INFORMAÇÕES SOBRE CAFÉ NO ESPÍRITO SANTO HISTÓRICO:



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Transcrição:

INFORMAÇÕES SOBRE CAFÉ NO ESPÍRITO SANTO HISTÓRICO: O Estado do Espírito Santo encontra-se como o segundo maior produtor nacional de café, destacando-se o plantio das espécies Arábica e Conilon, sendo que para o conilon, é o primeiro colocado na produção nacional. Sua origem no Estado data da segunda metade do século XIX, correspondendo, ainda hoje, com 39,44 % da renda agrícola estadual. O setor cafeeiro vem atravessando ao longo da história, períodos cíclicos, onde aparecem oscilações nos níveis de preços, produção e estoques de café, cujas conseqüências tendem a ser mais problemática onde existem concentrações significativas dessa lavoura, como é o caso do Espírito Santo. Isto pode ser notado com mais evidência a partir da década de 60, quando o Governo Federal incentivou a erradicação das lavouras, devido ao grande estoque excedente a nível mundial, sendo prontamente executado no Estado. Em contrapartida, mais precisamente, a partir de 1975, em face de elevação dos preços, houve estímulo ao plantio com a renovação e revigoramento dos cafezais, proporcionando uma recuperação significativa das lavouras. Na década de 80 surgiram várias situações favoráveis e desfavoráveis aos produtores em função das condições de mercado internacional. Ao longo da década de 90 o Estado do Espírito Santo, tem apresentado resultados positivos quanto à melhoria do processo produtivo, seja na utilização de irrigações bem como, nos trabalhos técnicos desenvolvidos pelo INCAPER Instituto Capixaba de Pesquisa e Extensão Rural e CETCAF Centro de Desenvolvimento Tecnológico do Café no que diz respeito ao zoneamento agroecológico para a cultura do café e programas de revigoramento/adensamento das lavouras, haja vista a ocorrência de seca prolongada na região norte do Estado. Atualmente, destacam-se as produções de cafés especiais Café das Montanhas do Espírito Santo (para o Arábica) e Conilon Capixaba o Robusta de Qualidade (para o Conilon). 1

Entretanto, no final desta década e início da atual o mercado mundial sofreu um excesso de oferta de café, face às produções dos Países Asiáticos, refletindo nos preços praticados internacionalmente e por conseqüência, afetando o mercado nacional e Capixaba, principalmente, dada a concentração econômica desta cultura para o Estado, conforme dito anteriormente. Como exemplo, cita-se o Programa de Retenção de Café, onde o Governo Federal assinou com os países produtores de café (com a concordância dos seguimentos envolvidos) reterem 20 % dos cafés destinados à exportação. Contudo, pelas informações somente o Brasil o fez. Assim pelo fato do mercado não ter reagido, mais uma vez ficamos prejudicados. Felizmente, o Governo Federal lançou em 2002, um novo instrumento de comercialização de café, que foi bem recebido pelos produtores denominado Mercado de Opção para Venda de Contrato para Venda de Café, que aliado a outras situações como queda na produção mundial, fizeram que o mercado desse produto reagisse. PRODUÇÃO: Todos os municípios capixabas produzem café, correspondendo a 1,1 milhões de pés, gerando emprego para 400 mil pessoas diretamente, conforme levantamento do INCAPER. A produção estadual é formada com 70 % de café conilon e 30 % de café arábica, distribuídas nas Mesorregiões da seguinte forma: DISTRIBUIÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE ÁREA PRODUÇÃO DE CAFÉ NO ESPÍRITO SANTO MESORREGIÕES ARÁBICA ha CONILON ha TOTAL ha PART. % PART. % PART. % NORDESTE 20.190 13 % 177.571 49 % 197.761 38% LITORAL NORTE 1.554 1 % 123.213 34 % 124.767 24% CENTRAL 54.358 35 % 36.239 10 % 90.597 17% SUL 79.208 51 % 25.367 7 % 104.575 20% SOMA 155.310 100 % 362.390 100 % 517.700 100 % Fonte: INCAPER/IBGE/CONAB SUREG-ES 2

Distribuição de Área de Café em Produção no ES NORDESTE MESOREGIÕES LITORAL NORTE CENTRAL SUL 0,00% 25,00% 50,00% 75,00% 100,00% PORCENTAGEM ARÁBICA CONILON EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO ESTADUAL SAFRAS ARÁBICA milhões /sacas CONILON milhões /sacas TOTAL milhões /sacas 96/97 1,800 3,800 5,600 97/98 1,200 2,800 4,000 98/99 2,080 3,040 5,120 99/00 1,700 2,500 4,200 00/01 2,200 4,500 6,700 01/02 1,900 4,900 6,800 02/03 2,500 6,825 9,325 03/04 1,600 5,010 6,610 04/05 * 2,200 4,900 7,100 Fonte: CONAB/INCAPER * Estimativa média do limite inferior e superior Em acordo firmado entre a CONAB e o INCAPER, realizou-se neste Estado no período de 29 de março a 07 de abril de 2004, a estimativa final da safra 2003/2004 totalizando 6,6 milhões de sacas (1,6 milhões para o arábica e 5,0 milhões para o conilon) e a Segunda previsão (pós florada) da safra 2004/2005 conforme a seguir especificado: A produção esperada de café beneficiado, relativo a safra 2004/2005 deverá atingir entre 6,9 a 7,3 milhões de sacas, correspondendo a uma variação positiva na ordem de 7,5%, respectivamente, em relação à safra 2003/2004 (6,6 milhões de sacas). 3

O parque cafeeiro em produção da safra 2004/2005 no Estado do Espírito Santo está estimado em 517.700 ha, inferior em 0,6% a da safra anterior (2003/2004 521.000 ha), correspondendo a 1.108.400 mil covas plantadas. O parque cafeeiro em formação encontra-se com 22.200 ha e 63.600 mil covas plantadas. QUANTIDADE MILHÕES DE SACAS DE 60/KG 7,000 6,500 6,000 5,500 5,000 4,500 4,000 3,500 3,000 2,500 2,000 1,500 1,000 0,500 - Evolução da Produção de Café no ES 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02. 02/03. 03/04. 04/05. SAFRAS ARÁBICA CONILON SITUAÇÃO CLIMÁTICA Região Norte do Estado - a situação climática foi desfavorável até o mês de novembro de 2003 (Nove meses de seca, choveu apenas 466 mm), sendo que o normal seria de 900 a 1.100 milímetros/ano para a região. Entretanto, a partir de dezembro de 2004 as chuvas foram intensas, permitindo uma recuperação da lavoura. 4

O quadro a seguir mostra o histórico da precipitação pluviométrica ocorrida na maioria dos Municípios da região norte e noroeste do Estado. MESES ABR/03 MAI/03 JUN/03 JUL/03 AGO/03 SET/03 TOTAL 22,3 28,1 0 8,1 6,9 24,3 MESES OUT/03 NOV/03 DEZ/03 JAN/04 FEV/04 MAR/04 TOTAL 37,9 74,0 234,9 262,3 135,5 296,5 Região Centro/Serrana e Serrano Sul- (Caparaó) - Nesta região, também houve um déficit hídrico, até o mês de setembro de 2003 ( 933 milímetros acumulados até o mês de nov/03), a precipitação média anual gira em torno de 1.300 a 1.500 milímetros. MESES ABR/03 MAI/03 JUN/03 JUL/03 AGO/03 SET/03 TOTAL 26 16 2 4 24 38 MESES OUT/03 NOV/03 DEZ/03 JAN/04 FEV/04 MAR/04 TOTAL 110 31 208 336 251 207 CAFÉ ARÁBICA - comportamento A produção esperada de café arábica beneficiado para a safra 2004/2005 deverá ficar entre 2,1 e 2,3 milhões de sacas, superior entre 31,2 % e 43,7 % em relação à safra passada (2003/2004 1,6 milhões de sacas colhidas). Tal comportamento deve-se aos seguintes motivos: 1 - Bianualidade da lavoura (ano de boa safra); 2 - Melhores tratos culturais, com adubação, aplicação de defensivos e correção de solo em alguns Municípios ( Brejetuba e Vargem Alta); 3 - Entretanto, verificou-se que as chuvas nos meses de junho a setembro ficaram abaixo da média histórica nos Municípios da Região do Caparaó prejudicando a florada e conseqüentemente a produtividade; 4 - Os produtores da Região do Caparaó estão descapitalizados, impossibilitando melhores tratos culturais da lavoura; 5 - A média de idade do parque cafeeiro está alta, em torno de 15 anos, em face dessa descapitalização dos produtores, não tem havido renovação com a mesma intensidade do passado e sim, abandono e erradicação das lavouras de baixa produtividade; CAFÉ CONILON - comportamento A produção esperada de café conilon beneficiado para a safra 2004/2005 deverá ficar entre 4,8 a 5,0 milhões de sacas, inferior entre 4,2 % a 1% em relação à safra passada (2003/2004 5,0 milhões de sacas colhidas). 5

Tais resultados devem-se aos seguintes motivos: 1 - Para as lavouras localizadas na região noroeste do Estado, principalmente, aquelas não irrigadas a seca afetou a florada e conseqüentemente a quantidade de grãos; 2 - Alguns produtores isolados, perderam em torno de 30 % a 35 % da produção em decorrência das condições climáticas e falta de tratos culturais adequados; 3 - A partir do mês de dezembro as chuvas permitiram recuperações de partes das lavouras (massa foliar) e em alguns casos, o enchimento dos grãos; 4 - Contudo para as lavoura irrigadas, espera-se uma boa produtividade e conseqüentemente, uma produção elevada; 5 - Os cafeicultores estão descapitalizados e mesmo com a melhoria da cotação do mercado para o conilon, não houve recuperação da capacidade de investimento, com isso refletindo na realização dos tratos culturais; MERCADO - PREÇO PAGO AO PRODUTOR VALOR: R$ 1,00 PRODUTOS/ Últimos Mês/Anterior 4 Últimas Semana Semana Unidade 12 meses fev/04 Semanas Anterior Atual 29/02 a 03/04 21/03 a 27/03 28/03 a 03/04 CAFÉ ARÁBICA 7/8 125,84 139,76 149,27 149,17 147,00 s/c 60 kg CAFÉ CONILON 7/8 117,55 122,38 116,43 116,25 113,32 s/c 60 kg Fonte: INCAPER 6

Valores R$ saca de 60 kg 160,00 140,00 120,00 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 - Evolução dos Preços Recebidos pelos Produtores no ES 03/02 04/02 05/02 06/02 07/02 08/02 09/02 10/02 11/02 12/02 01/03 02/03 03/03 04/03 05/03 06/03 07/03 08/03 09/03 10/03 11/03 12/03 01/04 02/04 03/04 MESES/ ANO ARÁBICA CONILON PREÇOS MÉDIOS PRATICADOS PELO CENTRO DE COMÉRCIO DE CAFÉ DE VITÓRIA R$ / 60 kg ESPECIFICAÇÃO Fev/04 Mar/04 Var. % (a) (b) (b/a) Arábica Tipo 4 Despolpado Bebida mole 197,71 198,35 0,3 Arábica Tipo 6 Peneira 15/18 12 % umidade Rio Zona 181,47 184,74 1,8 Arábica Tipo 6 Bebida Dura 188,24 190,43 1,2 Arábica Tipo 7 12 % de umidade Rio Zona 177,24 178,52 0,7 Arábica Tipo 8 Resolução 12 % umidade Rio Zona 150,41 153,26 1,9 Conilon Tipo 7 13% de umidade c/ até 10 % de broca 128,24 120,95-5,6 Conilon Tipo 7/8 13 % de umidade c/ até 10 % de broca 127,24 119,86-5,8 Conilon Tipo 7/8, c/ 13 % de umidade brocado 125,29 118,21-5,7 Conilon Tipo 8 13 % de umidade 128,06 120,91-5,5 Fonte: CCCV Centro de Comércio de Café de Vitória. Nota: Mercadoria ensacada, entregue em Vitória, sem ICMS, Funrural pago, prazo de até dois dias para pagamento. 7

EXPORTAÇÃO DE CAFÉ PELOS PORTOS DO ESPÍRITO SANTO UNIDADE / SACA 60 kg ANOS ARÁBICA CONILON SOLÚVEL TOTAL 1995 2.273.359 994.513 173.347 3.441.219 1996 2.538.282 858.382 184.128 3.580.792 1997 2.199.512 470.141 121.681 2.791.334 1998 3.309.121 755.756 108.518 4.173.395 1999 2.976.604 2.011.736 183.681 5.172.021 2000 2.790.915 601.879 186.481 3.579.275 2001 4.158.660 1.074.410 196.743 5.429.813 2002 4.243.542 3.778.589 215.706 8.238.289 2003 3.455.334 2.076.194 237.583 5.769.111 2004 * 806.233 57.528 78.110 941.871 Fonte: Centro do Comércio de Café de Vitória * Acumulado até março/04 QUANTIDADE SACAS DE 60 KG 500.000 450.000 400.000 350.000 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 - EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES NOS PORTOS DO ESPÍRITO SANTO jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez MESES ARÁBICA 03 ARÁBICA 04 CONILON 03 CONILON 04 SOLÚVEL 03 SOLÚVEL 04 As exportações de café via Portos Capixabas, acumulados até março de 2004 (941 mil sacas) apresentaram decréscimo de 36 %, em relação ao mesmo período de 2003 (1.476 mil sacas). Para o café arábica as exportações atingiram no mês de março de 2004, 367 mil sacas representando acréscimo de 51,6 %, em relação a março de 2003 (242 mil sacas). Para o café conilon, as exportações no mês março de 2004 atingiram 24 mil sacas, representando um decréscimo de 89,6 %, em relação ao mesmo período do ano passado (232 mil sacas março de 2003). Relativamente ao café solúvel, as exportações no mês março de 2004 atingiram 24 mil sacas, representando aumento de 104 %, em relação a de 2003 (10 mil sacas). 8

MERCADO DE OPÇÃO PARA VENDA DE CAFÉ 2003 PREGÃO DATA AVISOS Nº OFERTADO NEGOCIADO ARÁBICA ROBUSTA TOTAL ARÁBICA ROBUSTA TOTAL 04/06/2003 146 320 920 1.240 25-25 04/06/2003 147 320 920 1.240 81-81 18/06/2003 151 320 920 1.240 64-64 18/06/2003 152 320 920 1.240 46-46 26/06/2003 165 420 720 1.140 38 7 45 26/06/2003 166 420 720 1.140 37 121 158 SOMA 2.120 5.120 7.240 291 128 419 Nas vendas de Contrato de Opção para Venda de Café, lançado pelo Governo Federal em 2003, destinados para o Estado do Espírito Santo, houve um acréscimo na procura para a compra de contratos bem acima das operações realizadas no ano passado (2002). Entretanto, não apresentou o mesmo comportamento dos resultados obtidos nos demais Estados da Federação, quando o ágio atingiu até 600 %, isto porque, apenas, no último pregão do dia 26 de junho, foi incluído nos avisos 165 e 166 a venda de contrato para o café arábica, Tipo 6 bebida Rio Zona com até 86 defeitos, 12,5 % de umidade com peneira 14 acima. Quanto ao café conilon, cujo Estado é o maior produtor nacional, embora tenha sido incluído o Tipo 7 com até 150 defeitos 12,5% de umidade com peneira 13 acima os preços de mercado no início do mês estavam superiores aos preços de exercícios mas, já no último pregão os preços caíram quando daí, surgiu algum interesse pelos contratos. OPERAÇÕES REALIZADAS EM 2003 - OPÇÃO DE CAFÉ ESPECIFICAÇÃO EXERCÍCIOS SET/03 NOV/03 TOTAL N.º DE REGISTROS 1 15 16 QUANT. DE CONTRATOS 10 94 104 QUANT. SACAS DE CAFÉ 60 kg 1.000 9.400 10.400 VALOR PAGO CAFÉ R$ (a) 189.999,60 1.829.694,75 2.019.694,35 VALOR PAGO SACARIA R$ (b) 2.800,00 26.320,00 29.120,00 DESPESA CLASSIFICAÇÃO R$ (c) 250,00 2.345,78 2.595,78 DESPESA FUNRURAL R$ (d) 4.370,00 44.217,31 48.587,31 TOTAL DESEMBOLSADO R$ (a+b+c+d) 197.419,60 1.902.577,84 2.099.997,44 9