MEDO INFANTIL: A SAÚDE MENTAL DA CRIANÇA HOSPITALIZADA- UM DEVER DE TODOS

Documentos relacionados
Equipe: Ronaldo Laranjeira Helena Sakiyama Maria de Fátima Rato Padin Sandro Mitsuhiro Clarice Sandi Madruga

ITECH Instituto de Terapia e Ensino do Comportamento Humano. Abuso e dependência de álcool e substâncias psicoativas. Cristina Belotto da Silva

Metas Internacionais de Segurança do paciente

Nara Rubia Borges da Silva Vitória Maria Lobato Paes

Eletroconvulsoterapia (ECT)

OTRABALHO NOTURNO E A SAÚDE DO TRABALHADOR: ESTUDO EXPLORATÓRIO EM TAUBATÉ E SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

PARECER TÉCNICO I ANÁLISE E FUNDAMENTAÇÃO:

Limpeza hospitalar *

Prezados Associados,

ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA - CEUA

SAÚDE MENTAL DO ENFERMEIRO E O SETOR DE EMERGÊNCIA: UMA QUESTÃO DE SAÚDE NO TRABALHO

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP

MANUAL DE ORIENTAÇÕES PARA HOME CARE

Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE):Informatização na Implantação(*)

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS (OBMEP): EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS A PARTIR DO PIBID UEPB MONTEIRO

A importância do palhaço cuidador na assistência à criança em. hospitalização: Relato de Experiência do Projeto PalhaSUS

O JOGO TERAPÊUTICO COMO EM PEDIATRIA

OS CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS NO ENSINO SUPERIOR: OUTRAS POSSIBILIDADES PARA A PRÁTICA DO PROFESSOR

ANSIEDADE E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. Introdução: A ansiedade configura um sentimento que participa da vivência do ser

TÍTULO: ERROS DE MEDICAÇÃO NA ENFERMAGEM: NO PACIENTE ADULTO HOSPITALIZADO INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares.

CURSO: ENFERMAGEM. Objetivos Específicos 1- Estudar a evolução histórica do cuidado e a inserção da Enfermagem quanto às

Técnico Auxiliar de Saúde

Lidando com o paciente oncológico C A M I L A M A N O S S O F U N E S J É S S I C A D E O L I V E I R A S T O R R E R

MITOS NA ESCLEROSE MÚLTIPLA

Componente Curricular: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II

Doença de Alzheimer sob um olhar bidimensional. ABRAz Caxias do Sul-RS Coordenação: Silvana Poltronieri Lamers Fernanda Bianca Ortiz

COMUNICACÃO FALA E LINGUAGEM

VISITA PRÉ-OPERATÓRIA DE ENFERMAGEM: humanizando o cuidar feminino na prática assistencial através de atividade de extensão 1

PROPOSTA DE OFICINAS DE LEITURA E ESCRITA COMO APOIO PARA CRIANÇAS COM ATRASO DE LINGUAGEM ESCRITA

Palavras-chave: Fisioterapia; Educação Superior; Tecnologias de Informação e Comunicação; Práticas pedagógicas.

Roteiro para elaboração de Projetos de Pesquisa - CEP/UBM -

CAMPUS CENTRO-OESTE DONA LINDU. Normas do estágio supervisionado. CURSO: Enfermagem

Mesa redonda: TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E TECIDOS

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior

O OLHAR DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL E DA TEORIA DE BASE PSICANALÍTICA SOBRE PACIENTES HIPERTENSOS NO CONTEXTO HOSPITALAR

TÍTULO: A ENFERMAGEM E OS USUÁRIOS DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS NO CAPS: RELATO DE VIVÊNCIAS.

1. Normas para inscrição de trabalhos

Gestão de Qualidade. HCFMRP - USP Campus Universitário - Monte Alegre Ribeirão Preto SP Brasil

FACULDADE DO GUARUJÁ

A participação ativa dos pais nesse momento transmite tranqüilidade à criança, atenuando vivências desagradáveis durante a hospitalização.

INSTRUÇÕES DA TABELA DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR

Manual do Usuário. Cuidados com o prontuário

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI

PROMOÇÃO DA SAÚDE COM FOCO EM DIABETES MELLITUS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Etapas da Introdução do Projeto de Pesquisa Científica. Maria da Conceição Muniz Ribeiro Mestre em Enfermagem pela UERJ

REVISÃO VACINAS 15/02/2013

Um dia na creche UFG: educação prevenindo acidentes

O CUIDADO QUE FAZ A DIFERENÇA

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde. dos Trabalhadores da Saúde

VII Congresso Latino-Americano de Estudos do Trabalho. O Trabalho no Século XXI. Mudanças, Impactos e Perspectivas.

Médicos e Enfermeiros

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

CIRURGIA DE OTOPLASTIA (PLÁSTICA DE ORELHAS) Termo de ciência e consentimento livre e esclarecido

O PAPEL DO ENFERMEIRO NO COMITÊ TRANSFUSIONAL

Evanir Soares da Fonseca

Perguntas e Respostas: Protocolo HVTN 910

MANUAL ATRIBUIÇÕES E ROTINAS PSICOLOGIA HOSPITALAR

CONCEITO. Despertar a potencialidade de indivíduos

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE CAVALCANTE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROJETO ALEITAMENTO MATERNO

EMENTA: Auditoria Hospitalar Relação Contratual entre Hospitais e Operadoras de Saúde CONSULTA

CENTRO DE CONVIVÊNCIA E CULTURA - TRABALHANDO A INSERÇÃO SOCIAL DO PACIENTE COM TRANSTORNO MENTAL

Transporte inter-hospitalar de pacientes - Resolução: 1672 de 2003 *****

A brincadeira na vida da criança

TÍTULO: SÍNDROME DE BURNOUT VOLTADO À PROFISSIONAIS DO SETOR DE NEONATOLOGIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

Material Folhas brancas e caneta. Duração Aproximadamente 25 min. Apresentação da instrutora e quebragelo Apresento o meu colega ;

O ORÇAMENTO PÚBLICO MUNICIPAL E OS RECURSOS PARA A INFÂNCIA. Exemplo prático

Guião para a Organização de Projetos de Melhoria Contínua da Qualidade dos Cuidados de Enfermagem

A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO PROCESSO ASSISTENCIAL À FAMÍLIA DE RECÉM-NASCIDO DE RISCO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA.

Atividade de Guarda Responsável ( Cirurgia do Cachorro ) (Projeto Mini-hospital Veterinário UFPR)

Extração de Requisitos

Proibida a reprodução.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENADORIA GERAL DE PESQUISA PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

A IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA NO ATENDIMENTO A MÃES E PAIS NA MATERNIDADE

CAPACIDADE DE UM SERVIÇO DE DISPENSAÇÃO DE UMA FARMÁCIA UNIVERSITÁRIA EM IDENTIFICAR O RISCO DE INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: RELATO DE CASO

ALVES, Fernanda de O. 2 VIERO, Francieli C. 2 ; GONÇALVES, Camila dos S. 3

GUIA DE REDAÇÃO PARA TRABALHO DE EM974

AULA 11 Desenhos, recursos e obstáculos

ADMISSÃO HOSPITALAR PARA AVALIAÇÃO

Positive Deviance: Engajamento da equipe para melhorar a adesão ao Checklist Cirúrgico Time Out Perfeito

Aplicações da FPA em Insourcing e Fábrica de Software

FÓRUM DE HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR E VOLUNTARIADO

EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE NA GRAVIDEZ, PARTO E PUERPÉRIO

ENVELHECIMENTO, SUBJETIVIDADE E SAÚDE: EXPERIÊNCIAS DE INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA POR MEIO DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA EDITAL N o 2 PARA SUBMISSÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS DE EXTENSÃO DA UFLA

RELATÓRIO DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO

25/03/2009. Violência Dirigida aos Enfermeiros no Local de Trabalho

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM

PROGRAMA DO INTERNATO MÉDICO DE SAÚDE PÚBLICA

HUMANIZAÇÃO DO REAL PARA O IDEAL NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: A CRIAÇÃO DE UMA FERRAMENTA INFORMATIZADA.

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

Resposta ao Recurso da Candidata Camila Karla da Cunha Gonçalves

INSTRUÇÃO NORMATIVA UnC 003/2011

Desenvolver a capacidade de planejamento para identificar, analisar e programar abordagens e soluções para problemas reais;

Estudo PARTNER. Foi convidado a participar neste estudo porque tem uma relação em que é o parceiro VIH positivo.

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Transcrição:

MEDO INFANTIL: A SAÚDE MENTAL DA CRIANÇA HOSPITALIZADA- UM DEVER DE TODOS Carolina Soares Debom Cristiane Dias Waischunng Fernanda Jaeger Priscila Moura Serratte Orientadora: Profª Ms. Cláudia Galvão Mazoni RESUMO O presente experimento investiga a relação entre o jaleco branco do profissional de saúde e medo que as crianças associam a este cuidador, pois sabem que juntamente com aquele jaleco, aproxima-se a dor e desconforto do procedimento terapêutico. Visando acabar com este estigma, o experimento tem a finalidade de auxiliar estes profissionais a cumprirem suas tarefas, reduzindo ao máximo os traumas que podem vir a afetar o psíquico desta criança tornando assim o ambiente hospitalar o mais saudável e agradável para a melhor recuperação deste paciente. Palavras-chave: Medo, Psicologia, Jaleco branco. INTRODUÇÃO A comunicação é uma necessidade humana, a fim de um melhor entendimento do indivíduo em toda sua totalidade, sendo que através da comunicação que o ser humano transmite suas idéias, impressões e ainda recebe informações do meio (Oliveira, 1997) A criança tem uma maneira diferente de se expressar com o meio externo, já que quando bebês e até mesmo com uma idade mais avançada, ainda não são capazes de se expressar verbalmente, passando a usar o corpo e até mesmo o choro como forma de expor seus anseios, medos e necessidades. Porém, mesmo quando essas crianças não se expressam verbalmente, observam o meio e absorvem todos os aspectos que o meio lhe apresenta, influenciando assim os seus sentimentos. Uma criança doente é ainda mais sensível aos eventos que ocorrem no ambiente em que se encontram, pois por estarem doentes, o medo e o temor aos estranhos tende a aumentar ainda mais se estão em um hospital rodeado de médicos e enfermeiras de jaleco branco. Esses pacientes logo fazem a associação entre a visão do jaleco branco e sua subseqüente dor, ou seja, sendo que isto é um estimulo condicionado. O estimulo

condicionado, o jaleco, é um estimulo que repetidas vezes foi associado a dor e desconforto, passa a provocar uma resposta especifica. A associação neste caso foi de a criança ver o jaleco branco e em seguida receber uma medicação que lhe causa dor e a faz chorar, sendo que o jaleco branco é o estimulo condicionado, e a dor é a resposta incondicionada, após varias repetições do procedimento foi feita à associação do jaleco com a dor. Sendo assim, o primeiro passo é chamar atenção da criança para algo mais alegre, colorido e divertido, como por exemplo a utilização de um estimulo neutro: jaleco colorido. Dessa forma, o jaleco colorido não eliciará desconforto na criança antes dos procedimentos da enfermagem. Além disso, o dialogo e carinho que os profissionais dispõem, ajudarão a criança a sentir maior segurança e acolhimento neste ambiente que na sua maioria é considerado frio e desumano. Segundo Hansdottir e Malcame (1998) A hospitalização em si já é vista pelas crianças como ameaçadora e causadora de ansiedade. Estudos que tratam do conceito que as crianças tem de doença, todos sedimentados na teoria do desenvolvimento de Piaget, mostram que, quanto menor é acriança, mais exposta estará a desenvolver ansiedade, pois tem maior dificuldade de compreender o que significa estar doente e hospitalizado. A equipe que atende esta criança deve favorecer a diminuição do sofrimento na experiência da hospitalização e da doença, para que assim esta criança possa passar por este processo, que na sua maioria é necessário para sua melhora física, sem deixar marcas no seu psíquico. De acordo com Masseti (1998, p. 2): Descreve o cenário do hospital como uma realidade que destitui acriança da sua função: ser criança. Os aparelhos computadorizados, as luzes que piscam os incontáveis números de fios-soro, transfusão de sangue que limitam seus movimentos, as pessoas que ali trabalham, com suas roupas brancas e comportamentos estereotipados, as crianças destituídas de suas roupas, de seus brinquedos, os tubos e as máscaras de oxigênio que lhe dificultam se movimentar e ultrapassarem sua condição de paciente. Para que este sentimento de destituição, não predomine durante este processo que se faz necessário, os profissionais que ali trabalham devem tornar este ambiente mais humano possível, auxiliando esta criança a conviver com todas estas diferenças sem que lhe deixe um trauma futuro.

PROBLEMA DE PESQUISA Porque as crianças têm medo do jaleco branco? HIPÓTESE O jaleco branco, um estímulo incondicionado, foi pareado com a dor, estímulo aversivo. OBJETIVOS Objetivo Geral Avaliar se o jaleco colorido diminui o desconforto da criança, frente a intervenções da enfermagem. Objetivos Específicos -Avaliar se o medo já existente é diminuído a partir do uso do jaleco colorido; -Verificar se a utilização do jaleco colorido reduz o estresse nos procedimentos da enfermagem METODOLOGIA Delineamento Será utilizado um delineamento experimental, onde os participantes serão alocados aleatoriamente para um grupo controle e outro grupo intervenção. Participarão do estudo 20 crianças com idade entre 1 e 4 anos, internadas na unidade pediátrica de um hospital.as crianças serão alocadas aleatoriamente para o grupo controle e o grupo experimental.cada grupo será composto por 10 crianças. Grupo Experimental: As crianças receberão cuidados como administração de medicamentos e cuidados com a higiene de uma enfermeira de jaleco colorido. Grupo controle: As crianças receberão cuidados como administração de medicamentos e cuidados com a higiene de uma enfermeira de jaleco branco. VARIÁVEIS Variável dependente Mudança comportamental frente à intervenção da enfermagem: choro, grito, agressão física (chute, bater no profissional, beliscões), agressão verbal e agarrar-se a mãe. Variável Independente Utilização de jaleco colorido pela enfermagem. INSTRUMENTOS - Protocolo de observação: O protocolo de observação consta de 07 itens que avaliam comportamentos da criança frente a enfermagem em situações de cuidados com a higiene e

manuseio e administração de medicação, tais como: citar choro, grito, agressão verbal, física e apego a mãe. Esta observação será feita por uma aluna do curso de psicologia, através de observação sistemática, por aproximadamente 1 semana no turno da manhã e será treinado e orientado por um profissional de psicologia juntamente com a enfermeira responsável pela unidade pediátrica. - Jaleco branco. - Jaleco colorido. PROCEDIMENTO DE COLETA DE DADOS O primeiro passo será a apresentação do projeto ao comitê de ética, após, será solicitada autorização para realização do estudo no hospital, chefia setor, neste caso a enfermeira responsável pela unidade. O projeto será exposto aos responsáveis pelas crianças, para que os mesmos possam receber o termo de consentimento livre e esclarecido, afim de lerem e assinarem este documento, autorizando a participação da criança. PROCEDIMENTO ANALISE DE DADOS Será feita análise quantitativa dos dados através da freqüência, média e desvio-padrão.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CREPALDI, Maria: Temas em Psicologia Pediátrica. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2006. MASSETI, Morgana: Soluções de Palhaços: transformações na realidade hospitalar. São Paulo, Athenas, 1998. RIBEIRO, C. A.; ANGELO, M. O significado da hospitalização para criança pré escolar, um modelo teórico. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, V. 39 n. 4 P. 391-400, 2005. SILVA, Marina Borges: Observação de um Hospital Pediátrico. Psicópio, Revista Virtual de Psicologia Hospitalar e da Saúde, Belo Horizonte, Julho- Dezembro 2005, Ano 1, Vol. 1, n. 2. OLIVEIRA, Viviane Tosta, CASSIANI, Silvia Helena de Bortoli. O processo de comunicação na administração de medicações injetáveis em crianças sob perspectiva na interação entre mãe-criança e auxiliares de enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Vol. 5, Ribeirão Preto, Outubro, 1997. ANEXO PROTOCOLO DE ANÁLISE COMPORTAMENTAL ITENS 1 CHORAR Nenhuma 1 2 3 4 5 Sempre 2 CHUTAR Nenhuma 1 2 3 4 5 Sempre 3 BELISCAR Nenhuma 1 2 3 4 5 Sempre 4 BATER Nenhuma 1 2 3 4 5 Sempre 5 GRITAR Nenhuma 1 2 3 4 5 Sempre 6 - AGRESSÃO VERBAL Nenhuma 1 2 3 4 5 Sempre 7 AGARRAR-SE A MÃE Nenhuma 1 2 3 4 5 Sempre