EVOLUÇÃO DA MATURAÇÃO 201 15 de Outubro, Solar do IVDP -Régua
Evolução do Álcool provável e da Acidez total - Baixo Corgo Análise comparativa entre 201 e 2013 Baixo Corgo Alc. Prov. (%V.V.) 1 13 12 11 9 Inicio Chuva 3 35 3 37 3 39 0 7 5 3 Ac. Total (g/l Ác. Tartárico) 2013 201 Em 201 no Baixo Corgo o teor de álcool provável evoluiu mais cedo do que em 2013; Os valores de álcool provável foram mais elevados do que em 2013, invertendo-se esta tendência após a ocorrência de precipitação; Inicialmente a acidez total no BC foi mais baixa do que em 2013, invertendo-se esta tendência após a ocorrência de precipitação
Evolução do Álcool provável e da Acidez total Cima Corgo Análise comparativa entre 201 e 2013 Cima Corgo Inicio Chuva Alc. Prov. (%V.V.) 1 13 12 11 9 7 5 Ac. Total (g/l Ác. Tartárico) 32 3 35 3 37 3 39 0 3 2013 201 No Cima Corgo, o teor de álcool provável foi mais baixo do que em 2013; Com a ocorrência de precipitação, verifica-se uma ligeira descida deste parâmetro; A acidez total foi mais alta em 201
Evolução do Álcool provável e da Acidez total Douro Superior Análise comparativa entre 201 e 2013 Douro Superior Inicio Chuva Alc. Prov. (%V.V.) 1 13 12 11 9 32 3 35 3 37 3 39 0 2013 201 7 5 3 Ac. Total (g/l Ác. Tartárico) No Douro superior, o álcool provável teve uma evolução com valores superiores a 2013 até à fase em que ocorreu precipitação intensa, onde os valores baixaram ligeiramente situando-se à vindima nos 12-13 (%V.V)
Evolução do Álcool provável e da Acidez total Castas Touriga Nacional e Touriga Franca Baixo Corgo Baixo Corgo Inicio Chuva Alc. Prov. (%V.V.) 1 13 12 11 9 35 3 37 3 39 0 7 5 3 Ac. Total (g/l Ác. Tartárico) A Touriga Nacional apresentou valores de álcool provável e acidez mais elevados do que a Touriga Franca
Evolução do Álcool provável e da Acidez total Castas Touriga Nacional e Touriga Franca Cima Corgo Cima Corgo Inicio Chuva Alc. Prov. (%V.V.) 1 13 12 11 9 7 5 Ac. Total (g/l Ác. Tartárico) 32 3 35 3 37 3 39 0 3 A Touriga Nacional apresentou valores de álcool provável e acidez mais elevados do que a Touriga Franca
Evolução do Álcool provável e da Acidez total Castas Touriga Nacional e Touriga Franca Douro Superior Douro Superior Inicio Chuva Alc. Prov. (%V.V.) 1 13 12 11 9 32 3 35 3 37 3 39 0 7 5 3 Ac. Total (g/l Ác. Tartárico) No Douro Superior o comportamento destas duas castas, relativamente aos mesmos parâmetros, é similar às restantes sub-regiões, indo de encontro aos conhecimentos gerais sobre estas duas castas
Compostos Fenólicos: Polifenóis Totais (UA/g): Grupo heterogéneo de substâncias presentes na película, na grainha e na polpa da uva. Taninos Totais (mg/g uva): são uma sub-classe dos polifenóis, que estão presentes na película e na grainha e que se acumulam precocemente durante o desenvolvimento da uva. São responsáveis por precipitarem proteínas. Contribuem para a textura, em particular para a adstringência e são importantes na estabilidade da cor e na capacidade de envelhecimento. Antocianas (mg/g uva): A maior parte das antocianas encontram-se na película, e começam a acumular-se depois do pintor. São relativamente solúveis e portanto mais extraíveis que os taninos. São os compostos mais importantes no que se refere à cor da uva e dos vinhos.
Evolução dos Compostos Fenólicos 201 Nas diferentes sub-regiões e comparativamente ao ano 2013 Polifenóis Totais (UA/g) 500 50 00 350 300 250 200 150 0 50 3 35 3 37 3 35 3 37 3 39 33 3 35 3 37 3 39 2 0 Taninos Totais (mg/g uva) Antocianas (mg/g uva) 2013 201 De uma forma geral, os valores de polifenóis e antocianinas foram superiores em 201, contudo os valores de taninos foram ligeiramente inferiores
Evolução dos Compostos Fenólicos 201 Nas Castas Touriga Nacional e Touriga Franca Baixo Corgo Polifenóis Totais (UA/g) 500 50 00 350 300 250 200 150 0 Baixo Corgo 35 3 37 3 39 2 0 Taninos Totais (mg/g uva) Antocianas (mg/g uva) Em 201 no Baixo Corgo, os valores de polifenóis totais e de taninos foram superiores na casta Touriga Nacional. Relativamente às antocianas, ao longo da maturação o comportamento foi variável, verificando-se contudo maiores valores da Touriga Nacional numa fase final.
Evolução dos Compostos Fenólicos 201 Nas Castas Touriga Nacional e Touriga Franca Cima Corgo Cima Corgo Polifenóis Totais (UA/g) 500 50 00 350 300 250 200 150 0 32 3 35 3 37 3 39 0 2 0 Taninos Totais (mg/g uva) Antocianas (mg/g uva) No Cima Corgo obtiveram-se, em termos médios, valores de taninos mais elevados na casta Touriga Nacional; Relativamente às antocianas e aos polifenóis, os valores observados foram variando ao longo da maturação, verificando-se contudo valores mais elevados na Touriga Franca.
Evolução dos Compostos Fenólicos 201 Nas Castas Touriga Nacional e Touriga Franca Douro Superior Douro Superior Polifenóis Totais (UA/g) 500 50 00 350 300 250 200 150 0 32 3 35 3 37 3 39 0 2 0 Taninos Totais (mg/g uva) Antocianas (mg/g uva) No Douro Superior, os valores de polifenóis totais e taninos foram mais elevados numa fase inicial na Touriga Franca, tendo-se invertendo essa situação posteriormente; Relativamente às antocianas totais, a evolução foi semelhante em ambas as castas.
Evolução do Ácido Málico em 201 Nas diferentessub-regiões para as Castas Touriga Nacional e Touriga Franca Ácido Málico (g/l) 3 2 1 0 Baixo Corgo Cima Corgo Douro Superior 35 3 37 3 39 3 35 3 37 3 39 0 3 35 3 37 3 39 0 A concentração de ácido málico foi diminuindo progressivamente ao longo do período de maturação; O Baixo Corgo foi a subregião onde se observou os valores de ácido málico tendencialmente superiores, podendo explicar-se pela ocorrência de temperaturas mais baixas; No Douro Superior, onde as temperaturas foram mais elevadas, observaram-se valores de ácido málico mais baixos (cerca de 1 g/l na altura da vindima) Vários autores referem que os teores em ácido ácido málico ao longo da maturação são indicadores de qualidade, apontando que uvas de qualidade devem apresentar valores inferiores a 2,5 g/l na vindima.
Evolução do Azoto Assimilável em 201 Nas diferentessub-regiões para as Castas Touriga Nacional e Touriga Franca Baixo Corgo Cima Corgo Douro Superior Azoto assimilável (mg/l) 50 00 350 300 250 200 150 0 50 35 3 37 3 39 3 35 3 37 3 39 0 3 35 3 37 3 39 0 Os valores ideais de azoto assimilável devem rondar os 150 250 mg/l, no caso de vinhos tintos; A obtenção de valores acima deste intervalo pode aumentar a instabilidade microbiológica, e abaixo deste intervalo pode implicar uma desnutrição do mosto; O Baixo Corgo foi a sub-região onde se registaram valores de azoto assimilável mais baixos