ESTRATÉGIAS DE AUTORREGULAÇÃO DA APRENDIZAGEM

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Transcrição:

REDE SAGRADO COLÉGIO SAGRADO CORAÇÃO DE MARIA DE UBÁ ANO 2014 ESTRATÉGIAS DE AUTORREGULAÇÃO DA APRENDIZAGEM Esses procedimentos são entendidos como um conjunto de ações ordenadas, orientadas para a realização de uma meta. Na utilização de estratégias o aluno deve se apropriar dessas formas de saber fazer, não como meras rotinas, mas como algo que ele pode controlar, planejar e guiar. As estratégias são complexas, pois auxiliam tanto no cumprimento de rotinas simples, quanto na elaboração de um planejamento para atingir um objetivo de aprendizagem. O objetivo principal é planejar a utilização de vários tipos de estratégias a fim de verificar os resultados obtidos na aprendizagem. Você pode incorporar todas ou nenhuma, aplicar uma em um dia e outra noutro dia. Pode ser até que já aplique alguma, conscientemente ou não; mais importante é você testá-las e ver o que faz diferença para você. 1. TOMAR NOTAS: Fazer anotações das informações consideradas importantes durante uma aula, palestra ou apresentação oral para retomar posteriormente o conteúdo ouvido e visto. Anotar, além de contribuir muito para memorizar e se concentrar no conteúdo, ajuda a lembrar dos pontos mais importantes sobre o assunto. Ao fazer as notas, o aluno aprende a registrar as próprias impressões, relacionando as informações que ouve com o que vê. O primeiro passo é anotar o tema central, pois ele será a espinha dorsal da sua anotação. Fique atento para capturar as frases chaves que subdividem este tema central. Se surgir algum desvio do tema central, por alguma pergunta ou comentário de alguém e você considerá-lo importante, anote e faça uma marcação para não causar confusão na hora de estudar. Faça, por exemplo, parênteses neste trecho. A rapidez ao anotar faz parte do procedimento. Para ser mais ágil na escrita utilizamos de mecanismos para destacar conceitos: palavra-chave, esquema, desenhos, tópicos, etc. É preciso saber selecionar os dados que merecem registro. Os alunos devem prestar atenção na ênfase dada pelo professor e em expressões como "um fator decisivo" e "concluímos que", que

dão uma dica do que é importante. A omissão de dados importantes pode acontecer quando o tema é complexo ou pela falta de experiência dos alunos. Para recuperar o conteúdo e fazer as correções necessárias, compartilhe as notas com os colegas. 2. GRIFAMENTO: Procedimento de leitura que consiste em marcar, sublinhar um número reduzido de passagens do texto com o objetivo de ressaltar as informações que melhor sintetizam seu conteúdo. O primeiro passo é identificar o tema tratado pelo texto. É preciso ficar atento aos conceitos repetidos e exemplos que não são essenciais para seu trabalho. Marcar parágrafos inteiros dificulta a recuperação das ideias principais na hora de estudar e nem todos os parágrafos apresentam informações que precisam ser ressaltadas, por isso é importante ler o material todo para ter uma noção geral do assunto. 3. RESUMO: Um resumo é um texto abreviado escrito a partir de outro texto. A composição deve ser coerente, mas devem ser destacados apenas os pontos mais importantes do texto principal. O resumo dever ser sempre feito com suas próprias palavras. Ele é o resultado da sua leitura de um texto. É preciso que seja logicamente estruturado e não apenas um apanhado de frases soltas. Deve trazer as ideias centrais (o argumento) daquilo que se está resumindo. Assim, as ideias devem ser apresentadas em ordem lógica, ou seja, tendo uma relação entre elas. O texto do resumo deve ser compreensível. Como fazer um resumo eficiente para estudar para as provas: Leia o material inteiro e com atenção Um resumo de qualidade exige que o estudante conheça o conteúdo do texto principal. Ou seja: você precisa ler com atenção todas as páginas que precisará resumir. Não se apresse e pule partes, você pode perder alguma informação importante. Leia com calma, procurando entender do que se trata aquele texto e procurando por informações relevantes, como nomes, datas, causas e consequências. Sublinhe os pontos principais. Um bom resumo deve responder afirmativa e claramente a uma lista de perguntas. Para que você consiga estudar a partir dele: - Qual é o tema principal? - Quais são os temas secundários? - Existem relações entre os temas principais e secundários e, caso a resposta seja afirmativa, quais relações são essas?

- Como o tema é desenvolvido ao longo do texto e qual a conclusão apontada? Após entender quais questões devem ser respondidas em seu texto, volte ao material sublinhado e reorganize-o de maneira coerente. Então comece a escrever o seu resumo mantendo em mente que as informações do texto principal devem ser utilizadas apenas como base, de modo que você deverá produzir um texto inteiramente novo. 4. ESQUEMA: Um esquema é a apresentação visual (por meio de elementos gráficos) de ideias, conceitos, fatores ou etapas de um processo. O esquema serve essencialmente para enunciar os diferentes aspectos de um tema, enumerando as características de cada um deles, ou para relacionar os fatos entre si. Há vários tipos de esquemas: lineares, quando organizam a informação na horizontal e na vertical; circulares, se organizam a informação em círculo; piramidais, se a informação se dispõe em forma de pirâmide; e sistemáticos, quando a informação se organiza em forma de quadro, representando as relações de interdependência de um fenômeno. A utilização de setas no esquema é importante, pois nos diz que um acontecimento ou um fenômeno teve "determinada consequência" (causa/efeito) ou "conduziu a" (interrelação). As vantagens principais de se fazer um esquema são a fácil fixação dos conteúdos, bem como a praticidade para sua recapitulação.

A elaboração do esquema exige: -Definir as ideias principais; - Definir as ideias secundárias que estão ligadas a cada uma delas; - Escolher uma palavra ou frase curta que transmita cada uma dessas ideias; - Escolher uma forma gráfica que contenha todas essas palavras-chave e mostre a relação entre elas. 5. MAPA CONCEITUAL: Mapas Conceituais são representações gráficas semelhantes a diagramas, que indicam relações entre conceitos ligados por palavras. Representam uma estrutura que vai desde os conceitos mais abrangentes até os menos inclusivos. Estes mapas servem para tornar significativa a aprendizagem do aluno, o objetivo é organizar e representar o conhecimento, estabelecendo ligações de um novo conhecimento com os conceitos relevantes que ele já possui. A estrutura de um mapa conceitual é baseada em uma rede de conceitos que se conectam por meio de frases de ligação. Algumas regras: a) Toda a ligação (seta) tem que ter um verbo e todo conceito (balão) tem que ter um substantivo; b) Ligação não pode conter substantivo e conceito não pode conter verbo; c) Ligação pode conter advérbios e conceitos podem conter adjetivos; d) A seta indica a ligação que dá sentido, não podendo ser invertida; e) Podem conter ligações cruzadas entre os conceitos.

Algumas dicas para elaborar um bom Mapa Conceitual: Primeiro identifique os conceitos pertinentes e depois ordene os conceitos selecionados; Organize os conceitos do seu mapa, partindo dos mais gerais para os mais específicos; Tente incorporar outros conceitos; Faça as devidas ligações com frases que permitam conexões explicativas; Verifique possíveis ligações cruzadas e se desejar incorpore exemplos específicos a alguns conceitos. Segundo Marco Antonio Moreira em seu artigo "Mapas Conceituais e aprendizagem significativa" o mapeamento conceitual é uma técnica muito flexível e em razão disso pode ser usado em diversas situações, para diferentes finalidades. Como uma ferramenta de aprendizagem, o mapa conceitual é útil para o estudante, para: fazer anotações, resolver problemas, planejar o estudo e/ou a redação de grandes relatórios, preparar-se para avaliações, identificar a integração dos tópicos. As estratégias requerem planejamento e controle da execução. Portanto, o aluno deve compreender o que está fazendo e por que o está fazendo, o que por sua vez exigirá uma reflexão consciente, um metaconhecimento sobre os procedimentos empregados. Para que esse aluno ponha em andamento uma determinada estratégia, deve dispor de recursos alternativos, entre os quais devem ser utilizados aqueles que considerar mais adequados, em função das demandas da tarefa que lhe seja apresentada. Querido aluno, lembre-se sempre de que não há nenhum segredo para o sucesso, ele é resultado do seu esforço, comprometimento e dedicação. E podemos resumir tudo no pensamento de Delia Steinberg Guzmán que diz: Na prática diária das pequenas ações está o segredo das grandes conquistas.. Jussara Emídio de Freitas Coordenadora Educacional Ensino Fundamental II e Ensino Médio Referências: POZO, J.I. Aprendizes e mestres: a nova cultura da aprendizagem. Tradução Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2002. POZO, J.I.; MONEREO, C.; CASTELLÓ, M. O uso estratégico do conhecimento. In: COLL, C.; MARCHESI, A.; PALACIOS, J. Desenvolvimento psicológico e educação - psicologia da educação escolar. Porto Alegre: Artmed, 2004. p. 145-160. NOVA ESCOLA Edição 247, NOVEMBRO 2011. Título original: Estudar se aprende na escola 2014 Universia Brasil. http://www.universia.com.br SILVA, Carla, et al., Ensinar a estudar, aprender a estudar - 2.º/3.º Ciclo. Porto: Porto Editora, 2005. MOREIRA, M.A. (2010). Mapas conceituais e aprendizagem significativa. São Paulo: Centauro Edit.