ALIMENTAÇÃO AEP / GABINETE DE ESTUDOS



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ALIMENTAÇÃO AEP / GABINETE DE ESTUDOS JUNHO DE 2003

Índice 1. Panorama... 3 1.1. Indústrias alimentares e de bebidas... 3 1.1.2. Alimentos compostos para animais... 9 1.1.3. Vinhos... 10 2. Panorama da Indústria Comunitária... 14 3. Resumo... 16 Anexo Estatístico... 18 2

1. Panorama 1.1. Indústrias alimentares e de bebidas As indústrias alimentares e de bebidas (CAE 15) revestem-se de uma importância significativa no da indústria transformadora (I.T.) portuguesa, representando, segundo dados de 2000, 11,3% das empresas, 11,2% do pessoal ao serviço, 15,7% do volume de negócios e 11,6% do VAB. Tanto a produtividade como os custos médios com o pessoal têm evidenciado valores próximos dos da média da I.T. Em 2000, existiam 8715 empresas pertencentes à CAE 15, que, no conjunto, empregavam 105250 pessoas, sendo, portanto, o tecido empresarial dominado por empresas de reduzida dimensão (em média, cada unidade de produção emprega 12 pessoas). Para além da reduzida dimensão que caracteriza a generalidade do tecido empresarial deste sector, existe também uma acentuada atomização (as empresas que empregam o maior número de trabalhadores representam apenas uma pequena parte do número de postos de trabalho do sector). A par das muitas PMEs, coexistem algumas grandes empresas, que diversificaram a sua actividade ao longo da década de 80, através da aquisição de empresas em diferentes segmentos da indústria alimentar e, ao contrário das empresas de reduzida dimensão, detêm um profundo conhecimento da procura e um forte poder negocial com as grandes cadeias de distribuição. Naquele ano, o volume de negócios cifrava-se em 10662,8 milhões de e o VAB izava 2096,4 milhões de. A produtividade era de 19,9 mil e os custos médios com pessoal atingiam 11,2 mil. No período 1996/2000, tanto o número de empresas como o número de trabalhadores da CAE 15 registaram decréscimos (de 10,2% e de 11,8%, respectivamente), tendo, pelo contrário, o volume de negócios e o VAB revelado acréscimos (de 8,3% e de 11,3%, respectivamente). Por seu turno, a produtividade e os custos médios com o pessoal tiveram aumentos próximos (de 26%, no primeiro caso, e de 23,7%, no segundo). 3

De uma forma geral, as maiores quebras verificaram-se na CAE 154 Produção de óleos e gorduras animais e vegetais (sendo de destacar as reduções em torno dos 30% tanto no número de empresas como no pessoal aos serviço, bem como a quebra de 23,6% no VAB), sendo ainda de referir os decréscimos de 23,3% no pessoal ao serviço da CAE 155 - Indústria de lacticínios e de 25,1% no número de empresas e 26,7% no pessoal ao serviço na CAE 156 Transformação de cereais e leguminosas; fabricação de amidos, féculas e produtos afins e de 22,4% no número de empresas da CAE 152 Indústria transformadora da pesca e da aquacultura. Foi neste último sub-sector que ocorreram os maiores incrementos em termos de volume de negócios, VAB e produtividade (de 50,4%, 42% e 70,1%, respectivamente). O maior aumento no que respeita aos custos médios com pessoal observou-se na CAE 159 - Indústria das bebidas (30,1%). De todos os sub-sectores que integram as indústrias alimentares e de bebidas, e excluindo o sub-sector residual CAE 158 (Fabricação de outros produtos alimentares), verifica-se em quase todos os indicadores atrás referidos um forte relevo da CAE 151 Abate de animais, preparação e conservação de carnes e produtos à base de carne e das Indústrias das bebidas, sendo, em alguns casos, de salientar também a importância assumida pela Indústria de lacticínios. Com efeito, a indústria das bebidas ocupa uma posição de liderança ao nível do volume de negócios (com 21,6% do da CAE 15, seguindo-se-lhe, com menos 5,9 p.p. a indústria de abates de animais e com menos 9,1 p.p. a indústria de lacticínios), do VAB (correspondendo a 26,5% do da CAE 15, seguido da indústria de abate de animais, com 12,6%, e da indústria de lacticínios, com 10,3%), da produtividade (sendo de realçar que neste indicador apenas a indústria de abate de animais e a indústria transformadora da pesca e da aquacultura apresentam valores inferiores aos da média da CAE 15). A indústria das bebidas ocupa ainda um lugar de destaque no número de empresas (5,5% do número da CAE 15, seguindo-se-lhe, de perto, a Transformação de cereais e leguminosas; fabricação de amidos, féculas e produtos afins e a indústria de abate de animais e a Produção de óleos e gorduras animais e vegetais) e é também aquela que apresenta custos médios com pessoal mais elevados (sendo que, tal como na 4

produtividade, apenas a indústria de abate de animais e a indústria transformadora da pesca e da aquacultura registam valores inferiores aos da média da CAE 15). Quanto ao pessoal ao serviço, é a indústria de abate de animais que evidencia um maior número de postos de trabalho (15,6% do número da CAE 15, representando a indústria de bebidas 13,3%). No que toca ao tipo de investimento levado a cabo pelas empresas do sector, verifica-se que nas PMEs se trata, actualmente, de um esforço dirigido para a adequação às normas de qualidade e protecção ambiental enquanto que nas grandes empresas, que se encontram num estádio mais avançado, o investimento é já canalizado para áreas como a cogeração ou a inovação. Nesta última área, são de salientar as empresas que procedem a uma focalização sistemática no lançamento de novos produtos e na promoção de uma marca âncora, para além de empresas participadas de multinacionais que fazem o desenvolvimento local de produtos. Para além da necessidade de inovação, as empresas deste sector defrontam-se ainda com o desafio da interização, havendo poucos casos de sucesso e sendo a interização produtiva ainda bastante escassa. O caso dos vinhos, que têm assistido a um crescimento das exportações, será um dos poucos a assinalar. Para além do fraco investimento (pelo menos em algumas áreas), da baixa penetração da produção em mercados externos, da reduzida dimensão e do baixo poder negocial, comuns à generalidade das empresas agro-industriais nacionais, detectam-se ainda outros factores que influenciam negativamente o seu desempenho estratégico: a débil capacidade financeira, a deficiente preparação dos recursos humanos e a existência de barreiras à profissionalização, ao que acresce a elevada dependência de matériasprimas externas. Contrariamente, a sofisticação dos gostos dos consumidores e a sua crescente apetência por novos produtos poderão influenciar positivamente a evolução do sector, constituindo uma oportunidade para o seu desenvolvimento. 5

Relativamente aos produtos das indústrias alimentares e bebidas (Cap. 16 a 23 da NC), constata-se que as trocas comerciais têm sido desfavoráveis para Portugal, registando-se, em 2002, um défice de 456 milhões de, a que correspondeu uma taxa de cobertura de 70,8%. Os produtos destas indústrias apresentam uma importância considerável no cômputo do comércio externo português, com as exportações a corresponderem a 4,1% das vendas totais nacionais ao exterior e as importações a equivalerem a 3,8% das compras totais nacionais ao exterior. Apesar do saldo comercial para o destas indústrias ser negativo, as bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres (NC 22) e as preparações de carnes, peixes e outros (NC 16) têm apresentado, nos últimos anos, excedentes comerciais (sendo apenas de exceptuar o ano de 2001 para a NC 16). Dos restantes seis capítulos da NC, todos têm apresentado, nos anos mais recentes, défices comerciais, sendo de referir a passagem de uma situação excedentária para uma situação deficitária no caso das preparações hortícolas e frutas (NC 20), que de 1995 a 1997 apresentaram um valor de exportações superior ao das importações. No que diz respeito aos dois capítulos da NC com um saldo comercial positivo, o das bebidas é, indiscutivelmente, o que mais contribui para o resultado global do comércio externo das indústrias alimentares e de bebidas, registando, em 2002, um excedente de 282,5 milhões de, valor a que correspondeu uma taxa de cobertura de 181,3%. No período 1995/2002, constatou-se um aumento do excedente até 1997, tendo em 1998 e 1999 apresentado decréscimos, aumentando novamente nos anos seguintes. Estes produtos, ao nível das exportações, desempenham um papel significativo, já que representam 2,3% do das vendas portuguesas ao exterior. Já a relevância das preparações de carnes, peixes e outros é bastante menos significativa, tendo-se, inclusivamente, verificado, desde 1995, uma progressiva redução dos excedentes comerciais, resultando num défice em 2001, recuperando-se, em 2002, para um saldo positivo de 812 mil. Relativamente aos capítulos da NC com saldos comerciais negativos, destaca-se o caso dos resíduos das indústrias alimentares e alimentos para animais (NC 23), que, em 2002, apresentavam um défice de 192,4 milhões de, com as importações a ultrapassar as exportações em 22,9%. Os açúcares e produtos de confeitaria (NC 17) são os produtos 6

que surgem, em segundo lugar, com défices mais acentuados, tendo o saldo negativo izado, em 2002, 150,2 milhões de, com a taxa de cobertura a fixar-se em 26,6%. A seguir, surgem as preparações de cereais, leite; produtos de pastelaria (NC 19), cujo défice comercial perfez 148,7 milhões de em 2002 (nestes produtos, o défice comercial foi-se agravando progressivamente até 2001, ano em que izou 172,6 milhões de ), tendo a taxa de cobertura correspondido a 34,7%. À semelhança do que acontece com a maioria dos produtos portugueses, também nos produtos das indústrias alimentares e de bebidas surgem países europeus entre os principais parceiros comerciais, sendo, contudo, igualmente notória a importância, para alguns dos produtos, de outros países. Assim, e no que diz respeito aos países europeus, é de assinalar o papel desempenhado, enquanto fornecedor, pela Espanha (que em qualquer um dos produtos aqui considerados, com a excepção da NC 17, surge com uma quota superior a 38%), bem como pela França e Alemanha (que salvo o caso da NC 17, aparecem sempre no ranking dos principais fornecedores). A Holanda, a Bélgica, o Reino Unido e a Itália revestem-se de uma relevância considerável enquanto fornecedores de alguns dos produtos. Enquanto cliente, é de sublinhar a importância assumida pela Espanha em todos os produtos com a excepção da NC 16 e da NC 22 (sendo de realçar a sua quota nas exportações da NC 17 76,4%), assim como do Reino Unido, da Itália, Bélgica, Alemanha, Holanda e da República Checa (responsável por 10,3% das exportações portuguesas da NC 18 cacau). Relativamente aos países não europeus, como fornecedores, destacam-se o Equador (no caso da NC 16) e a Maurícia, Cuba, Zâmbia e Índia (no caso da NC 17). Como clientes, salientam-se a Angola (na NC 16, NC 17, NC 18, NC 19 e NC 22), Argélia (na NC 17), República de Cabo Verde (na NC 21 Preparações alimentícias diversas), Sérvia e Montenegro e Albânia (na NC 17), o Japão (na NC 20) e os EUA (na NC 21 e NC 22). 7

Análise Swot das indústrias alimentares e de bebidas Pontos fortes: Pontos fracos: Sector com forte relevância na Predomínio de empresas de indústria transformadora reduzida dimensão Existência de produtos com Baixo investimento em I&D características próprias e únicas das Reduzida qualificação dos recursos regiões onde são produzidos humanos Elevada dependência de matériasprimas provenientes do exterior Reduzida penetração dos produtos nacionais nos mercados externos Baixo poder negocial da maioria das empresas Débil capacidade financeira de muitas das empresas Défice comercial na maioria dos sub-sectores Oportunidades: Ameaças: Crescente apetência dos Elevado grau de proteccionismo em consumidores por novos produtos alguns países de destino das Aposta na promoção dos produtos com características únicas da região onde são produzidos, intervindo em nichos de mercado de qualidade exportações nacionais Maior cooperação entre as empresas do sector e as instituições científicas e universitárias 8

1.1.2. Alimentos compostos para animais O sub-sector dos alimentos compostos para animais surgiu em Portugal na década de 60. A cadência média da sua produção revelou taxas de crescimento significativas, sobretudo a partir da adesão de Portugal à CEE, tendo-se passado de cerca de 2,9 milhões de toneladas para um máximo histórico, em 1993, que ultrapassou os 3,8 milhões de toneladas. Todavia, a partir desse ano, a liberalização das trocas comerciais e crises várias (como a BSE) levaram a uma quebra da produção até ao ano 2000. O tecido empresarial é caracterizado por empresas de reduzida dimensão (em média, cada unidade de produção emprega 39 trabalhadores). O volume de negócios izava, em 2000, cerca de 1041 milhões de e o VAB perfazia 117,6 milhões de. A produtividade era de 27,9 mil e os custos médios com o pessoal cifravam-se em 14,7 milhões de. Entre 1996 e 2000, a produtividade registou um ligeiro acréscimo de 2,4% ( permitindo que o valor apurado fosse 40% superior ao da CAE 15 Indústrias alimentares e de bebidas), menor que os 14,6% de aumento dos custos médios com o pessoal (ficando o valor contabilizado para este sub-sector 32% acima do da CAE 15). Pelo contrário, tanto o número de empresas, como o pessoal ao serviço, o volume de negócios e o VAB observaram decréscimos (de 6%, 11,9%, 7% e 9,7%, respectivamente). Como já foi referido, Portugal apresenta défices comerciais nos resíduos das indústrias alimentares e alimentos preparados para animais (NC 23), tendo o saldo negativo atingido os 192,4 milhões de em 2002, a que correspondeu uma taxa de cobertura de 22,9% (um valor que apesar de ser baixo, é o maior dos últimos anos e que, em 2002, se ficou a dever a uma quebra de 13,9% nas importações). Os défices agravaram-se de 1995 a 1998, tendo-se observado uma melhoria em 1999, interrompida no ano seguinte, constatando-se uma recuperação já em 2001. Segundo dados de 2000, Espanha era inquestionavelmente o maior cliente de Portugal na NC 23, absorvendo 85% das nossas exportações, seguindo-se a República de Cabo Verde (com 4%) e os EUA (com 3,6%). Este último país surgia como principal fornecedor de Portugal (responsável por 27,3% das nossas importações da NC 23), surgindo em segundo lugar a Argentina (com 25,7%) e a Espanha (com 18,7%). 9

Como principais entraves ao desenvolvimento deste sub-sector podem referir-se: a reduzida capacidade financeira das suas empresas; a forte dependência relativamente ao exterior no aprovisionamento de matéria-prima; a incapacidade de crescimento da produção, verificando-se um aumento das importações de alimentos compostos para animais; a atomização do tecido empresarial, etc. Como principais factores impulsionadores do sub-sector podem destacar-se: o grau de automatização, a fidelidade obtida por parte dos clientes; a notoriedade das marcas e a proximidade do cliente. 1.1.3. Vinhos O nosso país apresenta condições edafo-climáticas que lhe permitem ser um produtor de vinhos com características únicas reconhecidas a nível mundial. Os vinhos produzidos em Portugal variam consoante as regiões e as castas, havendo uma grande variedade de castas genuinamente portuguesas. A produção de vinho concentra-se, fundamentalmente, na região de Trás-os-Montes, seguindo-se a região da Estremadura, responsáveis, na campanha de 2001/2002 por 28,4% e 15%, respectivamente, do da produção. Portugal ocupa o 10º lugar no ranking dos maiores produtores de vinho do mundo, cabendo-lhe a 5ª posição quando se considera apenas a UE. Segundo dados relativos a 1998, a produção de vinho representava cerca de metade do valor da produção da Indústria de Bebidas, 43% do VAB e 63% do número de empresas. A cultura da vinha é maioritariamente minifundiária, facto que explica o elevado número de pequenos produtores e empresários em nome individual. Estes pequenos produtores defrontam-se com problemas vários, como o da utilização de equipamentos obsoletos ou o da inexistência de equipamentos para defecção de mostos brancos antes da fermentação e de sistemas de controlo de temperaturas na fermentação ou ainda o da falta de estruturas de apoio para o estágio dos vinhos. Este sector debate-se ainda com outras fragilidades, sendo de destacar a falta de massa crítica em mercados externos e o escasso investimento proveniente dos investidores locais e estrangeiros. 10

A categoria de vinho mais produzida em Portugal é a de Vinho de Mesa, seguida da de VQPRD (Vinhos Demarcados Produzidos em Região Determinada), sendo, no entanto, de referir o aumento recente do peso da quantidade produzida de vinho do Porto no da produção. O vinho do Porto constitui, aliás, a principal fonte de receitas nacionais de vinho e é o grande responsável pela boa reputação inter dos vinhos licorosos portugueses. As trocas comerciais de vinho são favoráveis para Portugal, tendo-se registado um excedente de 459,7 milhões de em 2002, a que correspondeu uma taxa de cobertura de 830,4%. O VLQPRD (Vinho Licoroso de Qualidade Produzido em Região Determinada) é o que mais contribui para a exportação de vinhos (70%), sendo o Vinho de Mesa e Regional responsável por 19% das vendas totais ao exterior, cabendo ao VQPRD uma participação de 11%. Em termos de importações, é o Vinho de Mesa e Regional que se reveste de maior relevância (66% do ), seguindo-se-lhe o Vinho Espumante e Licoroso (25%). De acordo com um estudo recente da empresa de consultoria Monitor Group, de Michael Porter, o sector vitivinícola português poderá vir a aumentar as suas receitas em mais de 40% até 2010, passando dos 700 milhões de actuais para os 1000 milhões. Detendo o nosso país uma quota pouco expressiva nos principais mercados internacionais, e não havendo qualquer imagem negativa do vinho português, a estratégia a adoptar pelo cluster deverá ser a de país produtor de vinho. O estudo, que não contempla o vinho do Porto nas suas conclusões (considerando que, erradamente, os vinhos de mesa e o vinho do Porto têm estado a competir pelos mesmos recursos), sugere que os mercados britânico e norte-americano sejam as grandes prioridades para as exportações portuguesas, devido ao seu potencial de crescimento e ao elevado valor pago pelas categorias de vinho especiais. Contudo, a Monitor alerta para a necessidade de assegurar uma elevada qualidade dos vinhos, bem como de corresponder ao perfil dos consumidores e de escolher acertadamente os canais de venda. 11

A médio prazo, e depois do sub-sector de vinhos de mesa ganhar a sua própria reputação e se consolidar, o estudo admite a possibilidade de empresas de vinho do Porto e empresas de vinho de mesa se virem a fundir. Em sínteses, a empresa de Michael Porter defende a adopção de várias acções críticas, que incluem, para além da melhoria da qualidade das uvas, do direccionamento do esforço promocional para os mercados britânico e norte-americano e da percepção das preferências dos consumidores, o investimento nas empresas, a profissionalização da gestão e a acreditação da qualidade, o desenvolvimento de três a cinco tipos de vinho de categoria superior, a expansão da categoria Super Premium, a protecção das marcas através da erradicação do vinho de má qualidade, a criação de uma denominação Regional Portugal com respectivo selo de garantia e, finalmente, o investimento na cooperação entre o vinho, a academia e o turismo. 12

Análise Swot dos Vinhos de Mesa Pontos fortes: Diversidade de castas genuinamente portuguesas Condições edafo-climáticas particulares Existência de marcas regionais perfeitamente distinguidas pelo consumidor Boa reputação dos vinhos Pontos Fracos: Reduzida dimensão de muitas das explorações agrícolas Escassas estratégias de marketing Baixo investimento Baixo nível de produtividade da cultura da vinha em relação à média comunitária (não obstante a evolução a que se tem assistido) fortificados portugueses no estrangeiro Excedentes comerciais Oportunidades: Ameaças: Aposta nos mercados externos, com Susbstituição de hábitos de base na diferenciação pela qualidade Adopção de estratégias de marketing no exterior Cooperação entre empresas com a consumo de vinho por outras bebidas Estratégias agressivas de marketing por parte dos principais concorrentes Concorrência por parte de países como Chile, Austrália e África do Sul mesma DOC (Denominação de Origem Controlada) Aplicação do desenvolvimento tecnológico com vista à obtenção de produtos de elevada qualidade 13

2. Panorama da Indústria Comunitária Alimentação, bebidas e tabaco O valor da produção deste sector equivale a aproximadamente 15% do da indústria transformadora, ascendendo a 600 mil milhões de, um montante superior ao contabilizado nos EUA (460 mil milhões) e no Japão (260 mil milhões). Os sub-sectores cuja produção atinge montantes mais elevados são, para além do residual (produção de outros produtos alimentares), com 125 mil milhões de (22% do da produção da indústria de alimentos, bebidas e tabaco), o de abate de animais, preparação e conservação de carne e produtos à base de carne, com 100 mil milhões de (17% do ), seguindo-se o das bebidas e o dos lacticínios, com 90 mil milhões cada (15% do ). A Irlanda, Dinamarca, Grécia e Holanda são os países que apresentam maiores rácios de especialização na produção deste sector, situando-se no extremo oposto a Alemanha e a Itália. A indústria da alimentação, bebidas e tabaco apresenta-se numa fase de maturidade, evidenciando taxas de crescimento bastante modestas e uma procura estacionária. Com efeito, desde o início da década de 90 que a procura dirigida a este sector cresceu, em média, 2,7% ao ano, uma décima de ponto percentual abaixo da taxa calculada para o da indústria transformadora. Verificam-se, contudo, diferenças entre os vários sub-sectores, destacando-se o crescimento observado no consumo aparente dos frutos e vegetais processados (35% ao ano), que contrasta com a expansão tímida nos alimentos compostos para animais (0,4%). O emprego na indústria da alimentação e bebidas cresceu cerca de 1,3 por cento ao ano entre 1985 e 1995, atingindo neste último ano os 2,6 milhões de pessoas, sendo maioritária a presença masculina, que representa 63% da força de trabalho. 14

O trabalho a tempo parcial assume uma relevância considerável, equivalendo a 12% do trabalho do sector. As exportações extra-comunitárias de alimentação e bebidas praticamente duplicaram entre 1988 e 1998, atingindo neste último ano os 41 mil milhões de, enquanto a evolução das importações foi bastante mais suave, levando a que de um saldo comercial nulo, em 1988, se passasse para um excedente de 12 mil milhões de (antes de descer para 8,5 mil milhões, em 1998). Refira-se que este bom desempenho na UE, contrasta com a evolução registada nos EUA, que apresentaram défices na maior parte dos anos, e no Japão, que apresentou um défice recorde de 28 mil milhões, em 1997. Entre os vários Estados-membros, a Itália, a Alemanha e o Reino Unido evidenciam défices estruturais (que em 1998 ascenderam a 3 mil milhões, 4 mil milhões e 7 mil milhões, respectivamente), enquanto a Holanda, a França e a Dinamarca se destacam como os maiores exportadores líquidos. Os principais clientes da UE são os EUA, com uma quota de 16%, seguindo-se-lhes a Rússia e o Japão (ambos com quotas de 8%), a Suíça (6%) e a Polónia (3%). Os EUA ocupam, também, uma posição de liderança enquanto fornecedores, com uma participação de 12%, surgindo em segundo lugar o Brasil (8%), seguido da Argentina (6%) e da Noruega e Nova Zelândia (ambas com uma participação de 4%). 15

3. Resumo Panorama das indústrias alimentares e de bebidas Elevado peso das indústrias alimentares e de bebidas no da indústria transformadora (11,3% do número de empresas, 11,2% do pessoal ao serviço, 15,7% do volume de negócios e 11,6% do VAB) Predomínio de empresas de reduzida dimensão (em média, cada unidade de produção emprega 12 trabalhadores) e uma estrutura empresarial atomizada Existência de 8715 empresas e 105250 postos de trabalho, responsáveis por um volume de negócios de 10662,8 milhões de e por um VAB de 2096,4 milhões de (dados de 2000). A produtividade é de 19,9 mil e os custos médios com pessoal atingem 11,2 mil. Entre 1996/2000, tanto o número de empresas como o número de trabalhadores baixaram (10,2% e 11,8%, respectivamente), tendo o volume de negócios e o VAB observado acréscimos (de 8,3% e de 11,3%, respectivamente). A produtividade aumentou 26% e os custos médios com pessoal cresceram 23,7% Destaque para as quebras verificadas, no período 1996/2000, na produção de óleos e gorduras animais e vegetais (de 30% no número de empresas e no pessoal ao serviço e de 23,6% no VAB), sendo também de salientar os decréscimos de 23,3% no pessoal ao serviço da indústria de lacticínios e de 25,1% no número de empresas e de 26,7% no pessoal ao serviço da transformação de cereais e leguminosas e de 22,4% no número de empresas da indústria transformadora da pesca e da aquacultura. Este ultimo sub-sector realça-se pelos incrementos no volume de negócios, no VAB e na produtividade (de 50,4%, 42% e 770,1%, respectivamente). Destaque ainda para o aumento de 30,1% nos custos médios com o pessoal da indústria de bebidas Significativa relevância assumida pela indústria de abate de animais, preparação e conservação de carnes e produtos à base de carnes, bem como da indústria de bebidas no das indústrias alimentares e de bebidas Fraca interização da produção Débil capacidade financeira de muitas das empresas do sector 16

Deficiente preparação dos recursos humanos, verificando-se a existência de barreiras à profissionalização Elevada dependência de matérias-primas provenientes do estrangeiro Percepção de baixo investimento em algumas áreas, constatando-se que as PME dirigem o seu esforço para a adequação às normas de qualidade e protecção ambiental, enquanto as grandes empresas canalizam já o seu investimento para áreas como a cogeração ou a inovação Registo de défices comerciais para os produtos das indústrias alimentares e de bebidas (NC 16 a 23), tendo-se contabilizado, em 2002, um saldo negativo de 456 milhões de, a que correspondeu uma taxa de cobertura de 70,8%. Estes produtos apresentam uma importância considerável no do comércio externo português, com as exportações a representarem 4,1% das vendas totais ao exterior e as importações a corresponderem a 3,8% das compras totais ao exterior Registo, nos últimos anos, de excedentes comerciais apenas nas bebidas (NC 22) e nas preparações de carnes, peixes e outros (NC 16), tendo sido tingido, no primeiro caso, um saldo de 282,5 milhões de e, no segundo, um saldo de 812 mil (dados de 2002) Destaque para o défice dos resíduos das indústrias alimentares e alimentos para animais (NC 23), que izou 192,4 milhões de, em 2002 Forte relevo de países europeus como parceiros comerciais, sendo, em alguns dos produtos, também significativa a importância de outros países. No grupo de fornecedores, destaca-se, na generalidade dos produtos, Espanha, França e Alemanha, sendo também de mencionar o papel desempenhado pela Holanda, Bélgica, reino Unido e Itália em alguns dos produtos. O Equador assume especial relevo no caso das preparações de carne e peixe e a Maurícia, Cuba, Zâmbia e Índia no caso dos açúcares e produtos de confeitaria. No grupo de clientes, é de assinalar a importância de Espanha, sendo ainda de mencionar o Reino Unido, a Itália, a Bélgica, a Alemanha, a Holanda e a República Checa (destacando-se este último apenas como cliente de cacau). Fora da Europa, assume especial relevância a Angola, a Argélia, a República de Cabo Verde, Sérvia e Montenegro, Albânia, Japão e os EUA. 17

Anexo Estatístico Ano Empresas Pessoal CMVMC C.Pes soal Vol. Neg. milhões V. Produç. VAB Produtivida C. Med. de Pessoal 1996 9702 119300 6731,0 1075,7 9846,1 9278,1 1884,0 15,8 9,0 1997 10200 121070 7094,6 1108,5 10470,3 9765,8 1918,0 15,8 9,2 1998 7677 110017 6727,3 1086,5 10093,4 9402,8 1952,5 17,7 9,9 1999 8538 113153 6868,9 1194,5 10496,2 9808,9 2202,5 19,5 10,6 2000 8715 105250 7033,4 1174,1 10662,8 9938,1 2096,4 19,9 11,2 Fonte: INE Estatísticas das Empresas CAE 151 - Abate de animais, preparação e conservação de carne e de produtos à base de carne Ano Empresas Pessoal ao serviço CMVMC C. Pesso al Volume negócios milhões V. Produç. VAB Produtivida de C. Med. Pessoal 1996 511 15558 1225,5 129,0 1558,3 1423,1 211,7 13,6 8,3 1997 471 15684 1235,1 132,5 1572,8 1458,5 213,3 13,6 8,4 1998 420 15482 1080,0 143,7 1451,4 1329,0 221,5 14,3 9,3 1999 473 16112 1105,4 161,3 1507,1 1388,6 239,3 14,8 10,0 2000 453 16400 1237,4 168,4 1677,7 1538,6 263,1 16 10,3 Fonte: INE Estatísticas das Empresas CAE 152 - Indústria transformadora da pesca e da aquacultura Ano Empresas Pessoal ao serviço CMVMC C. Pesso al Volume negócios milhões V. Produç. VAB Produtivi dade C. Med. Pessoal 1996 134 6570 315,4 49,5 410,2 358,9 56,0 8,5 7,5 1997 135 5553 281,4 43,3 374,5 325,1 54,1 9,7 7,8 1998 111 5893 388,3 50,3 481,8 418,3 62,0 10,5 8,5 1999 115 5823 535,9 52,7 629,5 583,2 77,9 13,4 9,1 2000 104 5469 489,4 50,5 616,8 542 79,5 14,5 9,2 Fonte: INE Estatísticas das Empresas CAE 153 - Indústria da conservação de frutos e de produtos hortícolas Ano Empresas Pessoal ao serviço CMVMC C. Pesso al Volume negócios milhões V. Produç. VAB Produtivid ade C. Med. Pessoal 1996 178 5314 295,9 61,3 442,9 447,0 82,1 15,5 11,5 1997 154 4433 252,3 55,8 402,6 380,0 65,1 14,7 12,6 1998 149 4435 299,6 61,3 465,8 449,4 80,2 18,1 13,8 1999 153 4519 311,3 66,7 482,9 480,6 97,0 21,5 14,8 2000 147 4525 289,8 68,8 475,4 465 91,6 20,2 15,2 Fonte: INE Estatísticas das Empresas 18

CAE 154 - Produção de óleos e gorduras animais e vegetais Ano Empresas Pessoal ao serviço CMVMC C. Pesso al Volume negócios milhões V. Produç. VAB Produtivi dade C. Med. Pessoal 1996 661 4411 546,1 44,2 695,1 610,9 82,1 18,6 10,0 1997 681 4171 761,8 44,6 937,4 847,8 82,9 19,9 10,7 1998 592 3250 604,1 32,7 690,2 680,1 45,8 14,1 10,1 1999 571 3704 445,1 33,5 542,6 520,2 64,4 17,4 9,1 2000 453 3040 521,5 34,4 628,3 583,8 62,7 20,6 11,3 Fonte: INE Estatísticas das Empresas CAE 155 - Indústria de lacticínios Ano Empresas Pessoal ao serviço CMVMC C. Pesso al Volume negócios milhões V. Produç. VAB Produtivi dade C. Med. Pessoal 1996 318 10065 897,1 111,7 1277,8 1237,0 194,9 19,4 11,1 1997 310 9929 1071,1 117,7 1477,9 1428,0 210,9 21,2 11,9 1998 304 8376 920,3 103,0 1298,4 1252,5 213,6 25,5 12,3 1999 284 8301 995,0 107,2 1420,6 1406,5 224,6 27,0 12,9 2000 268 7721 936,3 102,6 1332,2 1314,6 216,3 28 13,3 Fonte: INE Estatísticas das Empresas CAE 156 - Transformação de cereais e leguminosas; fabricação de amidos, féculas e produtos afins Ano Empresas Pessoal ao CMVMC C. Pessoal Volume negócios V. Produç. VAB Produtivi dade C. Med. Pessoal serviço milhões 1996 613 3651 400,2 37,2 512,9 496,1 63,3 17,3 10,2 1997 646 3440 400,3 34,9 523,2 509,0 68,5 19,9 10,1 1998 461 3270 395,8 36,1 518,2 488,8 66,8 20,4 11,0 1999 419 2931 383,8 34,7 517,6 475,7 79,0 27,0 11,8 2000 459 2677 354,2 33 477,2 429 70,4 26,3 12,3 Fonte: INE Estatísticas das Empresas CAE 157 - Fabricação de alimentos compostos para animais Ano Empresas Pessoal ao CMVMC C. Pessoal Volume negócios V. Produç. VAB Produtivi dade C. Med. Pessoal serviço milhões 1996 116 4779 921,7 61,4 1119,0 1093,0 130,2 27,2 12,8 1997 114 4631 873,8 61,5 1068,1 1043,4 129,5 28,0 13,3 1998 109 4465 866,7 59,3 1058,3 1028,9 123,2 27,6 13,3 1999 112 4345 764,5 59,6 951,9 926,0 116,2 26,7 13,7 2000 109 4211 844,5 62 1041,1 1018,7 117,6 27,9 14,7 Fonte: INE Estatísticas das Empresas 19

CAE 158 - Fabricação de outros produtos alimentares Ano Empresas Pessoal ao CMVMC C. Pessoal Volume negócios V. Produç. VAB Produtivi dade C. Med. Pessoal serviço milhões 1996 6712 53369 1072,2 371,6 1998,7 1871,9 565,3 10,6 7,0 1997 7240 57685 1099,5 388,8 2090,2 1972,6 609,6 10,6 6,7 1998 5079 49803 1067,2 377,5 2037,4 1883,6 586,2 11,8 7,6 1999 5982 53527 1139,8 453,0 2259,1 2049,6 698,8 13,1 8,5 2000 6246 47227 1032,1 409 2105,6 1910,8 638,7 13,5 8,7 Fonte: INE Estatísticas das Empresas CAE 159 - Indústria das bebidas Ano Empresas Pessoal ao CMVMC C. Pessoal Volume negócios V. Produç. VAB Produtivi dade C. Med. Pessoal serviço milhões 1996 459 15583 1057,0 209,8 1831,1 1740,2 498,4 32,0 13,5 1997 449 15544 1119,2 229,3 2023,6 1801,3 484,1 31,1 14,8 1998 452 15043 1105,3 222,6 2091,9 1872,2 553,1 36,8 14,8 1999 429 13891 1188,2 225,6 2185,0 1978,5 605,4 43,6 16,2 2000 476 13980 1327,8 244,9 2308 2135,3 556,3 39,7 17,5 Fonte: INE Estatísticas das Empresas TAXAS DE CRESCIMENTO CAE 15 - Indústrias alimentares e das bebidas Ano Empresas Pessoal ao Volume VAB Produtividade C. Med. Mg. Bruta serviço negócios Pessoal Vendas 1997 5,1% 1,5% 6,3% 1,8% 0,3% 1,5% 4,9% 1998-24,7% -9,1% -3,6% 1,8% 12,0% 7,9% 0,2% 1999 11,2% 2,9% 4,0% 12,8% 9,7% 6,9% 9,9% 2000 2,1% -7,0% 1,6% -4,8% 2,2% 5,7% -1,2% 00/96-10,2% -11,8% 8,3% 11,3% 26,0% 23,7% 14,0% Fonte: INE Estatísticas das Empresas TAXAS DE CRESCIMENTO CAE 151 Abate de animais, preparação e conservação de carne e de produtos à base de carne Ano Empresas Pessoal ao Volume VAB Produtividade C. Med. Mg. Bruta serviço negócios Pessoal Vendas 1997-7,8% 0,8% 0,9% 0,8% -0,1% 1,9% 13,0% 1998-10,8% -1,3% -7,7% 3,8% 5,2% 9,8% 11,5% 1999 12,6% 4,1% 3,8% 8,0% 3,8% 7,9% 13,7% 2000-4,2% 1,8% 11,3% 10,0% 7,7% 2,6% 6,3% 00/96-11,4% 5,4% 7,7% 24,3% 17,5% 23,8% 52,4% TAXAS DE CRESCIMENTO CAE 152 - Indústria transformadora da pesca e da aquacultura Ano Empresas Pessoal ao Volume VAB Produtividade C. Med. Mg. Bruta serviço negócios Pessoal Vendas 1997 0,7% -15,5% -8,7% -3,4% 14,2% 3,7% 0,4% 1998-17,8% 6,1% 28,7% 14,7% 8,1% 9,4% -31,3% 1999 3,6% -1,2% 30,7% 25,5% 27,1% 6,0% 57,5% 2000-9,6% -6,1% -2,0% 2,1% 8,4% 2,0% 11,3% 00/96-22,4% -16,8% 50,4% 42,0% 70,1% 22,6% 21,0% 20

TAXAS DE CRESCIMENTO CAE 153 - Indústria da conservação de frutos e de produtos hortícolas Ano Empresas Pessoal ao Volume VAB Produtividade C. Med. Mg. Bruta serviço negócios Pessoal Vendas 1997-13,5% -16,6% -9,1% -20,7% -4,9% 9,2% -15,5% 1998-3,2% 0,0% 15,7% 23,2% 23,1% 9,7% 17,2% 1999 2,7% 1,9% 3,7% 20,9% 18,6% 6,8% 13,0% 2000-3,9% 0,1% -1,5% -5,5% -5,9% 3,0% 3,5% 00/96-17,4% -14,8% 7,3% 11,6% 30,7% 31,8% 15,9% TAXAS DE CRESCIMENTO CAE 154 - Produção de óleos e gorduras animais e vegetais Ano Empresas Pessoal ao Volume VAB Produtividade C. Med. Mg. Bruta serviço negócios Pessoal Vendas 1997 3,0% -5,4% 34,9% 1,0% 6,8% 6,7% 32,8% 1998-13,1% -22,1% -26,4% -44,8% -29,1% -5,8% -11,6% 1999-3,5% 14,0% -21,4% 40,8% 23,6% -10,1% -1,1% 2000-20,7% -17,9% 15,8% -2,7% 18,4% 25,0% -17,1% 00/96-31,5% -31,1% -9,6% -23,6% 10,7% 13,0% -3,8% TAXAS DE CRESCIMENTO CAE 155 - Indústria de lacticínios Ano Empresas Pessoal ao Volume VAB Produtividade C. Med. Mg. Bruta serviço negócios Pessoal Vendas 1997-2,5% -1,4% 15,7% 8,2% 9,7% 6,8% 5,0% 1998-1,9% -15,6% -12,1% 1,3% 20,1% 3,8% -6,9% 1999-6,6% -0,9% 9,4% 5,1% 6,1% 5,0% 23,9% 2000-5,6% -7,0% -6,2% -3,7% 3,5% 2,9% -8,1% 00/96-15,7% -23,3% 4,3% 11,0% 44,6% 19,8% 11,3% TAXAS DE CRESCIMENTO CAE 156 - Transformação de cereais e leguminosas; fabricação de amidos, féculas e produtos afins Ano Empresas Pessoal ao Volume VAB Produtividade C. Med. Mg. Bruta serviço negócios Pessoal Vendas 1997 5,4% -5,8% 2,0% 8,1% 14,7% -0,6% 13,4% 1998-28,6% -4,9% -1,0% -2,5% 2,6% 8,9% -14,5% 1999-9,1% -10,4% -0,1% 18,4% 32,1% 7,4% -1,1% 2000 9,5% -8,7% -7,8% -10,9% -2,5% 4,1% -18,7% 00/96-25,1% -26,7% -7,0% 11,2% 51,6% 20,9% -22,0% 21

TAXAS DE CRESCIMENTO CAE 157 - Fabricação de alimentos compostos para animais Ano Empresas Pessoal ao Volume VAB Produtividade C. Med. Mg. Bruta serviço negócios Pessoal Vendas 1997-1,7% -3,1% -4,5% -0,5% 2,7% 3,4% -1,0% 1998-4,4% -3,6% -0,9% -4,9% -1,3% 0,1% -4,3% 1999 2,8% -2,7% -10,1% -5,7% -3,1% 3,1% -0,4% 2000-2,7% -3,1% 9,4% 1,2% 4,3% 7,4% 7,9% 00/96-6,0% -11,9% -7,0% -9,7% 2,4% 14,6% 1,7% TAXAS DE CRESCIMENTO CAE 158 - Fabricação de outros produtos alimentares Ano Empresas Pessoal ao Volume VAB Produtividade C. Med. Mg. Bruta serviço negócios Pessoal Vendas 1997 7,9% 8,1% 4,6% 7,8% -0,2% -3,2% 9,2% 1998-29,8% -13,7% -2,5% -3,8% 11,4% 12,5% -6,5% 1999 17,8% 7,5% 10,9% 19,2% 10,9% 11,7% 11,4% 2000 4,4% -11,8% -6,8% -8,6% 3,4% 2,3% -3,4% 00/96-6,9% -11,5% 5,3% 13,0% 27,5% 24,4% 9,9% TAXAS DE CRESCIMENTO CAE 159 - Indústria das bebidas Ano Empresas Pessoal ao Volume VAB Produtividade C. Med. Mg. Bruta serviço negócios Pessoal Vendas 1997-2,2% -0,3% 10,5% -2,9% -2,6% 9,6% -0,2% 1998 0,7% -3,2% 3,4% 14,3% 18,1% 0,3% 12,4% 1999-5,1% -7,7% 4,4% 9,5% 18,5% 9,8% 3,0% 2000 11,0% 0,6% 5,6% -8,1% -8,9% 7,8% 2,2% 00/96 3,7% -10,3% 26,0% 11,6% 24,1% 30,1% 18,2% Peso na CAE 15, em 2000 CAE Empresas Pessoal ao serviço C. Pessoal Volume negócios VAB Produtividade C. Med. Pessoal 151 5,2% 15,6% 11,0% 15,7% 12,6% 86,2% 92,0% 152 1,2% 5,2% 4,3% 5,8% 3,8% 72,9% 82,8% 153 1,7% 4,3% 5,9% 4,5% 4,4% 101,5% 136,3% 154 5,2% 2,9% 2,9% 5,9% 3,0% 103,5% 101,4% 155 3,1% 7,3% 8,7% 12,5% 10,3% 140,7% 119,1% 156 5,3% 2,5% 2,8% 4,5% 3,4% 132,2% 110,5% 157 1,3% 4,0% 5,3% 9,8% 5,6% 140,2% 132,0% 158 71,7% 44,9% 34,8% 19,7% 30,5% 67,8% 77,6% 159 5,5% 13,3% 20,9% 21,6% 26,5% 199,5% 157,0% 22

Peso da CAE 15 na Indústria Transformadora Ano Empresas Pessoal V. Negócios VABpm Produtividade Custos Médios Pessoal 1996 11,5% 11,5% 16,7% 10,7% 92,5% 99,5% 1997 12,3% 11,9% 16,7% 10,2% 86,1% 97,2% 1998 10,5% 11,2% 15,9% 10,5% 93,9% 97,7% 1999 10,9% 11,3% 16,1% 12,4% 109,6% 100,3% 2000 11,3% 11,2% 15,7% 11,6% 103,1% 98,7% Evolução do comércio externo dos Produtos das indústrias alimentares e bebidas (NC 16 a 23) Exportações Importações Saldo TVH Peso no TVH Peso no Tx. cobertura 1996 816991 4,3% 1092866 4,0% -275875 74,8% 1997 866946 6,1% 4,3% 1159516 6,1% 4,0% -292570 74,8% 1998 940553 8,5% 4,2% 1340559 15,6% 3,9% -400006 70,2% 1999 967708 2,9% 4,3% 1539111 14,8% 4,2% -571403 62,9% 2000 1022690 5,7% 3,9% 1581613 2,8% 3,7% -558923 64,7% 2001 1035375 1,2% 3,8% 1605386 1,5% 3,6% -570011 64,5% 2002 1107442 7,0% 4,1% 1563470-2,6% 3,8% -456028 70,8% Evolução do comércio externo NC 16 Preparações de carnes, peixes e outros Exportações Importações Saldo TVH Peso no TVH Peso no Tx. Cobertura 1995 121863-0,7% 52577-0,2% 69286 231,8% 1996 115715-5,0% 0,6% 50867-3,3% 0,2% 64848 227,5% 1997 108136-6,5% 0,5% 57279 12,6% 0,2% 50857 188,8% 1998 113089 4,6% 0,5% 68024 18,8% 0,2% 45065 166,2% 1999 101801-10,0% 0,5% 79374 16,7% 0,2% 22427 128,3% 2000 102146 0,3% 0,4% 84498 6,5% 0,2% 17648 120,9% 2001 97057-5,0% 0,4% 98315 16,4% 0,2% -1258 98,7% 2002 98415 1,4% 0,4% 97603-0,7% 0,2% 812 100,8% Evolução do comércio externo NC 17 - Açúcares e produtos de confeitaria Exportações Importações Saldo TVH Peso no TVH Peso no Tx. Cobertura 1995 12064-0,1% 153184-0,6% -141120 7,9% 1996 11992-0,6% 0,1% 190612 24,4% 0,7% -178620 6,3% 1997 15012 25,2% 0,1% 178468-6,4% 0,6% -163456 8,4% 1998 53481 256,3% 0,2% 177051-0,8% 0,5% -123570 30,2% 1999 38668-27,7% 0,2% 184443 4,2% 0,5% -145775 21,0% 2000 43306 12,0% 0,2% 187246 1,5% 0,4% -143940 23,1% 2001 48431 11,8% 0,2% 192219 2,7% 0,4% -143788 25,2% 2002 54578 12,7% 0,2% 204805 6,5% 0,5% -150227 26,6% 23

Evolução do comércio externo NC 18 - Cacau Exportações Importações Saldo TVH Peso no TVH Peso no Tx. Cobertura 1995 1408-0,0% 73267-0,3% -71859 1,9% 1996 1579 12,1% 0,0% 75118 2,5% 0,3% -73539 2,1% 1997 1732 9,7% 0,0% 85270 13,5% 0,3% -83538 2,0% 1998 1482-14,4% 0,0% 94264 10,5% 0,3% -92782 1,6% 1999 2271 53,2% 0,0% 109255 15,9% 0,3% -106984 2,1% 2000 1950-14,1% 0,0% 106473-2,5% 0,2% -104523 1,8% 2001 3080 57,9% 0,0% 112251 5,4% 0,3% -109171 2,7% 2002 3846 24,9% 0,0% 115841 3,2% 0,3% -111995 3,3% Evolução do comércio externo NC 19 - Preparações de cereais, leite; produtos de pastelaria Exportações Importações Saldo TVH Peso no TVH Peso no Tx. Cobertura 1995 44148-0,3% 115974-0,5% -71826 38,1% 1996 55056 24,7% 0,3% 137166 18,3% 0,5% -82110 40,1% 1997 45682-17,0% 0,2% 137205 0,0% 0,5% -91523 33,3% 1998 45798 0,3% 0,2% 169874 23,8% 0,5% -124076 27,0% 1999 46624 1,8% 0,2% 200095 17,8% 0,6% -153471 23,3% 2000 56892 22,0% 0,2% 228978 14,4% 0,5% -172086 24,8% 2001 63818 12,2% 0,2% 236514 3,3% 0,5% -172696 27,0% 2002 78936 23,7% 0,3% 227654-3,7% 0,6% -148718 34,7% Evolução do comércio externo NC 20 - Preparações de produtos hortícolas, frutas Exportações Importações Saldo TVH Peso no TVH Peso no Tx. Cobertura 1995 124164-0,7% 87441-0,3% 36723 142,0% 1996 112268-9,6% 0,6% 103862 18,8% 0,4% 8406 108,1% 1997 114488 2,0% 0,6% 111210 7,1% 0,4% 3278 102,9% 1998 118877 3,8% 0,5% 137570 23,7% 0,4% -18693 86,4% 1999 128399 8,0% 0,6% 160763 16,9% 0,4% -32364 79,9% 2000 130537 1,7% 0,5% 152664-5,0% 0,4% -22127 85,5% 2001 125642-3,7% 0,5% 138577-9,2% 0,3% -12935 90,7% 2002 127985 1,9% 0,5% 142288 2,7% 0,3% -14303 89,9% 24

Evolução do comércio externo NC 21 - Preparações alimentícias diversas Exportações Importações Saldo TVH Peso no TVH Peso no Tx. Cobertura 1995 26373-0,2% 91710-0,4% -65337 28,8% 1996 36480 38,3% 0,2% 103678 13,0% 0,4% -67198 35,2% 1997 39980 9,6% 0,2% 106531 2,8% 0,4% -66551 37,5% 1998 49324 23,4% 0,2% 123308 15,7% 0,4% -73984 40,0% 1999 52578 6,6% 0,2% 145409 17,9% 0,4% -92831 36,2% 2000 64918 23,5% 0,2% 157274 8,2% 0,4% -92356 41,3% 2001 59317-8,6% 0,2% 184421 17,3% 0,4% -125104 32,2% 2002 56284-5,1% 0,2% 177953-3,5% 0,4% -121669 31,6% Evolução do comércio externo NC 22 - Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres Exportações Importações Saldo TVH Peso no TVH Peso no Tx. Cobertura 1995 447165-2,6% 218170-0,9% 228995 205,0% 1996 502409 12,4% 2,7% 226983 4,0% 0,8% 275426 221,3% 1997 536323 6,8% 2,7% 226106-0,4% 0,8% 310217 237,2% 1998 537848 0,3% 2,4% 288634 27,7% 0,8% 249214 186,3% 1999 575671 7,0% 2,6% 385749 33,6% 1,1% 189922 149,2% 2000 594665 3,3% 2,3% 375252-2,7% 0,9% 219413 158,5% 2001 586401-1,4% 2,1% 352966-5,9% 0,8% 233435 166,1% 2002 630171 7,5% 2,3% 347667-1,5% 0,9% 282504 181,3% Evolução do comércio externo NC 23 - Resíduos das indústrias alimentares; alimentos para animais Exportações Importações Saldo TVH Peso no TVH Peso no Tx. Cobertura 1995 18982 0,1% 191167 0,8% -172185 9,9% 1996 12529-34,0% 0,1% 246102 28,7% 0,9% -233573 5,1% 1997 16640 32,8% 0,1% 272222 10,6% 0,9% -255582 6,1% 1998 13363-19,7% 0,1% 273446 0,4% 0,8% -260083 4,9% 1999 21683 62,3% 0,1% 274025 0,2% 0,8% -252342 7,9% 2000 26282 21,2% 0,1% 289228 5,5% 0,7% -262946 9,1% 2001 51631 96,5% 0,2% 290121 0,3% 0,7% -238490 17,8% 2002 57226 10,8% 0,2% 249658-13,9% 0,6% -192432 22,9% 25

Principais países clientes de NC 16 2002 2001 Exportações % no Ranking % no Ranking Angola 20546,2 20,9 1º 21737,2 22,4 2º Itália 19663,9 20,0 2º 21809,9 22,5 1º R. Unido 15118,5 15,4 3º 11377,5 11,7 4º França 11853,6 12,0 4º 12111,8 12,5 3º EUA 4092,8 4,2 5º 3787,1 3,9 5º Principais países fornecedores de NC 16 2002 2001 % no Importações Ranking % no Ranking Espanha 55514,1 56,9 1º 54619,7 55,6 1º Alemanha 18145,4 18,6 2º 18273,1 18,6 2º França 7983,0 8,2 3º 7136,5 7,3 3º Equador 5000,2 5,1 4º 5037,5 5,1 4º Holanda 2996,5 3,1 5º 2970,1 3,0 5º Fonte: INE Principais países clientes de NC 17 2002 2001 % no Exportações Ranking % no Ranking Espanha 41710,4 76,4 1º 31128,5 64,3 1º Argélia 3151,1 5,8 2º 4993,8 10,3 2º Angola 2242,3 4,1 3º 2811,3 5,8 3º Sérvia e Montenegro 2049,9 3,8 4º 2586,6 5,3 4º Albânia 658,5 1,2 5º - - - Fonte: INE Principais países fornecedores de NC 17 2002 2001 % no Importações Ranking % no Ranking Maurícia 27111,3 13,2 1º 17528,5 9,1 3º Espanha 19976,5 9,8 2º 17773,6 9,3 2º Cuba 17711,4 8,7 3º 17461,6 9,1 4º Zâmbia 10613,7 5,2 4º 6675,4 3,5 10º Índia 10504,2 5,1 5º 4519,3 2,4 13º Fonte: INE 26

Principais países clientes de NC 18 2002 2001 % no Exportações Ranking % no Ranking França 879,0 22,9 1º 337,6 11,0 4º Angola 466,6 12,1 2º 783,2 25,4 1º Rep. Checa 3969,9 10,3 3º - - - Espanha 354,2 9,2 4º 439,5 14,3 3º Bélgica 247,3 6,4 5º 0,5 0,0 s.s. Fonte: INE Principais países fornecedores de NC 18 2002 2001 % no Importações Ranking % no Ranking Espanha 50797,1 43,9 1º 43914,8 39,1 1º França 18052,6 15,6 2º 19603,4 17,5 2º Alemanha 16639,7 14,4 3º 17496,3 15,6 3º Bélgica 6485,7 5,6 4º 4902,6 4,4 7º R. Unido 6274,1 5,4 5º 7406,2 6,6 4º Fonte: INE Principais países clientes de NC 19 2002 2001 % no Exportações Ranking % no Ranking Espanha 37197,4 47,1 1º 27274,0 42,7 1º França 9443,8 12,0 2º 6980,2 10,9 2º Angola 5863,6 7,4 3º 6500,7 10,2 3º Alemanha 5428,7 6,9 4º 4447,8 7,0 4º R. Unido 3750,8 4,8 5º 2778,2 4,4 5º Fonte: INE Principais países fornecedores de NC 19 2002 2001 % no Importações Ranking % no Ranking Espanha 93841,4 41,2 1º 91867,3 38,8 1º França 46496,2 20,4 2º 56875,7 24,1 2º Alemanha 25796,5 11,3 3º 26792,3 11,3 3º R. Unido 17903,5 7,9 4º 18058,5 7,6 4º Itália 13160,3 5,8 5º 14548,5 6,2 5º Fonte: INE 27

Principais países clientes de NC 20 2002 2001 % no Exportações Ranking % no Ranking Espanha 28809,6 22,5 1º 28485,4 22,7 1º R. Unido 20137,9 15,7 2º 25825,8 20,6 2º Holanda 10028,2 7,8 3º 8906,0 7,1 3º França 8823,3 6,9 4º 7113,5 5,7 6º Japão 8410,6 6,6 5º 8332,2 6,6 4º Fonte: INE Principais países fornecedores de NC 20 2002 2001 % no Importações Ranking % no Ranking Espanha 61261,1 43,1 1º 60311,6 43,5 1º Holanda 20339,1 14,3 2º 17569,5 12,7 3º França 19110,7 13,4 3º 18232,5 13,2 2º Alemanha 15910,5 11,2 4º 14185,4 10,2 4º Bélgica 9293,1 6,5 5º 11251,3 8,1 5º Fonte: INE Principais países clientes de NC 21 2002 2001 % no Exportações Ranking % no Ranking Espanha 15449,8 27,5 1º 15589,6 26,3 2º França 12304,2 21,9 2º 15822,5 26,7 1º R. Unido 5234,6 9,3 3º 7039,5 11,9 3º EUA 3327,9 5,9 4º 393,0 0,7 15º Rep. Cabo Verde 2506,7 4,5 5º 2244,0 3,8 6º Fonte: INE Principais países fornecedores de NC 21 2002 2001 % no Importações Ranking % no Ranking Espanha 73152,7 41,1 1º 86135,2 46,7 1º Alemanha 20177,1 11,3 2º 21391,5 11,6 3º França 16888,7 9,5 3º 23362,4 12,7 2º Itália 11686,6 6,6 4º 8415,7 4,6 5º Holanda 11230,2 6,3 5º 9772,5 5,3 4º Fonte: INE 28

Principais países clientes de NC 22 2002 2001 % no Exportações Ranking % no Ranking França 122430,6 19,4 1º 115899,8 19,8 1º R. Unido 74740,6 11,9 2º 70836,7 12,1 2º Angola 68885,2 10,9 3º 45570,0 7,8 5º EUA 59107,5 9,4 4º 48418,2 8,3 4º Holanda 55275,7 8,8 5º 55990,2 9,6 3º Fonte: INE Principais países fornecedores de NC 22 2002 2001 % no Importações Ranking % no Ranking Espanha 134875,3 38,8 1º 149212,8 42,3 1º R. Unido 99935,9 28,7 2º 118885,2 33,7 2º Holanda 37833,3 10,9 3º 8255,7 2,3 6º França 24889,2 7,2 4º 23166,1 6,6 3º Alemanha 15829,0 4,6 5º 20663,9 5,9 4º Fonte: INE Principais parceiros comerciais da NC 23 (em 2000) Clientes Fornecedores Países % no Países % no Espanha 85,3 EUA 27,3 Rep. Cabo Verde 4,0 Argentina 25,8 EUA 3,6 Espanha 18,8 Fonte: INE Estrutura do tecido empresarial Campanha Categoria de vinho VQPRD (*) Vinho Vinho de Total Regional Mesa 1999/2000 Produção 1000 hl 1486 935 1498 3920 associada % 40 63 57 50 Produção 1000 hl 2252 560 1113 3925 individual % 60 37 43 50 2000/2001 Produção 1000 hl 1345 857 1180 3381 associada % 41 64 56 50 Produção 1000 hl 1916 485 928 3329 individual % 59 36 44 50 2001/2002 Produção 1000 hl 1741 932 1313 3986 associada % 42 62 61 51 Produção 1000 hl 2407 568 829 3804 individual % 58 38 39 49 (*) Inclui os VLQPRD e VEQPRD Fonte: Instituto do Vinho e da Vinha 29

Produção de vinho distribuída por região vitivinícola Regiões vitivinícolas Campanha 1998/99 1999/2000 2000/2001 2001/2002 2002/2003 (*) Minho 608 1237 881 1446 836 Trás-os-Montes 1011 1960 1715 2210 1638 Douro 915 1749 1513 1957 1462 Restantes regiões 96 212 202 254 176 Beiras 381 1338 1202 1390 1099 Dão 121 444 400 651 311 Bairrada 88 381 316 293 370 Restantes regiões 172 513 485 447 418 Ribatejo 536 854 744 592 800 Estremadura 698 1514 1306 1162 1240 Terras do Sado 200 348 329 262 350 Alentejo 241 497 434 646 594 Algarve 17 23 14 15 20 Madeira 44 59 62 49 51 Açores 14 16 22 15 21 Total 3750 7844 6710 7789 6651 (*) Valores provisórios; Fonte: Instituto do vinho e da vinha Produção de vinho Campanha VQPRD (*) VLQPRD Sub Total Vinho Vinho de Total Regional Mesa 1993/1994 1000 hl 1188 636 1824 678 2369 4871 % 24 13 37 14 49 100 1994/1995 1000 hl 2321 800 3121 694 2706 6521 % 36 12 48 11 41 100 1995/1996 1000 hl 2080 948 3028 894 3333 7255 % 29 13 42 12 46 100 1996/1997 1000 hl 3212 971 4183 1355 4174 9712 % 33 10 43 14 43 100 1997/1998 1000 hl 1311 969 2280 1005 2839 6124 % 21 16 37 16 46 100 1998/1999 1000 hl 1069 842 1910 564 1276 3750 % 29 22 51 15 34 100 1999/2000 1000 hl 2571 1166 3738 1495 2611 7844 % 33 15 48 19 33 100 2000/2001 1000 hl 2097 1164 3260 1342 2108 6710 % 31 17 49 20 31 100 2001/2002 1000 hl 2921 1226 4148 1500 2142 7789 % 38 16 53 19 27 100 2002/2003 1000 hl 1925 1015 2940 1391 2320 6651 (**) % 29 15 44 21 35 100 (*) Inclui os VEQPRD (**) Valores provisórios Fonte: Instituto do vinho e da vinha Evolução do comércio externo de vinho Exportações Importações Saldo Tx. Cobertura 1995 394131 54486 339645 723,4% 1996 424878 39806 385072 1067,4% 1997 469777 31437 438340 1494,3% 1998 483514 84972 398542 569,0% 1999 498817 138459 360358 360,3% 2000 518376 107154 411222 483,8% 2001 504201 79954 424247 630,6% 2002 522715 62945 459770 830,4% Unidade: de ; Fonte: Instituto do vinho e da vinha 30

Evolução das exportações de vinho Ano VQPRD Vinho de mesa e regional Categoria de vinho Vinho Outros Sub- VLQPRD Total espumante e vinhos espumoso 1995 1000 38945 66303 2494 6688 114429 269701 384131 % 10 17 1 2 30 70 100 1996 1000 44867 80644 2274 6688 134473 290405 424878 % 11 19 1 2 32 68 100 1997 1000 50023 106369 1579 477 158449 311328 469777 % 11 23 0 0 34 66 100 1998 1000 55807 100287 1617 109 157820 325694 483514 % 12 21 0 0 33 67 100 1999 1000 53167 97538 1768 243 152716 346101 498817 % 11 20 0 0 31 69 100 2000 1000 59757 94988 1965 128 156838 361538 518376 % 12 18 0 0 30 70 100 2001 1000 57771 87161 1480 161 146573 357629 504201 % 11 17 0 0 29 71 100 2002 (*) 1000 56138 98155 1411 23 155728 366988 522715 % 11 19 0 0 30 70 100 (*) Valores provisórios Fonte: Instituto do vinho e da vinha Evolução das importações de vinho Ano VQPRD Vinho de mesa e regional Categoria de vinho Vinho espumante e espumoso Vinho licoroso Outros vinhos 1995 1000 3260 28296 11434 129 11368 54486 % 6 52 21 0 21 100 1996 1000 1552 23315 11924 317 2697 39806 % 4 59 30 1 7 100 1997 1000 1323 14731 12880 216 2287 31437 % 4 47 41 1 7 100 1998 1000 2061 66511 14657 456 1287 84972 % 2 78 17 1 2 100 1999 1000 2219 108087 20187 881 7084 138459 % 2 78 15 1 5 100 2000 1000 3015 79709 19508 583 4340 107154 % 3 74 18 1 4 100 2001 1000 4120 54247 17504 648 3435 79954 % 5 68 22 1 4 100 2002 (*) 1000 3239 41525 15528 766 1886 62945 % 5 66 25 1 3 100 (*) Valores provisórios Fonte: Instituto do vinho e da vinha Total 31