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Macroeconomia Fernando Honorato Barbosa. Economista-Chefe Diretor DEPEC

Transcrição:

jan-14 mar-14 mai-14 jul-14 set-14 nov-14 jan-15 mar-15 mai-15 jul-15 set-15 nov-15 mar-16 mai-16 jul-16 set-16 nov-16 jan-17 mar-17 mai-17 jul-17 set-17 nov-17 RESENHA SEMANAL E PERSPECTIVAS No Brasil, a inflação e os indicadores de atividade econômica seguem apresentando dados benignos. Nos Estados Unidos, o FED sugeriu nova alta na taxa de juros na reunião de dezembro. A prévia da inflação desacelerou em novembro e manteve o cenário inflacionário favorável. O IPCA-15 registrou alta de 0,32% em novembro após alta de 0,34% em outubro e 0,26% no mesmo mês do ano anterior. O resultado de novembro ficou abaixo da nossa projeção (0,41%) e do mercado (0,38%). A maior deflação nos preços do grupo alimentos e a aceleração moderada nos preços dos grupos habitação e transporte explicam a surpresa benigna em novembro. Com o resultado, a inflação acumulada em 12 meses acelerou para 2,8% de 2,7% no mês anterior. As medidas qualitativas da inflação seguem bem comportadas. A inflação de serviços subjacentes cedeu para 3,6% de 4% em outubro. A média dos núcleos da inflação desacelerou para 3,5% de 3,7%. O índice de difusão, indicador que mede o percentual dos itens que registraram alta nos preços, ficou em 49%, abaixo da média histórica para mês (60%). Para o encerramento do mês, revisamos nossa projeção para alta de 0,37% de 0,48% anteriormente. Caso a nossa projeção se confirme, a inflação em 12 meses deve apurar alta de 2,9% frente 2,7% no mês anterior. 12,0% IPCA-15 (Serviços Subjacentes) 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 4,0% MM6M (% a.a.) dessaz. 3,6% % A/A 3,6% MM3M (dessaz.) % a.a. 2,0% Fonte: IBGE, BRAM A atividade econômica encerrou o terceiro trimestre em alta, reforçando os sinais de recuperação da economia brasileira. O índice de atividade do Banco Central, IBC-Br, registrou expansão de 0,4% em setembro na comparação com o mês anterior, com ajuste sazonal, e expansão de 1,3% frente ao mesmo mês do ano anterior. Em setembro, a economia havia recuado 0,4% na comparação mensal e avançado 1

jan-12 abr-12 jul-12 out-12 jan-13 abr-13 jul-13 out-13 jan-14 abr-14 jul-14 out-14 jan-15 abr-15 jul-15 out-15 abr-16 jul-16 out-16 jan-17 abr-17 jul-17 1,7% comparação anual. No trimestre, o indicador registrou expansão de 0,6% frente ao trimestre imediatamente anterior e alta de 1,4% ante o terceiro trimestre de 2016. Assim, o ritmo de expansão da economia brasileira se intensificou na passagem do segundo trimestre para o terceiro. No trimestre anterior, a economia havia avançado 0,4% na margem e contraído 0,2% na comparação anual. No ano, o IBC-Br acumula alta de 0,43% e queda de 0,65% nos últimos 12 meses. Acreditamos que a economia brasileira continuará em expansão nos próximos meses, apresentando um crescimento mais difundido entre os setores. 3,0 2,0 1,0 0,0-1,0 2,0 Brasil - Índice de Atividade do BC (IBC-Br) T/T (%) - dados SA 1,3 0,7 1,4 0,6-2,0-2,0-3,0-2,6 Fonte: BCB, BRAM Ainda com relação à atividade econômica, o número de contratações formais registrou nova alta. No mês de outubro, a economia brasileira criou 76,6 mil postos líquidos de trabalho com carteira assinada, após criar 34,4 mil em setembro e destruir 74,7 mil em outubro de 2016. Esse foi o sétimo mês consecutivo com geração líquida de postos com carteira assinada. Controlando pela sazonalidade, foram gerados 54 mil postos de trabalho após destruição de 42,3 mil postos em setembro. Nos últimos 12 meses, a economia ainda totaliza a destruição de 30,1 mil postos de trabalho com carteira assinada, ligeira melhora frente ao mês de setembro (42,8 mil postos). Na análise setorial, controlando pela sazonalidade, os setores industrial, comércio e serviços criaram 18,7 mil, 9,3 mil e 18,2 mil postos de trabalho, respectivamente. Acreditamos que a expansão da economia continuará permitindo a recuperação do emprego nos próximos meses. 2

jan-06 set-06 mai-07 jan-08 set-08 mai-09 jan-10 set-10 mai-11 jan-12 set-12 mai-13 jan-14 set-14 mai-15 set-16 mai-17 Milhares 400 CAGED - Criação de Vagas dessazonalizados 300 200 100 0 54-6 -100-200 Total - mensal Média móvel 3 meses Fonte: MTE, BRAM A conta corrente registrou déficit de US$ 343 milhões em outubro, resultado bem abaixo do mesmo mês no ano anterior (-US$ 3,3 bilhões). A melhora da conta corrente na comparação anual decorreu do maior superávit da balança comercial, com elevação de US$ 2,8 bilhões. As balanças de serviço e renda conjuntamente apuraram superávit de US$ 200 milhões maior em outubro passado. No ano, a conta corrente acumula déficit de US$ 3,0 bilhões frente déficit de US$ 16,9 bilhões no mesmo período do ano passado. No período, a balança comercial totaliza aumento no superávit no valor de US$ 19,8 bilhões, enquanto as balanças de renda e serviço ampliaram o déficit conjunto em US$ 5,9 bilhões. O déficit em conta corrente segue sendo amplamente financiado pelos investimentos estrangeiros diretos (IED) nos país. Em outubro, o IED registrou entrada líquida de US$ 8,2 bilhões, ligeiramente abaixo do registrado em outubro de 2016 (US$ 8,4 bilhões). No ano, o IED acumula entrada líquida de US$ 60 bilhões, o que representa US$ 5 bilhões a mais que no mesmo período de 2016. Com relação aos investimentos em carteira, o país registra a entrada de US$ 5,0 bilhões, distribuídos em entrada de US$ 5,4 bilhões em renda variável e saída de US$ 435 milhões em renda fixa. No acumulado em doze meses, em percentual do PIB, o déficit da conta corrente é de 0,48% enquanto o superávit do IED é de 4,14%. Para 2018, devido à recuperação econômica, acreditamos em ligeira deterioração da conta corrente e a manutenção do IED próximo aos níveis atuais. 3

jan-08 jul-08 jan-09 jul-09 jan-10 jul-10 jan-11 jul-11 jan-12 jul-12 jan-13 jul-13 jan-14 jul-14 jan-15 jul-15 jul-16 jan-17 jul-17 5 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 Setor Externo - % do PIB 4,14 0,48 IED Conta Corrente Fonte: BCB, BRAM Com relação ao crédito, persiste a dicotomia entre o segmento pessoa física e jurídica. O estoque de crédito totalizou R$ 3,05 trilhões em outubro (46,9% do PIB), queda de 1,4% na comparação anual, menor que a registrada no mês anterior (-2,0%). Em outubro, o segmento pessoa física acelerou o seu ritmo de crescimento, avançando 5,6% na comparação anual, após alta de 4,7% em setembro. No segmento pessoa jurídica, o estoque de crédito apurou contração de 8,3% em outubro, dado ligeiramente melhor frente ao mês anterior (8,6%). Com relação à inadimplência, no segmento crédito livre, a inadimplência total ficou estável 5,4%, com a inadimplência da pessoa física e jurídica em 5,6% e 5,2%, respectivamente. Ainda no crédito livre, as taxas de juros apresentaram ligeira alta. A taxa de juros para pessoa física atingiu 59,5% ao ano, alta de 0,3 pontos percentuais (p.p) frente ao mês anterior, tendência também observada para a pessoa jurídica, com alta de 0,1 p.p. para 23,3% ao ano. Com isso, a taxa de juros total do crédito livre se elevou para 43,6% de 43,3% ao ano na passagem de setembro para outubro. Para os próximos meses, projetamos continuidade na recuperação do estoque de crédito. A baixa inadimplência e a queda na taxa de juros devem impulsionar a expansão do estoque. Para o próximo ano, esperamos alta de 5,0% no estoque de crédito. 4

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 50 40 30 20 10 0-10 -20 Estoque: Total (Livre + Direcionado) (%A/A) 5,6-8,3 PF PJ Fonte: BCB, BRAM Nos Estados Unidos, o FOMC sinalizou nova alta em dezembro, mas colocou em dúvida o ritmo de alta para o próximo ano. A ata da última reunião do FED indicou que, a despeito dos dados mais fracos de inflação, abaixo da expectativa do comitê, o FOMC deve elevar novamente a taxa de juros em dezembro. Por seu turno, o membros do comitê elevaram as dúvidas quanto as altas do próximo ano. Atualmente, a mediana das expectativas dos membros do FOMC sugere três altas na taxa de juros em 2018. Contudo, as recorrentes surpresas baixistas na inflação têm elevado as dúvidas quanto a necessidade de novas altas. Assim, acreditamos que a dinâmica da inflação nos próximos meses e os discursos do novo presidente do FED serão fundamentais para determinar o ritmo de alta na taxa de juros. Ainda nos Estados Unidos, os pedidos de bens duráveis recuaram 1,2% no resultado preliminar, depois de alta de 2% em setembro, resultado que ficou bem abaixo da expectativa do mercado (0,3%). Com relação ao grupo de controle, relevante para o cálculo do PIB, que exclui transportes, esse avançou 0,4% no resultado preliminar de outubro, vindo de alta de 0,7% no mês anterior, ligeiramente abaixo do esperado pelo mercado (0,5%). Acreditamos que a economia norte-americana deve seguir apresentado bom desempenho no último trimestre do ano. Na Zona do Euro, os indicadores de confiança seguem renovando as máximas históricas. O indicador de confiança, PMI composto, apresentou alta e atingiu 57,5 pontos em novembro de 56 pontos em outubro. Esse é o nível mais elevado de confiança desde julho de 2007. O atual patamar de confiança é compatível com crescimento de 0,7% do PIB no quarto trimestre, uma aceleração frente o trimestre anterior (0,6%). A confiança apresentou expansão nos setores industrial e de serviço. No setor industrial, a PMI atingiu 60 pontos, o maior patamar da história. No setor de serviço, o indicador avançou para 56,2 pontos, o nível mais elevado desde abril de 2011. Entre os países, a confiança acelerou na Alemanha e na França. O PMI composto atingiu 57,6 pontos em novembro de 56,6 pontos no mês anterior na Alemanha e 60,1 pontos de 57,4 pontos em outubro na França, maior nível desde julho de 2010. Os indicadores de confiança locais 5

jan-13 abr-13 jul-13 out-13 jan-14 abr-14 jul-14 out-14 jan-15 abr-15 jul-15 out-15 abr-16 jul-16 out-16 jan-17 abr-17 jul-17 out-17 também apresentaram dinâmica semelhante. Na Alemanha, o indicador de confiança IFO atingiu 117,5 pontos, o maior nível da história. Na França, o índice INSEE alcançou 111 pontos, o maior patamar desde 2008. Diante dos indicadores de confiança, acreditamos que o bom desempenho da Zona do Euro irá persistir nos próximos trimestres. Projetamos alta de 2,2% do PIB em 2017 após alta de 1,8% em 2016. PMI - Zona do Euro 62,0 60,0 60,0 58,0 57,5 56,0 56,2 54,0 52,0 50,0 48,0 46,0 PMI composto PMI industrial PMI Serviços Fonte: Bloomberg, BRAM No Japão, o índice antecedente da atividade industrial demonstrou recuo na margem. O índice, que funciona como um termômetro do PIB japonês, recuou 0,5% em setembro, vindo de alta de 0,7% em agosto e ficou ligeiramente abaixo das expetativas de mercado (-0,4%). Apesar disso, os indicadores de confiança sugerem expansão da atividade econômica em novembro. O PMI manufatureiro acelerou para 53,8 pontos no resultado preliminar do mês, vindo de 52,8 pontos em outubro, o que indica expansão da atividade no mês. Impulsionado pelas exportações e o consumo doméstico, esperamos continuidade do crescimento econômico na economia japonesa. Na próxima semana, no Brasil, destaque para os dados fiscais e de atividade. No âmbito fiscal, o resultado primário do governo e a dívida pública serão os principais destaques. Com relação a atividade, a taxa de desemprego e o resultado do PIB do terceiro trimestre (o qual esperamos crescimento de 0,1% na margem) serão os principais eventos da semana. Além disso, o resultado da balança comercial de novembro será divulgado na sexta-feira. Nos Estados Unidos, destaque para o PIB do terceiro trimestre e o núcleo da inflação (PCE). Na Zona do Euro, os dados de confiança, a taxa de desemprego e a inflação serão os destaques da semana. Na China, o PMI da indústria e de serviços será divulgado na quarta-feira. 6

21-out-16 10-nov-16 30-nov-16 20-dez-16 09-jan-17 29-jan-17 18-fev-17 10-mar-17 30-mar-17 19-abr-17 09-mai-17 29-mai-17 18-jun-17 08-jul-17 28-jul-17 17-ago-17 06-set-17 26-set-17 16-out-17 05-nov-17 21-out-16 10-nov-16 30-nov-16 20-dez-16 09-jan-17 29-jan-17 18-fev-17 10-mar-17 30-mar-17 19-abr-17 09-mai-17 29-mai-17 18-jun-17 08-jul-17 28-jul-17 17-ago-17 06-set-17 26-set-17 16-out-17 05-nov-17 3,45 3,35 3,25 3,15 3,05 3,48 3,35 3,11 Taxa de Câmbio (BRL/USD) 3,38 3,29 3,19 3,10 3,09 3,23 12,50 12,00 11,50 11,00 10,50 10,00 9,50 9,00 8,50 8,00 12,42 12,34 Taxa de Juros (DI 2021) 11,11 9,8 11,39 8,94 9,59 8,83 9,22 MERCADO DOMÉSTICO Nível 24-nov Semana Mês Ano Real (R$/US$) 1 3,23-1,0% -1,2% -0,8% CDS Brasil 5 anos 170,27-7,40-1,02-110,49 Taxa DI Jan 2021 (%) 9,22-0,09-0,04-2,12 Taxa DI Jan 2025 (%) 10,41-0,06 0,12-1,26 Taxa NTN-B 2019 (%) 2,76 0,06-0,10-3,11 Taxa NTN-B 2050 (%) 5,33-0,04 0,01-0,51 Ibovespa 2 74.484 1,42% 0,89% 23,67% IBX 2 30.785 1,37% 0,64% 24,19% Moedas¹ Commodities Cotação Cotação 24-nov Semana Mês Ano 24-nov Semana Mês Ano Dólar (Índice DXY) 92,8-1,0% -2,2% -9,3% CRB (US$) 431,2 0,6% 0,5% 1,9% Euro (USD/EUR) 1,2-1,1% -2,6% -13,4% CRB (R$) 1.390,4-0,4% -0,7% 9,9% Libra (USD/GBP) 1,3-1,01% -0,8% -8,2% Petróleo BRENT (US$/bbl.) 63,4 1,1% 4,8% 6,9% Iene - Japão (JPY/USD) 111,4-0,59% -2,4% -4,7% Minério de Ferro 67,9 8,5% 14,5% -13,9% Renminbi - China (CNY/USD) 6,6-0,41% 0,0% -5,0% Ouro (US$) 1.289,6-0,2% 1,2% 12,4% Peso Chileno (CLP/USD) 633,1 1,00% -0,3% -5,6% Soja (US$/bu.) 996,8 0,6% 0,6% -5,6% Peso Mexicano (MXN/USD) 18,6-1,91% -2,7% -10,5% Milho (US$/bu.) 344,5 0,4% -1,1% -12,5% Peso Colombiano (COP/USD) 2.974,5-0,9% -3,0% -0,9% Trigo (US$/bu.) 418,8-2,0% 0,2% -12,8% Sol Peruano (PEN/USD) 3,2-0,2% -0,4% -3,6% Açúcar (US$/bu.) 15,4 0,5% 5,7% -23,6% Juros Bolsas² Cotação Cotação 24-nov Semana Mês Ano 24-nov Semana Mês Ano Libor USD 3m (%) 1,46 2,17 7,75 0,46 S&P 500 Index 2.601,6 0,88% 0,86% 16,20% Libor EUR 3m (%) -0,33 0,00 0,00-0,01 VIX 9,9-1,52-0,29-4,13 Título 10 anos EUA (%) 2,34-0,50-3,40-0,11 Bolsas Europeias (MSCI) 130,6 0,83% -2,49% 6,63% Título 10 anos Alemanha (%) 0,37 0,40-0,80 0,16 Bolsas LATAM (MSCI) 2.820,3 1,61% 0,85% 20,49% Nikkei 225 (Japão) 22.550,9 0,69% 0,58% 17,98% Dados atualizados às 13:00 Shangai (China) 3.512,5-0,86% -1,24% 8,09% (1) Variações negativas significam valorização em relação ao dólar (2) Índices acionários medidos em moeda local MERCADOS INTERNACIONAIS 7

CALENDÁRIO E PROJEÇÕES Data Evento País Período BRAM Consenso Anterior 27/11 até 1/12 Segunda 27-nov 13:00 Vendas de Casas Novas EUA Out -- 625k 667k Terça 28-nov 11:30 Estoques no Atacado (M/M) EUA Out -- 0,40% 0,30% - Balanço do Governo Central Brasil Out -- -- -22.7b Quarta 29-nov 08:00 Confiança do Empresário Z. Euro Nov -- 1,51 1,44 08:00 Confiança do Consumidor Z. Euro Nov -- 10,00% 10,00% 08:00 IGP-M (M/M) Brasil Nov -- 0,42% 0,20% 10:30 Resultado Primário do Governo Central Brasil Out -- 4.0b -21.3b 11:30 PIB (T/T anualizado) EUA 3T -- 3,20% 3,00% 17:00 Livro Bege EUA -- -- -- -- 23:00 PMI Indústria China Nov -- 51,50 51,60 23:00 PMI Serviços China Nov -- -- 54,30 Quinta 30-nov 08:00 Taxa de Desemprego Z. Euro Out -- 8,90% 8,90% 08:00 Preços ao Consumidor - CPI Núcleo (A/A) Z. Euro Nov -- 1,00% 0,90% 09:00 Taxa de Desemprego Brasil Out -- 12,20% 12,40% 11:30 Novos Pedidos Seguro-Desemprego (Jobless Claims) EUA -- -- 240k 239k 11:30 Renda Pessoal EUA Out -- 0,30% 0,40% 11:30 Gastos Pessoais EUA Out -- 0,30% 1,00% 11:30 PCE Nucleo (M/M) EUA Out -- 0,20% 0,10% 12:45 PMI - Chicago EUA Nov -- 62,30 66,20 22:30 PMI Industria Japão Nov -- -- 53,80 Sexta 1-dez 07:00 PMI Indústria Z. Euro Nov -- 60,00 60,00 09:00 PIB (T/T) Brasil 3T 0,10% 0,40% 0,20% 13:00 ISM Industrial EUA Nov -- 58,30 58,70 13:00 Gastos com Construção (M/M) EUA Out -- 0,50% 0,30% - Balança Comercial Mensal Brasil Nov -- $4800m $5201m Projeções Macroeconômicas - BRAM 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 PIB (% ao ano) 1,9% 3,0% 0,5% -3,8% -3,6% 0,6% 2,6% Taxa de Inflação - IPCA (% a.a.) 5,8% 5,9% 6,4% 10,7% 6,3% 3,1% 4,1% Taxa de Inflação - IGP-M (% a.a.) 7,8% 5,5% 3,7% 10,5% 7,2% -1,1% 4,9% Taxa Selic (final do ano) 7,25% 10,00% 11,25% 14,25% 13,75% 7,00% 7,50% CDI Acumulado no ano 8,41% 8,06% 10,82% 13,26% 14,19% 9,83% 7,04% R$/US$ média do ano 1,95 2,16 2,35 3,33 3,48 3,19 3,31 R$/US$ final do ano 2,04 2,34 2,66 3,90 3,26 3,20 3,40 cambial no ano 8,9% 14,6% 13,4% 47,0% -16,5% -1,8% 6,3% Exportações (US$ bilhões) 242,6 242,0 225,1 191,1 185,2 219,4 223,6 Importações (US$ bilhões) 223,2 239,7 229,2 171,4 137,6 148,4 163,7 Balança Comercial (US$ bilhões) 19,4 2,3-4,1 19,7 47,7 70,9 59,9 Balanço em Conta-Corrente (US$ bilhões) -54,2-81,2-104,0-58,9-23,6-5,5-27,5 Balanço em Conta-Corrente (% do PIB) -2,2% -3,4% -4,4% -3,3% -1,3% -0,3% -1,4% Superávit Primário (% PIB) 2,23 1,77-0,59-1,88-2,49-2,40-2,10 Dívida Líquida (% PIB) 32,19 30,50 32,59 36,19 45,91 49,90 53,31 Dívida Bruta (% PIB) 53,67 51,54 56,28 66,52 69,49 74,86 78,10 8

MARCELO CIRNE DE TOLEDO Economista Chefe marcelotoledo@bram.bradesco.com.br DANIEL XAVIER FRANCISCO daniel.francisco@bram.bradesco.com.br DANILO OLIVEIRA IMBIMBO danilo.imbimbo@bram.bradesco.com.br HUGO RIBAS DA COSTA hugo.costa@bram.bradesco.com.br JOSE LUCIANO DA SILVA COSTA lucianocosta@bram.bradesco.com.br MARIANNE KOMORI GEHRINGER marianne.e.komori@bram.bradesco.com.br THIAGO NEVES PEREIRA thiago.pereira@bram.bradesco.com.br Tel.: 3847-9171 economia@bram.bradesco.com.br Material produzido em 24/11/2017 às 18h00 Outras edições estão disponíveis no Site: www.bradescoasset.com.br, item Informações aos Investidores / Informativos de Macroeconomia. As opiniões, estimativas e previsões apresentadas neste relatório constituem o nosso julgamento e estão sujeitas a mudanças sem aviso prévio, assim como as perspectivas para os mercados financeiros, que são baseadas nas condições atuais de mercado. Acreditamos que as informações apresentadas aqui são confiáveis, mas não garantimos a sua exatidão e informamos que podem estar apresentadas de maneira resumida. Este material não tem intenção de ser uma oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. BRAM - Bradesco Asset Management é a empresa responsável pela atividade de administração de recursos de terceiros do Banco Bradesco S.A. BRAM - Bradesco Asset Management - Todos os direitos reservados. 9