TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS CONTÍNUOS E SEUS ASPECTOS APLICADOS E RELEVANTES Os entendimentos do TCU e dos tribunais superiores e as alterações da IN nº 02/08 12 a 14 de novembro de 2014 SÃO PAULO/SP O SEMINÁRIO A contratação de serviços contínuos com alocação exclusiva de mão de obra é uma realidade na Administração Pública. Muitas são as dúvidas e as polêmi- Conheça as repercussões cas que envolvem essas contratações, especialmente das recentes em função da responsabilidade trabalhista subsidiária mudanças da Administração. Isso tudo exige do agente público conhecimento do tema e cautela na condução e na da IN nº gestão dessas contratações. 02/08 nas Há, ainda, os entendimentos do TCU e dos tribunais terceirizações trabalhistas, bem como as recentes alterações na IN nº 02/08 pelas IN nºs 06/13 e 03/14. Como a IN nº 02/08 é uma referência normativa muito importante mesmo para órgãos e entidades que não estão obrigados às suas regras, como estados e municípios, daremos destaque às novidades e repercussões dessas alterações nas contratações de serviços contínuos. Para este Seminário, escolhemos temas importantes, com grande repercussão prática e aplicada e que, por isso, precisam ser conhecidos e dominados pelos agentes públicos responsáveis pelas terceirizações de serviços: reunião de serviços distintos; participação de microempresas e empresas de pequeno porte; exigências de 1
habilitações técnica e econômico-financeira; garantia contratual; prorrogação do contrato; repactuação, reajuste e revisão de preços; retenção de pagamento, depósito na Justiça do Trabalho e pagamento direto aos empregados. Destacam-se, ainda, o Guia de Fiscalização dos contratos e a gestão trabalhista para a prevenção da responsabilidade subsidiária da Administração, bem como as regras e os procedimentos para criação e gestão da conta-depósito vinculada. Se você atua nos contratos de terceirização de serviços, precisa dominar esses temas para atuar com eficiência e segurança. ESTA CAPACITAÇÃO PERMITIRÁ A VOCÊ: Conhecer temas aplicados e relevantes da terceirização de serviços contínuos com alocação exclusiva de mão de obra Conhecer as principais novidades e repercussões trazidas pelas INs nºs 06/13 e 03/14 na IN nº 02/08 nos procedimentos para a contratação de serviços contínuos pela Administração Pública Atuar com mais eficiência na contratação de serviços contínuos, evitando apontamentos e responsabilizações DESTAQUES DO CONTEÚDO Procedimentos de fiscalização e a gestão do risco trabalhista Guia de Fiscalização dos contratos com dedicação exclusiva de mão de obra O que deve ser exigido Fiscalizações inicial, no primeiro mês de execução do contrato, mensal, diária, extraordinária e na extinção ou rescisão dos contratos Obrigatoriedade de criação da conta vinculada nos contratos de serviços contínuos com alocação exclusiva de mão de obra Situações que justificam a não criação da conta Regras e modelos previstos IN nº 03/14 Fiscalização por amostragem Atuação dos empregados na fiscalização dos contratos Procedimento e cautelas Sugestões de melhores práticas nas rotinas de fiscalização dos contratos de prestação de serviços com dedicação exclusiva de mão de obra como forma de prevenir a responsabilidade subsidiária trabalhista 2
Reunião de serviços distintos em uma única licitação Requisitos e entendimento do TCU Regras e vedações para a participação de microempresas e empresas de pequeno porte nas contratações de serviços com cessão de mão de obra Habilitação econômico-financeira Indicadores contábeis e documentos a serem exigidos Habilitação técnica Experiência, número mínimo de postos de trabalho, escritório no local da prestação dos serviços Quando exigir e como demonstrar essas exigências Garantias Prazos, percentual, modalidades, cobertura, extinção e liberação Requisitos e impedimentos para a prorrogação dos contratos Retenção de pagamento pela Administração Pagamento direto aos empregados Depósito dos valores na Justiça do Trabalho e a rescisão contratual com aplicação de penalidades Quando adotar e procedimento Quando reajustar, repactuar e revisar o contrato Cabimento e procedimento Reajuste por índice para materiais e insumos e repactuação para mão de obra Procedimento Preclusão do direito ao reajuste e à repactuação OBJETIVOS Capacitar e atualizar os agentes públicos em temas aplicados e relevantes sobre a terceirização de serviços com dedicação exclusiva de mão de obra, com vistas a viabilizar o aumento da eficiência dessas contratações, destacando os entendimentos do TCU e dos tribunais superiores e as alterações promovidas na IN nº 02/08. PÚBLICO-ALVO Fiscais e gestores do contrato, assessores e procuradores jurídicos, advogados, auditores, profissionais de controles interno e externo, pregoeiros e membros de equipes de apoio, membros de comissões de licitação e demais agentes públicos envolvidos nos procedimentos de terceirização de serviços da Administração Pública. 3
12 E 13 DE NOVEMBRO DE 2014 QUARTA E QUINTA Ricardo Alexandre Sampaio Advogado. Consultor e palestrante na área de licitações e contratos. Integrante da Equipe de Consultores da Zênite. Colaborador da obra Lei de licitações e contratos anotada. 6. ed. Curitiba: Zênite, 2005. Autor de diversos artigos jurídicos. Reunião de serviços distintos 1. É possível reunir serviços distintos em uma mesma licitação ou em um único lote, por exemplo, copeiragem, apoio administrativo e limpeza? Quais os cuidados a serem observados na reunião de serviços? Qual a orientação do TCU? Microempresa e empresa de pequeno porte 2. Quais os cuidados em relação à participação de microempresas e empresas de pequeno porte nas contratações de serviços com cessão de mão de obra? As MEs e EPPs podem participar de licitação de quais serviços? E como devem apresentar a formação de seu preço? Habilitação econômico-financeira 3. Pode ser exigido balanço e demonstrações contábeis das sociedades por quotas de responsabilidade limitada, das sociedades por ações e das microempresas e empresas de pequeno porte? 4. A partir de que momento essas documentações podem ser exigidas das empresas, inclusive para aquelas obrigadas ao SPED fiscal? Por exemplo, em uma licitação em março de 2014, pode ser exigida a documentação relativa ao exercício social de 2013? 5. Quais índices contábeis devem ser exigidos? O que demonstram esses índices e qual o percentual a ser exigido? 6. Como e quais os cuidados na exigência da relação de compromissos assumidos pelas empresas licitantes na data da apresentação da proposta? Como ocorrerá a comprovação pelas licitantes? Nos termos da IN nº 02/08, até que percentual os contratos anteriores podem comprometer o patrimônio líquido da empresa? Em que casos podem ser exigidos esclarecimentos sobre a declaração de compromissos assumidos? 7. A Administração está obrigada a exigir todos esses índices contábeis e documentos nas contratações de serviços contínuos? Quais os cuidados na análise dessas novas exigências de qualificação econômico-financeira? 4
Habilitação técnica 8. A IN nº 02/08, com suas alterações de 2013 e 2014, prevê a possibilidade de ser exigida experiência de três anos em serviços de terceirização compatíveis com o objeto licitado; instalação de escritório em local a ser indicado pela Administração; e número mínimo de postos de trabalho. Sobre essas exigências, pergunta-se: a) Todas são compatíveis com a Lei nº 8.666/93 e a Lei nº 10.520/02? b) O que deve ser entendido como objeto compatível? c) É possível o somatório de atestados? O somatório é viável tanto para demonstrar o tempo de experiência quanto para demonstrar o número de posto de trabalho? d) É aceitável que o licitante demonstre ter um representante comercial no local da execução do serviços ou é fundamental que exista um escritório/uma filial da empresa? e) Pode ser exigido que os atestados se refiram apenas a contratos finalizados, excluindo contratos em execução? f) Que documentos complementares são exigíveis para demonstrar a veracidade do conteúdo dos atestados? g) A Administração está obrigada a exigir todos os requisitos de habilitação técnica previstos na IN nº 06/13? h) Quais os entendimentos do TCU e dos tribunais sobre exigências dessa ordem? Agentes responsáveis pela fiscalização dos contratos 9. A IN nº 06/13 prevê que a fiscalização dos contratos será realizada pelo gestor do contrato, pelo fiscal técnico e pelo fiscal administrativo. Quais as atribuições e responsabilidades de cada um? Um mesmo agente administrativo pode cumular duas dessas funções ou mais? 10. Qual a responsabilidade por ações ou omissões do fiscal, do gestor, da autoridade e da assessoria jurídica? Garantia contratual 11. Qual o prazo previsto para a apresentação da garantia pelo contratado? É possível prever, no contrato, que o início da sua execução dependerá da apresentação da garantia? 12. Quais as penalidades a serem aplicadas no caso de não cumprimento do prazo de apresentação da garantia? 13. Quais modalidades de garantia podem ser aceitas? 14. Qual o percentual de garantia a ser exigido? 15. Quais prejuízos a garantia deve assegurar? 5
16. Qual a orientação expressa da IN nº 02/08 em relação à garantia prestada em dinheiro? 17. Quando é considerada extinta a garantia? 18. Quando será liberada a garantia? 19. É possível utilizar a garantia para pagamento diretamente aos empregados? Em que casos e em que momento da execução do contrato? 20. Em que casos não será possível executar a garantia? Prorrogação do contrato 21. Quais os requisitos e o passo a passo para a prorrogação dos contratos? 22. Em que casos a Administração está impedida de realizar a prorrogação do contrato? 23. Como compatibilizar a disciplina do art. 30-A, 5º, inc. I, da IN nº 06/13 com a do art. 3º das portarias que estabelecem preços máximos para limpeza e vigilância? Consequências em caso de não pagamento das obrigações sociais, previdenciárias e trabalhistas Retenção, pagamento direto aos empregados, depósito judicial, rescisão do contrato 24. Durante a execução do contrato e ao final, o não recolhimento das obrigações sociais e previdenciárias e o não pagamento de salário e demais benefícios podem gerar a retenção de pagamento pela Administração, o pagamento direto aos empregados, o depósito dos valores na Justiça do Trabalho e a rescisão contratual com aplicação de penalidades. Quando reter, quando pagar direto aos empregados, quando depositar na Justiça do Trabalho e quando rescindir e contrato? Existe uma ordem a ser observada? Essa ordem muda se estiver no decorrer ou no final do contrato? 25. Qual o procedimento a ser adotado e as cautelas para a melhor gestão do contrato? 26. Diante do não recolhimento das obrigações previdenciárias e do FGTS, quais autoridades devem ser noticiadas, conforme previsto na IN nº 06/13? 6
Reajuste e repactuação 27. Quando cabe e quais as diferenças entre revisão, reajuste por índice e repactuação? Na contratação de serviços contínuos com alocação exclusiva de mão de obra, é possível prever índice para reajustar a parcela relativa a materiais e insumos? 28. É possível aditar contratos vigentes para alterar a forma de reajustamento, por exemplo, passar a prever o reajuste por índice para reajustar a parcela relativa a materiais e insumos? 29. Qual o marco inicial para a contagem do prazo para a repactuação e o reajuste? Quando surge o direito de repactuar e reajustar? 30. Qual o passo a passo para a instrução e formalização do reajuste, da repactuação e a da revisão dos contratos de terceirização? 31. Como operacionalizar a repactuação e o reajuste em contrato com mais de uma categoria profissional? 32. Até quando o contratado poder solicitar a repactuação ou o reajuste? Quando preclui o exercício desse direito? 7
14 DE NOVEMBRO DE 2014 SEXTA Isis Chamma Doetzer Mestre pela FAE Centro Universitário. Advogada. Professora da FAE Centro Universitário, da Escola Superior de Advocacia, da Pós-Graduação da UniCuritiba e da ESIC/PR e SC. Autora dos textos Políticas públicas e indicadores para o desenvolvimento sustentável. São Paulo: Saraiva, 2010 e Controle do cumprimento dos direitos trabalhistas nas atividades contínuas de terceirizações: o caso da empresa prestadora de serviços e a administração pública. In: PONCHIROLLI, Osmar; NEVES, Lafaiete Santos (Org.). Estado, organizações e desenvolvimento local: um olhar interdisciplinar. Curitiba: CRV, 2010. Gestões trabalhista e previdenciária nos contratos de terceirização de acordo com o Guia de Fiscalização da IN nº 02/08 33. Qual responsabilidade pode ser imputada à Administração em relação a direitos trabalhistas e obrigações previdenciárias dos empregados das empresas contratadas para prestação de serviços contínuos? Qual a repercussão da Súmula nº 331 do TST em relação à fiscalização dos contratos? 34. Qual a estrutura da fiscalização e quais os documentos a serem exigidos das empresas no decorrer da execução do contrato? Qual o impacto das alterações da IN nº 06/13 em relação à fiscalização dos contratos de terceirização? 35. A estrutura e a lógica de fiscalização previstas na IN nº 02/08 podem ser adotadas por estados e municípios? Quais as vantagens? 36. Está previsto que a empresa deve viabilizar meios de os empregados acompanharem os depósitos e pagamentos de FGTS e INSS. Na prática, tal medida se mostra eficaz? 37. Quais os documentos a serem exigidos: a) No início da execução do contrato; b) No primeiro mês da execução dos serviços; c) Na extinção ou rescisão do contrato; d) Na admissão de novos empregados; e e) Na fiscalização especial? 38. Quais as principais alterações da IN nº 06/13 no Guia de Fiscalização dos contratos com dedicação exclusiva de mão de obra? O que deve ser exigido: a) Na fiscalização inicial; b) No primeiro mês de execução do contrato; c) Na fiscalização mensal; 8
d) Na fiscalização diária; e) Na extinção ou rescisão dos contratos? 39. Como ocorrerá a fiscalização por amostragem? Quais as cautelas para prevenir ainda mais a responsabilidade subsidiária da Administração? 40. Quais as sugestões de melhores práticas a serem adotadas nas rotinas de fiscalização dos contratos de prestação de serviços com dedicação exclusiva de mão de obra como forma eficiente de prevenir a responsabilidade subsidiária trabalhista? Criação e gestão da conta-depósito vinculada Novidades da IN nº 03/14 41. A conta vinculada é uma obrigação em todos os contratos de serviços contínuos com alocação exclusiva de mão de obra? Em que casos é justificável não adotar a conta vinculada? 42. E os contratos vigentes? Deve ser instituída a conta vinculada? Os estados e municípios podem adotar a criação de conta vinculada em suas contratações? 43. E os contratos vigentes com previsão de conta vinculada, nos quais era depositado o aviso-prévio trabalhado? Como proceder? 44. Quais verbas devem ser depositadas na conta-depósito vinculada e qual o procedimento para abertura e movimentação da conta? Quais os percentuais a serem provisionados mensalmente? 45. Quais os modelos e procedimentos previstos pela IN nº 03/14 e que precisam ser conhecidos para a criação e gestão da conta-depósito vinculada? 46. Ao final do contrato, qual o procedimento e as cautelas para a liberação do saldo remanescente da conta vinculada? 9
LOCAL DO EVENTO MATSUBARA HOTEL (11) 3561-5000 Rua Coronel Oscar Porto, 836 Paraíso São Paulo/SP Apto. SGL/STD R$ 300,00* + 5% ISS + R$ 2,20 de taxa de turismo Apto. DBL/STD R$ 330,00* + 5% ISS + R$ 2,20 de taxa de turismo 10
PERÍODO E HORÁRIO DO EVENTO 12 A 14 DE NOVEMBRO DE 2014 CREDENCIAMENTO: DIA 12/11 7H30 ÀS 8H30 8h30 às 12h30 e 14h às 18h Coffee break às 10h e 16h Almoço às 12h30 CARGA HORÁRIA 24 HORAS INVESTIMENTO POR PARTICIPANTE R$ 3.400,00 Inclui 03 almoços; 06 coffee breaks; as obras Lei de licitações e contratos administrativos. Zênite, 2013, Lei de licitações e contratos anotada. Renato Geraldo Mendes. 9. ed. Zênite, 2013, 1.584 p. e cortesia especial: O processo de contratação pública. Renato Geraldo Mendes. Zênite, 2012, 472 p.; apostila específica do Seminário; material de apoio (pasta, estojo com caneta, lapiseira, borracha, caneta marca texto e bloco de anotações) e certificado*. OU 11
R$ 3.150,00 Inclui 03 almoços; 06 coffee breaks; a obra Lei de licitações e contratos administrativos. Zênite, 2013; apostila específica do Seminário; material de apoio (pasta, estojo com caneta, lapiseira, borracha, caneta marca texto e bloco de anotações) e certificado*. A cada 4 inscrições neste Seminário, efetuadas pelo mesmo órgão e vinculadas à mesma fonte pagadora, a Zênite concederá cortesia para uma quinta inscrição. * O percentual da frequência constante no certificado será de acordo com as listas de presença assinadas no Seminário. PAGAMENTO O pagamento da inscrição deverá ser efetuado em nome de ZÊNITE INFORMAÇÃO E CON- SULTORIA S.A., CNPJ 86.781.069/0001-15, em um dos seguintes bancos credenciados: Banco do Brasil Ag. 1522-9 c/c 84229-X CEF Ag. 1525-3 c/c 1566-2 Bradesco Ag. 2101-6 c/c 1824-4 INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES (41) 2109-8660 evento@zenite.com.br www.zenite.com.br/ea0163 12