DURABILIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO

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1 Objetivo Assegurar que a estrutura satisfaça, durante o seu tempo de vida, os requisitos de utilização, resistência e estabilidade, sem perda significativa de utilidade nem excesso de manutenção não prevista

2 Após a década de 70 houveram muitas alterações no cimento, que aliado a erros de projeto e execução e falta de manutenção, resultaram em estruturas deterioradas.

3 A durabilidade está ligada a qualidade do projeto, execução e materiais utilizados nas estruturas, de acordo com a AGRESSIVIDADE DO AMBIENTE. As estruturas podem ser afetadas por ações químicas ou físicas Ações químicas: águas ácidas, sulfatos, cloretos, CO2, Reação Álcali-Agregado Ações físicas: variação de temperatura, carregamentos de utilização, ação da água.

4 A norma NBR 6118 fornece tabelas que definem as classes de agressividades ambientais e também uma relação entre as Classes de Agressividade, a qualidade do concreto, a relação água/cimento e a espessura do cobrimento das armaduras.

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8 Atendidos, no projeto, os objetivos propostos em norma, é necessário que seja feito um acompanhamento da execução, para que se garanta a qualidade/durabilidade do concreto. Este concreto deve ser denso, bem curado, resistente, de baixa permeabilidade e sem fissuras excessivas. Para que sob a ação da agressividade ambiental mantenha bom desempenho e aparência, sem manutenção excessiva.

9 ABRASÃO Quanto maior a dureza e menor a porosidade da pasta, maior resistência a abrasão Deve-se aumentar a resistência da superfície, através de pasta de cimento, agregados, aditivos/impermeabilizantes e endurecedores

10 EROSÃO Quanto mais poroso, e quanto maiores, mais rápidas e duras forem as partículas, maior a erosão Utilizar agregados duros, bom concreto, menos poroso e com uma cura adequada.

11 CAVITAÇÃO Ocorre em lugares de agua corrente, como vertedouros e condutos. Evitar altas velocidades na superfície bem como se utilizar de concretos de alta resistência

12 INCÊNDIO O jato d'água usado para apagar o fogo, provoca um choque térmico, e a reidratação se dá com inchamento e fissuramento. Concretos de alta resistência, possuem baixa permeabilidade e consequente dificuldade na evaporação

13 ATAQUE DE SULFATOS Reação entre o íon sulfato e os compostos hidratados do cimento. Componentes do cimento vão sendo decompostos e a superfície começa a apresentar fissuração devido a expansão do material Escolher cimentos como o aluminoso ou o pozolânico.

14 CARBONATAÇÃO Qualidade da camada de concreto de recobrimento: Este parâmetro determina a resistência do concreto à penetração do CO2 A qualidade do recobrimento é função da composição, compactação, cura do concreto, adições e aditivos Ambiente de Exposição Este parâmetro determina o teor de humidade do concreto e o teor de CO2 do ar em contato com o concreto. Estes fatores influenciam significativamente a velocidade de carbonatação do concreto. Quantidade de cimento e a relação Água/cimento diminuem a Velocidade de carbonatação x=profundidade de carbonatação (cm) k=coeficiente de carbonatação (cm²/ano) T= tempo (anos)

15 CLORETOS Qualidade da camada de concreto de recobrimento: Este parâmetro determina a resistência do concreto à penetração dos cloretos. A qualidade do recobrimento é função da composição, compactação, cura do concreto, adições e aditivos Ambiente de Exposição Este parâmetro determina os tipos de mecanismos de transporte que vão atuar no concreto Estes mecanismos influenciam significativamente a velocidade de penetração de cloretos.

16 Reação álcali-agregado Composição do concreto: Este parâmetro determina a resistência à difusão dos álcalis no interior do concreto e a quantidade de agregados reativos Composição do cimento: Este parâmetro determina o teor de álcalis do concreto. Ambiente de exposição: Este parâmetro determina a humidade do concreto.

17 Conclusão O atendimento a NBR6118, quanto deformações e tensões nos elementos estruturais, aliado ao uso de concreto de boa qualidade (baixa porosidade e alta resistência) e aliado ao uso correto dos cobrimentos teremos uma estrutura durável de acordo com a norma de desempenho. Que tem como mínimo obrigatório a duração de 50 anos para estruturas principais e 20 anos para estruturas secundárias.

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