RELATÓRIO VISTORIA NO ESTÁDIO OCTÁVIO MANGABEIRA



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Transcrição:

RELATÓRIO DE VISTORIA NO ESTÁDIO OCTÁVIO MANGABEIRA Nº. 004/2007 1

RELATÓRIO DE VISTORIA Salvador, 27 de novembro de 2007. 1 - SOLICITANTE: Presidência do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da Bahia CREA-BA. 2 - INTERESSADO: CREA-BA. 3 OBJETIVO: Realizar vistoria nas dependências físicas do Estádio Octávio Mangabeira (Fonte Nova), situado na Ladeira das Fontes das Pedras, s/nº, Nazaré, Salvador BA, visando constatar as causas do sinistro ocorrido em 25 de novembro de 2007, vitimando fatalmente 07 pessoas e ferindo cerca de 30 pessoas, bem como situação do imóvel quanto às condições de uso e funcionamento, especialmente sob os riscos de danos às pessoas e bens materiais que se encontram no local, fotos nº 01 e 02. 4 - RELATO: Às 09h45min, do dia 27 de novembro de 2007, compareceram ao local os técnicos subscritores do presente a fim de vistoriar as instalações físicas do Estádio Otávio Mangabeira, objetivando apurar os fatos que motivaram ao sinistro e constatar a situação de conservação e possíveis riscos aos usuários. 5 HISTÓRICO: O Estádio Octávio Mangabeira, conhecido como Fonte Nova, é um estádio de futebol da cidade de Salvador (Bahia), de propriedade do Governo do Estado da Bahia, administrado pela Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia - SUDESB e que é utilizado pelos principais clubes do Estado. Sua capacidade atual é de 60 mil pessoas. O Estádio Otávio Mangabeira foi construído em 28/01/1951. Em 1971 foi ampliado com o a construção do anel superior, local onde ocorreu o sinistro. 6 DESCRIÇÃO DO ACIDENTE: O acidente ocorreu no anel superior do Estádio, conforme indicação na foto nº 02, espaço tradicionalmente reservado à torcida organizada do esporte Clube Bahia (Bamor), por volta dos 35min, do 2º tempo do jogo Bahia x Vila Nova, quando ocorreu o rompimento da laje de concreto armado, como um alçapão, com área de cerca de 4,00m2 (0,78m x 5,00m), fotos nº 03 a 06, entre os assentos de nº 87 a 96, fazendo com que as vítimas caíssem de uma altura estimada de 15m (quinze metros), projetando-se sobre a área externa do Estádio e teto do Centro de Treinamento do Estádio, tendo 6 pessoas tido óbito imediato. Segundo o Professor de Física Antônio Vieira da Universidade Estadual de Feira de Santana UEFS, considerando o peso médio do corpo das vítimas de 70Kg, o tempo de queda foi de 1,7s, com velocidade de 62km/h e com peso de 1.190Kg ao tocar o solo. Do acidente resultaram 7 vítimas fatais e 30 pessoas feridas. 7 - VISTORIA DO ESTÁDIO 2

7.1 - CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO: Tratava-se de um equipamento público, erigido em estrutura de concreto armado, com partido arquitetônico em forma de ferradura, constituído de um anel inferior o outro superior onde se concentram as arquibancadas formando degraus e assentos, com capacidade total para 60.000 pessoas. Possui uma tribuna de honra, cadeiras cativas, arquibancadas especial e normal, além de cabines para o governador e para a imprensa. Possui ainda sanitários (femininos e masculinos), cantinas e vestiários. Contém seis torres de refletores, além de sistemas de iluminação. Seu campo gramado possui dimensões oficiais de 110m x 75m, conforme informações obtidas no site http://www.sudesb.ba.gov.br. 7.2 PROBLEMAS OBSERVADOS: Na vistoria realizada, verificou-se falta de uma manutenção preventiva e periódica em toda a estrutura do Estádio, apresentando estado de deterioração, com desplacamento de concreto, rachaduras, infiltrações generalizadas, resultando em umidade excessiva, presença de carbonatação e corrosão das armaduras com expansão na massa do concreto, denotando drenagem deficiente para escoamento das águas pluviais fotos nº 09 a 12. Trincas e lascamentos em pilares em função da expansão da armadura do concreto, conforme fotos nº 13. Constatou-se também, que os sanitários encontravam-se em péssimo estado de conservação, presença de poças d água e outros líquidos (urina) em diversos espaços, arquibancadas necessitando de limpeza, problemas nas instalações hidrossanitárias, no sistema de drenagem e fiações elétricas expostas, foto nº 15 e 16. Outro ponto destacado é a falta de acessibilidade geral do Estádio, conforme prevê o decreto Federal nº 5.296/04 e NBR 9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT, ausência de rampas de acesso para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida e sanitários para pessoas portadoras de deficiência. 8 EXAMES: Os problemas observados são típicos de falta de manutenção, desgaste em função do tempo de vida útil do equipamento e dos materiais de sua constituição. De uma forma geral, a umidade tem concorrido para ocorrência de manifestação patológica no Estádio. A presença de água causando umidade excessiva associada a outros elementos agressivos, é decorrente de deficiência do sistema de drenagem que retém um volume de água considerável nas arquibancadas, desencadeando um processo de corrosão que tende a abranger toda a extensão mal protegida da armadura, com expansão e diminuição da seção em alguns pontos reduzindo sua resistência, foto nº 17. De acordo com Cânovas: A corrosão de armaduras nas estruturas de concreto são decorrentes, preponderantemente, de processos eletroquímicos, característicos de corrosão em meio úmido, intensificando-se com a presença de elementos agressivos e com o aumento das heterogeneidades da estrutura, tais como: aeração, diferencial da 3

peça, variações na espessura do cobrimento do concreto e heterogeneidade do aço ou mesmo das tensões a que está submetido. Os mecanismos de desenvolvimento da corrosão não são simples, neles interferindo diversos fatores, como a permeabilidade do concreto à água e gases, o grau de carbonatação atingido pelo concreto, a composição química do aço, o estado de fissuração da peça e as características do ambiente, principalmente no que tange à umidade relativa do ar e à eventual presença de íons agressivos. As reações de corrosão, independentemente de sua natureza, produzem óxido de ferro, cujo volume é muitas vezes maior do que o original do metal são. Essa expansão provoca o fissuramento e o lascamento do concreto nas regiões próximas às armaduras, fotos nº 08, 1011e 12. 9 CONCLUSÃO: Diante do exposto e das evidências observadas in loco, os signatários do presente Relatório, concluem que o acidente ocorrido no Estádio Octávio Mangabeira, (Fonte Nova), situado na Ladeira das Fontes das Pedras, s/nº, Nazaré, Salvador BA, decorreu de colapso da estrutura da laje, especificamente, nos pontos de engaste com a face inferior da viga, devido a corrosão na armadura de ligação entre as duas superfícies (da viga e da laje). Constatou-se que o acidente resultou, entre outros fatores, da falta de manutenção na estrutura de concreto armado do estádio, tendo-se observado a incidência de umidade generalizada resultante de acúmulo de água e deficiência de drenagem, o que concorreu para o elevado grau de corrosão das armaduras, com redução significativa de sua seção, comprometendo ainda a resistência estrutural. Verificou-se que, em locais adjacentes ao sinistro, ocorrem problemas semelhantes com a estrutura que colocam em risco iminente a utilização daquele equipamento. Foram observados que os problemas se estendem aos pilares, vigas e demais lajes, comprometendo a resistência de tais elementos estruturais e o seu uso com segurança. Por tudo o exposto, conclui-se pela necessidade de interdição total do Estádio até que se defina, através de análise técnica, feita por especialistas (uma equipe multidisciplinar de profissionais) a melhor alternativa para o equipamento, ou seja a possibilidade de recuperação total da estrutura ou nova construção, em função da viabilidade e dos custos previstos. Nas condições atuais não há condição de funcionamento. O Crea-BA encaminhará cópia do presente Relatório ao Governo do Estado, Superintendência de Desporto do Estado da Bahia - Sudesb, ao Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) e Ministério Público Estadual. Internamente, foi instaurado processo administrativo para a apuração de possíveis 4

responsabilidades técnicas de profissionais e/ou empresas que prestaram serviços técnicos de Engenharia nos últimos anos. 9 - ANEXOS: Segue apenso quadro fotográfico, contendo 17 (dezessete) fotografias, numeradas que ilustram e documentam o presente trabalho. Nada mais digno de registro, concluem os signatários, que datam e assinam. Salvador(BA), 27 de novembro de 2007. Engº Jonas Dantas dos Santos - Presidente CREA-BA Engº Civil Leandro Aragão Fonseca CREA-BA nº 16.210-D Engº Civil Nicola Khoury Neto CREA-BA nº 7.878 - D Engº Civil e Arqtº Giesi Nascimento Filho CREA-BA nº 15.824-D Engº Civil e Engº de Seg. Leonel Borba Santos CREA-BA n.º 13.572-D Engº Wilson Quaresma Jucá CREA-BA n.º 10.025-D Edvaldo dos Reis Ramos Técnico de Fiscalização do CREA-BA 5

Foto 01 Vista frontal do estádio.

Foto 02 Vista panorâmica do estádio Octávio Mangabeira, observando-se ao fundo o local do sinistro.

Foto 03 Vista inferior da área onde ocorreu o sinistro. Foto 04 Detalhe da ferragem da face inferior da viga, com seção reduzida.

Foto 05 Detalhe da ferragem da laje rompida. Foto 06 Vista da altura do sinistro para a parte externa.

Foto 07. Vista da espessura da laje rompida. Foto 08 Detalhe da armadura da laje.

Foto 09 Detalhe do ponto de ruptura da armadura da laje. Foto 10 Vista inferior de viga com ferragem exposta no anel superior.

Foto 11 Vista inferior de viga com desplacamento e corrosão da armadura. Foto 12 Vista da face inferior na parte do anel superior, apresentando corrosão.

Foto 13 Desplacamento do concreto no pilar.

Foto 14 Redução da seção da ferragem entre a laje e a viga de sustentação. Foto 15 Detalhe de incidência de umidade e fiação elétrica exposta.

Foto 16 Detalhe de fiação elétrica exposta de forma indevida. Foto 17 Detalhe da manta de impermeabilização danificada.