Ë1',&( 3iJ $SUHVHQWDomRGRUHODWyULR 3URFHGLPHQWRV0HWRGROyJLFRV $SUHVHQWDomRGRV5HVXOWDGRV $QH[RV Bloco I Características de Controle da Empresa 12 Bloco II Valores e visões da empresa sobre RSE 16 Bloco III Relacionamento com Empregados 36 Bloco IV Relacionamento com Fornecedores e Clientes 53 Bloco V Relacionamento com a Comunidade 62 Bloco VI Atividades Voluntárias dos Empregados 77 Anexo I - Características de Controle da Em presa Anexo II Questões Abertas Anexo III Questionário
$35(6(17$d 2'25(/$7Ï5,2 É reconhecido que contribuições em presariais para área social, e m esm o a participação de em presas em ação social, são bem antigas no Brasil, m as, m uitas dessas iniciativas, apresentavam características de filantropia em presarial, herança da tradição cristã religiosa da nossa sociedade. Trabalhos acadêm icos apontam com o o m arco fundador desse tipo de ação no século vinte a publicação pelo Laboratório Fontoura, em 1910, de um m ilhão de exem plares de um livreto de autoria Monteiro Lobato, com o seu personagem Jeca Tatu para orientar sobre hábitos de higiene e com bate à verm inose e a doenças sim ilares. Contudo, som ente a partir dos anos setenta é que a tem ática da responsabilidade social vai ganhar projeção atrelada à preocupação com a ética nas organizações privadas e nos negócios, sendo pioneira a ADCE - Associação dos Dirigentes Cristãos de Em presa, que iniciou, no País, um a pregação sobre os com prom issos dos em presários nas questões sociais. Com o bem lem bra Silva Pinto 1, os ideais propostos por essa associação vão se consolidar, em 1974, no Decálogo do Em presário Cristão, que definia, nos dois prim eiros princípios, um novo papel para a em presa:!"!# $ % % &'( ) *,+-!. /0!1 2 $$4,+5!#* $4&6* 70 8 9:; /)2<!. /0$ =2> $ % % 4!# %*% '%*?/0,% $; $ @ BA C*D -$ E % D% GF*& ḦI,+-!. 2J (K%* D/&MLN&:PO*G 0Q PM%* +-!. %*&!1R% S6* T S$! $ :)2J UHLN& :PO S F*& S0 D!. / VH*!#E(/W% +-!. :PO % XF*& '*!# 6 Y R ' & %*% ' F& *%* *$ ' /Z!#!)[N$ 1\ Paralelam ente a essas iniciativas em presarias, nos anos seguintes, segm entos acadêm icos de São Paulo e do Rio de Janeiro tam bém se voltam a estudar e ensinar a tem ática da SER, contribuindo para dissem inar a idéia de publicação do dem onstrativo do valor adicional com o parte integrante do balanço social junto com os dem onstrativos contábeis da em presa. Os prim eiros balanços sociais são publicados no Brasil na década de 80 (Nitrofertil, em 1984; Ultrafertil, em 1985 e Eucatex, em 1986). Essas iniciativas e a própria tem ática de responsabilidade social em presarial vão ganhar força e entrar em franca expansão a partir da década de 90. A pesquisa Ação Social das Em presas Privadas, realizada pelo I PEA em 1999 na região Sudeste, m ostrava que a 1 Luiz Fernando da Silva Pinto. GESTÃO-CIDADÃ - ações estratégicas para a participação social no Brasil. 2ª edição. Rio de Janeiro: FGV, 2003. 2
quantidade de em presas que realizavam ações sociais em beneficio da com unidade em expressiva e vinha crescendo bastante a partir do início dessa década. 2 Essa pesquisa identificava tam bém que a m aioria dessas em presas iniciava as suas participações nessa área nos anos 1990, e m esm o as em presas m aiores que já faziam doações para causas sociais há m ais tem po, indicavam esses anos com o o início de um a participação no cam po social m ais com prom etido e estruturada. Com o bem salienta a coordenadora da pesquisa, esse m ovim ento longe de ser causal, reforça a idéia de que houve, nesse período, a predom inância de determ inados fatores que contribuíram para m udar o com portam ento em presarial no que se refere ao envolvim ento com as ações sociais. Ao lado das alterações ocorridas na esfera econôm ica (abertura de econom ia privatização de em presas estatais etc.), vale citar com o fatores influenciadores dessa m udança com portam ental: 1) Os m ovim entos liderados por Herbert de Souza, o Betinho, então presidente do I BASE - I nstituto Brasileiro de Análises Sociais, criado em 1981, no Rio de Janeiro que, após a bem - sucedida cam panha pela erradicação da fom e, no qual se engajaram em presas públicas e privadas, passou a m obilizar em presários, entidades de classe e dem ais organizações da sociedade civil para outra cam panha, a da responsabilidade social das em presas, incentivando-as à elaboração e publicação de seus balanços sociais, com o instrum ento de transparência e divulgação das ações sociais em presariais realizados. 2) As organizações não governam entais alcançam um m aior reconhecim ento público, especialm ente as associações am bientalistas, que prom overam com êxito alguns eventos, com o o Fórum I nternacional de Organizações não Governam entais e Movim entos Sociais, realizado no âm bito do Fórum Global da ECO 92, no Rio de Janeiro. Mas a tem ática da responsabilidade social m obiliza tam bém o em presariado brasileiro e dois fatos im portantes conferem aval a esse engajam ento. 1) A realização, em setem bro de 1997, do sem inário Balanço Social - Participação x Responsabilidade Em presarial, provido pela ABAMEC - Associação Brasileira dos Analistas de Mercado de Capitais, que culm inou com o lançam ento da Carta de São Paulo, onde está explicitado: ] X+5!. /S+^0$& _& 'I% 0O R *Q PM D$ 2`% 0 X+5 Y *%*Ra +5 L& *:; =2_ N /Z*!# % b ` *%* 0$ ae$ cd& e 0=3/&f% J :0; g%* / [#$ḧi!. &*!#! %* F*& % j_ P+- C*- - % '+5 k$ & kl 0c, &!.m.3& En$ < *%*!po!. /)+5 6 %*% / I!. *:PO* 'LN& q!1 =2 E /=2rL!1 %!. ' om &* % %* %?N&cr &!.02 o,+-!. 0!P*:)O*% '? '6 Ẍ*'%* /$ -$ $ '$& CqE \ 2 Bondade ou Interesse? Como e por que as empresas atuam na área social / Anna Maria T. Medeiros Peliano, 3
2) A criação, em 1998, I nstituto Ethos de Em presas e Responsabilidade Social, um a associação de em presas m ultissetoriais e de qualquer tam anho, interessados em desenvolver suas atividades de m odo socialm ente responsável. A criação do I nstituto Ethos é um divisor de águas porque passa a dissem inar a visão da tem ática com o ferram enta estratégica de gestão em presarial e que pode ser usada para o sucesso e longevidade das organizações. Com o se percebe o avanço do envolvim ento das em presas com as questões sociais não é decorrente de um a causa ou poucos agentes, m as do som atório de fatores e m ovim entos sociais e econôm icos que ocorrem no m undo e no Brasil. O principal deles é a consciência que as sociedades passam a ter a partir da década de 60 sobre o m eio am biente e os lim ites do desenvolvim ento, que vai resultar em exigências legais relativas à poluição (Protocolo de Kyoto), ao consum o da energia e água, aos im pactos negativos na im agem em razão de acidentes am bientais, em regulam entações m ais rígidas sobre condições de trabalho e de saúde e segurança dos trabalhadores, entre outros. Outra grande contribuição a im pulsionar as relações entre em presas e a sociedade foi dada pela discussão da questão da ética nos negócios, que ganhou significativa repercussão no m undo e no Brasil a partir dos anos 70 e 80 e culm inaria com o m ovim ento de defesa dos consum idores. Esses m ovim entos tiveram um papel im portante de conscientização dos cidadãos quanto a seus direitos com o consum idores. O processo de com pras tornou-se m ais racional, a relação preço-benefício m ais bem avaliada, e m uitas m odificações ocorreram nos hábitos de consum o, tornando os consum idores bem m ais exigentes. Com o conseqüência dessa evolução, é aprovado no Brasil o Código de Defesa do Consum idor, em setem bro de 1990. É dentro dessa conjuntura de pluralidade de questões e interesses - defesa do m eio am biente, com bate às desigualdades e à exclusão social, ética nos negócios, direitos do consum idor etc - que adquire relevância a tem ática da responsabilidade e vão ser definidos os seus contornos, tanto no que tange às form as de participação em presarial no social (doações isoladas, proj etos estruturados com várias ações etc), com o em relação aos setores ou agentes aos quais as ações devem ser dirigidas. Nessa linha, a Carta de São Paulo, no seu item 5, já indicava as dim ensões da responsabilidade social, ao estabelecer que: s1t 6 :70 W X+^!. *%* 7ü /Z*!18/v!# % <!. *l!. w% 7 P!#q! *Q *[#LC!.02x*% & Z*!x?: ;.2' -$ $ N' k!. & % $ % +E!#bh& EC 6 % % ḧ% h% 0-90 Ng 2*my '6* n!1bḧ 0-!.*=2 (coord.). Brasília: IPEA, 2001 4
/)+5 GF*& HoG N&!. 0V/I R*z!. /& C %*z% R!. * M {$ &,+-!. Z % B J 6*!# %!. /=2 B * d <+-!. x% b6* [1 C!% d & * % % / F*& R!# Z R 5 x+e!#' E!= ' k,+-!. N :PO k 6 } 9~ Nessa perspectiva, a responsabilidade social de um a em presa ganha contornos m ais am plos do que sim plesm ente participar m ais diretam ente das ações com unitárias na região em que está presente e reduzir possíveis danos am bientais decorrentes do tipo de atividade que desem penha. O conceito se am plia para abranger todas as relações da em presa: com seus acionistas, funcionários, fornecedores, concorrentes, m eio am biente, organizações públicas e a sociedade, relações essas que devem ser balizadas em princípios e valores éticos e tam bém pelo sentido da co-responsabilidade e do com prom isso social com os problem as do país. O próprio instituto Ethos, criado em 1998, expressa esse ideário ao defender que: _ X+-!=.2, %* *% & w 0X+^!=C En * N n!. /)+^ qe 2,O*+^ %!.$ ZE /j% B& % *:P2+E!#k3& d 0w /C % _ n$ % %* d P90 2'!=&!'& ' & *% YE!= A $N 0,+^!=C ( P!# N!1 V*%?+5!p&'_!. ( ),& :0; ' _!. *:0; / 0 % $!1$X+^a 6* 0 ƒf*&!# Z X2!1 6E& E% '+E!# % /$ -/90 E& %p+5 $/ )2x%? 0& % %* /, % k&,!. *:0; /? E!. ' Rk k 6 5\ Na já referida pesquisa realizada pelo I PEA sobre responsabilidade social das em presas, a coordenadora do trabalho procura discutir os m otivos por que as em presas atuam na área social, se bondade ou interesse. Em bora não apresente respostas claras ao dilem a, independente da m otivação, a opção por um com portam ento socialm ente responsável é um a necessidade para as em presas que com põem um m ercado globalizado e que passe a exigir delas um novo com portam ento, não apenas para m inorar os efeitos negativos do desenvolvim ento, m as para atender novos e crescentes requerim entos da sociedade por um a atividade em presarial sustentável, dos pontos de visto econôm ico, am biental e social. Ou seja, as em presas então sendo instadas a deixar de lado o paradigm a do capitalism o excludente, que justificava as escolhas pela m axim ização do lucro, por um paradigm a de capitalism o social, onde as ações devem m axim izar a satisfação de todos as partes envolvidas nas relações econôm icas. Com o bem coloca Robert Srour, nos tem pos atuais, a responsabilidade social ³GREUDVHDP~OWLSODVH[LJrQFLDVUHODo}HVGHSDUFHULDHQWUHRVFOLHQWHVHRV IRUQHFHGRUHV SURGXomR FRP TXDOLGDGH RX DGHTXDomR DR XVR FRP SOHQD VDWLVIDomR GRV XVXiULRV FRQWULEXLo}HV SDUD R GHVHQYROYLPHQWR GD FRPXQLGDGH LQYHVWLPHQWRV HP SHVTXLVD WHFQROyJLFD FRQVHUYDomR GR PHLR DPELHQWH DWUDYpV GH LQWHUYHQo}HV QR SUHGDWyULDV SDUWLFLSDomR GRV WUDEDOKDGRUHV QRV UHVXOWDGRV H DWp QDV GHFLV}HV GDV HPSUHVDV UHVSHLWR DRV GLUHLWRV GRV FLGDGmRV QmR GLVFULPLQDomR GRV JrQHURV UDoDV LGDGHV HWQLDV 3 Ver Luiz Fernando da Silva Pinto. Op. Cit. 5
UHOLJL}HV RFXSDo}HV SUHIHUrQFLDV VH[XDLV LQYHVWLPHQWR HP VHJXUDQoD GR WUDEDOKR H HP GHVHQYROYLPHQWR SURILVVLRQDO $ DJHQGD FRPR VH Yr QR p FXUWD $ UHVSRQVDELOLGDGH VRFLDO UHPHWH HP VtQWHVH FRQVWLWXLomR GH XPD FLGDGDQLD RUJDQL]DFLRQDO QR kpelwr LQWHUQR GD HPSUHVD H LPSOHPHQWDomR GH GLUHLWRVVRFLDLVQRkPELWRH[WHUQR Após os avanços experim entados nos anos 90, que resultaram na inclusão da tem ática da responsabilidade social na agenda das em presas, nos anos m ais recentes percebe-se um interesse, tanto do seguim ento acadêm ico, com o das entidades de classes dos em presários, em conhecer o que as organizações privadas fazem efetivam ente nessa área, quais seus valores e visões e a dim ensão do seu envolvim ento. A pesquisa que a Federação das I ndustrias do Estado da Bahia - FI EB realizou tem essa finalidade, a de conhecer a posição das indústrias em relação ao conceito de responsabilidade social corporativa, quais os objetivos que estão perseguindo ao adotar práticas que se enquadrem na questão, e quais são essas práticas. O propósito da pesquisa, nas palavras do próprio presidente da entidade, Dr. Jorge Lins Freire, é s C C 0,+-!. *%!dn *% P d 7 0&!1g Chq!. 26 7 B+- * N30!L!1' d% +^ mo,+-!. F*& n / $!. < E!. /0 _ >%* /$ 5$ $!,*_ *Y* /_ +-!#q ) X% kz /CO k$ * N k!. /)+5 q-$ } C 4 Robert Henry Srour. Poder, Cultura e Ética nas Organizações.Rio de Janeiro: Campus, 1998. 5 Trecho da carta encaminhada às indústrias, solicitando a colaboração para responder o questionário da pesquisa. 6
352&(',0(17260(72'2/Ï*,&26 Os dados da pesquisa foram coletados através de um questionário de auto-preenchim ento contendo questão relativas aos seguintes assuntos: 9Características da em presa; 9Visões e valores sobre o código de ética e balanço social; 9Objetivos perseguidos ao adotar práticas de responsabilidade social; 9Concessão de benefícios não obrigatórios e adoção de práticas diferenciadas no relacionam ento com os em pregados; 9Práticas adotadas no relacionam ento com fornecedores e clientes; 9Relacionam ento com a com unidade; 9Atividades voluntárias dos em pregados. Esse instrum ento associava questões fechadas com questões abertas para que a em presa respondente expressasse o seu depoim ento sobre o assunto ou relatasse a sua experiência, de m odo totalm ente espontâneo. O questionário foi enviado às indústrias sediadas na Bahia, pelo correio, acom panhado de um a carta do presidente da FI EB ressaltando a im portância da pesquisa e pedindo a colaboração para respondê-la, bem com o de instruções para o preenchim ento e de envelope-resposta com porte pago. Paralelam ente ao envio do questionário, nessa fase de coleta dos dados, foi realizado um acom panham ento telefônico pra confirm ar o recebim ento do m aterial, disponibilizar versão eletrônica para as em presas interessadas e estim ular a devolução do instrum ento. Ainda nessa fase, as em presas tam bém podiam tirar dúvidas por telefone sobre o preenchim ento do questionário. O período previsto para coleta dos dados era de 20 de dezem bro de 2004 a 20 de fevereiro deste ano, m as a reduzida quantidade de questionários devolvidos nesse período forçou a prorrogação desse prazo até 30 de abril. Vários foram os m otivos que provocaram essa alteração, sendo os m ais relevantes o período de festas de fim de ano e de férias de dirigentes e funcionários de alto escalão, nos m eses de janeiro e fevereiro. 7
A am ostra da pesquisa foi program ada para ser com posta, no m ínim o, por 300 indústrias com a distribuição, segundo o porte, estabelecida na tabela A.1, abaixo. 7$%(/$$ População da pesquisa e am ostra program ada, segundo o porte da em presa. 3257('$,1'Ò675,$ 3238/$d 2 $02675$ Grande ( 500) 55 40 Média ( 100 até 499) 264 160 Pequena ( 20 até 99) 934 100 TOTAL 1.253 300 Foram excluídas da pesquisa as m icroem presas (com até 20 em pregados). O questionário foi encam inhado a todas as indústrias de grande e m édio porte e a 200 (duzentas) de pequeno porte selecionadas aleatoriam ente no universo de 934. Em razão da pequena quantidade de questionários retornados de indústrias deste últim o segm ento decidiu-se por enviá-los a todas as outras. Assim, o instrum ento de coleta de dados foi enviado a todas as em presas cadastradas no Guia I ndustrial da Bahia. Entretanto, apesar da prorrogação do prazo de coleta dos dados e dos esforços despendidos para devolução dos questionários pelas indústrias (aum ento do núm ero de em presas às quais o questionário foi enviado, constantes contatos telefônicos para sensibilizar os respondentes, recolhim ento do questionário pessoalm ente etc), a quantidade de em presas a participar da am ostra ficou abaixo do desejado. No final, foram am ostradas 163 indústrias, com a distribuição constante da tabela A.2 e A.3. 7$%(/$$ Quantidade de indústrias participantes da pesquisa, segundo o porte (núm ero de em pregados) &/$66,),&$d 2'$6,1'Ò675,$6 4$817,'$'( Grande ( 500 em pregados) 27 16,6 Média ( 100 até 499 em pregados) 75 46,0 Pequena ( 20 até 99 em pregados) 61 37,4 727$/ 8
7$%(/$$ População da pesquisa e am ostra realizada. &/$66,),&$d 2'$6,1'Ò675,$6 3238/$d 2 $02675$ Grande 55 27 49,1 Média 264 75 28,4 Pequena 934 61 6,3 727$/ Os dados referentes ao núm ero de indústrias que responderam a pesquisa segundo o porte não guardam um a correspondência com a distribuição dessas na população, com o a m ostra tabela 3, acim a. Ao contrário, percebe-se que a participação das em presas aum enta de acordo com o seu tam anho em núm ero de em pregados. Assim, 49,1% das grandes indústrias do estado responderam o questionário, para, respectivam ente, 28,4% e 6,5% das m édias e pequenas em presas. Por outro lado é im portante ressaltar que a am ostra, com o foi constituída ao final da pesquisa, não se configura com o probabilística e nem foi obtida por m eios aleatórios, pois é com posta por em presas que responderam o questionário voluntariam ente. Assim essa am ostra não perm ite a extrapolação dos dados para o total de indústrias sediadas no estado. Em razão desse fato, poder-se-ia argum entar que a pesquisa apresenta um viés ou distorção nos resultados, porque as em presas que participaram estariam motivadas e fazêlo por realizar ações na área de responsabilidade social, ao contrário das que não responderam o questionário. Contra esse argum ento, vale observar que m uitas em presas que responderam a pesquisa inform aram não adotar m uitas das práticas de responsabilidade social em presarial investigadas, ou declararam não ter política de 56( definida, situações que as enquadrariam entre aquelas não m otivados para a tem ática. Um outro ponto relevante é que a m aioria das em presas participantes (46,0% ) são de m édio porte, segm ento que não detém proporcionalm ente a m aioria das indústrias m otivadas para o tem a, conform e os resultados apresentados neste relatório. Levando em conta essas considerações, os resultados da pesquisa ora apresentados perm item um a boa com preensão do que pensam e fazem as indústrias do Estado da Bahia na área de responsabilidade social corporativa e serão bastantes úteis para a FI EB planejar ações em apoio às em presas que venham m anifestar interesse pela tem ática. 9
7$%(/$$ Distribuição das indústrias pesquisadas por segm ento de atividade econôm ica. Gênero Atividade Econôm ica Quantidade % E41 Captação, tratamento e distribuição de água 1 0,6 D18 Confecção de artigos do vestuário e acessórios 7 4,3 F45 Construção 41 25,5 D22 Edição, impressão e reprodução de gravações 2 1,2 E40 Eletricidade, gás e água quente 4 2,5 C13 Extração de minerais metálicos 1 0,6 C14 Extração de minerais não metálicos 4 2,5 C11 Extração de petróleo e serviços correlatos 1 0,6 D25 Fabricação de artigos de borracha e plástico 14 8,7 D21 Fabricação de celulose, papel e produtos de papel 4 2,5 D23 Fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool 1 0,6 D33 Fabricação de equipament os de inst rum ent ação médicohospitalares, instrumentos de precisão e óticos, equipamentos para automação industrial, cronômetros e relógios 1 0,6 D29 Fabricação de máquinas e equipamentos 4 2,5 D30 Fabricação de máquinas para escritório e equipamentos de informática 1 0,6 D31 Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos 3 1,9 D32 Fabricação de material eletrônico e de aparelhos e equipamentos de comunicações D36 Fabricação de móveis e indústrias diversas 2 1,2 D35 Fabricação de outros equipamentos de transporte D15 Fabricação de produtos alimentícios e bebidas 18 11,2 D20 Fabricação de produtos de madeira 2 1,2 D28 Fabricação de produtos de metal - exclusive máquinas e equipamentos 5 3,1 D26 Fabricação de produtos de m inerais não-metálicos 9 5,6 D16 Fabricação de produtos do fumo 2 1,2 D24 Fabricação de produtos quím icos 15 9,3 D17 Fabricação de produtos têxteis 8 5,0 D34 Fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias 4 2,5 D27 Metalurgia básica 4 2,5 D19 D37 Preparação de couros e fabricação de artefatos de couros, artigos de viagem e calçados Reciclagem 3 1,9 ^Ê )Š^ Œ* ŽŒ Œ* ^ 10
APRESENTACÃO DOS RESULTADOS 11
š %/2&2,±&$5$&7(5Ë67,&$6'(&21752/('$ (035(6$ 1. MECANISMOS DE GESTÃO DE RSE Distribuição das indústrias segundo a existência de uma política/ estratégia de responsabilidade. P P P P P P. 8,5 25,4 66,1 45,9 31,1 23,0 50,0 30,8 19,2 22,0 28,9 49,1 Pequenas Médias Grandes Geral Sim Em planejamento Não social explicitada e docum entada, por porte da indústria e no geral. Base: 59 74 26 159 O gráfico 1 m ostra em que m edida as indústrias pesquisadas na Bahia dispõem de um a política ou estratégia de responsabilidade social explicitada em suas diretrizes e/ ou docum entos. Observa-se que, de m odo sem elhante à concessão de benefícios não obrigatórios aos em pregados (vale-refeição, seguro saúde etc), a presença desse referencial aum enta em term os relativos de acordo com o porte das em presas. Assim, está presente em 8,5% das pequenas indústrias, em 23,0% das m édias e em 50,0% das grandes. No geral, o percentual é de 22,0%. Cham a a atenção ainda, no gráfico 1 o expressivo percentual de indústrias onde a explicitação dessa política/ estratégia está em planejam ento, com variação m uito pequena: 25,4%, 31,1% e 30,8%, entre as de pequeno, m édio e grande porte, respectivam ente. A presença de unidade adm inistrativa na estrutura organizacional com a atribuição de gerir essa política/ estratégia é apontada em percentuais sem elhantes aos do m ecanism o anterior, conform e dados do gráfico 2, a seguir. 12
13
Distribuição das indústrias segundo a existência de uma diretoria/ gerência/ núcleo de responsabilidade social, por porte da indústria e no geral. œ. P P P P Ÿ žp P œ. 6,6 16,4 77,0 30,7 9,3 60,0 52,0 4,0 44,0 24,8 Pequenas Médias Grandes Geral 11,2 64,0 Sim Em planejam ento Não Base: 61 75 25 161 Além desse, dois outros aspectos cham am a atenção na com paração dos dados dos dois gráficos: 1) o índice m aior de em presas com unidades gestoras da responsabilidade social do que aquele relativo à política/ estratégia docum entada, no segm ento de m édio porte. 2) o reduzido percentual, nos três segm entos, de indústrias que estão planejando estabelecer um a unidade adm inistrativa com tal finalidade. Disso pode-se deduzir que o interesse ou perspectiva de adoção, no futuro breve, de um a política/ estratégia voltada para o tem a entre as em presas industriais baianas é m uito m aior do que o de criar um a unidade gestora. I sso sugere que as em presas que ainda não possuem os dois colocam com o prioritário o desenvolvim ento de ações na área, até porque em m uitos delas a tem ática deve perm ear toda a organização e não ficar restrita a um a só unidade. Tendo em vista que a questão da responsabilidade social em presarial no Brasil é bastante recente, os dados referentes às em presas que já possuem política/ estratégia explicitada em seus docum entos e/ ou unidades gestoras em suas estruturas podem ser considerados bastante significativos. 14
Distribuição das indústrias segundo a existência de uma fundação/ instituto para questões relacionadas com responsabilidade social, por porte da indústria e no geral. œ. P P P P Ÿ žp P œ. 1,7 6,7 91,7 16,0 1,3 82,7 19,2 15,4 65,4 11,2 Pequenas Médias Grandes Geral 5,6 83,2 Sim Em planejam ento Não Base: 60 75 26 161 Entre as pequenas indústrias, são raras as que contam com um a fundação/ instituto para a área de responsabilidade social (1,7% ), sendo esse tipo de m ecanism o m ais com um entre as de m édio porte (16,0% ) e de grande porte (19,2% ). Tam bém só neste últim o segm ento é relevante o percentual de indústrias com interesse em criá-lo no futuro. Distribuição das indústrias segundo a existência de uma fundação/ instituto para cuidar dos. P P P P «ª P P. 5,0 3,3 91,7 16,2 2,7 81,1 19,2 3,8 76,9 12,5 3,1 84,4 Pequenas Médias Grandes Geral Sim Em planejamento Não interesses dos empregados da empresa, por porte da indústria e no geral. Base: 60 74 26 160 15
A análise com parativa deste gráfico com o anterior assinala que, nos segm entos de indústrias de pequeno e m édio porte, o percentual de em presas que contam com um a fundação/ instituto para cuidar dos interesses dos em pregados é m aior do que o daqueles que possuem esses m ecanism os para questões relacionadas com responsabilidades. No segm ento de pequeno porte, os índices são de 5,0% e 1,7%, respectivam ente. No de m édio porte, são 16,2% e 16,0%, na m esm a seqüência. Já entre as de grande porte, o percentual é exatam ente igual, 19,2%. I sso sugere que são as m esm as em presas, m as não é o caso. Apenas duas possuem fundação/ instituto para as duas finalidades. 16
%/2&2,,±9$/25(6(9,6 (6'$(035(6$62%5( 56( 1. SIGNI FICADO DE UM CÓDIGO DE ÉTICA PARA AS EMPRESAS Neste bloco, a pesquisa procurou conhecer a visão das indústrias do Estado da Bahia sobre o significado de um código de ética. Para isso, as em presas pesquisadas tiveram a oportunidade de expressar o seu grau de concordância ou discordância em relação a quatro afirm ativas sobre esse significado. Essas afirm ativas, expostas a seguir, referem -se a diferentes abordagens ou concepções. As questões foram form uladas para que todas as indústrias participantes da pesquisa pudessem respondê-las, independente de dispor ou não de um a política ou estratégia de responsabilidade social em presarial explicitada e docum entada. O propósito era o de captar qual a abordagem ou concepção de conduta ética que predom ina entre as em presas. Os resultados encontrados deixam claro que são predom inantes entre as indústrias as percepções de que (1) a elaboração e divulgação de um código de ética ajudam a dissem inar atitudes sim ilares que tendem a m elhorar os padrões de relacionam ento ético na sociedade com o um todo (gráfico 7) e (2) é um instrum ento que ajuda a criar e m ontar im agem positiva da em presa quanto a esses aspectos, o que traz repercussões para os negócios (gráfico 8), com percentuais de concordância plena elevados, de 83,2% e 84,4%, respectivam ente, no âm bito de todas as em presas pesquisadas, para cada. Aqui é relevante observar que as em presas valorizam com ênfase sem elhante um a concepção do código de ética cuja idéia central está m ais focada na sociedade e outra cuja idéia está centrada nos negócios, com o se as duas fossem com plem entares e não houvesse antagonism o entre elas. Outro ponto a destacar é que algum as em presas que m anifestam concordância com essas visões m ais avançadas tam bém concordam com as duas m ais conservadoras ou tradicionais (gráficos 5 e 6), na m edida em que os percentuais de concordância com essas percepções são superiores aos de discordância em relação as outras duas, de teor totalm ente oposto, indicando assim um a am bigüidade de pensam ento. 17
As empresas não precisam definir suas regras de conduta ética em um documento. Os compromissos éticos de uma empresa estarão bem atendidos se ela não praticar o que a lei ³.±P±P²»P±P² ºP±P² ¹ ±P² P±P² ±P² ±P² µp±p² Ṕ±P² ³.±P² ±P² Discordo Inteiramente Discordo em Termos Concordo em Term os Concordo Inteiramente Não tenho opinião formada 18,3 1,3 9,3 7,4 11,1 0,6 12,3 36,0 29,6 35,2 45,0 25,3 24,1 20,0 51,9 28,0 27,8 16,7 Pequenas Médias Grandes Geral proíbe, cumprir o que a lei obriga e fazer o que a lei permite, por porte da indústria e no geral. Base: 60 75 27 162 Um Código de Ética explicitado e divulgado gera, inevitavelmente, uma maior visibilidade pública dos comprom issos e responsabilidades assum idos pela empresa, o que, em algumas circunstâncias, pode dificultar ou onerar suas atividades produtivas e comerciais, por porte da ¾.¼P¼P½ ÆP¼P½ ÅP¼P½ Ä ¼P½ ÃP¼P½ Â ¼P½ Á ¼P½ ÀP¼P½ P¼P½ ¾.¼P½ ¼P½ Discordo Inteiramente Discordo em Termos Concordo em Term os Concordo Inteiram ente Não tenho opinião formada 5,2 1,3 3,7 3,1 7,4 16,0 20,7 16,3 44,4 40,0 41,3 41,4 14,7 18,5 16,9 19,0 28,0 25,9 22,5 13,8 Pequenas Médias Grandes Geral indústria e no geral. Base: 58 75 27 160 18
A análise por porte das indústrias indica um a grande variação. Com o m ostram os gráficos 5 e 6 é entre as em presas de pequeno porte e m édio que estão os m aiores percentuais de concordância plena com a concepção, digam os, m ais conservadora do significado de um código de ética: 18,3% e 9,3%, respectivam ente, para 7,7% entre as grandes em presas (gráfico 5). Se forem consideradas as concordâncias plena e em term os, os índices se elevam bastante: 63,3% para as em presas de pequeno porte, 45,3% para as de m édio porte, enquanto entre as de grande porte o percentual é de 18,5% apenas. Ainda em relação ao gráfico 5, é interessante observar que só um a em presa (de pequeno porte). Empresas que elaboram e divulgam códigos de ética, revelando seus princípios e compromissos de respeito ao consumidor, ao meio ambiente e à sociedade, ajudam a disseminar atitudes similares que tendem a melhorar os padrões de relacionamento ético na sociedade como um todo, por porte da indústria e no geral. É.ÇPÇPÈ ÑPÇPÈ ÐPÇPÈ Ï ÇPÈ ÎPÇPÈ Í ÇPÈ Ì ÇPÈ ËPÇPÈ ÊPÇPÈ É.ÇPÈ ÇPÈ Discordo Inteiram ente Discordo em Term os Concordo em Term os Concordo Inteiram ente Não tenho opinião form ada 3,4 1,3 82,7 3,7 2,5 79,7 83,2 92,6 13,6 10,7 1,3 3,7 10,6 3,4 4,0 3,1 Pequenas Médias Grandes Geral 0,6 Base: 59 75 27 161 19
A confiança e a credibilidade pública são, cada vez mais, fatores de competitividade empresarial. O Código de Ética é um instrumento que ajuda a criar e manter uma imagem positiva da empresa quanto a esses aspectos, o que traz repercussões positivas para os negócios, por porte da indústria e no geral. Ô.ÒPÒPÓ ÜPÒPÓ ÛPÒPÓ Ú ÒPÓ ÙPÒPÓ Ø ÒPÓ ÒPÓ ÖPÒPÓ ÕPÒPÓ Ô.ÒPÓ ÒPÓ Discordo Inteiramente Discordo em Termos Concordo em Term os Concordo Inteiramente Não tenho opinião formada 3,4 85,3 82,8 3,7 85,2 1,9 84,4 8,6 3,4 1,3 12,0 10,6 11,1 1,7 1,3 1,3 Pequenas Médias Grandes Geral 1,9 Base: 58 75 27 160 Opinião das indústrias quanto ao significado do código de ética, (índice baseado na média com variação de 0 a 1, no qual 0= discordo inteiramente e 1= concordo inteiramente), no geral. A confiança e a credibilidade pública são, cada vez m ais, fatores de competitividade empresarial. O Código de Ética é um instrum ento que ajuda a criar e m anter um a imagem positiva da em presa quanto a esses aspectos, o que t raz repercussões positivas para os negócios. Empresas que elaboram e divulgam códigos de ética, revelando seus princípios e compromissos de respeito ao consum idor, ao m eio am biente e à sociedade, ajudam a dissem inar atitudes sim ilares que tendem a m elhorar os padrões de relacionam ento ético na sociedade com o um todo. 0,94 0,93 Um Código de Ética explicitado e divulgado gera, inevitavelmente, uma m aior visibilidade pública dos com prom issos e responsabilidades assum idos pela em presa, o que, em algum as circunstâncias, pode dificultar ou onerar suas atividades produtivas e comerciais. 0,51 As empresas não precisam definir suas regras de conduta ética em um docum ento. Os com prom issos éticos de um a em presa estarão bem atendidos se ela não praticar o que a lei proíbe, cumprir o que a lei obriga e fizer o que a lei permite. ÝNÞÝ 0,44 ßCÞÝ 20
O gráfico 9 apresenta a m édia ponderada referente apenas as indústrias que responderam a questão. Ou seja, foram excluídas as que não tinham opinião form ada sobre o tem a. Ele representa um a outra análise dos resultados visualizados nos gráficos 5 a 8. Por este gráfico aqui fica m ais visual analisar o nível de concordância ou discordância das indústrias pesquisadas em relação às quatro afirm ativas. É encontrado um grau de concordância elevado com as afirm ativas que têm com o idéia central a de que o código de ética explicitado e docum entado ajuda a m anter um a im agem positiva da em presa com repercussões positivas para os negócios, com grau de concordância de 0,94, assim com o a visão de que a existência de um código de ética na em presa ajuda a m elhorar os padrões do relacionam ento ético em toda a sociedade, com 0,93 de concordância. Ou seja, um a visão direcionada para o fortalecim ento dos negócios e outra para m elhoria da sociedade, com o se as duas fossem com plem entares. Já a afirm ativa cuja idéia central é a de que o código de ética pode dificultar ou onerar os negócios alcança um grau de concordância m édio (0,51), enquanto a outra afirm ativa, que lim ita a concepção do código de ética apenas ao cum prim ento do que está em leis fica com um grau de concordância de apenas 0,44. 21
7DEHOD Estratégias de RSE explicitada e documentada versus cumprimento da lei sem necessidade de definir regras em um documento. à áâã=äâ=åeæèç äeá'é-ênëèìàê íî-ïcç ð*ç â)äeé5äeá'êé5ñ-ð*ò^ó_ê5ôâpäeé5äeá_õ ös ìèçcó àeó î5ï ä^ô-ê/øpä^ó_ê^ôâ)ñ ù úeñ û üxû-ýpþ ÿ "!# $ % & '( ) Discordo inteiramente 42,9 30,4 20,8 28,5 Discordo em termos 22,9 32,6 18,2 23,4 Concordo em termos 28,6 28,3 42,9 35,4 Concordo inteiramente 2,9 8,7 18,2 12,0 Não tenho opinião formada 2,9 0,0 0,0 0,6 ü BASE 35 46 77 158 7DEHOD Estratégias de RSE explicitada e documentada versus o código de ética ajuda a criar e manter uma imagem positiva. à áâã=äâ=åeæèç äeá'é-ênëèìàê íî-ïcç ð*ç â)äeé5äeá'êé5ñ-ð*ò^ó_ê5ôâpäeé5äeá_õ ös ìèçcó àeó î5ï ä^ô-ê/øpä^ó_ê^ôâ)ñ ÿ+*,( -%(.0/" 1"$23 (45 67 $ 7 4 8 7(%7) " " -9 ù úeñ û üxû-ýpþ Discordo inteiramente 0,0 2,2 2,7 1,9 Discordo em termos 2,9 0,0 1,3 1,3 Concordo em termos 2,9 6,5 17,3 10,9 Concordo inteiramente 94,3 91,3 76,0 84,6 Não tenho opinião formada 0,0 0,0 2,7 1,3 BASE 35 46 75 156 A tabela 1 m ostra que entre as indústrias que têm estratégias de RSE explicitadas e docum entadas, 42,9% discordam integralm ente da afirm ativa de que as em presas não precisam definir suas regras de conduta ética em um docum ento e só 3,6% se posicionam de m odo oposto (apenas um a em presa). Por outro lado, a tabela 2 confirm a a correlação direta entre possuir estratégias de RSE explicitadas e docum entadas com a concepção m ais m oderna do código de ética entendendo-o com o instrum ento que ajuda a criar e m anter um a im agem positiva da organização, o que traz repercussões positivas para o negócio. 22
2. SIGNI FICADO DO BALANÇO SOCIAL PARA AS EMPRESAS A pesquisa considerou tam bém relevante conhecer a opinião das indústrias sobre o balanço social, para o que foi solicitado que expressassem o seu grau de concordância ou discordância em relação a quatro afirm ações diferentes sobre o sentido desse instrum ento. O teor dessas afirm ações está associado a diferentes concepções sobre RSE já citadas e as perguntas podiam ser respondidas por todas as indústrias pesquisadas, independente do fato de ter publicado ou não algum a vez o balanço social de suas atividades. A responsabilidade social das empresas se traduz essencialmente no pagamento de impostos, na geração de empregos e na oferta de produtos de qualidade ao mercado. As empresas devem até ir além disto, mas não precisam divulgar suas ações de responsabilidade social para que possam ser consideradas responsáveis, por porte da indústria e no geral. <=:3:3; E3:3; D3:3; C :3; B3:3; A :3; @ :3;?3:3; >3:3; <=:3; :3; Discordo Inteiram ente Discordo em Term os Concordo em Term os Concordo Inteiram ente Não tenho opinião form ada 1,3 6,7 3,7 7,4 1,2 14,9 28,8 22,2 40,0 34,2 32,2 25,9 33,3 31,1 30,5 40,7 18,7 18,6 8,5 Pequenas Médias Grandes Geral Base: 59 75 27 161 Em relação à afirm ação acim a, contrária a publicação de um balanço social e que, tam bém tem um a visão m ais estreita sobre a RSE, o percentual de indústrias com concordância plena foi reduzido, de apenas 14,9% no total. Com o está bem visível no gráfico 10, acim a, esse percentual cresce inversam ente ao porte da indústria, sendo bem m aior entre as pequenas. Nota-se que neste segm ento, todas as em presas tinham opinião form ada sobre o assunto, pró ou contra, o que não aconteceu nos outros dois segm entos. Percentual de concordância sem elhante foi encontrado para a afirm ativa que associa a publicação do balanço social ao sentido estreito de responsabilidade social da em presa em m axim izar os seus bens e aum entar a capacidade de atender os clientes, (gráfico 11). Neste 23
caso, o m aior índice de em presas concordantes está entre as de pequeno porte (40,0% ), seguidas das de m édio porte (28,4% ). Os índices m ais elevados de concordância das em presas são aqueles referentes às afirm ativas tratadas nos gráficos 12 e 13, que associam a publicação do balanço social a um a concepção da em presa totalm ente integrada à sociedade e ao m eio am biente, onde os resultados daquela dependem das m elhoras das condições destes, e a de que relaciona o balanço social a um a visão da RSE com o estratégia para fortalecim ento dos negócios (gráfico 13). Uma empresa responsável é aquela que consegue maxim izar seus lucros com o cumprimento de suas obrigações sociais. Assim, o balanço das atividades de uma empresa deve revelar, basicamente, se ela está conseguindo elevar sua rentabilidade e aumentar sua capacidade de H=F3F3G P3F3G O3F3G N F3G M3F3G L F3G K F3G J3F3G I3F3G H=F3G F3G Discordo Inteiramente Discordo em Termos Concordo em Termos Concordo Inteiramente Não tenho opinião formada 1,7 2,7 3,7 2,5 11,1 40,0 28,4 29,8 33,3 39,1 33,3 45,9 29,6 10,0 14,9 13,5 15,0 22,2 9,5 13,7 Pequenas Médias Grandes Geral atender os clientes, por porte da indústria e no geral. Base: 60 74 27 161 24
O Balanço Social é uma ferramenta de gestão que ajuda a empresa a avaliar o impacto de suas atividades na sociedade com o um todo e a planejar sua evolução como empresa socialmente responsável. Os resultados econômicos de uma empresa só terão um valor efetivo se a sociedade estiver cada vez menos ameaçada em seu meio am biente, em sua segurança e em sua qualidade de vida coletiva, por porte da indústria e no geral. S=Q3Q3R [3Q3R Z3Q3R Y Q3R X3Q3R W Q3R V Q3R U3Q3R T3Q3R S=Q3R Q3R Discordo Inteiramente Discordo em Termos Concordo em Term os Concordo Inteiram ente Não tenho opinião formada 6,8 69,5 2,7 66,7 3,7 74,1 4,3 68,9 22,0 1,7 25,3 4,0 22,2 23,6 1,3 0,6 Pequenas Médias Grandes Geral 2,5 Base: 59 75 27 161 Tudo o que a empresa faz, além do que é determ inado pela legislação, e que é valorizado positivamente pela sociedade, deve ser organizado sob a forma de balanço social e divulgado o mais amplamente possível, pois isto gera repercussões positivas para sua imagem interna e externa e, conseqüentemente, para a sua competitividade no mercado, por porte da indústria e no geral. ^=\3\3] f3\3] e3\3] d \3] c3\3] b \3] a \3] `3\3] _3\3] ^=\3] \3] Discordo Inteiramente Discordo em Termos Concordo em Term os Concordo Inteiram ente Não tenho opinião formada 5,0 2,7 68,9 3,7 44,4 3,7 56,7 60,2 30,0 48,1 30,4 3,3 24,3 1,4 3,7 5,0 2,7 3,1 Pequenas Médias Grandes Geral 2,5 Base: 60 74 27 161 25
26
Opinião das indústrias quanto ao significado do balanço social. (Í ndices obtidos através da média ponderada), no geral. O Balanço Social é uma ferram enta de gestão que ajuda a empresa a avaliar o im pacto de suas atividades na sociedade com o um todo e a planejar sua evolução com o em presa socialm ente responsável. Os resultados econômicos de uma em presa só terão um valor efetivo se a sociedade estiver cada vez m enos am eaçada em seu m eio am biente, em sua segurança e em sua qualidade de vida coletiva. Tudo o que a empresa faz além do que é determ inado pela legislação, e que é valorizado positivam ente pela sociedade, deve ser organizado sob a forma de balanço social e divulgado o m ais am plam ente possível, pois isto gera repercussões positivas para sua imagem interna e externa e, conseqüentem ente, para a sua com petitividade no m ercado. 0,85 0,89 Um a em presa responsável é aquela que consegue m aximizar seus lucros com o cum primento de suas obrigações sociais. Assim, o balanço das atividades de um a em presa deve revelar, basicamente, se ela está conseguindo elevar sua rentabilidade e aum entar sua capacidade de atender os clientes. 0,62 A responsabilidade social das empresas se traduz essencialm ente no pagam ento de impostos, na geração de em pregos e na oferta de produtos de qualidade ao mercado. As empresas devem até ir além disto, mas não precisam divulgar suas ações de responsabilidade social para que possam ser consideradas responsáveis. ghg 0,49 ihg O gráfico acim a visualiza m elhor os resultados apresentados nos gráficos anteriores, destacando bem as duas afirm ações sobre o significado do balanço social que contaram com m aior concordância das indústrias pesquisadas. 27
u 3. REALIZAÇÃO DE AVALIAÇÕES PERIÓDICAS DA QUALIDADE DO RELACIONAMENTO Neste item, três aspectos cham am a atenção, de m odo geral: prim eiro é que, com o era esperado, a quantidade de indústrias que prom ovem avaliações periódicas da qualidade do seu relacionam ento com os diferentes públicos varia segundo o porte da em presa. Segundo, os segm entos para os quais as em presas dedicam m aior atenção são os seus clientes/ consum idores e os em pregados. Terceiro, em relação a este últim o público, os índices das em presas que fazem essa avaliação continuam ente apresentam um a variação relativam ente pequena entre os três grupos de indústrias, de pequeno, m édio e grande porte. Realização de avaliações periódicas do relacionamento com os clientes/ consumidores, por porte da k jj tj sj r j qj p j o j nj lmj k j j 46,6 41,4 12,1 68,9 27,0 4,1 74,1 22,2 3,7 61,6 31,4 6,9 Pequenas Médias Grandes Geral Continuamente Ocasionalmente Nunca indústria e no geral. Base: 58 74 27 159 A avaliação periódica da qualidade do relacionam ento com clientes/ consum idores é realizada continuam ente, no geral, por 61,6% das em presas pesquisadas. Ocorre com um a freqüência bem m aior entre as indústrias de m édio e grande porte, chegando a índices de, respectivam ente, 68,9% e 74,1%. Entre as de pequeno porte, a quantidade de em presas é bem m enor, correspondendo a apenas 46,6%. (Ver gráfico 15). Em bora não haja referência, é válido inferir que essas avaliações, em m uitas em presas, se caracterizam com o Pesquisas de Satisfação de Clientes, m uito em voga nos últim os anos e requeridas com o parte do planejam ento estratégico ou em program a de gestão da 28
qualidade (I SO 9000 e outros). Já o relacionam ento com os em pregados (gráfico a seguir), de acordo com os dados encontrados, recebe um a atenção sim ilar das em presas independente do seu tam anho, já que os índices apresentam variações m uito pequenas. Realização de avaliações periódicas do relacionamento com o empregado, por porte da indústria e no geral. w vv v ~v } v v { v z v yv xmv w v v 46,6 41,4 12,1 68,9 27,0 4,1 74,1 22,2 3,7 61,6 Pequenas Médias Grandes Geral 31,4 6,9 Continuamente Ocasionalmente Nunca Base: 59 75 27 161 Realização de avaliações periódicas do relacionamento com os fornecedores, por porte da indústria e no geral. w vv v ~v } v v { v z v yv xmv w v v 46,6 41,4 12,1 68,9 27,0 4,1 74,1 22,2 3,7 61,6 Pequenas Médias Grandes Geral 31,4 6,9 Continuamente Ocasionalmente Nunca Base: 58 74 27 159 29
Os dados do gráfico 17 acim a indicam claram ente que o relacionam ento com fornecedores tem recebido um a atenção m enor das indústrias, independente do seu porte. Ou seja, em bora tam bém aconteça variação entre os três grupos de indústrias, os índices daquelas que declararam realizar avaliações periódicas são bem inferiores do que os encontrados em relação aos outros dois segm entos anteriores. Adicionalm ente, destaca-se nos resultados deste gráfico o fato de que a m aior atenção aos fornecedores acontece entre as em presas de m édio e pequeno portes, provavelm ente por possuir um a m aior dependência de insum os fornecidos em quantidade e qualidade e a tem po. Realização de avaliações periódicas do relacionamento com os acionistas, por porte da indústria e no geral. Š ˆ ƒm 39,6 18,8 41,7 51,6 14,5 33,9 64,0 16,0 20,0 49,6 Pequenas Médias Grandes Geral 16,3 34,1 Continuam ente Ocasionalm ente Nunca Base: 48 62 25 135 Já a avaliação periódica do relacionam ento com os acionistas é realizada predom inantem ente pelas grandes em presas, alcançando quase 2/ 3 delas, contra apenas 39,6% entre as de pequeno porte. Entre as de m édio porte, o percentual é de 51,6%. Vale observar que a quantidade de indústrias que responderam a questão (135) é inferior ao total da pesquisa, o que sugere que algum as em presas não possuem acionistas, m as proprietário único ou sócios. 30
Realização de avaliações periódicas do relacionamento com a comunidade, por porte da indústria e no geral. Š ˆ ƒm 13,8 25,9 60,3 16,7 43,1 40,3 33,3 59,3 7,4 18,5 Pequenas Médias Grandes Geral 39,5 42,0 Continuam ente Ocasionalm ente Nunca Base: 58 72 27 157 Realização de avaliações periódicas do relacionamento com o Governo, por porte da indústria e no geral. Š ˆ ƒm 7,0 21,1 71,9 17,1 32,9 50,0 19,2 42,3 38,5 13,7 Pequenas Médias Grandes Geral 30,1 56,2 Continuam ente Ocasionalm ente Nunca Base: 57 70 26 153 A com unidade e o governo são os públicos para os quais as em presas dão m enor atenção no seu relacionam ento. Poucas, nos três segm entos, costum am fazer avaliações continuam ente do seu relacionam ento com esses dois segm entos. Talvez isso ocorra por se tratar de dois segm entos bastante abrangentes e dispersos, com m últiplos interlocutores, o que dificulta efetuar a avaliação da qualidade desse relacionam ento. 31
4. CRITÉRIOS UTILIZADOS NAS AVALIAÇÕES PERIÓDICAS CITADAS 7DEHOD Critérios utilizados nas avaliações periódicas, por porte da indústria e no geral. Ÿ Ž3 #,Ž 7 +Ž= +,,Ž3 7 Œ Ž= 3, )Ž šœž Œ «ª + 4 0Ž + +,Ž + šœž Critérios próprios da em presa 92,5 93,0 96,2 93,3 Critérios propostos pelo I nstituto Ethos de Em presas e Responsabilidade Social 3,8 12,7 26,9 12,0 Critérios propostos pelo I BASE - I nstituto Brasileiro de Análises Sociais e Econôm icas 0,0 1,4 11,5 2,7 Critérios da norm a Accountability 1000 (AA1000). 0,0 0,0 0,0 0,0 Critérios propostos pelo GRI - Global Reporting I nitiative 0,0 0,0 0,0 0,0 Critérios propostos por outra(s) fonte(s). Qual( is) 9,4 12,7 11,5 11,3 ± 7²&³,µ ¹7º 7» ¼ ½¾ 3À=ÁÂ8þÄ-¾ Å 3À=Æ $ÇÉÈÊ À Ë Å(Ê Æ mì Í À= À=ÆÊÅÂÃ(¾5 ¾(Ä "½ žÄ=Ë Â Ä+Æ.Î Ï(ÏÐÑÌ Os critérios propostos por outra(s) fonte(s) citados pelas em presas pesquisadas foram : 3HTXHQDV,QG~VWULDV 9Consultoria da I SO 9000. 9Profissionais autônom os/ consultoria 9Pesquisas interna realizada pelo shopping. 9Fundação Cidade Mãe; Serviço Municipal de I nterm ediação de m ão de obra. 0pGLDV,QG~VWULDV 9I SO 9000 / questionários de satisfação. 9Norm a I SO 9001. 9SGS-I CS. 9SESI, SENAI. 9Em presas de assessoria externa. 9Conform e I SO 9001/ 2000. 9Pesquisas contratadas pela para institutos de pesquisa. 9 / Em presa de RH. 9Agentes financiadores, Prom otoria Pública, Tribunal de Contas, Conselho de Adm inistração, Conselho Fiscal, Auditores etc. *UDQGHV,QG~VWULDV 9Apoio do I nstituto Aliança, no que se refere à com unidade. 9Critérios próprios da em presa. 9Em presas de pesquisa. 9Norm a SA 8000. A tabela acim a evidencia que a expressiva m aioria das em presas utiliza, nessas avaliações do relacionam ento com os diferentes públicos, critérios próprios, definidos por seus técnicos e dirigentes. Poucas em presas usam critérios definidos por instituições que representam referência na área, com o o I nstituto Ethos de Em presas e Responsabilidade Social ou o I BASE. Quando isso acontece, a m aior freqüência (26,9% e 11,5% ) está entre as de grande 32
porte, o que guarda um a relação estreita com o fato de ter código de ética explicitado, política de responsabilidade social docum entada e existência, no organogram a, de unidade para gerir essa política, características essas encontradas com m aior incidência entre as indústrias desse segm ento. 33
5. OBJETIVOS PERSEGUIDOS PELA EMPRESA COM A ADOÇÃO DE PRÁTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL Este assunto foi abordado pela pesquisa através de um a questão form ulada a todas as indústrias participantes da enquête, independente da adoção ou não de práticas de responsabilidade social. Pretendia-se com a questão conhecer os valores atribuídos por elas à responsabilidade social em presarial. Ou seja, conhecer as visões das em presas sobre as suas próprias m otivações. A questão contida no instrum ento de coleta de dados pedia que as indústrias indicassem o grau de im portância atribuído a cada objetivo, constante de um a relação de 15 itens, usando um a escala com quatro graus de im portância: NULA, PEQUENA, MÉDI A e GRANDE. A análise desses objetivos perm ite classificá-los em dois grupos: a) aqueles com relação direta à idéia de fortalecim ento dos negócios; e b) aqueles que expressam interesses exclusivam ente sociais ou de prom oção do bem com um (gráficos 21 e 22). No prim eiro gráfico, com os objetivos associados ao fortalecim ento dos negócios, vê-se que os dois objetivos com m aior grau de im portância para as em presas ouvidas referem -se a benefícios na área de recursos hum anos (aum entar a m otivação e envolvim ento dos em pregados e reter, atrair bons em pregados e colaboradores). Em seguida, aparecem a preocupação com a m elhoria da im agem e com o aum ento da satisfação do cliente/ consum idores, am bos considerados com o de grande im portância para as em presas. Neste grupo, além desses, som ente a obtenção de vantagem com petitiva na conquista e am pliação de m ercado é considerado m uito im portante por parcela significativa das indústrias. No outro conjunto de objetivos, relacionados aos interesses sociais, os três que recebem m aior atenção das em presas são os de preservação do m eio am biente, colaboração para redução de problem as sociais e m elhoram ento dos padrões de ética e convivência dem ocrática na sociedade (gráfico 22). 34
Objetivos perseguidos pela empresa com a adoção de práticas de responsabilidade social, relacionados com o fortalecimento dos negócios, no geral. 77,2 Aum entar a m otivação e o envolvimento dos empregados e colaboradores 2,5 17,1 (Base: 158) 3,2 73,5 Aumentar a satisfação e fidelidade do cliente/ consum idor 3,9 19,4 (Base: 155) 3,2 72,1 Agregar valor à imagem da empresa na sociedade e no mercado (Base: 154) 4,5 3,9 19,5 Grande Média Pequena 68,2 Nula Reter e atrair bons empregados e colaboradores 4,5 22,9 (Base: 157) 4,5 53,5 Obter vantagem competitiva na conquista e ampliação de m ercado (Base: 157) Dinam izar o mercado e o consum o (Base: 156) 3,8 10,2 9,6 32,5 30,1 35,3 25,0 26,5 Ter maior facilidade no acesso a capital e financiamento (Base: 155) 20,6 24,5 28,4 Ò ÓÒ ÔÒ ÕmÒ Ö Ò Ò Ò Ø 35