21/08/2012. Disciplina: Materiais de Construção II DOSAGEM
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- Brian Paixão Cortês
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1 Disciplina: Materiais de Construção II DOSAGEM 1
2 Importância A dosagem do concreto: É o processo de obtenção da combinação correta de cimento, agregados, águas, adições e aditivos Os efeitos da dosagem influência no custo do concreto e nas propriedades: Estado fresco Estado endurecido 2
3 Objetivo Obter um produto que atenda certos requisitos pré determinados Trabalhabilidade do concreto no estado fresco A resistência do concreto no estado endurecido Obter uma mistura de concreto que satisfaça os requisitos de desempenho ao menor custo possível Materiais adequado, disponíveis e preços razoáveis. 3
4 Objetivo A tarefa de dosagem se complica pelo fato de que certas propriedades desejadas do concreto podem ser afetadas de maneira oposta pela alteração de uma variável Adição de água Influencia na trabalhabilidade 4
5 Fatores intervenientes na dosagem Dimensão máxima do agregado Agregado miúdo Quanto maior o seu consumo maior será o consumo de cimento. Cimento e água > relação a/c proporciona > plasticidade > consumo de cimento para um mesmo fator a/c o que favorece a plasticidade, > coesão e < segregação 5
6 Fatores intervenientes na dosagem Cimento e água > consumo de cimento corrige a consistência defeituosa do concreto Cimentos com adições favorecem a plasticidade Concreto endurecido Resistência mecânica f (resistência da pasta, do agregado e da zona de transição) Resistência da pasta depende do grau de hidratação e porosidade 6
7 Fatores intervenientes na dosagem Concreto endurecido Durabilidade Condições de exposição Tipo de ataque químico ou físico Classe de agressividade 7
8 Fatores intervenientes na dosagem Concreto endurecido Durabilidade Classe de agressividade ambiental (CAA) I Agressividade Fraca Classificaçãogeral do tipo de ambiente para efeito de projeto Rural Submersa Risco de deterioração da estrutura Insignificante II Moderada Urbana (1, 2) Pequeno III IV Forte Muito forte Marinha (1) Industrial (1, 2) Industrial (1,3) Respingos de mares Grande Elevado 8
9 Fatores intervenientes na dosagem Concreto endurecido Durabilidade 1) Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) para ambientes internos secos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de apartamentos residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura). 9
10 Fatores intervenientes na dosagem Concreto endurecido Durabilidade 2) Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) em: obras em regiões de clima seco, com umidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegidas da chuva em ambientes predominantemente secos, ou regiões onde chove raramente. 3) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas. 10
11 Resistência da dosagem Resistência da dosagem do concreto fcdj= fckj+ 1,65 * Sd, onde: fcdj= resistência à compressão de dosagem a j dias de idade fckj= resistência característica do concreto a j dias de idade Sd= desvio padrão de dosagem Sd(MPa) Condições de execução do concreto 4,0 Produção do concreto em massa com controle rigoroso da umidade dos agregados e com equipe bem treinada 5,5 Produção do concreto em volume, com controle rigoroso da umidade dos agregados e com equipe bem treinada 7,0 Produção do concreto em volume, não houver controle da umidade dos agregados e com equipe nova em fase de adaptação 11
12 Adaptação do método do ACI para a realidade brasileira Baseado na correlação linear entre a proporção de agregado/cimento(m) e a relação a/c Fundamentos do método Usado para concretos com trabalhabilidade variando de semi-plástica à fluida 12
13 Fundamentos do método Não é aplicado à concretos com agregados leves Características dos materiais Tipo, massa específica e nível de resistência aos 28 dias do cimento utilizado Análise granulométrica, massa unitária e massa específica dos agregados 13
14 Concreto Dmax admissível Consistência desejada do concreto fresco Condições de exposição ou finalidade da obra Consistência Abatimento (mm) Tolerâncias (mm) Seca 0 a 20 ±5 Tipo de obra energia de vibração Pré-fabricados, CCR, Pavimentos, Estruturas armadas ou protendidas vibração muito enérgica a enérgica Rija 30 a 50 ± 10 Estruturas correntes Vibração normal Plástica 60 a 90 ± 10 Estruturas correntes Adensamento manual Fluida 100 a 150 ± 20 ± 30 Estruturas correntes Adensamento manual Líquida 160 ± 30 Auto-adensável 14
15 Procedimentos da dosagem Fixação da relação a/c 1. Critérios de durabilidade Concreto Tipo Classe de agressividade(tabela 1) I II III IV Relação água/aglomerante CA 0,65 0,60 0,55 0,45 CP 0,60 0,65 o,50 0,45 NOTAS: CA: Componentes e elementos estruturais de concreto armado CP: Componentes e elementos estruturais de concreto protendido 15
16 16
17 Procedimentos da dosagem Consumo de água do concreto Ca (L) f (agregado graúdo britado, areia de rio, consumo de cimento, abatimento) Abatimento do tronco de cone (mm) Dimensões máxima característica do agregado graúdo (mm) 9,5 19,0 25,0 32,0 38,0 40 a a a Agregado seixo rolado reduzir de 5 a 15% os consumos de água 17
18 Procedimentos da dosagem Consumo de cimento (C) C= Ca a/c Determinação do consumo de agregados Teor ótimo de agregado graúdo/miúdo Dmáx da brita e módulo de finura da areia Consumo de areia ƒ(teores de pasta e agregado graúdo do concreto) Determinação do consumo de agregado graúdo (Cb) 18
19 Procedimentos da dosagem Determinação do consumo de agregados Determinação do consumo de agregado graúdo (Cb) C = b V b * ρ b (kg / m ³) 19
20 Procedimentos da dosagem Determinação do consumo de agregados Determinação do consumo de agregado miúdo (Cm) V = V + V + V + concreto cimento areia brita Vareia = Vconcreto (Vcimento + Vbrita + V V água água ) adotando-se: C = m V m * γ m 20
21 Apresentação do traço unitário Cimento (1):areia:brita:água Em relação a massa de cimento Recomendações Tentar reproduzir as condições de obra em laboratório para evitar erros de dosagem 21
22 Recomendações A água de amassamento deve ser colocada sempre aos poucos Corrigir o traço, caso haja necessidade: Falta de argamassa adicionar areia, mantendo constante a relação a/c e o consumo de cimento Excesso de argamassa adicionar brita, mantendo constante a relação a/c e o consumo de cimento Exsudação falta de finos na mistura Compensar a absorção de agregados caso seja necessário 22
23 A (%)= teor de água/materiais secos m= soma dos agregados α= teor de argamassa seca a= areia A(%) = a/ c 1+ m x100 α= 1+ a 1+ m 23
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