Patologia em Revestimentos de Fachada
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1 PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES Revestimentos de 1 Nome:Fernando Marques Ribeiro Matricula: Docente: Orlando Carlos B. Damin Artigo: Fonte: Editora: Ordem dos Engenheiros Região Norte / 2011 Autores: Ana Margarida Vaz Alves Chaves Aires Camões 2 1
2 OBJETIVO: VERIFICAR AS PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS QUE OCORREM NOS REVESTIMENTOS APLICADOS ÀS FACHADAS DE EDIFICAÇÕES E/OU RESIDÊNCIAS BEM COM SEUS TRATAMENTOS. 3 INTRODUÇÃO Grande importância cultural e econômica da conservação de patrimônios nos países; Países europeus, Portugal deixa degradar as edificações Atitudes de construir novamente. Taxa de crescimento de revitalização. Em um sistema de revestimento de fachada devem ser levados em consideração tudo o que interfira na sua vida útil e desempenho. 4 2
3 Dados consideráveis: Edif. Mobilização e Desmobilizaçao Argamassa Pétreo (mármores) Esquadrias Ceramica Funilaria Total/Edificio A 4.508, , ,95 0,00 0, , ,23 B , , , ,35 0, , ,42 C , , , ,67 0, , ,10 D ,27 413,72, , , , , ,77 E , , , ,93 0, , ,89 F 0, ,71 0, ,00 0,00 0, , , , , , , ,05 TOTAL ,12 Fonte: Universidade Federal do Rio Grande do Sul / Profº Ricardo Francisco Principais Patologias: s Pintura: Manchas (mais representativas níveis de peitoris); Fissuras Empolamentos das películas de pintura; 6 3
4 Principais Patologias: s Revestimentos Cerâmicos: Patologias variam de acordo com o revestimento externo aplicado ao edifício. Deslocamentos; Eflorescências; Fissuras; 7 Manifestações Pintura: Manchas Mais propícios em peitoris (superfícies horizontais); Partículas de Sujidades; Grande auxilio da água proveniente de chuvas; Exposição prolongada, sem limpeza, ocorrerá a penetração no interior do revestimento (película difícil para limpeza) 8 4
5 Manifestações Pintura: Manchas TRATAMENTO Pingadeira de 3 a 4cm além do plano de alvenaria da edificação; Lavagem do revestimento; Raspar antes as sujidades significativas : escova ou espátulas; Lavar com jato de água, preferencial quente. 9 Manifestações Pintura: Fissuras Patologia freqüente em elementos superficiais; Prováveis causas: Dilatação térmica; Recalque; Locomoção estrutural; Amarração das paredes e lajes; Concentração de esforços; 10 5
6 Manifestações Pintura: Fissuras As fissuras ao nível dos pisos (normalmente horizontais), situam-se entre laje e o pano de alvenaria; Não há relação interdependência, porém os esforços parcialmente transferidos; Comportamentos mecânicos distintos; Ocasionando esforços localizados de tração, manifestando as fissuras. As fissuras ao nível de padieiras dos vãos são denominadas pela deformação higrotérmica (cunhas / quinas)da alvenaria da fachada, devido zonas de tensões mais elevadas. 11 Manifestações Pintura: Fissuras TRATAMENTO Para reparação deve assumir as fissuras como juntas; Abrindo em todo o seu desenvolvimento uma cunha em forma de V; Remover todo o material de reboco e de aderência; Sela-se a cunha com mástique de poliuretano, e preencher com argamassa de reparação armada com malha de vidro ou rede sintética; Executar novo revestimento; 12 6
7 Manifestações Pintura: Empolamento Caracterização presença de bolhas com excesso de umidade em revestimentos; Infiltrações através de defeitos de construção e/ou falta de aderência devido uma deficiência na execução do revestimento; Adição de água na tinta de revestimento; Tempo insuficiente entre demãos; 13 Manifestações Pintura: Empolamento TRATAMENTO Proceder a escovagem do revestimento até sua profundidade onde encontra-se boa aderência; Preferencialmente com água quente, para eliminação de possíveis bactérias ou fungos (umidade); Aplicar novos revestimentos; Na escolha do produto para pintura verificar compatibilidade com as condições de exposição externa. 14 7
8 Deslocamentos Verifica-se por problemas de compatibilidade de deformações, sendo elas: variações dimensionais (variação térmica) ou movimentos do revestimento (locomoção estrutural e/ou recalques); Caracterizado pelas locações das peças cerâmicas revestidas na fachada. 15 Deslocamentos As deformações na alvenaria geram tensões, que são transmitidas às peças cerâmicas, por não serem compensadas a juntas de dilatação, destroem a aderência mecânica entre as peças e a argamassa colante acarretando no deslocamento; A utilização de uma argamassa com uma razão A/C elevada em alvenarias insuficientemente úmida, acarreta nessa patologia, devido a alvenaria absorver toda a água da argamassa. Local de aplicação deve estar limpo, isento de poeiras e gorduras para melhor aderência da argamassa. 16 8
9 Empolamento TRATAMENTO Remoção de todo o revestimento que não apresenta boas condições de aderência; Limpar alvenaria; Garantir umidade na alvenaria para assentamento e dosagem correta na razão A/C. Realizar assentamento de nova argamassa para revestimento; Assentar mesmo revestimento (remoção parcial), ou novo revestimento adequado (remoção total). 17 Eflorescência Depósitos salinos na superfície do concreto ou argamassas; Transportados pela água utilizada na construção ou vinda de infiltrações; Considerado um grande dano a construção alterar a aparência do elemento onde se deposita; Casos agressivos ocasionando degradação profunda; 18 9
10 Eflorescência TRATAMENTO O sucesso para sua remoção depende das características do revestimento aplicado a fachada; Outro fator que depende para remoção completo é a solubilidade dos sais contidos no revestimento. Realizar lavagem da superfície atingida com água limpa; Em alguns casos recomenda-se aguardar o máximo de tempo para que ocorram todas as reações. 19 Fissuras Pode-se dizer que se dá devido falta de aderência entre o revestimento e a alvenaria; Aparecimentos de esforços de tração superior, ao que as juntas não é capaz de absorver; Esforços de cortes, devido o revestimento possuir pouca capacidade de dilatação térmica; Pouco espaçamento entre os revestimentos; 20 10
11 Fissuras TRATAMENTO Retirada de todo o revestimento afetado; Remover toda a argamassa da alvenaria, até atingir a profundidade da fissura; Aplicar fitas de vedação ao longo da fissura; Acrescer nova argamassa, garantindo a aderência com o revestimento cerâmico; Assentar o revestimento cerâmico de acordo com as especificações do fornecedor, inclusive espaçamento mínimo. 21 Considerações Finais: Do estudo desenvolvido os edifícios analisados são de épocas distintas; Repetição das manifestações patológicas são evidentes; Pouco realizada a manutenção das fachadas; A degradação depende do tipo de material aplicado; Para diminuição em futuras construções, necessário maior investimento na fase de projeto; Qualidade dos materiais (item crucial); 22 11
12 Manifestações Patológicas na Impermeabilização de Concreto em Saneamento OBRIGADO! 23 12
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