DURABILIDADE DURABILIDADE DO CONCRETO
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- Bruna Sabala Ferretti
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1 DURABILIDADE DO CONCRETO
2 DEFINIÇÃO Durabilidade é a capacidade do concreto de resistir à ação das intempéries O concreto é considerado durável quando conserva sua forma original, qualidade e capacidade de utilização estando exposto ao meio ambiente
3 DETERIORAÇÃO E ENVELHECIMENTO DO CONCRETO Processos físicos Processos químicos
4 MODELO CLÁSSICO DE DETERIORAÇÃO E ENVELHECIMENTO DO CONCRETO O concreto é um material poroso e os fenômenos de deterioração físico-química são normalmente associados à ação da água em movimento A grandeza desse ataque é proporcional à permeabilidade do concreto (sólido) No caso da ação química a água é o agente de transporte dos íons agressivos
5 MECANISMOS PREPONDERANTES DE DETERIORAÇÃO RELATIVOS AO CONCRETO Expansão por ação dos sulfatos Expansão por reação álcalis/agregados reativos Reações deletérias superficiais de certos agregados
6 MECANISMOS PREPONDERANTES DE DETERIORAÇÃO RELATIVOS À ARMADURA Despassivação por carbonatação Despassivação por elevado teor de cloretos penetração por difusão despassivação do aço
7 A DURABILIDADE DO CONCRETO É INFLUENCIADA PELA PERMEABILIDADE
8 PERMEABILIDADE Propriedade que governa a taxa de fluxo de um fluído para o interior de um sólido poroso
9 CONCRETO AO MICROSCÓPIO ÓPTICO
10 FATORES QUE INFLUENCIAM A PERMEABILIDADE Composição da pasta Grau de hidratação da pasta Agregado Relação água/cimento
11 COMPOSIÇÃO DA PASTA A permeabilidade diminui com o aumento do consumo de cimento O cimento com menor área específica (cimentos mais grossos) tende a produzir concretos mais porosos e mais permeáveis
12 GRAU DE HIDRATAÇÃO DA PASTA Quanto maior o grau de hidratação da pasta, menor a permeabilidade do concreto A cura diminui a permeabilidade do concreto
13 RELAÇÃO ÁGUA/CIMENTO Quanto menor for a relação água / cimento menor será a permeabilidade do concreto e conseqüentemente mais duráveis serão as estruturas
14 ATAQUES QUÍMICOS Concreto + ácidos = sais solúveis (lixiviação) Reação favorecida por ph inferiores a 6,5 (meio ácido) Concreto + sulfatos = etringita expansiva Os ataques são mais intensos em concretos submetidos a ciclos de molhagem e secagem Concreto + água do mar = cristalização de sais
15 LIXIVIAÇÃO Remoção de sais solúveis pela passagem de fluído pelo concreto Característico de manchas esbranquiçadas na superfície Produz aumento da porosidade e redução do ph
16 Devido a evolução do conhecimento dos mecanismo de deterioração das estruturas, ocorrida nos últimos anos, a normalização avança na direção de concretos adequados à Durabilidade Este é o foco principal das exigências da NBR 6118/2002 (PROJETO NB-1/ABNT)
17 NORMA NBR 6118 (PROJETO NB-1/ABNT) EXIGÊNCIAS DE DURABILIDADE As estruturas de concreto devem ser projetadas, construídas e utilizadas de modo que sob as condições ambientais previstas na época do projeto e quando utilizadas conforme preconizado em projeto, conservem suas segurança, estabilidade e aptidão em serviço durante o período correspondente à sua vida útil
18 NORMA NBR 6118 (PROJETO NB-1/ABNT) VIDA ÚTIL Vida útil de projeto é o período de tempo durante o qual as estruturas de concreto mantém suas características conforme estabelecido nas exigências se exigir medidas extras de manutenção e reparo O conceito de vida útil aplica-se à estrutura como um todo ou às suas partes; dessa forma, determinadas partes da estrutura podem merecer consideração especial com valor de vida útil diferente do todo
19 NORMA NBR 6118 (PROJETO NB-1/ABNT) AGRESSIVIDADE DO AMBIENTE Está relacionada às ações físicas e químicas que atuam sobre as estruturas de concreto, independentemente das ações mecânicas, das variações volumétricas de origem térmica, da retração hidráulica e outras previstas no dimensionamento das estruturas de concreto Nos projetos das estruturas correntes a agressividade ambiental pode ser classificada de acordo a tabela 1 Segundo as condições de exposição a agressividade do ambiente pode ser classificada de acordo a tabela 2
20 NORMA NBR 6118 (PROJETO NB -1/ABNT) TABELA 1 - CLASSES DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL
21 NORMA NBR 6118 (PROJETO NB-1/ABNT) TABELA 2 - CLASSES DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL EM FUNÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO
22 NORMA NBR 6118 (PROJETO NB-1/ABNT) TABELA 3 - CORRESPONDÊNCIA ENTRE CLASSE DE AGRESSIVIDADE E QUALIDADE DO CONCRETO
23 NORMA NBR 6118 (PROJETO NB-1/ABNT) COBRIMENTO A durabilidade das estruturas é altamente dependente das características e da espessura do concreto do cobrimento das armaduras Para garantir o cobrimento mínimo (Cmín) o projeto e a execução devem considerar o cobrimento nominal (Cnom), que é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução ( c)
24 NORMA NBR 6118 (PROJETO NB-1/ABNT) COBRIMENTO Quando houver na obra um controle de qualidade rigoroso C = 5 mm, caso contrário C = 10 mm Na tabela 4 aparecem os valores do cobrimento nominal, quando o controle de qualidade for rigoroso
25 NORMA NBR 6118 (PROJETO NB-1/ABNT) TABELA 4 - CORRESPONDÊNCIA ENTRE CLASSE DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL E COBRIMENTO NOMINAL PARA c = 10 mm
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