Fernanda Fernandes Souza Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo

Documentos relacionados
RAQUEL LONGHI BRINGHENTI

Métodos de Imagem na Avaliação evolutiva da esquistossomose mansônica. Ana Lúcia Coutinho Domingues

Análise Crítica do Uso de Testes Não Invasivos na DHGNA: onde estamos?

A Atualidade e o Futuro da Elastografia Hepática

Importância atual da IL28B: Carcinogênese, HCV, HBV

Elastografia Hepática: Qualidade do Exame e Sua Interpretação

Abstract. Resumo ARTIGOS ORIGINAIS ORIGINAL ARTICLES. Ana Cristino 1, Carmen Pais 1, Renata Silva 1, Nuno Silva 1, Paulo Carrola 1, José Presa 2

Hepatite C: Resultados na vida real (Hepatitis C: Real Life Results)

Aplicação de métodos nãoinvasivos

NECESSIDADE DE BIOPSIA HEPÁTICA EM DHGNA: Argumentação contrária

Avaliação Clínica do Paciente com Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica

Métodos não-invasivos na avaliação da fibrose hepática. EDISON ROBERTO PARISE Universidade Federal de São Paulo UNIFESP

Retratamento da hepatite C crônica: estado atual

Mesa redonda Doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) DHGNA/NASH: diagnóstico Invasivo x não invasivo

DHGNA Transplante de Fígado

DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO. Helma Pinchemel Cotrim

OPÇÕES DE TRATAMENTO DA HEPATITE C GENÓTIPO 1. Em pacientes Cirróticos

DANUSA DE SOUZA RAMOS

PROGRAMA DE ELASTOGRAFIA TRANSITÓRIA ITINERANTE

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL

Quando parar o tratamento da hepatite B nos cirróticos e não-cirróticos? Deborah Crespo

Impacto do DAAs no Tx de fígado

Recomendações de vigilância no cirrótico e não cirrótico

Transplantação Hepática:

O USO DOS ÍNDICES DE IMPEDÂNCIA DA ARTÉRIA ESPLÊNICA NA AVALIAÇÃO DA HIPERTENSÃO PORTAL*

Thomaz de Figueiredo Mendes 10 de agosto de 1911

Transplante Hepático Around the World. Experiência no Brasil. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

TRATAMENTO DA HEPATITE VIRAL B HBeAg (+) e HBeAg (-) CLÁUDIO G. DE FIGUEIREDO MENDES SERVIÇO DE HEPATOLOGIA SANTA CASA DO RIO DE JANEIRO

LINA MONETTA ANÁLISE EVOLUTIVA DO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO EM ÚLCERAS DIABÉTICAS, DE PRESSÃO E VENOSAS COM USO DE PAPAÍNA

TRATAMENTO PREEMPTIVO NA HEPATITE B: QUEM DEVERIA SER TRATADO?

Diagnóstico Invasivo e Não Invasivo na Doença Hepática Gordurosa não Alcoólica. Ana Lúcia Farias de Azevedo Salgado 2017

Controle da hepatite C no pós-transplante hepático

Ressecção vs transplante para Hepatocarcinoma. Como selecionar?

Local de realização do exame: Unidade Morumbi. Elastografia US Fígado e Tireóide

HISTOPATOLOGIA DA HEPATITES VIRAIS B e C. Luiz Antônio Rodrigues de Freitas Fundação Oswaldo Cruz (CPqGM Bahia) Faculdade de Medicina da UFBA

Vale a pena tratar o Imunotolerante na Hepatite Crônica B? Patrícia LofêgoGonçalves HUCAM-UFES

VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS DA PRESSÃO DO LÍQUIDO CEFALORRAQUEANO NA CISTERNA MAGNA

Manejo clínico da ascite

Avaliação do perfil clínico e mensuração da rigidez hepática através da elastografia por ondas de cisalhamento em pacientes com cirrose hepática

EXPERIENCIAS ACTUALES DE SPF EN EL MUNDO PORTUGAL. Henrique Santos Farmacéutico comunitário Instituto Pharmcare

Influência das Variantes Genéticas Funcionais do Sistema Renina-Angiotensina na Doença Arterial Coronária.

ANÁLISE DO TESTE APRI COMO MARCADOR NÃO-INVASIVO DE FIBROSE HEPÁTICA APÓS TRATAMENTO DE PACIENTES COM HEPATITE C CRÔNICA 1 RESUMO

Caso Clínico Genótipo 3

APLICAÇÕES DA BIOLOGIA MOLECULAR NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE B. Maio

Especializanda: Renata Lilian Bormann - E4 Orientadora: Patrícia Prando Data: 16/05/2012

COMO PREVENIR RECIDIVA DO HBV NO PÓS-TRANSPLANTE HEPÁTICO

Manejo da anticoagulação na trombose portal

Experiência do Serviço de Endocrinologia do Hospital de Braga no Tratamento de Diabéticos Tipo 1 com Bombas Infusoras de Insulina

TRATAMENTO DA COLANGITE ESCLEROSANTE PRIMÁRIA

A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES LOCALMENTE AVANÇADOS TRATADOS COM RADIOQUIMIOTERAPIA É MELHOR DO QUE NAQUELES SUBMETIDOS A LARINGECTOMIA TOTAL?

What are the options in Latin America

Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe

Artigo Original TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO NO IDOSO ACIMA DE 80 ANOS

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE AUTO- IMUNE

Journal Club. Setor Abdome. Apresentação: Lucas Novais Bomfim Orientação: Dr. George Rosas. Data: 10/04/2013

Study of Personal Dosimetry Efficiency in Procedures of Abdominal Aortic Aneurism in Interventional Radiology

Epidemiologia e história natural da DHGNA. Prof Ana LC Martinelli Depto Clinica Médica Gastroenterologia FMRP-USP

INOVAÇÃO no tratamento de doenças hepáticas

HCV GENOTYPE 3 DAA TREATMENT IN A COHORT OF 284 HIV CO-INFECTED PATIENTS: A MULTICENTER, OBSERVATIONAL, RETROSPECTIVE PORTUGUESE STUDY

PUBLICAÇÕES: O case study do Serviço de Gastrenterologia de Guimarães. José Cotter, IV Simpósio AMP

Hemangioma hepático: Diagnóstico e conduta. Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA Núcleo de Estudos do Fígado

Programa de Acesso Precoce e de Partilha de Risco em Oncologia. Ricardo da Luz Centro Hospitalar Lisboa Central

XVII Congresso Português de Reumatologia, Albufeira, 8 Maio 2014

22º Hepato Pernambuco Recife, Maio de 2018

Tratamento domiciliar da TEP. Renato Maciel

ANAIS WORKSHOP TEMPLE GRANDIN DE BEM-ESTAR ANIMAL 18 E 19 DE AGOSTO DE 2018 TEATRO GAMARO MÓOCA SÃO PAULO SP

Avanços Atuais no Manejo da Hepatite C

Imagenologia das Lesões Hepáticas

Profa Dra Rachel Breg

Potencial da Telemedicina Dentária no diagnóstico oral infantil

O primeiro dispositivo validado clinicamente

Complicações da Cirrose Hepática Tratamento da hemorragia digestiva varicosa

BRUNO NEHME BARBO MODELOS DIGITAIS: COMPARAÇÃO DO ESCANEAMENTO EM DIFERENTES ANGULAÇÕES E DE 4 MÉTODOS DE SOBREPOSIÇÃO

Métodos Não Invasivos para Avaliação da Fibrose Hepática: Experiência com a Elastografia Hepática

Cuiabá. PROPOSTA DE PROTOCOLO PARA USO DA MANOMETRIA ESOFÁGICA, phmetria ESOFÁGICA E MANOMETRIA ANO-RETAL

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DO PACIENTE COM DHGNA VICTORINO SPINELLI TOSCANO BARRETO JCPM,

CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS - CIM: AVALIAÇÃO DA INFORMAÇÃO PRESTADA VIVIANE DO NASCIMENTO E SILVA

Resumo/Abstract Introdução Materiais e métodos Resultados Discussão Conclusão Agradecimentos...

Problem 16 Rising bubble

Introdução: O transplante renal é a melhor forma de substituição da função. renal em termos de esperança de vida e qualidade de vida.

PREDITORES DE MORTALIDADE

Métodos estatísticos em epidemiologia: algumas observações sobre pesquisa cĺınica

Sessão conjunta dos Serviços de Gastrohepatologia e Transplante Hepático do Hospital Universitário Walter Cantídio UFC

Journal Club. Setor Abdome. Apresentação: Lucas Novais Bomfim Orientação: Dr. George Rosas

Journal Club (set/2010)

I. RESUMO TROMBOEMBOLISMO VENOSO APÓS O TRANSPLANTE PULMONAR EM ADULTOS: UM EVENTO FREQUENTE E ASSOCIADO A UMA SOBREVIDA REDUZIDA.

BRAZIL The New Hepatitis C Treatment Protocol

Camila Ap. Marques Faria de Melo Kíssila Brito Fiszer

Teste de Wilcoxon. Contrapartida não-paramétrica para. Teste-t para amostras emparelhadas

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto

Procedimentos de Controle da Qualidade em Equipamentos de Ultrassonografia modo Doppler Procedures for quality control in Doppler ultrasound equipment

Exérese Percutânea de Lesões Benignas de Mama Assistida à Vácuo

Avaliação do padrão e número de sítios de fosforilação (EPIYA) da proteína CagA de H. pylori e risco de carcinoma gástrico e úlcera duodenal

J. Health Biol Sci. 2016; 4(2):82-87 doi: / jhbs.v4i2.659.p

TÉCNICAS DE VARREDURA ABDOMINAL ULTRASSONOGRAFIA

HEPATITE B EM POPULAÇÕES ESPECIAIS

O espectro da hipertensão arterial ao longo dos diferentes grupos etários em Angola: uma chamada para a acção. Feliciano Chanana Paquissi * 09/11/2017

Critérios Prognósticos do Hepatopata na UTI: Quando o tratamento pode ser útil ou fútil

Transcrição:

Fernanda Fernandes Souza Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo

DECLARAÇÃO DE CONFLITO DE INTERESSE Em conformidade com a RDC 96 de 17/12/2008 declaro não haver conflito de interesses nesta apresentação seja com a Indústria de Equipamentos Médicos ou com a Indústria Farmacêutica Nacional e Internacional.

AGENDA i. Alterações Esplênicas na Hipertensão Portal ii. Elastografia Esplênica: i. Considerações Técnicas ii. Desempenho da Elastografia Esplênica na Estratificação de Risco para CPSH e Varizes de Esôfago: i. elastografia transitória (TE) ii. point shear wave elastography (pswe) iii. 2D shear wave elastography (2D SWE) iv. avaliação de acurácia entre os métodos

AGENDA i. Alterações Esplênicas na Hipertensão Portal ii. Elastografia Esplênica: i. Considerações Técnicas ii. Desempenho da Elastografia Esplênica na Estratificação de Risco para CPSH e Varizes de Esôfago: i. elastografia transitória (TE) ii. point shear wave elastography (pswe) iii. 2D shear wave elastography (2D SWE) iv. avaliação de acurácia entre os métodos

HIPERTENSÃO PORTAL E ALTERAÇOES ESPLÊNICAS Hipertensão Portal Remodelamento parenquimatoso do baço 1. Congestionamento passivo e aumento do fluxo arterial. 2- Aumento do tecido linfático esplênico hiperativo e aumento da angiogênese e fibrogênese. Desenvolvimento progressivo de ESPLENOMEGALIA Modificado de: Berzigotti A. J Hepatol 2017. Aug 67(2): 399-411

HIPERTENSÃO PORTAL E ALTERAÇOES ESPLÊNICAS ESPLENOMEGALIA 1. Mais frequente pacientes descompensados. 2. Correlação com a presença de varizes de esôfago. 3. Preditor de progressão do doença. Shah and. Kamath In: Sleisenger and Fordtran's Gastrol and Liver Dis., 10 a Ed. Modificado de: Berzigotti A. J Hepatol 2017. Aug 67(2): 399-411

ALTERAÇÕES ESPLÊNICAS COM PREDITOR NÃO INVASIVO DE COMPLICAÇÕES DA HIPERTENSÃO PORTAL NA CIRROSE stable spleen size The actuarial probability of formation of varices at 5 years was higher in patients with increased spleen size at 1 year.(log-rank test, 8.47; P.004). increased spleen size at 1 year *Months of follow-up evaluation after the clinical, laboratory, and US assessment at 12 months. Berzigotti et al., Clinical Gastroenterology and Hepatology 2008;6:1129 1134

ALTERAÇÕES ESPLÊNICAS COM PREDITOR NÃO INVASIVO DE COMPLICAÇÕES DA HIPERTENSÃO PORTAL NA CIRROSE The actuarial probability of first stable spleen size increased spleen size at 1 year clinical decompensation of cirrhosis at 5 years in patients with compensated disease at inclusion patients (log-rank test, 5.66; P=0.017). *Months of follow-up evaluation after the clinical, laboratory, and US assessment at 12 months. Berzigotti, a. Et al., Clinical Gastroenterology and Hepatology 2008;6:1129 1134

PORQUE AVALIAR ELASTOGRAFIA ESPLÊNICA? Diagnóstico não invasivo de hipertensão portal clinicamente significativa (CSPH) Diferenciar grupos específicos de pacientes (ex.: estratificação de risco para profilaxia de HDA) Custo acessível Reprodutível Elastografia Esplênica com Point SWE

RACIONAL DO USO DE ELASTOGRAFIA ESPLÊNICA NA AVALIAÇÃO DA HIPERTENSÃO PORTAL Adaptado de: Berzigotti A. J Hepatol 2017. Aug 67(2): 399-411

AGENDA i. Alterações Esplênicas na Hipertensão Portal ii. Elastografia Esplênica: i. Considerações Técnicas ii. Desempenho da Elastografia Esplênica na Estratificação de Risco para CPSH e Varizes de Esôfago: i. elastografia transitória (TE) ii. point shear wave elastography (pswe) iii. 2D shear wave elastography (2D SWE) iv. avaliação de acurácia entre os métodos

ELASTOGRAFIA ESPLÊNICA (SS): CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS Técnicas de elastografia esplênica (i.e; qualidade do exame: jejum, taxa de sucesso, critérios de confiabilidade) inicialmente foram provenientes elastografia hepática. Giunta M etal., World J Gastroenterol 2016; 22(35): 7857-67 Há variabilidade de aparelhos disponíveis e em desenvolvimento: TE, point shear wave elastrography (SWE), 2D SWE e elastografia por ressonância (elasto-mr) Dados Limitados no que tange a padronização da técnica..

ELASTOGRAFIA ESPLÊNICA (SS): CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS Exemplo usando o aparelho point SWE - Decúbito dorsal (supina com o braço esquerdo em abdução máxima). - ROI posicionado entre 1 cm abaixo da cápsula esplênica até um máximo de 7 cm da superfície da pele. - Aquisição da medida controlado com a respiração. - Ângulo de ROI perpendicular sempre que possível. - 10 medidas válidas. Adaptado de Maya Balakrishnan, Fernanda Souza et al., Ultrasound Med 2016; 35:2373 2380

ELASTOGRAFIA ESPLÊNICA (SS): CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS Exemplo usando aparelho 2D SWE - As medições de SWE em três regiões diferentes de interesse - Critérios de confiabilidade: --(i) estabilidade temporal da área de fígado selecionada por pelo menos 3s antes da medição; --(Ii) qualidade bidimensional confirmada por uma cor homogênea na região de interesse; --(Iii) região de medição de pelo menos 10 mm; --(iv) profundidade 5,6 cm. - Foram realizadas três medidas separadas e os resultados foram relatados como a média do número total de medidas válidas. Adaptado de Jansen et al., Liver Interna onal 2017; 37: 396 405

VARIÁVEIS QUE PODEM INFLUENCIAR NO DESEMPENHO DO MÉTODO > Maya Balakrishnan, Fernanda Souza et al., Ultrasound Med 2016; 35:2373 2380

AGENDA i. Alterações Esplênicas na Hipertensão Portal ii. Elastografia Esplênica: i. Considerações Técnicas ii. Desempenho da Elastografia Esplênica na Estratificação de Risco para CPSH e Varizes de Esôfago: i. elastografia transitória (TE) ii. point shear wave elastography (pswe) iii. 2D shear wave elastography (2D SWE) iv. avaliação de acurácia entre os métodos iii. Outras Possíveis Indicações de Elastografia Esplênica

Measurement of spleen stiffness to evaluate portal hypertension and the presence of esophageal varices in patients with HCV-related cirrhosis. 113 pacientes incluidos 13 exames inconclusivos Distribution of SS values in patients with or without EV. *Elastografia Transitória **Bologna (Italy). Colecchia A et al. Gastroenterology 2012;143:646 654.

Measurement of spleen stiffness to evaluate portal hypertension and the presence of esophageal varices in patients with HCV-related cirrhosis. 113 pacientes incluidos 13 exames inconclusivos Linear regression analysis of the correlation between HVPG (mm Hg) and SS (kpa). Patients with varices are indicated by dark dots, and those without varices are indicated by white dots. *Elastografia Transitória **Bologna (Italy). Colecchia A et al. Gastroenterology 2012;143:646 654.

AGENDA i. Alterações Esplênicas na Hipertensão Portal ii. Elastografia Esplênica: i. Considerações Técnicas ii. Desempenho da Elastografia Esplênica na Estratificação de Risco para CPSH e Varizes de Esôfago: i. elastografia transitória (TE) ii. point shear wave elastography (pswe) iii. 2D shear wave elastography (2D SWE) iv. avaliação de acurácia entre os métodos

Measurement of Spleen Stiffness by Acoustic Radiation Force Impulse Imaging Identifies Cirrhotic Patients With Esophageal Varices 340 pacientes incluídos 38,8 % com varizes Preditor de VE Preditor de Alto Risco (VE) 0.933 (0.906 0.960) SS 0.930 (0.898 0.955) SS 0.777 (0.726 0.827) SD 0.752 0.699 0.806) PC 0.746 (95% CI, 0.695 0.798) LS P <.001 0.791 (0.736 0.846) SD 0.736 (0.672 0.799) PC 0.718 (95% CI, 0.660 0.776) LS P <.001 *Point SWE **Japão Takuma et al., Gastroenterology 2013; vol. 144, no. 1

Measurement of Spleen Stiffness by Acoustic Radiation Force Impulse Imaging Identifies Cirrhotic Patients With Esophageal Varices Correlation of SS and Spleen Diameter Correlation coefficient: 0.492; P < 0.0001 219 patients: --64.4%: splenomegaly (spleen diameter 100 mm). --- 48 patients with spleens of normal size had high SS values (SS 3.18 m/s) ---- 23 patients (48%) had Evs. Point SWE *Point SWE **Japão Takuma et al., Gastroenterology 2013; vol. 144, no. 1

Portal Hypertension in Patients with Liver Cirrhosis: Diagnostic Accuracy of Spleen Stiffness 62 pacientes incluídos 2 exames inconclusivos 56,7% hipertensão portal clinicamente significativa *Point SWE **Japão Takuma et al., Radiology 2016; 279 (2): 609-619

Portal Hypertension in Patients with Liver Cirrhosis: Diagnostic Accuracy of Spleen Stiffness Spleen stiffness and CSPH Point SWE Takuma et al., Radiology 2016; 279 (2): 609-619

Portal Hypertension in Patients with Liver Cirrhosis: Diagnostic Accuracy of Spleen Stiffness *Point SWE **Japão Takuma et al., Radiology 2016; 279 (2): 609-619

Portal Hypertension in Patients with Liver Cirrhosis: Diagnostic Accuracy of Spleen Stiffness SS cutoff values -- 3.10 m/s clinically important portal hypertension (Sensitivity 97.1%) -- 3.15 m/s severe portal hypertension (96.6%) -- 3.36 m/s EVs (95.8%) -- 3.51 m/s High risk EVs (93.8%) SS measured by using ARFI imaging provides excellent diagnostic performance for identifying portal hypertension in liver cirrhosis. The measurement of SS could help select suitable patients for procedures such as screening endoscopy or prophylactic treatment for decompensation. *Point SWE **Japão Takuma et al., Radiology 2016; 279 (2): 609-619

AGENDA i. Alterações Esplênicas na Hipertensão Portal ii. Elastografia Esplênica: i. Considerações Técnicas ii. Desempenho da Elastografia Esplênica na Estratificação de Risco para CPSH e Varizes de Esôfago: i. elastografia transitória (TE) ii. point shear wave elastography (pswe) iii. 2D shear wave elastography (2D SWE) iv. avaliação de acurácia entre os métodos iii. Outras Possíveis Indicações de Elastografia Esplênica

Shear-wave elastography of the liver and spleen identifies clinically significant portal hypertension: A prospective multicentre study Supersonic Imagine SA; Aixplorer *2D SWE/ **Europa Jansen et al., Liver International 2017; 37: 396 405

Shear-wave elastography of the liver and spleen identifies clinically significant portal hypertension: A prospective multicentre study Supersonic Imagine SA; Aixplorer *2D SWE **Europa Jansen et al., Liver Interna onal 2017; 37: 396 405

Shear-wave elastography of the liver and spleen identifies clinically significant portal hypertension: A prospective multicentre study *2D SWE **Europa Jansen et al., Liver International 2017; 37: 396 405

AGENDA i. Alterações Esplênicas na Hipertensão Portal ii. Elastografia Esplênica: i. Considerações Técnicas ii. Desempenho da Elastografia Esplênica na Estratificação de Risco para CPSH e Varizes de Esôfago: i. elastografia transitória (TE) ii. point shear wave elastography (pswe) iii. 2D shear wave elastography (2D SWE) iv. avaliação de acurácia entre os métodos

Accuracy of Spleen Stiffness Measurement in Detection of Esophageal Varices in Patients With Chronic Liver Disease: Systematic Review and Meta-analysis Singh et al., Clinical Gastroenterology and Hepatology 2014;12:935 945

Accuracy of Spleen Stiffness Measurement in Detection of Esophageal Varices in Patients With Chronic Liver Disease: Systematic Review and Meta-analysis SSM detected the presence of any EV: 78% sensitivity and 76% specificity. SSM detected the presence of clinically significant EV: 81% sensitivity and 66% specificity. There was significant heterogeneity among studies owing to differences in elastography techniques and study locations. Based on a meta-analysis, current techniques for measuring spleen stiffness are limited in their accuracy of EV diagnosis; these limitations preclude widespread use in clinical practice at this time. Singh et al., Clinical Gastroenterology and Hepatology 2014;12:935 945

CONCLUSÕES ELASTOGRAFIA ESPLÊNICA EM OUTUBRO DE 2017 -Estudos pequenos e em população específica mostram uma boa acurácia do método no diagnóstico de varizes de esôfago e de CSPH. -De modos geral, ainda falta de uniformidade no desenho dos estudos, o que dificulta a comparação de desempenho dos métodos. -Outros estudos prospectivos head-to-head são necessários para estabelecer pontos de corte apropriados em cada método e em cada doença específica.

AGENDA i. Hipertensão Portal e Alterações Esplênicas ii. Elastografia Esplênica: i. Considerações Técnicas ii. Indivíduos Saudáveis iii. Desempenho da Elastografia Esplênica na Estratificação de Risco para CPSH e varizes de esôfago: i. elastografia transitória ii. point shear wave elastography (pswe) iii. 2D shear wave elastography (2D SWE) iv. avaliação de acurácia entre os métodos iii. Outras possíveis indicações de elastografia esplênica

Regression of fibrosis and portal hypertension in HCV- associated cirrhosis and sustained virologic response a er interferon-free an viral therapy Knop et al.., Journal of Viral Hepatitis 2016; 1 9

Regression of fibrosis and portal hypertension in HCV- associated cirrhosis and sustained virologic response a er interferon-free an viral therapy Overall, 25 of 54 (46%) of patients showed improved spleen stiffiness at FU24, and a reduction in velocity more than 30% was observed in one patient (1 of 54, 2%). Nevertheless, S-ARFI values showed no significant changes between BL and EOT or FU24 Knop et al.., Journal of Viral Hepatitis 2016; 1 9

Point Shear Wave Elastography to Evaluate and Monitor Changing Portal Venous Pressure in Patients with Decompensated Cirrhosis. Han et al., Ultrasound Med Biol. 2017 Jun;43(6):1134-1140.

CONCLUSÕES ELASTOGRAFIA ESPLÊNICA NO FUTURO Esperamos SS possa ser uma ferramenta não invasiva na avaliação de das complicações de hipertensão portal, como presença de varizes (e aqueles que exigem terapia específica) e a presença de CSPH (selecionar pacientes em estudos clínicos com alto risco de descompensação ou CHC que são candidatos à ressecção). Seguimento pós-intervenção (paciente controle dele mesmo), como betabloqueador, TIPS, transplante... Uma minoria de pacientes serão submetidos a procedimentos invasivos para estratificação de risco de CSPH e suas complicações. Obrigada pela atenção! fernandafernandes@hcrp.usp.br