances verbais ou por via eletrônica. IV. Análise dos documentos de habilitação somente do(s) licitante(s) cuja proposta ficou classificada em primeiro lugar. V. Concentração das etapas de recursos em uma única fase.
3. MODALIDADES DE LICITAÇÃO
3. MODALIDADES DE LICITAÇÃO
3. MODALIDADES DE LICITAÇÃO
3. MODALIDADES DE LICITAÇÃO
4. SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS (SRP) A Lei nº 8.666/93 positivou no Art 15, II, que as compras, sempre que possível, deverão ser processadas através do Sistema de Registro de Preços SRP. Jacoby conceitua o Sistema de Registro de Preços como um procedimento especial de licitação que se efetiva por meio de uma concorrência ou pregão sui generis, selecionando a proposta mais vantajosa, com observância do princípio da isonomia, para eventual e futura contratação pela Administração. Atualmente, o SRP encontra-se regulamentado, no âmbito federal, por meio do Decreto nº 7.892, de 23 de janeiro de 2013. Poderá ser adotado nas seguintes hipóteses: - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes; - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa; - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.
4. SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS (SRP) Cabe ressaltar que o registro de preços é um sistema de compras, não uma modalidade de licitação. Esse sistema abrange três etapas: licitação, ata de registro de preços e contrato. Quanto à licitação, deverá ser realizada na forma de concorrência ou pregão. No Sistema de Registro de Preços o vencedor da licitação para registro de preços não assina imediatamente contrato com a Administração Pública, mas a ATA DE REGISTRO DE PREÇOS. Na ata de registro de preços o vencedor da licitação registra o seu preço, obrigando-se a fornecer à Administração, conforme sua demanda, o objeto licitado, de acordo com as especificações e preço ofertado por ele no certame. A Administração, por seu turno, não assume obrigações, pois, no registro de preços, entre a licitação e o contrato, há a ata de registro de preços.
4. SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS (SRP) A ATA DE REGISTRO DE PREÇOS, nos termos do Decreto nº 7.892/13, é um documento vinculativo, obrigacional, com características de compromisso para futura contratação. A ata de registro de preços não se confunde com o contrato, mas apresenta natureza jurídica de contrato preliminar ou pré-contrato unilateral. CONTEÚDO DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS: - qualificação da pessoa que assina a ata; - o objeto da ata de registro de preços (objeto licitado); - as condições para a execução do objeto; - o preço por unidade, que é o oferecido na licitação; - o prazo de validade da ata (no máximo, um ano), também já fixado no edital; - o procedimento para a formalização dos futuros contratos decorrentes da ata de registro de preços.
4. SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS (SRP) VANTAGENS DO REGISTRO DE PREÇOS a. Desnecessidade de Dotação Orçamentária b. Atendimento de Demandas Imprevisíveis c. Controle Eficaz dos Estoques d. Controle de Qualidade e. Eliminação do Fracionamento de Despesa f. Redução dos Gastos e Simplificação Administrativa g. Atualidade dos Preços da Aquisição h. O Prazo de Validade da Licitação i. Flexibilidade em Relação às Regras de Duração Contratual
4. SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS (SRP) O Art 8º, do Decreto nº 3.931/2001 tratava do instituto da ADESÃO À ATA DE REGISTRO DE PREÇOS, comumente denominado carona, quando permitia que órgãos e entidades da Administração que não participaram da licitação, após consultar o órgão gerenciador e o fornecedor registrado, demonstrando a vantagem da adesão, celebrar contratos valendo-se da ata de registro de preços do outro ente. Decreto nº 3.931/2001: - Podendo contratar até 100% (cem por cento) do quantitativo consignado na Ata. - Não impunha limites ao número de adesões que se poderiam fazer à Ata. Acórdão nº 1.467/2007 (TCU) Acórdão nº 1.233/2012 (TCU) Decreto Federal nº 7.892, de 23 de janeiro de 2013. - Art 22: utilização da Ata de Registro de Preços por órgão ou entidades não participantes da licitação. - Manteve o limite de até 100% (cem por cento) do quantitativo consignado na Ata. - Não poderá exceder, na totalidade, ao quíntuplo do quantitativo de cada item registrado na ata de registro de preços para o órgão gerenciador e órgãos participantes.
4. SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS (SRP) REQUISITOS: a. Permissão no instrumento convocatório e na ata (art. 9º, III); b. Previsão de estimativa dos quantitativos das adesões (art. 9º, III); c. Vantagem devidamente justificada (art. 22); d. Anuência do órgão gerenciador (art. 22); e. Aceitação do fornecedor registrado ( 2º, do art. 22); f. Contratação dentro de 90 dias, contados da aquiescência do gerenciador ( 6º, do art. 22); g. Obediência aos limites ( 3º e 4º, do art. 22):. Individual: 100% do quanto registrado para os órgãos gerenciador e participantes;. Geral: o quíntuplo do quanto registrado para os órgãos gerenciador e participantes.
III - CONCLUSÃO I INTRODUÇÃO II DESENVOLVIMENTO 1. Exceções à Obrigatoriedade de Licitar 2. Tipos de Licitação 3. Modalidades de Licitação 4. Sistema de Registro de Preços III - CONCLUSÃO
NOÇÕES INTRODUTÓRIAS SOBRE LICITAÇÕES PÚBLICAS 2ª PARTE