(JO L 139 de , p. 1)

Documentos relacionados
Regulamento (CE) n. 852/2004 do parlamento europeu e do conselho de 29 de Abril de 2004 relativo à higiene dos géneros alimentícios

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

(Actos cuja publicação não é uma condição da sua aplicabilidade) COMISSÃO

n. página data M2 Regulamento (CE) n. o 2076/2005 da Comissão de 5 de L

Diário da República, 1.ª série N.º de Dezembro de (5)

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

ANEXOS. Proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho. que estabelece o programa de apoio às reformas

PORTARIA Nº 27, DE 13 DE JANEIRO DE 1998

NR-33 SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

Síntese de Legislação Comunitária n.º 492

Sugestões de alteração em Resolução do CNJ sobre comunicações eletrônicas

Art. 2º As empresas têm o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data da publicação deste Regulamento, para se adequarem ao mesmo.

REGULAMENTO TÉCNICO REFERENTE À INFORMAÇÃO NUTRICIONAL COMPLEMENTAR

XXII Conferência Anual do IPAI 19 de novembro de 2015 DESAFIOS ATUAIS DA AUDITORIA PÚBLICA

MANUAL DE NORMAS AGENTE DE CÁLCULO E ACELERADOR

Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho

Despacho n.º 01/PRES/2017

Despacho n.º 17/PRES/2016

Despacho n.º 01/PRES/2017

EXAME A NÍVEL DE ESCOLA EQUIVALENTE A EXAME NACIONAL

Parte I: Informações relativas à remessa enviada

SUB-STANDARD Requisistos Fitossanitários Gerais e Específicos para Trifolium sp. (trebol, trevo)

Planificação/Critérios Ano Letivo 2018/2019

1. Adoção da ordem do dia provisória

2. Nos enunciados dos testes deverá ser dada a indicação da cotação do item;

Retrospectiva normativa Susep Por Pedro Roncarati ( )

5990 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o

Regulamento de Inventário e Cadastro do Património PREÂMBULO

PATRIMÓNIO CULTURAL Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro. TODOS OS BENS CULTURAIS Interesse Nacional / Interesse Público / INTERESSE MUNICIPAL

Departamento Curricular do 1º Ciclo - Critérios Específicos de Avaliação pág - 1

E D I T A L 08/2016 C O M P L E M E N T A Ç Ã O P R O V A P R Á T I C A C O N C U R S O P Ú B L I C O Nº 001/2015

ANO LETIVO 2018/2019 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Etec Monsenhor Antonio Magliano. Plano de Trabalho Docente Habilitação Profissional: Técnica de Nível Médio de Técnico em Eletrônica

Gestão Ambiental - Gestores Ambientais

MÓDULO 3 PADRÕES DE VIDA

ASSUNTO: Contrato Simples (alunos dos 1º, 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e Ensino Secundário) e Contrato de Desenvolvimento (Pré-Escolar)

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

AVALIAÇÃO INTERNA DO DESEMPENHO DOCENTE - AVALIAÇÃO DA DIRETORA CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Agrupamento de Escolas Terras de Larus. Departamento de Educação Pré - Escolar

MEMORIAL DESCRITIVO ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTE PROVENIENTE DA RAMPA DE LAVAÇÃO

Versão ratificada pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (Deliberação ERC/2016/206 (OUT-TV))

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3º Ciclo

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO

Oferta global de sistemas de carregamento de veículos eléctricos (SCVE)

Representação de Números no Computador e Erros

Temática Circuitos Eléctricos Capítulo Sistemas Trifásicos LIGAÇÃO DE CARGAS INTRODUÇÃO

/ :;7 1 6 < =>6? < 7 A 7 B 5 = CED? = DE:F= 6 < 5 G? DIHJ? KLD M 7FD? :>? A 6? D P

Legislação Nacional. Destaque Semana 22 a 30 de Novembro LEGISLAÇÃO. resultantes da emissão de estações de radiocomunicação.

Circular Normativa. Assunto: Síndroma Respiratória Aguda - Plano de Contingência. Referenciação Hospitalar

EDITAL Nº 41, DE 2 DE MAIO DE 2017 PROGRAMA UNIVERSIDADE PARA TODOS PROUNI PROCESSO SELETIVO - SEGUNDO SEMESTRE DE 2017

Caderno Algébrico Medição Física

PROCESSO DE SELEÇÃO PARA DOCENTES EDITAL Nº 02/2019

FACULDADE VALE DO SALGADO ICÓ CEARÁ

Explorar o poder dos homens e das mulheres sobre os recursos

Planificação de Ciências Naturais. 9.ºAno. Alterações climáticas

Educação / Expressão Expressões Artísticas Plástica. Físicomotoras

e panse c.a.s.a pós-catástrofe

RELATÓRIO FINAL DE ESTUDANTE 2009/2010

~ ~ ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DA FAZENDA CONSELHO DE RECURSOS TRIBUTÁRIOS

ABNT NBA NORMA BRASILEIRA. Informação e documentação - Sumário - Apresentação T~CNICAS. lnformation and documentatíon - Contents físt - Presentatíon

Prospecto Informativo Invest Acções Portugal (Ser. 11/2)

Escola Secundária Poeta Al Berto CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DISCIPLINA 3º CICLO OU SECUNDÁRIO -7.º ANO Ano letivo: 2018 /2019

SUB-STANDARD Requisistos Fitossanitários Gerais e Específicos para Glycine max (soja)

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações

\ REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS POR. EMBARCAÇÕES DESTINADAS AO EXERCíCIO DE. ACTIVIDADES MARíTIMO - TURíSTICAS EM ÁREA

MATRIZ DA PROVA DE EXAME A NÍVEL DE ESCOLA AO ABRIGO DO DECRETO-LEI Nº 357/2007, DE 29 DE OUTUBRO HISTÓRIA A 11º ANO

POTÊNCIAS EM SISTEMAS TRIFÁSICOS

SUB-STANDARD Requisitos Fitossanitários Gerais e Específicos para Triticum ssp. (Trigo)

ANEXO - X MINUTA DE ATA DE REGISTRO DE PREÇOS COMPRAS {ÓRGÃO OU ENTIDADE PÚBLICA} ATA DE REGISTRO DE PREÇOS N.º...

APONTAMENTOS PRÁTICOS PARA OFICIAIS DE JUSTIÇA

Parte I: Informações relativas à remessa enviada

EXAME NACIONAL MATEMÁTICA

Análise e Projeto de Sistemas Introdução. Prof. Edjandir Corrêa Costa

Problemas Numéricos: 1) Desde que a taxa natural de desemprego é 0.06, π = π e 2 (u 0.06), então u 0.06 = 0.5(π e π), ou u =

Cooperativa de Formação, Educação e Desenvolvimento do Baixo Tâmega, CRL DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO RURAL

CALENDÁRIO PIBIC 2011/2012

Critérios de falha PROF. ALEXANDRE A. CURY DEPARTAMENTO DE MECÂNICA APLICADA E COMPUTACIONAL

PROCESSO DE SELEÇÃO PÚBLICA SIMPLIFICADO PARA NÍVEL FUNDAMENTAL E MÉDIO SELEÇÃO DE PESSOAL PARA CASAG Nº 004/2017

CRITÉRIOS GERAIS DE CLASSIFICAÇÃO

Exercício: Exercício:

ALTERAÇÃO Nº 8 tudo até 31 de Agosto de Diplomas alterados

6. Moeda, Preços e Taxa de Câmbio no Longo Prazo

Área Bloco Domínio Conteúdos

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 2º Ciclo

Projetos de um forno elétrico de resistência

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 1, DE 17 DE JANEIRO DE 2019

Mesa - redonda. Moderador José Robalo Subdirector Geral da Saúde

CIRCUITOS EM REGIME SINUSOIDAL

RESOLUÇÃO N o 03/2013

Anexo Cliente. Entidade C&A: C&A MODAS UNIPESSOAL Lda. Data de revisão Revisto por. Versão Atual 0.5. Confidencialidade

Laboratório de Física

Manual de Acolhimento

Europass- Curriculum Vitae

1º SIMULADO DE 2015 Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio

RESOLUÇÃO N.º 03 /2018

Índice. Introdução. Pré-requisitos. Requisitos. Dispositivos suportados

Transcrição:

2004R0852 PT 20.04.2009 002.001 1 Est documnto constitui um instrumnto d documntação não vincula as instituiçõs B REGULAMENTO (CE) N. o 852/2004 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO d 29 d Abril d 2004 rlativo à higin dos génros alimntícios (JO L 139 d 30.4.2004, p. 1) Altrado por: M1 M2 Rgulamnto (CE) n. o 1019/2008 da Comissão d 17 d Outubro d 2008 Rgulamnto (CE) n. o 219/2009 do Parlamnto Europu do Conslho d 11 d Março d 2009 Jornal Oficial n. página data L 277 7 18.10.2008 L 87 109 31.3.2009 Rctificado por: C1 Rctificação, JO L 226 d 25.6.2004, p. 3 (852/2004)

2004R0852 PT 20.04.2009 002.001 2 REGULAMENTO (CE) N. o 852/2004 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO d 29 d Abril d 2004 rlativo à higin dos génros alimntícios O PARLAMENTO EUROPEU E O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA, Tndo m conta o Tratado qu institui a Comunidad Europia, nomadamnt, o su artigo 95. o a alína b) do n. o 4 do su artigo 152. o, Tndo m conta a proposta da Comissão ( 1 ), Tndo m conta o parcr do Comité Económico Social Europu ( 2 ), Após consulta ao Comité das Rgiõs, Dlibrando nos trmos do artigo 251. o do Tratado ( 3 ), Considrando o sguint: (1) A procura d um lvado nívl d protcção da vida da saúd humanas é um dos objctivos fundamntais da lgislação alimntar, tal como s ncontra stablcida no Rgulamnto (CE) n. o 178/2002 ( 4 ). Est rgulamnto stablc igualmnt os princípios dfiniçõs comuns para a lgislação alimntar nacional comunitária, incluindo o objctivo d alcançar a livr circulação dos alimntos na Comunidad. (2) A Dirctiva 93/43/CEE do Conslho, d 14 d Junho d 1993, rlativa à higin dos génros alimntícios ( 5 ), stablc as rgras grais d higin aplicávis aos alimntos os procssos d controlo do cumprimnto dssas rgras. (3) A xpriência indicou qu stas rgras sts procssos constitum uma bas sólida para garantir a sgurança alimntar. No âmbito da política agrícola comum, foram aprovadas muitas dirctivas dstinadas a stablcr rgras sanitárias spcíficas para a produção a colocação no mrcado dos produtos numrados no anxo I do Tratado. Essas rgras sanitárias rduziram os ntravs comrciais aos produtos m qustão, contribuindo para a criação do mrcado intrno nquanto assguravam simultanamnt um lvado nívl d protcção da saúd pública. (4) Essas rgras sss procssos contêm princípios comuns m matéria d saúd pública, m spcial m rlação às rsponsabilidads dos fabricants das autoridads comptnts, aos rquisitos struturais, opracionais m matéria d higin para os stablcimntos, aos procssos para a aprovação d stablcimntos, aos rquisitos d armaznagm transport à marcação d salubridad. (5) Esss princípios constitum uma bas comum para a produção higiénica d todos os génros alimntícios, incluindo os produtos d origm animal numrados no anxo I do Tratado. ( 1 ) JO C 365 E d 19.12.2000, p. 43. ( 2 ) JO C 155 d 29.5.2001, p. 39. ( 3 ) Parcr do Parlamnto Europu d 15 d Maio d 2002 (JO C 180 E d 31.7.2003, p. 267), posição comum do Conslho d 27 d Outubro d 2003 (JO C 48 E d 24.2.2004, p. 1.), posição do Parlamnto Europu d 30 d Março d 2004 (ainda não publicada no Jornal Oficial) dcisão do Conslho d 16 d Abril d 2004. ( 4 ) Rgulamnto (CE) n. o 178/2002 do Parlamnto Europu do Conslho, d 28 d Janiro d 2002, qu dtrmina os princípios normas grais da lgislação alimntar, cria a Autoridad Europia para a Sgurança dos Alimntos stablc procdimntos m matéria d sgurança dos génros alimntícios (JO L 31 d 1.2.2002, p. 1). Rgulamnto altrado plo Rgulamnto (CE) n. o 1642/2003 (JO L 245 d 29.9.2003, p. 4). ( 5 ) JO L 175 d 19.7.1993, p. 1. Dirctiva altrada plo Rgulamnto (CE) n. o 1882/2003 do Parlamnto Europu do Conslho (JO L 284 d 31.10.2003, p. 22).

2004R0852 PT 20.04.2009 002.001 3 (6) Além dsta bas comum são ncssárias rgras spcíficas d higin para crtos génros alimntícios. Essas rgras stão prvistas no Rgulamnto (CE) n. o 853/2004 do Parlamnto Europu do Conslho, d 29 d Abril d 2004, qu stablc rgras spcíficas d higin aplicávis aos génros alimntícios d origm animal ( 1 ). (7) As novas rgras grais spcíficas d higin têm por principal objctivo garantir um lvado nívl d protcção do consumidor m matéria d sgurança dos génros alimntícios. (8) É ncssária uma abordagm intgrada para garantir a sgurança alimntar dsd o local da produção primária até à colocação no mrcado ou à xportação, inclusiv. Todos os opradors d mprsas do sctor alimntar ao longo da cadia d produção dvm garantir qu a sgurança dos génros alimntícios não sja compromtida. (9) As rgras comunitárias não s dvrão aplicar nm à produção primária para consumo doméstico, nm à prparação, manusamnto ou armaznagm domésticos d génros alimntícios para consumo doméstico privado. Além disso, aplicar-s-ão unicamnt às mprsas, o qu implica uma crta continuidad nas actividads um crto grau d organização. (10) Os riscos alimntars prsnts a nívl da produção primária dvm sr idntificados controlados adquadamnt, a fim d assgurar a conscução dos objctivos do prsnt rgulamnto. Todavia, m caso d forncimnto dircto d pqunas quantidads d produtos da produção primária plo oprador da mprsa do sctor alimntar qu os produz ao consumidor final ou a um stablcimnto local d vnda a rtalho, é adquado protgr a saúd pública através da lgislação nacional, m spcial dvido à rlação strita ntr o produtor o consumidor. (11) A aplicação dos princípios da anális dos prigos do controlo dos pontos críticos (HACCP) à produção primária não é ainda xquívl d um modo gral. No ntanto, os códigos d boas práticas dvrão incntivar a utilização das práticas higiénicas adquadas nas xploraçõs agrícolas. Smpr qu ncssário, tais códigos srão complmntados por rgras spcíficas d higin para a produção primária. É apropriado qu os rquisitos d higin aplicávis à produção primária às opraçõs associadas sjam divrsos dos rquisitos aplicávis a outras opraçõs. (12) A sgurança dos génros alimntícios é rsultado d vários factors: a lgislação dv dtrminar os rquisitos mínimos d higin, dvrão sr instaurados controlos oficiais para vrificar a sua obsrvância por part dos opradors d mprsas do sctor alimntar os opradors d mprsas do sctor alimntar dvrão ainda criar aplicar programas d sgurança dos génros alimntícios procssos basados nos princípios HACCP. (13) A implmntação bm sucdida dos procssos basados nos princípios HACCP rqur a plna coopração o mpnhamnto do pssoal das mprsas do sctor alimntar. Para tanto, ss pssoal dvrá rcbr formação. O sistma HACCP é um instrumnto qu auxilia os opradors d mprsas do sctor alimntar a alcançar padrõs mais lvados d sgurança dos génros alimntícios. O sistma HACCP não dv sr ncarado como um método d auto-rgulação não substitui os controlos oficiais. (14) Os rquisitos para stablcr procssos basados nos princípios HACCP não dvrão inicialmnt aplicar-s à produção primária, porém a viabilidad da sua xtnsão srá um dos lmntos da rvisão qu a Comunidad lvará a cabo na squência da implmntação do prsnt rgulamnto. Todavia, convém qu os Es- ( 1 ) Vr página 22 do prsnt Jornal Oficial.

2004R0852 PT 20.04.2009 002.001 4 tados-mmbros ncorajm os opradors a nívl da produção primária a aplicar sss princípios na mdida do possívl. (15) Os rquisitos do sistma HACCP dvrão tomar m considração os princípios constants do Codx Alimntarius. Dvrão tr a flxibilidad suficint para sr aplicávis m todas as situaçõs, incluindo m pqunas mprsas. Em spcial, é ncssário rconhcr qu, m crtas mprsas do sctor alimntar, não é possívl idntificar pontos críticos d controlo qu, m crtos casos, as boas práticas d higin podm substituir a monitorização dos pontos críticos d controlo. Do msmo modo, o rquisito qu stablc «limits críticos» não implica qu é ncssário fixar um limit numérico m cada caso. Além disso, o rquisito d consrvar documntos tm d sr flxívl para vitar uma sobrcarga dsncssária para as mprsas muito pqunas. (16) A flxibilidad é também apropriada para prmitir a continuação da utilização d métodos tradicionais m qualqur das fass d produção m rlação aos rquisitos struturais para os stablcimntos. A flxibilidad é particularmnt important para as rgiõs sujitas a condicionalismos gográficos spciais, incluindo as rgiõs ultrapriféricas a qu s rfr o artigo 299. o do Tratado. No ntanto, a flxibilidad não dv compromtr os objctivos d higin dos génros alimntícios. Além do mais, uma vz qu todos os génros alimntícios produzidos d acordo com as rgras d higin starão m livr circulação m toda a Comunidad, o procsso qu prmit aos Estados-Mmbros darm mostras d flxibilidad dvrá sr plnamnt transparnt. O procsso dvrá prvr, smpr qu ncssário, para rsolvr qualqur difrndo, a possibilidad d discussão a nívl do Comité Prmannt da Cadia Alimntar da Saúd Animal, instituído plo Rgulamnto (CE) n. o 178/2002. (17) O stablcimnto d objctivos, tais como a rdução dos organismos patogénicos ou a dfinição d nívis d dsmpnho dvrá orintar a implmntação d rgras d higin. É por consguint ncssário prvr os procssos ncssários para ss fito. Ests objctivos complmntarão a lgislação alimntar xistnt, tal como o Rgulamnto (CEE) n. o 315/93 do Conslho, d 8 d Fvriro d 1993, qu stablc procdimntos comunitários para os contaminants prsnts nos génros alimntícios ( 1 ), qu prvê o stablcimnto d tolrâncias máximas para contaminants spcíficos, o Rgulamnto (CE) n. o 178/2002, qu proíb a colocação no mrcado d génros alimntícios não sguros prvê uma bas uniform para a aplicação do princípio d prcaução. (18) Para tomar m considração o progrsso cintífico técnico, dv assgurar-s uma coopração strita ficaz ntr a Comissão os Estados-Mmbros no âmbito do Comité Prmannt da Cadia Alimntar da Saúd Animal. O prsnt rgulamnto tm m conta as obrigaçõs intrnacionais stablcidas no Acordo Sanitário Fitossanitário da OMC as normas intrnacionais d sgurança dos alimntos constants do Codx Alimntarius. (19) O rgisto dos stablcimntos a coopração dos opradors das mprsas do sctor alimntar são ncssários para prmitir qu as autoridads comptnts lvm a cabo com ficácia os controlos oficiais. (20) A rastrabilidad dos génros alimntícios rspctivos ingrdints ao longo da cadia alimntar constitui um lmnto ssncial para garantir a sgurança dos msmos. Constam do Rgulamnto (CE) n. o 178/2002 rgras m matéria d rastrabilidad dos génros alimntícios dos sus ingrdints, bm como ( 1 ) JO L 37 d 13.2.1993, p. 1. Rgulamnto altrado plo Rgulamnto (CE) n. o 1882/2003.

2004R0852 PT 20.04.2009 002.001 5 o procdimnto para a adopção das rgras d xcução a aplicar a sss princípios no qu s rfr a sctors spcíficos. (21) Os génros alimntícios importados na Comunidad dvm rspitar as disposiçõs grais do Rgulamnto (CE) n. o 178/2002 ou disposiçõs quivalnts às disposiçõs comunitárias. O prsnt rgulamnto dfin crtos rquisitos d higin spcíficos para os génros alimntícios importados na Comunidad. (22) Os génros alimntícios xportados da Comunidad para paíss trciros dvm rspitar as disposiçõs grais do Rgulamnto (CE) n. o 178/2002. O prsnt rgulamnto dfin crtos rquisitos d higin spcíficos para os génros alimntícios xportados da Comunidad. (23) A lgislação comunitária sobr higin alimntar dv sr sustntada por parcrs cintíficos. Para tanto, a Autoridad Europia para a Sgurança dos Alimntos dv sr consultada smpr qu ncssário. (24) Uma vz qu o prsnt rgulamnto substitui a Dirctiva 93/43/CEE, sta dv sr rvogada. (25) Os rquisitos do prsnt rgulamnto só dvrão aplicar-s quando todas as parts da nova lgislação m matéria d higin alimntar tivrm ntrado m vigor. É também adquado prvr um príodo d tmpo d, plo mnos, 18 mss ntr a ntrada m vigor a aplicação das novas rgras, d forma a dar tmpo as indústrias afctadas para s adaptarm. (26) As mdidas ncssárias à xcução do prsnt rgulamnto srão aprovadas nos trmos da Dcisão 1999/468/CE do Conslho, d 28 d Junho d 1999, qu stablc os procdimntos ncssários para o xrcício das comptências d xcução atribuídas à Comissão ( 1 ), ADOPTARAM O PRESENTE REGULAMENTO: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1. o Âmbito d aplicação 1. O prsnt rgulamnto stablc as rgras grais dstinadas aos opradors das mprsas do sctor alimntar no qu s rfr à higin dos génros alimntícios, tndo m particular considração os sguints princípios: a) Os opradors do sctor alimntar são os principais rsponsávis pla sgurança dos génros alimntícios; b) A ncssidad d garantir a sgurança dos génros alimntícios ao longo da cadia alimntar, com início na produção primária; c) No caso dos génros alimntícios qu não possam sr armaznados com sgurança à tmpratura ambint, a importância da manutnção da cadia do frio, m spcialmnt para os alimntos conglados; d) A aplicação gral dos procdimntos basados nos princípios HACCP, associadas à obsrvância d boas práticas d higin, dv rforçar a rsponsabilidad dos opradors das mprsas do sctor alimntar; ( 1 ) JO L 184 d 17.7.1999, p. 23 (rctificação no JO L 269 d 19.10.1999, p. 45).

2004R0852 PT 20.04.2009 002.001 6 ) Os códigos d boas práticas constitum um instrumnto valioso para auxiliar os opradors das mprsas do sctor alimntar, a todos os nívis da cadia alimntar, na obsrvância das rgras d higin dos princípios HACCP; f) A ncssidad d srm stablcidos critérios microbiológicos rquisitos d controlo da tmpratura basados numa avaliação cintífica do risco; g) A ncssidad d assgurar qu os génros alimntícios importados rspitm, plo mnos, os msmos padrõs m trmos d higin qu os génros alimntícios produzidos na Comunidad ou padrõs quivalnts. O prsnt rgulamnto aplica-s m todas as fass da produção, transformação distribuição d alimntos, sm prjuízo d rquisitos mais spcíficos m matéria d higin dos génros alimntícios. 2. O prsnt rgulamnto não s aplica: a) À produção primária dstinada a uso doméstico privado; b) À prparação, manipulação armaznagm doméstica d alimntos para consumo doméstico privado; c) Ao forncimnto dircto, plo produtor, d pqunas quantidads d produtos d produção primária ao consumidor final ou ao comércio a rtalho local qu fornc dirctamnt o consumidor final; d) Aos cntros d rcolha fábricas d curtums abrangidos pla dfinição d mprsa do sctor alimntar apnas por tratarm matriais crus para a produção d glatina ou colagéno. 3. Ao abrigo da lgislação nacional, os Estados-Mmbros stablcm rgras qu rgulamntm as actividads rfridas na alína c) do n. o 2. Essas rgras nacionais dvm assgurar a ralização dos objctivos do prsnt rgulamnto. Artigo 2. o Dfiniçõs 1. Para fitos do prsnt rgulamnto, ntnd-s por: a) «Higin dos génros alimntícios», a sguir dsignada por «higin», as mdidas condiçõs ncssárias para controlar os riscos assgurar qu os génros alimntícios sjam próprios para consumo humano tndo m conta a sua utilização; b) «Produtos primários»: produtos da produção primária, incluindo os produtos da agricultura, da pcuária, da caça da psca; c) «Establcimnto», qualqur unidad d uma mprsa do sctor alimntar; d) «Autoridad comptnt», a autoridad cntral d um Estado-Mmbro comptnt para assgurar o rspito dos rquisitos do prsnt rgulamnto ou qualqur outra autoridad m qu ssa autoridad cntral tnha dlgado ssa comptência; inclui, s for caso disso, a autoridad corrspondnt d um país trciro; ) «Equivalnt», m rlação a difrnts sistmas, capaz d alcançar os msmos objctivos; f) «Contaminação», a prsnça ou introdução d um risco; g) «Água potávl», água qu cumpr os rquisitos stablcidos na Dirctiva 98/83/CE do Conslho, d 3 d Novmbro d 1998, para a água dstinada ao consumo humano ( 1 ); ( 1 ) JO L 330 d 5.12.1998, p. 32. Rgulamnto altrado plo Rgulamnto (CE) n. o 1882/2003.

2004R0852 PT 20.04.2009 002.001 7 h) «Água do mar limpa», água do mar ou salobr, natural, artificial ou dpurada, qu não contnha microrganismos, substâncias nocivas nm plâncton marinho tóxico m quantidads suscptívis d trm uma incidência dircta ou indircta sobr a qualidad sanitária dos génros alimntícios; i) «Água limpa», água do mar limpa água doc limpa, d qualidad smlhant; j) «Acondicionamnto», colocação d um produto num invólucro inicial ou rcipint inicial m contacto dircto com o produto m qustão, bm como o próprio invólucro ou rcipint inicial; k) «Embalagm», colocação d um ou mais génros alimntícios acondicionados num sgundo rcipint, bm como o próprio rcipint; l) «Rcipint hrmticamnt fchado», um rcipint concbido para impdir a ntrada d substâncias ou organismos prigosos; m) «Transformação», acção qu assgura uma modificação substancial do produto inicial por aqucimnto, fumagm, cura, maturação, scagm, marinagm, xtracção, xtrusão ou uma combinação dsts procssos; n) «Produtos não transformados», génros alimntícios qu não tnham sofrido transformação, incluindo produtos qu tnham sido divididos, sparados, sccionados, dsossados, picados, sfolados, moídos, cortados, limpos, aparados, dscascados, triturados, rfrigrados, conglados ou ultraconglados; o) «Produtos transformados», génros alimntícios rsultants da transformação d produtos não transformados. Ests produtos podm contr ingrdints qu sjam ncssários ao su fabrico, por forma a dar-lhs caractrísticas spcíficas. 2. São aplicávis igualmnt as dfiniçõs stablcidas no Rgulamnto (CE) n. o 178/2002. 3. Nos anxos, as xprssõs «smpr qu ncssário», «smpr qu adquado»«apropriado» «suficint» significam, rspctivamnt, smpr qu ncssário, smpr qu adquado, apropriado ou suficint para alcançar os objctivos do prsnt rgulamnto. CAPÍTULO II OBRIGAÇÕES DOS OPERADORES DAS EMPRESAS DO SECTOR ALIMENTAR Artigo 3. o Obrigação gral Os opradors das mprsas do sctor alimntar assguram qu todas as fass da produção, transformação distribuição d génros alimntícios sob o su controlo satisfaçam os rquisitos prtinnts m matéria d higin stablcidos no prsnt rgulamnto. Artigo 4. o Rquisitos grais spcíficos d higin 1. Os opradors das mprsas do sctor alimntar qu s ddiqum à produção primária a dtrminadas actividads conxas numradas no anxo I cumprm as disposiçõs grais d higin prvistas na part A do anxo I m quaisqur outras disposiçõs spcíficas prvistas no Rgulamnto (CE) n. o 853/2004. 2. Os opradors das mprsas do sctor alimntar qu s ddiqum a qualqur fas da produção, transformação distribuição d génros alimntícios a sguir às fass a qu s aplica o n. o 1, cumprm os

2004R0852 PT 20.04.2009 002.001 8 rquisitos grais d higin prvistos no anxo II m quaisqur outras disposiçõs spcíficas prvistas no Rgulamnto (CE) n. o 853/2004. 3. Os opradors das mprsas do sctor alimntar, tomarão, s for caso disso, as sguints mdidas spcíficas d higin: a) Rspito dos critérios microbiológicos aplicávis aos génros alimntícios; b) Os procssos ncssários para rspitar os alvos stablcidos para cumprir os objctivos do prsnt rgulamnto; c) Rspito dos critérios d tmpratura aplicávis aos génros alimntícios; d) Manutnção da cadia d frio; ) Rcolha d amostras análiss. M2 4. Os critérios, rquisitos alvos a qu s rfr o n. o 3 assim como os métodos d amostragm anális qu lhs stão associados são stablcidos pla Comissão. Essas mdidas, qu têm por objcto altrar lmntos não ssnciais do prsnt rgulamnto, compltando-o, são aprovadas plo procdimnto d rgulamntação com controlo a qu s rfr o n. o 3 do artigo 14. o. 5. Quando o prsnt rgulamnto, o Rgulamnto (CE) n. o 853/2004, as suas mdidas d xcução não spcificarm os métodos d amostragm ou d anális, os opradors das mprsas do sctor alimntar podm utilizar métodos adquados stablcidos noutras rgulamntaçõs comunitárias ou nacionais ou, à falta dsts, métodos qu atinjam rsultados quivalnts aos obtidos com o método d rfrência, caso sjam cintificamnt validados m conformidad com rgras ou protocolos intrnacionalmnt rconhcidos. 6. Os opradors das mprsas do sctor alimntar podm utilizar os códigos prvistos nos artigos 7. o,8. o 9. o para os auxiliar no cumprimnto das suas obrigaçõs a título do prsnt rgulamnto. Artigo 5. o Anális dos prigos controlo dos pontos críticos 1. Os opradors das mprsas do sctor alimntar criam, aplicam mantêm um procsso ou procssos prmannts basados nos princípios HACCP. 2. Os princípios HACCP rfridos no n. o 1 são os sguints: a) Idntificação d quaisqur prigos qu dvam sr vitados, liminados ou rduzidos para nívis acitávis; b) Idntificação dos pontos críticos d controlo na fas ou fass m qu o controlo é ssncial para vitar ou liminar um risco ou para o rduzir para nívis acitávis; c) Establcimnto d limits críticos m pontos críticos d controlo, qu sparm a acitabilidad da não acitabilidad com vista à prvnção, liminação ou rdução dos riscos idntificados; d) Establcimnto aplicação d procssos ficazs d vigilância m pontos críticos d controlo; ) Establcimnto d mdidas corrctivas quando a vigilância indicar qu um ponto crítico d controlo não s ncontra sob controlo; f) Establcimnto d procssos, a fctuar rgularmnt, para vrificar qu as mdidas rfridas nas alínas a) a ) funcionam ficazmnt;

2004R0852 PT 20.04.2009 002.001 9 g) Elaboração d documntos rgistos adquados à naturza dimnsão das mprsas, a fim d dmonstrar a aplicação ficaz das mdidas rfridas nas alínas a) a f). Smpr qu sja fctuada qualqur altração nos produtos, no procsso, ou m qualqur fas da produção, os opradors das mprsas do sctor alimntar procdm a uma rvisão do procsso introduzm as altraçõs ncssárias. 3. O n. o 1 apnas s aplica aos opradors das mprsas do sctor alimntar qu fctum qualqur fas d produção, transformação distribuição dos génros alimntícios a sguir à produção primária às opraçõs conxas numradas no anxo I. 4. Os opradors das mprsas do sctor alimntar: a) Forncm à autoridad comptnt as provas da sua obsrvância do rquisito stablcido no n. o 1, sob a forma xigida pla autoridad comptnt, tndo m conta a naturza a dimnsão da mprsa do sctor alimntar; b) Assguram qu todos os documntos qu dscrvm os procssos dsnvolvidos m conformidad com o prsnt artigo s ncontram smpr actualizados; c) Consrvam quaisqur outros documntos rgistos durant um príodo adquado. 5. Podm sr aprovadas nos trmos do n. o 2 do artigo 14. o rgras d xcução do prsnt artigo. Tais rgras podm facilitar a xcução do prsnt artigo por crtos opradors d mprsas do sctor alimntar, m spcial stablcndo a utilização d procssos stablcidos nos códigos para a aplicação dos princípios HACCP para dar cumprimnto ao n. o 1. Essas rgras podm igualmnt spcificar o príodo durant o qual os opradors das mprsas do sctor alimntar dvm consrvar os documntos rgistos m conformidad com a alína c) do n. o 4. Artigo 6. o Controlos oficiais, rgisto aprovação dos stablcimntos 1. Os opradors das mprsas do sctor alimntar coopram com as autoridads comptnts m conformidad com a dmais lgislação comunitária aplicávl ou, caso sta não xista, com a lgislação nacional. 2. Em particular, os opradors das mprsas do sctor alimntar notificam a autoridad comptnt, sob a forma por sta rqurida, d todos os stablcimntos sob o su controlo qu s ddicam a qualqur das fass d produção, transformação distribuição d génros alimntícios, tndo m vista o rgisto d cada stablcimnto. Os opradors das mprsas do sctor alimntar assguram igualmnt qu a autoridad comptnt disponha m prmanência d informaçõs actualizadas sobr os stablcimntos, incluindo mdiant a notificação d qualqur altração significativa das actividads do vntual ncrramnto d um stablcimnto xistnt. 3. Todavia, os opradors das mprsas do sctor alimntar assguram qu os stablcimntos são aprovados pla autoridad comptnt, na squência d plo mnos uma visita in loco, smpr qu a aprovação sja xigida: a) Pla lgislação nacional dos Estados-Mmbros m qu o stablcimnto stá situado; b) Plo Rgulamnto (CE) n. o 853/2004; ou

2004R0852 PT 20.04.2009 002.001 10 M2 c) Por uma dcisão da Comissão; ssa mdida, qu tm por objcto altrar lmntos não ssnciais do prsnt rgulamnto, é aprovada plo procdimnto d rgulamntação com controlo a qu s rfr o n. o 3 do artigo 14. o. Os Estados-Mmbros qu, nos trmos da sua lgislação nacional, obrigarm à aprovação d dtrminados stablcimntos situados no su trritório, como prvisto na alína a), informam a Comissão os rstants Estados-Mmbros das rgras nacionais rlvants. CAPÍTULO III CÓDIGOS DE BOAS PRÁTICAS Artigo 7. o Elaboração, divulgação utilização dos códigos Os Estados-Mmbros incntivam a laboração d códigos nacionais d boas práticas para a higin aplicação dos princípios HACCP m conformidad com o artigo 8. o Os códigos comunitários srão laborados m conformidad com o artigo 9. o A divulgação utilização dos códigos nacionais comunitários são incntivadas. Todavia, sts códigos podm sr utilizados voluntariamnt plos opradors das mprsas do sctor alimntar. Artigo 8. o Códigos nacionais 1. Smpr qu form prparados códigos nacionais d boas práticas, sts são laborados divulgados por mprsas dos sctors alimntars: a) Consultando rprsntants d parts cujos intrsss possam sr substancialmnt afctados, tais como as autoridads comptnts as associaçõs d consumidors; b) Tndo m conta os códigos d práticas prtinnts do Codx Alimntarius; c) Smpr qu digam rspito à produção primária às opraçõs conxas numradas no anxo I, tomando m considração as rcomndaçõs stablcidas na part B do anxo I. 2. Os códigos nacionais podm sr laborados sob a égid d um dos organismos nacionais d normalização rfridos no anxo II da Dirctiva 98/34/CE ( 1 ). 3. Os Estados-Mmbros avaliam os códigos nacionais para s assgurarm d qu: a) Foram laborados m conformidad com o n. o 1; b) O su tor prmit qu sjam aplicados na prática plos sctors a qu s dstinam; c) São adquados nquanto códigos para o cumprimnto dos artigos 3. o,4. o 5. o nos sctors para os génros alimntícios abrangidos. ( 1 ) Dirctiva 98/34/CE do Parlamnto Europu do Conslho, d 22 d Junho d 1998, rlativa a um procdimnto d informação no domínio das normas rgulamntaçõs técnicas das rgras rlativas aos srviços da socidad da informação (JO L 204 d 21.7.1998, p. 37). Dirctiva com a última rdacção qu lh foi dada plo Acto d Adsão d 2003.

2004R0852 PT 20.04.2009 002.001 11 4. Os Estados-Mmbros nviam à Comissão os códigos nacionais qu stjam m conformidad com os rquisitos stablcidos no n. o 3. A Comissão cria mantém um sistma d rgisto dsss códigos, qu põ à disposição dos Estados-Mmbros. 5. Os códigos d boas práticas laborados m conformidad com as disposiçõs da Dirctiva 93/43/CEE continuam a sr aplicávis após a ntrada m vigor do prsnt rgulamnto, dsd qu sjam compatívis com os sus objctivos. Artigo 9. o Códigos comunitários 1. Ants d srm laborados códigos comunitários d boas práticas m matéria d higin ou d aplicação dos princípios HACCP, a Comissão consultará o comité a qu s rfr o artigo 14. o Essa consulta trá por objctivo dtrminar o intrss dsss códigos os rspctivos âmbito tor. 2. Smpr qu form prparados códigos comunitários, a Comissão assgura qu sts sjam laborados divulgados: a) Por, ou m consulta com, rprsntants adquados das mprsas dos sctors alimntars uropus, incluindo PME, d outras parts intrssadas, tais como associaçõs d consumidors; b) Em colaboração com parts cujos intrsss possam sr substancialmnt afctados, incluindo as autoridads comptnts; c) Tndo m conta os códigos d práticas prtinnts do Codx Alimntarius; d) Smpr qu digam rspito à produção primária às opraçõs conxas numradas no anxo I, tomando m considração as rcomndaçõs stablcidas na part B do anxo I. 3. O comité a qu s rfr o artigo 14. o avalia os projctos d códigos comunitários para s assgurar d qu: a) Foram laborados m conformidad com o n. o 2; b) O su tor prmit qu sjam aplicados na prática, m toda a Comunidad, plos sctors a qu s dstinam; c) São adquados nquanto códigos para o cumprimnto dos artigos 3. o,4. o 5. o nos sctors para os génros alimntícios abrangidos. 4. A Comissão convidará o comité a qu s rfr o artigo 14. o a rvr priodicamnt quaisqur códigos comunitários prparados m conformidad com o prsnt artigo, m coopração com os organismos mncionados no n. o 2. O objctivo dsta rvisão é assgurar qu os códigos continuam a sr aplicados na prática a tomar m considração os dsnvolvimntos cintíficos tcnológicos. 5. Os títulos as rfrências dos códigos comunitários prparados d acordo com o prsnt artigo srão publicados na séri C do Jornal Oficial da União Europia.

2004R0852 PT 20.04.2009 002.001 12 CAPÍTULO IV IMPORTAÇÕES E EXPORTAÇÕES Artigo 10. o Importaçõs No qu s rfr à higin dos génros alimntícios importados, os rquisitos prtinnts da lgislação alimntar rfridos no artigo 11. o do Rgulamnto (CE) n. o 178/2002 inclum os rquisitos stablcidos nos artigos 3. o a6. o do prsnt rgulamnto. Artigo 11. o Exportaçõs No qu s rfr à higin dos génros alimntícios dstinados à xportação ou à rxportação, os rquisitos prtinnts da lgislação alimntar rfridos no artigo 12. o do Rgulamnto (CE) n. o 178/2002 inclum os rquisitos stablcidos nos artigos 3. o a 6. o do prsnt rgulamnto. CAPÍTULO V M2 M2 DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 12. o As mdidas transitórias d alcanc gral, qu têm por objcto altrar lmntos não ssnciais do prsnt rgulamnto, nomadamnt compltando-o mdiant o aditamnto d novos lmntos não ssnciais, dsignadamnt spcificaçõs complmntars dos rquisitos prvistos no prsnt rgulamnto, são aprovadas plo procdimnto d rgulamntação com controlo a qu s rfr o n. o 3 do artigo 14. o. Podm sr aprovadas outras mdidas d xcução ou transitórias plo procdimnto d rgulamntação a qu s rfr o n. o 2 do artigo 14. o. Artigo 13. o Altração adaptação dos anxos I II 1. M2 A Comissão pod adaptar ou actualizar as disposiçõs dos anxos I II, tomando m considração: a) A ncssidad d rvr as rcomndaçõs do n. o 2 da part B do anxo I; b) A xpriência adquirida com a implmntação d sistmas basados no sistma HACCP nos trmos do artigo 5. o ; c) O dsnvolvimnto tcnológico as suas consquências práticas, bm como as xpctativas dos consumidors rlativamnt à composição dos alimntos; d) Parcrs cintíficos, nomadamnt novas avaliaçõs d risco; ) Os critérios microbiológicos d tmpratura rlativos aos génros alimntícios. Essas mdidas, qu têm por objcto altrar lmntos não ssnciais do prsnt rgulamnto, nomadamnt compltando-o, são aprovadas plo procdimnto d rgulamntação com controlo a qu s rfr o n. o 3 do artigo 14. o.

2004R0852 PT 20.04.2009 002.001 13 M2 2. A Comissão pod concdr drrogaçõs ao disposto nos anxos I II, spcialmnt para facilitar a aplicação do artigo 5. o às pqunas mprsas, tndo m conta os factors d risco rlvants, dsd qu ssas drrogaçõs não afctm a concrtização dos objctivos do prsnt rgulamnto. Essas mdidas, qu têm por objcto altrar lmntos não ssnciais do prsnt rgulamnto, compltando-o, são aprovadas plo procdimnto d rgulamntação com controlo a qu s rfr on. o 3 do artigo 14. o. 3. Dsd qu não compromtam a concrtização dos objctivos do prsnt rgulamnto, os Estados-Mmbros podm adoptar mdidas nacionais para adaptar os rquisitos prvistos no anxo II, nos trmos dos n. os 4 a 7 do prsnt artigo. 4. a) As mdidas nacionais a qu s rfr o n. o 3 dvm tr por objctivo: i) Prmitir a continuação da utilização dos métodos tradicionais m qualqur das fass da produção, transformação ou distribuição dos génros alimntícios; ou ii) Satisfazr as ncssidads das mprsas do sctor alimntar situadas m rgiõs sujitas a condicionalismos gográficos spciais. b) Noutras circunstâncias, stas mdidas nacionais apnas s aplicam à construção, concpção quipamnto dos stablcimntos. 5. Qualqur Estado-Mmbro qu prtnda adoptar mdidas nacionais para adaptar os rquisitos stablcidos no anxo II, tal como rfrido no n. o 4, notifica do facto a Comissão os rstants Estados-Mmbros. Da notificação consta: a) A dscrição pormnorizada dos rquisitos qu o Estado-Mmbro considr qu dvm sr adaptados a naturza da adaptação prtndida; b) A dscrição dos génros alimntícios dos stablcimntos m causa; c) A xplicação das razõs da adaptação, incluindo, s rlvant, um rsumo da anális dos prigos fctuada quaisqur mdidas a tomar para garantir qu a adaptação não compromta os objctivos do prsnt rgulamnto; d) Qualqur outra informação prtinnt. 6. Os outros Estados-Mmbros dispõm do prazo d três mss a contar da rcpção da notificação rfrida no n. o 5 para nviar os sus comntários por scrito à Comissão. No caso das adaptaçõs rfridas na alína b) do n. o 4, o prazo é aumntado para quatro mss a pdido d qualqur Estado-Mmbro. A Comissão pod consultar os Estados-Mmbros no âmbito do comité a qu s rfr o n. o 1 do artigo 14. o, dvndo fctuar ssa consulta ao rcbr comntários por scrito d um ou mais Estados-Mmbros. A Comissão pod dcidir, nos trmos do n. o 2 do artigo 14. o, s as mdidas prvistas podm sr postas m prática, s ncssário, após as dvidas altraçõs. S for adquado, a Comissão pod propor mdidas d aplicação gral m conformidad com os n. os 1 ou 2 do prsnt artigo. 7. Um Estado-Mmbro só pod adoptar mdidas nacionais para adaptar os rquisitos do anxo II: a) Para dar cumprimnto a uma dcisão aprovada nos trmos do n. o 6; b) S, um mês após o trmo do prazo rfrido no n. o 6, a Comissão não tivr informado os Estados-Mmbros d qu rcbu quaisqur co-

2004R0852 PT 20.04.2009 002.001 14 mntários por scrito ou d qu tnciona propor a aprovação d uma dcisão, nos trmos do n. o 6. Artigo 14. o Comité 1. A Comissão é assistida plo Comité Prmannt da Cadia Alimntar da Saúd Animal. 2. Smpr qu s faça rfrência ao prsnt númro, são aplicávis os artigos 5. o 7. o da Dcisão 1999/468/CE, tndo-s m conta o su artigo 8. o O prazo prvisto no n. o 6 do artigo 5. o da Dcisão 1999/468/CE é d três mss. M2 3. Smpr qu s faça rfrência ao prsnt númro, são aplicávis os n. os 1 a 4 do artigo 5. o -A o artigo 7. o da Dcisão 1999/468/CE, tndo-s m conta o disposto no su artigo 8. o. Artigo 15. o Consulta da Autoridad Europia da Sgurança dos Alimntos A Comissão consulta a Autoridad Europia para a Sgurança dos Alimntos sobr qualqur qustão do âmbito do prsnt rgulamnto qu possa tr um impacto significativo na saúd pública, spcialmnt ants d propor critérios, rquisitos ou alvos m conformidad com o n. o 4 do artigo 4. o Artigo 16. o Rlatório ao Parlamnto Europu ao Conslho 1. A Comissão aprsntará um rlatório ao Parlamnto Europu ao Conslho, até 20 d Maio d 2009. 2. O rlatório analisará, m spcial, a xpriência adquirida com a aplicação do prsnt rgulamnto pondrará s é dsjávl viávl prvr o alargamnto dos rquisitos do artigo 5. o aos opradors das mprsas do sctor alimntar qu s ddicam à produção primária às opraçõs conxas numradas no anxo I. 3. S adquado, a Comissão pod fazr acompanhar o rlatório d propostas prtinnts. Artigo 17. o Rvogação 1. A Dirctiva 93/43/CEE é rvogada com fitos à data d aplicação do prsnt rgulamnto. 2. As rmissõs fitas para a dirctiva rvogada ntndm-s fitas para o prsnt rgulamnto. 3. Todavia, as dcisõs aprovadas nos trmos do n. o 3 do artigo 3. o do artigo 10. o da Dirctiva 93/43/CEE continuarão m vigor até srm substituídas por dcisõs aprovadas m conformidad com o prsnt rgulamnto ou com o Rgulamnto (CE) n. o 178/2002. Na pndência da fixação dos critérios ou rquisitos a qu s rfrm as alínas a) a ) do n. o 3 do artigo 4. o do prsnt rgulamnto, os Estados-Mmbros podm mantr quaisqur rgras nacionais para a fixação d tais critérios ou rquisitos qu tnham aprovado m conformidad com a Dirctiva 93/43/CEE.

2004R0852 PT 20.04.2009 002.001 15 4. Até à aplicação da nova lgislação comunitária qu stablc rgras para os controlos oficiais d génros alimntícios, os Estados-Mmbros tomam as mdidas adquadas para assgurar o cumprimnto das obrigaçõs stablcidas no prsnt rgulamnto ou por força do msmo. Artigo 18. o Entrada m vigor O prsnt rgulamnto ntra m vigor no vigésimo dia sguint ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europia. É aplicávl 18 mss após a data d ntrada m vigor dos sguints actos: a) Rgulamnto (CE) n. o 853/2004; b) Rgulamnto (CE) n. o 854/2004 do Parlamnto Europu do Conslho, d 29 d Abril d 2004, qu stablc as rgras spcíficas d xcução dos controlos oficiais d produtos d origm animal dstinados ao consumo humano ( 1 ); c) Dirctiva 2004/41/CE do Parlamnto Europu do Conslho, d 21 d Abril d 2004, qu rvoga crtas dirctivas rlativas à higin dos génros alimntícios às rgras sanitárias aplicávis à produção à comrcialização d dtrminados produtos d origm animal dstinados ao consumo humano ( 2 ). No ntanto, o prsnt rgulamnto não é aplicávl ants d 1 d Janiro d 2006. O prsnt rgulamnto é obrigatório m todos os sus lmntos dirctamnt aplicávl m todos os Estados-Mmbros. ( 1 ) Vr página 83 do prsnt Jornal Oficial. ( 2 ) JO L 157 d 30.4.2004, p. 33.

2004R0852 PT 20.04.2009 002.001 16 ANEXO I PRODUÇÃO PRIMÁRIA PARTE A: DISPOSIÇÕES GERAIS DE HIGIENE APLICÁVEIS À PRODU- ÇÃO PRIMÁRIA E OPERAÇÕES CONEXAS I. Âmbito 1. O disposto na prsnt part aplica-s à produção primária às sguints opraçõs conxas: a) Transport, armaznagm manusamnto d produtos d produção primária produzidos no local d produção, dsd qu tal não altr substancialmnt a sua naturza; b) Transport d animais vivos, smpr qu tal sja ncssário para alcançar os objctivos do prsnt rgulamnto; c) No caso dos produtos d origm vgtal, dos produtos da psca da caça slvagm, opraçõs d transport para ntrga d produtos da produção primária cuja naturza não foi substancialmnt altrada, dsd o local d produção até ao stablcimnto. II. Disposiçõs rlativas à higin 2. Os opradors das mprsas do sctor alimntar dvm assgurar, tanto quanto possívl, qu os produtos da produção primária sjam protgidos d contaminaçõs, atndndo a qualqur transformação qu sss produtos sofram postriormnt. 3. Não obstant a obrigação gral prvista no ponto antrior, os opradors das mprsas do sctor alimntar dvm rspitar as disposiçõs lgislativas, comunitárias nacionais, aplicávis ao controlo dos riscos na produção primária opraçõs conxas, incluindo: a) Mdidas para controlar a contaminação plo ar, plos solos, pla água, plos alimntos para animais, plos frtilizants, plos mdicamntos vtrinários, plos produtos fitossanitários biocidas, pla armaznagm, manusamnto liminação d rsíduos; b) Mdidas ligadas à saúd ao bm-star dos animais à fitossanidad qu tnham implicaçõs para a saúd humana, incluindo programas d vigilância controlo das zoonoss agnts zoonóticos. 4. Os opradors das mprsas do sctor alimntar qu crim, xplorm ou cacm animais, ou produzam produtos da produção primária d origm animal, dvm tomar as mdidas adquadas a fim d: a) Mantr limpas todas as instalaçõs utilizadas na produção primária opraçõs conxas, incluindo instalaçõs utilizadas na armaznagm no manusamnto d alimntos para animais, s ncssário, dpois d limpas, dsinfctá-las dvidamnt; b) Mantr limpos, s ncssário, dpois d limpos, dsinfctar dvidamnt os quipamntos, contntors, grads, vículos navios; c) Assgurar, tanto quanto possívl, a higin dos animais qu vão sr abatidos, s ncssário, dos animais d rndimnto; d) Utilizar água potávl, ou água limpa, smpr qu ncssário para prvnir qualqur contaminação; ) Assgurar qu o pssoal qu vai manusar os génros alimntícios stá d boa saúd rcb formação m matéria d riscos sanitários; f) Prvnir, tanto quanto possívl, a contaminação causada por animais parasitas; g) Manusar os rsíduos as substâncias prigosas d modo a prvnir qualqur contaminação; h) Evitar a introdução a propagação d donças contagiosas transmissívis ao homm através dos alimntos, incluindo pla tomada d mdidas d prcaução aquando da introdução d novos animais

2004R0852 PT 20.04.2009 002.001 17 dando a conhcr qualqur surto suspito dssas donças às autoridads comptnts; i) Tr m conta os rsultados d quaisqur análiss prtinnts fctuadas m amostras colhidas dos animais ou outras amostras qu s possam rvstir d importância para a saúd humana; j) Utilizar corrctamnt aditivos nos alimntos para animais mdicamntos vtrinários, tal como xigido pla lgislação prtinnt. 5. Os opradors das mprsas do sctor alimntar qu produzam ou colham produtos vgtais dvm tomar as mdidas adquadas para: a) Mantr limpos, s ncssário, dpois d limpos, dsinfctar dvidamnt as instalaçõs, quipamntos, contntors, grads, vículos mbarcaçõs; b) Assgurar, s ncssário, a higin da produção, do transport das condiçõs d armaznagm dos produtos vgtais, biolimpza dsss produtos; c) Utilizar água potávl, ou água limpa, smpr qu ncssário para prvnir qualqur contaminação; d) Assgurar qu o pssoal qu vai manusar os génros alimntícios stá d boa saúd rcb formação m matéria d riscos sanitários; ) Prvnir, tanto quanto possívl, a contaminação causada por animais parasitas; f) Manusar os rsíduos as substâncias prigosas d modo a prvnir qualqur contaminação; g) Tr m conta os rsultados d quaisqur análiss prtinnts fctuadas m amostras colhidas das plantas ou outras amostras qu s possam rvstir d importância para a saúd humana; h) Utilizar corrctamnt os produtos fitossanitários biocidas, tal como xigido pla lgislação prtinnt. 6. Os opradors das mprsas do sctor alimntar dvm tomar mdidas d rparação adquadas quando sjam informados dos problmas idntificados durant os controlos oficiais. III. Manutnção d rgistos 7. Os opradors das mprsas do sctor alimntar dvm mantr consrvar rgistos das mdidas tomadas para controlar os riscos d forma adquada durant um príodo apropriado, compatívl com a naturza dimnsão da mprsa do sctor alimntar. Os opradors das mprsas do sctor alimntar dvm disponibilizar quaisqur informaçõs rlvants contidas nsss rgistos à autoridad comptnt aos opradors das mprsas do sctor alimntar rcptoras, a su pdido. 8. Os opradors das mprsas do sctor alimntar qu crim animais ou produzam produtos da produção primária d origm animal dvm, m spcial, mantr rgistos sobr: a) A naturza origm dos alimntos com qu os animais são alimntados; b) Os mdicamntos vtrinários ou outros tratamntos administrados aos animais, data(s) d administração intrvalo(s) d sgurança; c) A ocorrência d donças qu possam afctar a sgurança dos produtos d origm animal; d) Os rsultados d quaisqur análiss d amostras colhidas dos animais ou d outras amostras para fitos d diagnóstico qu s possam rvstir d importância para a saúd humana; ) Quaisqur rlatórios sobr os controlos fctuados nos animais ou nos produtos d origm animal.

2004R0852 PT 20.04.2009 002.001 18 9. Os opradors do sctor alimntar qu produzam ou colham produtos vgtais dvm, m spcial, mantr rgistos sobr: a) Qualqur utilização d produtos fitossanitários biocidas; b) Qualqur ocorrência d parasitas ou donças qu possam afctar a sgurança dos produtos d origm vgtal; c) Os rsultados d quaisqur análiss prtinnts fctuadas m amostras colhidas das plantas ou outras amostras qu s possam rvstir d importância para a saúd humana. 10. Os opradors das mprsas do sctor alimntar podm sr auxiliados por outras pssoas, tais como vtrinários, agrónomos técnicos agrícolas. PARTE B: RECOMENDAÇÕES PARA OS CÓDIGOS DE BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE 1. Os códigos nacionais comunitários a qu s rfrm os artigos 7. o a9. o do prsnt rgulamnto dvrão contr orintaçõs sobr as boas práticas d higin para o controlo dos riscos na produção primária opraçõs conxas. 2. Os códigos d boas práticas d higin dvrão contr informaçõs adquadas sobr os riscos qu possam rsultar da produção primária opraçõs conxas sobr as acçõs para controlar os rfridos riscos, incluindo as mdidas rlvants stablcidas na lgislação nacional comunitária ou nos programas nacionais comunitários. Entr sss riscos mdidas podm incluir-s: a) O controlo da contaminação por produtos tais como micotoxinas, mtais psados matriais radioactivos; b) A utilização da água, d rsíduos orgânicos d frtilizants; c) O uso corrcto adquado d produtos fitossanitários biocidas a sua rastrabilidad; d) O uso corrcto adquado d mdicamntos vtrinários d aditivos d alimntos para animais a sua rastrabilidad; ) A prparação, armaznagm rastrabilidad dos alimntos para animais; f) A liminação adquada d animais mortos, rsíduos camas; g) As mdidas d protcção para vitar a introdução d donças contagiosas transmissívis ao homm através dos alimntos, assim como qualqur obrigação d notificar as autoridads comptnts; h) Os procssos, práticas métodos para assgurar qu os génros alimntícios são produzidos, manusados, mbalados, armaznados transportados m condiçõs d higin adquadas, incluindo uma limpza ficaz o controlo d parasitas; i) Mdidas rlativas à higin dos animais para abat d rndimnto; j) Mdidas rlativas à manutnção d rgistos.

2004R0852 PT 20.04.2009 002.001 19 ANEXO II REQUISITOS GERAIS DE HIGIENE APLICÁVEIS A TODOS OS OPERADORES DAS EMPRESAS DO SECTOR ALIMENTAR (EXCEPTO QUANDO SE APLICA O ANEXO I) INTRODUÇÃO Os capítulos V a XII aplicam-s a todas as fass da produção, transformação distribuição d génros alimntícios os rstants capítulos aplicam-s do sguint modo: o capítulo I aplica-s a todas as instalaçõs do sctor alimntar, xcpto as abrangidas plo capítulo III, o capítulo II aplica-s a todos os locais ond s procd à prparação, tratamnto ou transformação dos alimntos, xcpto as salas d rfiçõs as instalaçõs a qu s aplica o capítulo III, o capítulo III aplica-s às instalaçõs numradas no cabçalho do capítulo, o capítulo IV aplica-s a todos os mios d transport. CAPÍTULO I Rquisitos grais aplicávis às instalaçõs do sctor alimntar (com xcpção das spcificadas no capítulo III) 1. As instalaçõs do sctor alimntar dvm sr mantidas limpas m boas condiçõs. 2. Pla sua disposição rlativa, concpção, construção, localização dimnsõs, as instalaçõs do sctor alimntar dvm: a) Prmitir a manutnção a limpza /ou dsinfcção adquadas, vitar ou minimizar a contaminação por via atmosférica facultar um spaço d trabalho adquado para prmitir a xcução higiénica d todas as opraçõs; b) Prmitir vitar a acumulação d sujidad, o contacto com matriais tóxicos, a quda d partículas nos génros alimntícios a formação d condnsação d bolors indsjávis nas suprfícis; c) Possibilitar a aplicação d boas práticas d higin vitar nomadamnt a contaminação, m spcial, o controlo dos parasitas; d) Smpr qu ncssário, proporcionar condiçõs adquadas d manusamnto armaznagm a tmpratura controlada, com uma capacidad suficint para mantr os génros alimntícios a tmpraturas adquadas sr concbidas d forma a prmitir qu ssas tmpraturas sjam controladas, s ncssário, rgistadas. 3. Dvm xistir instalaçõs sanitárias m númro suficint, munidas d autoclismo ligadas a um sistma d sgoto ficaz. As instalaçõs sanitárias não dvm dar dirctamnt para os locais ond s manusiam os alimntos. 4. Dv xistir um númro adquado d lavatórios dvidamnt localizados indicados para a lavagm das mãos. Os lavatórios para a lavagm das mãos dvm star quipados com água corrnt qunt fria, matriais d limpza das mãos dispositivos d scagm higiénica. Smpr qu ncssário, as instalaçõs d lavagm dos alimntos dvm sr sparadas das qu s dstinam à lavagm das mãos. 5. Dv sr prvista uma vntilação natural ou mcânica adquada suficint. Dv sr vitado o fluxo mcânico d ar d zonas contaminadas para zonas limpas. Os sistmas d vntilação dvm sr construídos d forma a proporcionar um acsso fácil aos filtros a outras parts qu ncssitm d limpza ou d substituição. 6. As instalaçõs sanitárias dvm tr vntilação adquada, natural ou mcânica. 7. As instalaçõs do sctor alimntar dvm dispor d luz natural /ou artificial adquada. 8. Os sistmas d sgoto dvm sr adquados ao fim a qu s dstinam. Dvm sr projctados construídos d forma a vitar o risco d contaminação. S os canais d vacuação form total ou parcialmnt abrtos, dvm

2004R0852 PT 20.04.2009 002.001 20 sr concbidos d forma a assgurar qu não haja fluxos d rsíduos d zonas contaminadas para zonas limpas, m spcial para zonas ond sjam manusados alimntos suscptívis d aprsntarm um lvado risco para o consumidor final. 9. Smpr qu ncssário, o pssoal dvrá dispor d vstiários adquados. 10. Os produtos d limpza os dsinfctants não dvm sr armaznados m áras ond são manusados génros alimntícios. CAPÍTULO II Rquisitos spcíficos aplicávis aos locais m qu os génros alimntícios são prparados, tratados ou transformados (xcpto as salas d rfiçõs as instalaçõs spcificadas no capítulo III) 1. A disposição rlativa a concpção dos locais m qu os génros alimntícios são prparados, tratados ou transformados (xcpto as salas d rfiçõs as instalaçõs spcificadas no capítulo III, mas incluindo os locais qu fazm part d mios d transport) dvm prmitir a aplicação d boas práticas d higin, incluindo a protcção contra a contaminação ntr durant as opraçõs, dvndo nomadamnt sr cumpridos sguints rquisitos: a) As suprfícis do solo dvm sr mantidas m boas condiçõs podr sr facilmnt limpas, smpr qu ncssário, dsinfctadas. Para o fito, dvrão sr utilizados matriais imprmávis, não absorvnts, lavávis não tóxicos, a não sr qu os opradors das mprsas do sctor alimntar possam provar à autoridad comptnt qu os outros matriais utilizados são adquados. S for caso disso, a suprfíci dos solos dv prmitir um scoamnto adquado; b) As suprfícis das pards dvm sr mantidas m boas condiçõs podr sr facilmnt limpas, smpr qu ncssário, dsinfctadas. Para o fito, dvrão sr utilizados matriais imprmávis, não absorvnts, lavávis não tóxicos, dvndo as suprfícis sr lisas até uma altura adquada às opraçõs, a não sr qu os opradors das mprsas do sctor alimntar possam provar à autoridad comptnt qu os outros matriais utilizados são adquados; c) Os tctos (ou caso não haja tctos, a suprfíci intrna do tlhado) quipamntos nls montados dvm sr construídos prparados por forma a vitar a acumulação d sujidad rduzir a condnsação, o dsnvolvimnto d bolors indsjávis o dsprndimnto d partículas; d) As janlas outras abrturas dvm sr construídas d modo a vitar a acumulação d sujidad. As qu pudrm abrir para o xtrior dvm star quipadas, smpr qu ncssário, com rds d protcção contra insctos, facilmnt rmovívis para limpza. S da sua abrtura pudr rsultar qualqur contaminação, as janlas dvm ficar fchadas com frrolho durant a produção; ) As portas dvm podr sr facilmnt limpas, smpr qu ncssário, dsinfctadas. Para o fito, dvrão sr utilizadas suprfícis lisas não absorvnts, a mnos qu os opradors das mprsas do sctor alimntar possam provar à autoridad comptnt qu os outros matriais utilizados são adquados; f) As suprfícis (incluindo as dos quipamntos) das zonas m qu os génros alimntícios são manusados, nomadamnt as qu ntram m contacto com os génros alimntícios, dvm sr mantidas m boas condiçõs dvm podr sr facilmnt limpas, smpr qu ncssário, dsinfctadas. Para o fito, dvrão sr utilizados matriais lisos, lavávis, rsistnts à corrosão não tóxicos, a não sr qu os opradors das mprsas do sctor alimntar possam provar à autoridad comptnt qu os outros matriais utilizados são adquados. 2. Smpr qu ncssário, dvm xistir instalaçõs adquadas para a limpza, dsinfcção armaznagm dos utnsílios quipamnto d trabalho. Essas instalaçõs dvm sr constituídas por matriais rsistnts à corrosão, sr fácis d limpar dispor d um abastcimnto adquado d água qunt fria. 3. Smpr qu ncssário, dvm sr prvistos mios adquados para a lavagm dos alimntos. Todos os lavatórios ou outros quipamntos do msmo tipo dstinados à lavagm d alimntos dvm dispor d um abastcimnto ad-

2004R0852 PT 20.04.2009 002.001 21 quado d água potávl qunt /ou fria conform com os rquisitos do capítulo VII dvm star limpos, smpr qu ncssário, dsinfctados. CAPÍTULO III Rquisitos aplicávis às instalaçõs amovívis /ou tmporárias (tais como marquiss, tndas d mrcado, vículos para vnda ambulant), às instalaçõs utilizadas ssncialmnt como habitação privada mas nas quais os génros alimntícios são rgularmnt prparados para a colocação no mrcado às máquinas d vnda automática 1. As instalaçõs as máquinas d vnda automática dvm, na mdida m qu for razoavlmnt praticávl, star localizadas sr concbidas, construídas, mantidas limpas m boas condiçõs, d forma a vitar o risco d contaminação, nomadamnt através d animais parasitas. 2. Mais particularmnt, smpr qu ncssário: a) Dvm xistir instalaçõs adquadas qu prmitam a manutnção d uma higin pssoal adquada (incluindo instalaçõs d lavagm scagm higiénica das mãos, instalaçõs sanitárias m boas condiçõs d higin vstiários); b) As suprfícis m contacto com os alimntos dvm sr mantidas m boas condiçõs dvm podr sr facilmnt limpas, smpr qu ncssário, dsinfctadas. Para o fito, dvrão sr utilizados matriais lisos, lavávis, rsistnts à corrosão não tóxicos, a mnos qu os opradors das mprsas do sctor alimntar possam provar à autoridad comptnt qu os outros matriais utilizados são adquados; c) Dvm xistir mios adquados para a lavagm, smpr qu ncssário, dsinfcção dos utnsílios quipamntos d trabalho; d) Smpr qu a limpza dos génros alimntícios for ralizada pla mprsa do sctor alimntar, dvm xistir mios adquados para qu ssa opração possa dcorrr d forma higiénica; ) Dv xistir um abastcimnto adquado d água potávl qunt /ou fria; f) Dvm xistir instalaçõs /ou quipamntos adquados d armaznagm liminação higiénicas d substâncias prigosas /ou não comstívis, bm como d rsíduos (líquidos ou sólidos); g) Dvm xistir quipamntos /ou instalaçõs qu prmitam a manutnção dos alimntos a tmpratura adquada, bm como o controlo dssa tmpratura; h) Os génros alimntícios dvm sr colocados m locais qu impçam, na mdida m qu for razoavlmnt praticávl, o risco d contaminação. CAPÍTULO IV Transport 1. Os vículos d transport /ou os contntors utilizados para o transport d génros alimntícios dvm sr mantidos limpos m boas condiçõs, a fim protgr os génros alimntícios da contaminação, dvndo, smpr qu ncssário, sr concbidos construídos d forma a prmitir uma limpza /ou dsinfcção adquadas. 2. As caixas d carga dos vículos /ou contntors não dvm transportar snão génros alimntícios s dss transport pudr rsultar qualqur contaminação. 3. Smpr qu os vículos /ou os contntors form utilizados para o transport d outros produtos para além do d génros alimntícios ou para o transport simultâno d difrnts génros alimntícios, dvrá xistir, smpr qu ncssário, uma fctiva sparação dos produtos. 4. Os génros alimntícios a granl no stado líquido, m grânulos ou m pó dvm sr transportados m caixas d carga /ou contntors/cistrnas rsrvados ao transport d génros alimntícios. Os contntors dvm ostntar uma rfrência claramnt visívl indlévl, numa ou mais línguas da Comunidad, indicativa d qu s dstinam ao transport d génros alimntícios, ou a mnção «dstinado xclusivamnt a génros alimntícios». 5. Smpr qu os vículos /ou os contntors tivrm sido utilizados para o transport d produtos qu não sjam génros alimntícios ou para o trans-