PROPOSTAS DE ALGUMAS MEDIDAS CONCRETAS PARA A COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL

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1 PROPOSTAS DE ALGUMAS MEDIDAS CONCRETAS PARA A COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL 1 São muitas e variadas as soluções e medidas de apoio à competitividade empresarial. Na intervenção de abertura o Presidente da AIP identificou algumas das reformas estruturais e de natureza global que urgem implementar na nossa economia. Ao longo dos quatro painéis desta Convenção foram sugeridas outras acções, umas direcionadas para as empresas e outras que terão de ser adotadas no quadro das políticas públicas de apoio à competitividade, incluindo os futuros programas operacionais que irão materializar a aplicação do próximo período de programação dos fundos estruturais. Oportunamente, os organizadores desta Convenção Empresarial apresentarão um documento com as suas conclusões e com propostas concretas que poderão funcionar como incentivo ao crescimento da economia portuguesa. Nesta minha intervenção, farei referência a algumas destas medidas que poderemos considerar como mais simbólicas do tipo de ação a desenvolver, em prol da competitividade das empresas:

2 Medida 1 - IRC - dedução de remuneração de capitais próprios 2 A proposta de reforma do IRC, atualmente em discussão limita os encargos financeiros (acima de 1,5 milhões de euros) comc custos dedutíveis na matéria coletável, com o argumento de que se assim seria desincentivado um endividamento excessivo das empresas. Em lugar desta medida, que penaliza o endividamento, preferimos um mecanismo de discriminação positiva de incentivo à capitalização, como a consideração como custo no IRC de uma percentagem do acréscimo de capitais próprios, ou seja, a remuneração convencionada de capitais próprios que foi aplicada na Bélgica. Acreditamos que o incentivo à capitalização das empresas com maior impacto terá de assentar na fiscalidade, uma vez que os incentivos financeiros, como os fundos de capitalização, não se aplicarão, na melhor das hipóteses, a mais de mil empresas.

3 3 Medida 2 Nova linha de empréstimos obrigacionistas Neste período de escassez de crédito bancário, têm-nos sido úteis as linhas de crédito com a intervenção do sistema de garantia mútua. Aproveitando a enorme experiência acumulada deste sistema, propomos, como mecanismo de reforço dos capitais permanentes, uma Linha de empréstimos Obrigacionistas que seriam tomados como firmes pela Banca, com garantia mútua de cobertura parcial, sustentada num Fundo de Contra Garantia, a ser financiado pelos próximos fundos estruturais.

4 Medida 3 incentivos ao dimensionamento empresarial 4 Observando a estrutura empresarial portuguesa, percebemos que é muito elevado o peso das PME e também que a dimensão média de uma PME é muito menor do que a verificada nos países europeus mais avançados. Por isso mesmo, sempre que pensamos em estratégias mais ousadas no domínio da inovação ou da internacionalização, a maior dificuldade vem sempre da dimensão reduzida das nossas empresas. Sendo este um dos domínios com menor sucesso nos programas públicos e que gera pouca adesão das empresas, julgamos que se justifica uma medida mais objetiva para a promoção do dimensionamento empresarial. Neste sentido, o acesso aos incentivos do próximo QREN à projetos de internacionalização, de inovação e I&D, deveriam estar obrigatoriamente condicionados a requisitos de dimensão mínima. Caberia às empresas, com o apoio das suas associações, encontrar a melhor forma de ganhar essa dimensão, optando ou pela constituição de redes de cooperação ou enveredando pelo caminho das fusões. Num e noutro caso, as estratégias poderiam ser alavancadas com a participação em capital de um Fundo de Fusões & Aquisições.

5 5 Medida 4 - Compras agregadas de energia Apesar dos esforços de liberalização e de regulação dos mercados de energia, a oferta continua fortemente centralizada e controlada por poucas empresas de grande dimensão. As empresas consumidoras, especialmente as PME, defrontam-se com esta realidade e apresentam- se sem qualquer poder negocial. Em muitos países do Norte da Europa tem vindo a generalizar-se como uma das soluções para combater este desequilíbrio o negocial o lançamento de compras coletivas ou agregadas de energia, como no caso da eletricidade. São agregadas previamente as necessidades de consumos de várias empresas, e depois é lançado um leilão aberto, onde se esperam obter melhores condições de preço e de fornecimento. Com este objectivo, a AIP está em fase de preparação do programa AGRUPAR, que mais tarde irá aplicar a todas as regiões do país. Medida 5 - Programa Nacional de Formação de Empresários Sem qualquer complexo, admitimos que também temos responsabilidades nas debilidades de gestão nas nossas empresas. São várias as causas, e entre as mais críticas reconhecemos que a insuficiência de formação dos pequenos empresários constitui um dos fatores mais importantes. Necessitamos assim de um verdadeiro programa de âmbito nacional para os empresários de PME, focado num número limitado de temas como a liderança, a estratégia e a gestão de recursos humanos. Esta formação deve ter um perfil ajustado à vida do empresário e poderá ter uma dupla certificação através de um sistema de créditos que desse acesso a níveis de formação académica e profissional em simultâneo. Medida 6 Ações orientados para o mercado interno

6 A par de uma maior disponibilidade de crédito bancário, e não havendo espaço de manobra para medidas macroeconómicas de estímulo à procura interna, entende-se que existem medidas seletivas que merecem a nossa atenção: 6 O apelo ao consumo de produtos fabricados em Portugal deverá ser promovido, já que poderá possibilitar um aumento de quotas num mercado que vai continuar com procuras negativas. Programas como o Portugal Sou Eu, se devidamente aplicados, podem constituir um incentivo eficaz para a valorização da produção nacional, com efeitos positivos no défice externo através da substituição de importações. No que se refere à construção e obras públicas, deve planear-se com rigor, desde já, todo o investimento em infra-estruturas a realizar com base nos próximos fundos estruturais, antecipando os calendários e fornecendo informação sobre as obras a iniciar já em Outra área de intervenção urgente, seria a criação de um verdadeiro plano nacional de reabilitação urbana que deverá constituir uma das grandes prioridades do novo qren, mobilizando a administração central, regional e autárquica, em articulação com investidores privados. Nesta matéria não são necessários mais estudos. A prioridade é lançar com urgência um programa concreto que possa qualificar e reabilitar os territórios urbanos. No que se refere à Redução do IVA em alguns sectores, sabemos que temos uma margem orçamental estreita. Mas entendemos que a reposição do IVA com taxas mais baixas nas atividades diretamente relacionadas e consideradas relevantes para o turismo será uma boa ajuda para a competitividade desta actividade, e para a dinamização do mercado interno. No limite, acreditamos que possam ser nulos os impactes orçamentais, pois o aumento da procura irá repor as receitas no nível desejado.

7 Medida 7. Prioridade ao investimento empresarial em Investigação e Desenvolvimento tecnológico 7 Apesar do crescimento significativo da Investigação e Desenvolvimento realizada pelas empresas em Portugal, é necessário reforçá-la com o objectivo de desenvolver conhecimento capaz de se transformar em bens e serviços comercializáveis. Assim, propomos que na distribuição dos recursos públicos alocados ao incentivo da Investigação e Desenvolvimento se faça a seguinte repartição: - 1/3 dos recursos para as universidades e laboratórios públicos; - 1/3 para as empresas; - 1/3 para projetos em consórcio universidade/empresa, com a participação desta última nunca inferior a 40% do custo total do projecto.

8 Medida 8. Alargar a base exportadora e consolidar a internacionalização A capacidade exportadora revelada pelas nossas empresas tem sido um dos aspetos mais bem conseguidos nos últimos cinco anos, período durante o qual temos vindo a conquistar quotas nos mercados internacionais. Mas estes resultados têm de ser consolidados, sendo importante obter resultados nos seguintes domínios: - Temos de alargar a base exportadora na economia portuguesa, já que é diminuto o nº de empresas que fazem da exportação o principal destino das suas empresas. Programas como o Exportar a 1ª vez da AIP, e outros, têm de atuar na base da pirâmide empresarial, criando as condições para que a generalidade das empresas em Portugal tenha capacidade de abordar os mercados externos. 8 Por outro lado, as empresas de dimensão adequada e já com alguma experiência na exportação, devem identificar o momento e a forma de tornar mais efetiva a sua presença nos mercados internacionais, quer na distribuição quer aproveitando as oportunidades de reduzir custos com o investimento direto no exterior. Neste domínio, julgamos oportuno a criação de fundos com origem nacional sem recurso aos fundos estruturais, cujas regras não se revelam adequadas a este tipo de objetivo. Maria Salomé Rafael Presidente da Direção da Nersant Associação empresarial da Região de Santarém

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