Partos normais crescem 76% com projeto Parto Adequado

Documentos relacionados
Em seis meses, hospitais revertem taxas de cesáreas de 10 anos

Ministério da Saúde e ANS divulgam hospitais selecionados para projeto em prol do parto normal

PARTO ADEQUADO: UMA JORNADA DE HISTÓRIAS INESQUECÍVEIS

PROJETOS ARQUITETÔNICOS DA REDE CEGONHA: AMBIENTES DE ATENÇÃO AO PARTO

MODELOS DIFERENCIADOS DE FINANCIAMENTO EM SAÚDE SULAMÉRICA - HOSPITAL NIPO BRASILEIRO - PROJETO PARTO ADEQUADO

RESOLUÇÃO ANS Nº 368

PROJETO PARTO ADEQUADO. Termo de Compromisso

Projeto consegue aumentar número de partos normais. Por Mariana Della Barba

A ENFERMAGEM E A ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO E NASCIMENTO NO ÂMBITO DO SUS. Profa. Dra. Emilia Saito Abril 2018

Justiça obriga ANS a definir regras mais efetivas para reduzir o número de cesáreas

Reunión Regional sobre Cuidados Maternos Respetuosos en el marco de los Derechos Humanos y Calidad de la Atención

Experiência do Paciente: Cultura do Cuidado Centrado no Paciente

Nascimento de bebê real reacende discussão sobre saúde no Brasil

PROADI Segurança do Paciente: as diferentes iniciativas Hospital Israelita Albert Einstein

OS FATORES DE RISCOS PARA NÃO REALIZAÇÃO DO PARTO NORMAL

COMUNICAÇÃO COORDENADA - ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL FAZENDO A DIFERENÇA NO CENÁRIO NACIONAL

PREENCHER E APRESENTAR ASSINADO NA INTERNAÇÃO

Cenário da Saúde da Criança e Aleitamento Materno no Brasil

Uso da crioterapia para redução de laceração perineal de 1º grau Materno Infantil/Obstétrico Hospitalar

PLANO DE PARTO. , conforme a Lei /2005 que garante a presença de um acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós parto.

I - houver previsão contratual de livre negociação como única forma de reajuste; e

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM. LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 4. Profª. Lívia Bahia

Projeto Parto Adequado Operadoras Apoiadoras. 2ª Reunião Assinatura dos Termos de Compromisso

HOSPITAL REGIONAL FERNANDO BEZERRA

Modelo de Plano de Parto. Hospital da Criança e Maternidade

Humanização do Parto. Prof.ª Leticia Pedroso

RELATÓRIO DIVISÃO ADJUNTA DE ATENÇÃO À SAÚDE

QUALISS RN 405/ jul.2016

RELATÓRIO DIVISÃO ADJUNTA DE ATENÇÃO À SAÚDE

RELATÓRIO DIVISÃO ADJUNTA DE ATENÇÃO À SAÚDE

RELATÓRIO DIVISÃO ADJUNTA DE ATENÇÃO À SAÚDE

Notícias do Dia Perfil O último desafio do engenheiro

Medidas para estímulo ao parto normal na saúde suplementar

RELATÓRIO DIVISÃO ADJUNTA DE ATENÇÃO À SAÚDE

Parto Normal. A importância de conhecer as vantagens.

NOVA ORGANIZAÇÃO DO CUIDADO AO PARTO E NASCIMENTO PARA MELHORES RESULTADOS DE SAÚDE

Sobre o Balanço Social

I Simpósio de Assistência ao Parto em Minas Gerais

MERCADO DA SAÚDE: ATENDIMENTO À GESTANTE

RELATÓRIO GERENCIAL DE DADOS CONVÊNIO PARTO SEGURO À MÃE PAULISTANA - CEJAM

Fabio Oliveira Enfermeiro Obstetra Especialista em Saúde da Mulher UFPR Mestre em Enfermagem UFPR Membro da Comissão de Saúde da Mulher COREN/PR

10º FÓRUM DE EXTENSÃO E CULTURA DA UEM

PARTO NORMAL NA SAÚDE SUPLEMENTAR

HOSPITAL REGIONAL FERNANDO BEZERRA

PARTO HUMANIZADO: DOULAS E ENFERMEIRAS OBSTÉTRICAS NA ASSISTÊNCIA AO NASCIMENTO

ENTIDADES DE FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO DAS PROFISSÕES LIBERAIS CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM RESOLUÇÃO Nº 516, DE 23 DE JUNHO DE 2016

Ana Fernanda Yamazaki Centrone Enfermeira Centro de Oncologia e Hematologia Hospital Albert Einstein

RELATÓRIO DIVISÃO ADJUNTA DE ATENÇÃO À SAÚDE

Implicações do parto humanizado na redução da mortalidade materna. Maykon dos Santos Marinho Palloma Freitas PET-Saúde da Família IMS-UFBA

Hospital Sofia Feldman: compromisso com a VIDA. Florianópolis, novembro de 2013

PALAVRAS-CHAVE Saúde Materno-Infantil. Enfermagem. Assistência.

Parto domiciliar na visão do pediatra

ANÁLISE TEMPORAL DOS PARTOS CESÁREOS NO MUNICÍPIO DE BEZERROS-PE ENTRE 1994 E 2014: IMPACTOS NA SAÚDE PÚBLICA

GESTÃO DE RISCOS EM CENTRO CIRÚRGICO. Léa Pereira de Sousa

O parto no Brasil com ênfase ao parto normal no âmbito do SUS

EMENTA: Disponibilidade de vagas em UTI neonatal - Responsabilidade CONSULTA

CONTRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA PARA UMA ASSISTÊNCIA SEGURA E DE QUALIDADE EM UM HOSPITAL PÚBLICO ALAGOANO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

SUMÁRIO. Sobre o curso Pág. 3. Etapas do Processo Seletivo. Cronograma de Aulas. Coordenação Programa e metodologia; Investimento.

Atenção Primária à Saúde na visão da ANS

Unimed Pleno. O nosso plano é cuidar de você

TERMO DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO INFORMADO PARA PARTO

Plano de Ação para diminuição das taxas de cesáreas através da Classificação de Robson

Enfermeiro Técnico de Enfermagem. INDICAÇÃO: Indicado a todos os técnicos de enfermagem do Alojamento Conjunto.

Processos e resultados da gestão do cuidado do paciente. Miguel Cendoroglo Neto 05 de Maio de 2017

Otimização da Ocupação dos Leitos da Maternidade

Câmara Municipal de Fortaleza

16. pesquisa sobre o serviço de recepção do acompanhamento de pré-natal

Unimed Guarulhos. Serviço Médico Centrado na Pessoa Núcleo de Atenção Primária a Saúde. Fernando Faraco, MD

Assistência ao Parto. EnfªKarin Bienemann

ANEXO I ANEXO II ANEXO III RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº 368, DE

Presidente da Unimed JP destaca importância de um planejamento estratégico para garantir uma assistência de qualidade

TÍTULO: ENFERMAGEM OBSTETRICA X USO DE METODOS NAO FARMACOLOGICOS: INTERVENÇOES NO TRABALHO DE PARTO NORMAL

(*)Portaria n.º 569/GM, de 1 de junho de 2000

POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER

IMPLANTAÇÃO DO TESTE RÁPIDO PARA HIV COMO ESTRATÉGIA PARA VIABILIZAÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO PRECOCE EM SALA DE PARTO

Plano de Parto Hospital Universitário da USP. Nome: Data de Nascimento: Data Provável do Parto:

Relatório - Atividade de Qualidade

Relatório - Atividade de Qualidade

Relatório - Atividade de Qualidade

Case Como aumentamos em 59% o ticket médio de um PS em 3 meses

ANS completa 16 anos. ANS completa 16 anos

CARTÃO DA GESTANTE AGENDAMENTO. Nome. Endereço. Município. Bairro. Telefone. Nome da Operadora. Registro ANS. ANS- nº

Resolução COFEN Nº 478 DE 14/04/2015

Média de pacientes-dia por unidade maio/2018. Evolução da média geral de pacientes-dia no período de junho/ 2017 a maio/2018

Rotatividade de Pessoal

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE APOIO À EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EDITAL PROJETO DE ASSISTÊNCIA INTERPROFISSIONAL A GESTANTE.

PALAVRAS-CHAVE Enfermagem. Educação em Saúde. Período Pós-Parto

Segurança do Paciente: Visão do Hospital Israelita Albert Einstein. Antonio Capone Neto Gerente Médico de Segurança do Paciente

ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASILE NO MUNDO

O BANNER DEVERÁ SER FIXADO NO HORÁRIO ESTABELECIDO, AGUARDAR AVALIAÇÃO E RETIRADO AO FINAL DO HORÁRIO INFORMADO.

Nardini encerra ano com festividades natalinas para pacientes e funcionários Qui, 18 de Dezembro de :33

PARECER CRM/MS 11/2017 PROCESSO CONSULTA CRM/MS: INTERESSADO

Rotatividade de Pessoal

TIME DE RESPOSTA RÁPIDA EM PACIENTES DURANTE O TRABALHO DE PARTO E ATENÇÃO ANESTÉSICA PARA O PARTO ADEQUADO SEGURO CMA

GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CONTRATOS DE GESTÃO RELATÓRIO DE EXECUÇÃO METAS QUALITATIVAS FEVEREIRO/2016

PROJETO DE EXTENSÃO CEPP: INDICE CONTRASTIVO ENTRE PARTO CESÁREA E PARTO NORMAL

PROGRAMA DE DISCIPLINA VERSÃO CURRICULAR: 2014/2 PERÍODO: - DEPARTAMENTO: ENB

Transcrição:

Partos normais crescem 76% com projeto Parto Adequado A alarmante escalada de cesáreas que o Brasil vem enfrentando, especialmente na rede privada de saúde, pode ser contida e, mais que isso, revertida. As medidas implementadas pelo grupo de hospitais que participam do Projeto Parto Adequado aumentaram significativamente a taxa de partos vaginais e promoveram melhorias importantes em indicadores de saúde das gestantes e recém-nascidos assistidos. O balanço com os resultados do projeto foi apresentado nesta quinta-feira (17/11), em São Paulo, pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Hospital Israelita Albert Einstein e Institute for Healthcare Improvement (IHI). Devido ao sucesso alcançado, a iniciativa será agora expandida para mais 150 hospitais. A taxa de partos vaginais nos 26 hospitais que fazem parte do grupo piloto, ou seja, que participaram de todas as estratégias adotadas, cresceu em média 76% 16 pontos percentuais - saindo de 21% em 2014 para 37% ao final do projeto, em 2016. Se considerarmos todos os 35 hospitais que participaram da iniciativa (incluindo os hospitais seguidores e colaboradores), o crescimento médio da taxa de partos vaginais foi de 43% - mais de dez pontos percentuais - passando de 23,8% para 34%. Nove hospitais conseguiram atingir ou superar individualmente a meta de 40% de partos vaginais. Em 18 meses, mais de dez mil cesáreas sem indicação clínica foram evitadas. Também houve grandes avanços na melhoria de outros indicadores de saúde: quatorze dos 35 hospitais reduziram as admissões em UTI neonatal: de 86 internações por mil nascidos vivos para 69 internações por mil nascidos vivos. E nove hospitais reduziram as admissões em UTI neonatal para bebês acima de 2,5 kg: de 44,5 internações por mil nascidos vivos para 35 internações por mil nascidos vivos. Ao todo, foram evitadas cerca de 400 admissões em UTI neonatal. O Projeto Parto Adequado mostrou-se também uma iniciativa segura, pois não houve aumento de complicações decorrentes do parto como morte materna, sequela e asfixia fetal, entre outros eventos adversos - no conjunto dos hospitais que desenvolveram as medidas. Em três instituições houve redução desse tipo de complicação: de 73 eventos adversos por 1000 1 / 5

nascidos vivos para 31 eventos adversos por 1000 nascidos vivos, uma redução de 57%. Chegamos ao fim do projeto-piloto extremamente satisfeitos com os resultados alcançados. Nunca houve um sucesso tão grande em medidas para reduzir cesáreas, comemora a diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira. As mudanças implementadas pelos hospitais fizeram aumentar de forma segura o percentual de partos vaginais, dando mais confiança e proporcionando um atendimento de mais qualidade às gestantes. Não apenas conseguimos evitar cesáreas desnecessárias, mas começamos a, de fato, promover uma mudança cultural que, acreditamos, será irreversível e essencial para a melhoria do sistema de saúde, avalia. A diretora destaca que o Projeto despertou o interesse internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Fundação Bill e Melinda Gates, que irá financiar pesquisa coordenada pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para aprofundar a avaliação da intervenção. O Projeto Parto Adequado possibilitou uma série de mudanças de infraestrutura e de operação nos hospitais participantes, mas também uma mudança cultural em toda a sociedade. Uma mudança faz parte da outra. Ter mais enfermeiras participando e uma nova forma de compreender a assistência ao trabalho de parto possibilita uma reorganização das equipes e permite mais segurança para a realização de partos vaginais, afirma o diretor superintendente do Hospital Israelita Albert Einstein, Miguel Cendoroglo Neto. O Projeto Parto Adequado é um movimento de líderes brasileiros que estão profundamente comprometidos com o bem-estar de mães e recém-nascidos. Mantendo sempre os pacientes no centro da tomada de decisões, eles estão utilizando métodos de melhoria para transformar uma realidade de longa data com impacto em milhares de vidas para atingir um melhor presente, procurando abordar simultaneamente os três lados do Triple Aim melhor experiência do cuidado, melhor saúde populacional e custos sustentáveis. Admiramos profundamente todos os indivíduos e as instituições participantes do projeto por terem ousado desafiar uma norma e por terem começado a moldar um futuro onde suas experiências mostraram aos outros o que é possível, destaca Pedro Delgado, diretor-executivo e coordenador regional do IHI na América Latina e Europa. A fase 1 é apenas o começo à medida que aumentamos a escala do esforço durante a fase 2 para mais 150 instituições durante os próximos dois anos, teremos novos objetivos ousados a serem alcançados a serviço das mães e recém-nascidos e os resultados terão um impacto positivo em gerações futuras, completa. 2 / 5

Expansão As conquistas obtidas pelo Parto Adequado foram tão importantes que motivaram a expansão do projeto. Com os aprendizados da fase I, a proposta agora é escolher hospitais que se destacaram para a multiplicação do projeto em 10 diferentes regiões do Brasil, ampliando o alcance das ações em favor da melhoria da atenção ao parto e nascimento no país. A nova fase contemplará um número quatro vezes maior de participantes 150 hospitais de todo o país poderão participar e será desenvolvida ao longo de dois anos. Os critérios de seleção e demais orientações para a candidatura estão disponíveis no portal da ANS. Clique aqui e confira Mudanças e Ações O Projeto Parto Adequado propôs intervenções no sistema de saúde, através da interlocução com lideranças de hospitais, de sociedades médicas e de enfermagem, profissionais e planos de saúde; medidas voltadas diretamente às gestantes, especialmente quanto à melhoria do acesso à informação; e organizou um sistema de coleta de informações e conhecimentos para entender quais mudanças resultaram em melhoria. A reorganização da assistência às gestantes foi um dos principais focos do Projeto. O Parto Adequado propôs novas formas de organizar o trabalho médico para estimular o parto vaginal. Uma das proposições mais importantes foi a introdução de uma equipe para assistir ao parto e não apenas o médico. Os modelos de equipe multiprofissional propostos foram: parto assistido pelo plantonista do hospital e enfermeira obstetra; parto assistido por médico pré-natalista do corpo clínico com suporte da equipe multidisciplinar de plantão que faz o acompanhamento inicial da parturiente até a chegada de seu médico; e parto assistido por um dos membros de uma equipe de médicos e enfermeiras à qual a parturiente é vinculada. Neste modelo, a gestante sempre terá à disposição um médico e uma enfermeira obstetra de sobreaviso para realizar a assistência ao trabalho de parto e parto. A mudança na prática de cada profissional, com o aumento da utilização de métodos não 3 / 5

farmacológicos para alívio da dor, estímulos à deambulação (quando a paciente é estimulada a levantar da cama e caminhar), diminuição de procedimentos desnecessários e aumento de parto vertical tornaram a assistência ao parto menos intervencionista e humanizada. Houve ainda a redução, de forma significativa, do uso do corte na vagina (epsiotomia), as gestantes não ficam mais em jejum durante o trabalho de parto, não usaram soro para manter veia, mais gestantes criaram o seu plano de parto e diferentes posições para ter o bebê foram estimuladas e personalizadas, ao invés da tradicional posição deitada. Além dessas mudanças, diversas transformações na infraestrutura dos hospitais precisaram ser implementadas para acomodar o parto não cirúrgico e criar a prontidão para o parto vaginal como a modificação de apartamentos em salas de parto natural, a introdução das práticas de alívio da dor durante o trabalho de parto (utilização de banquinhos, bolas, banheiras e chuveiros), a ambientação para redução de ruídos e a iluminação adequada. Os hospitais também observaram a obrigatoriedade da presença do acompanhante durante todo o trabalho de parto, parto e recuperação, medida importante para dar confiança, segurança e conforto à gestante e ao recém-nascido. Outra medida importante introduzida pelo Projeto foi o acompanhamento rigoroso dos resultados das práticas, como por exemplo a taxa de eventos adversos (complicações) decorrentes do parto, a satisfação das gestantes, admissões em UTI neonatal, entre outras. Antes do Projeto, esses indicadores eram desconhecidos pela maioria dos hospitais. Publicação Durante o evento foi lançada uma publicação que detalha o desenvolvimento do Projeto Parto Adequado. A expectativa da ANS é que o material contribua para a disseminação do aprendizado e a consolidação de estratégias para a redução da proporção de partos cesáreos desnecessários e dos riscos deles decorrentes. Em breve, o material será disponibilizado também em inglês e espanhol. Confira aqui a publicação. Fonte: ANS, em 17.11.2016. 4 / 5

5 / 5