CARTA DE REQUISITOS ESPECÍFICOS REFERENTES À ISO/TS APLICÁVEIS AOS FORNECEDORES FIASA/Powertrain

Documentos relacionados
CARTA DE REQUISITOS ESPECÍFICOS REFERENTES À ISO/TS APLICÁVEIS AOS FORNECEDORES FIASA/Powertrain

CARTA DE REQUISITOS ESPECÍFICOS REFERENTES À ISO/TS APLICÁVEIS AOS FORNECEDORES FIASA/FPT

CARTA DE REQUISITOS E ESCLARECIMENTOS REFERENTES AO SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADAS APLICÁVEL AOS FORNECEDORES DA MANGELS REF.

PREÇOS DOS SERVIÇOS DE ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO E DE INSPEÇÃO


Requisitos Específicos do Cliente Mercedes-Benz do Brasil Ltda.

INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA AS EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP) SUMÁRIO & '!

Auditoria de Meio Ambiente da SAE/DS sobre CCSA

MANUAL HAE - WEB MANUAL WEB HAE

Requisitos Específicos do Cliente Mercedes Benz do Brasil Ltda.

Portaria n.º 106, de 25 de fevereiro de CONSULTA PÚBLICA

MANUAL DE FORNECEDORES

CERT Exceptions ED 15 pt. Exceções. Documento Explicativo. Válido a partir de: 02/03/2016 Distribuição: Pública

PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA VOLUNTÁRIO PIC DIREITO/UniCEUB EDITAL DE 2016

GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE (COEMA) RESOLUÇÃO COEMA Nº 016/09

Manual BID LIST 2013 REGRAS SCORECARD. Jan 13 Engenharia Qualidade Fornecedores

EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI)

Estrutura de gerenciamento do risco de mercado

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Resposta aos questionamentos efetuados pela empresa TOTVS, temos a informar conforme segue:

CERTIFICAÇÃO. Sistema de Gestão

EDITAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA FACULDADE MULTIVIX- VITÓRIA 003/2016 ALTERADO EM 14/06/2016

NORMA DE ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS NORMATIVOS - NOR 101

DESCRITORES (TÍTULOS E TERMOS)

Gerenciador de Ambiente Laboratorial - GAL Manual do Usuário Módulo Controle de Qualidade Analítico

MQ-02 Manual de Desenvolvimento de Fornecedores

Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná HEMEPAR Farm. Elvira Rosa Folda DVGQB Jul/2012

Gabinete do Prefeito DECRETO Nº 4049, DE 29 DE AGOSTO DE 2013.

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013

BID LIST Ayslan Verticchio. Business Process Engenharia Qualidade Fornecedores

Rastreabilidade e Certificação de produtos Agro-industriais

SUMÁRIO 1. OBJETIVO ABRANGÊNCIA...2

Certificação do Controlo da Produção

Plano de Manejo Parque Natural Municipal Doutor Tancredo de Almeida Neves. Encarte 6 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO. IVB-2012 Página 1

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE -NDE. Procedimentos para o Trabalho de Conclusão de Curso

Requisitos Específicos do Cliente Mercedes-Benz do Brasil Ltda.

RHPUS. Referencial de Honorários Psicológicos Unafisco Saúde

MANUTENÇÃO SISTEMAS INFORMATIZADOS PARA O PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO. CCMS- Computer Maintenance Management System

Edital N 05/ SRI

HEMOVIDA (CICLO DO SANGUE - Gerenciamento de estoque para grandes eventos)

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL CREDITÁ S.A. Crédito, Financiamento e Investimento

CLÁUDIA REGINA LUIZ PROJETO PARA CRIAÇÃO DA REVISTA CIENTÍFICA ON-LINE: Biblioteconomia e Informação

Resumo do Regulamento de Utilização do Cartão Business Travel Bradesco

Requisitos Específicos do Cliente Mercedes-Benz do Brasil Ltda.

A Implantação do Sistema do Sistema da Qualidade e os requisitos da Norma ISO NBR 9001:2000

Em atendimento a Resolução nº de 25 de abril de 2014, apresentamos a seguir a nossa: POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

Sefaz Virtual Ambiente Nacional Projeto Nota Fiscal Eletrônica

Contrato de Compra e Venda

OBJETIVO REGULAMENTO. 1. Da Participação

Manual SAGe Versão 1.2

PROGRAMA PROREDES BIRD RS TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA INDIVIDUAL ESPECIALIZADA EM ANÁLISE DE SISTEMAS NA ÁREA DA EDUCAÇÃO

D.O.U, de 23/12/2009 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. RESOLUÇÃO-RDC No- 67, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009

Unidade: Centro de Educação a Distância MANUAL DE PROCEDIMENTOS Nº: Manual de Instruçao - Autorizar Liberação de ValoresAutorizar Liberação de Valores

Regras para publicação Revista Brasileira Militar de Ciências (RBMC)

RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 48/2015, DE 9 DE NOVEMBRO DE TÍTULO I Projeto de Pesquisa - Caracterização

CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

Instruções para o cadastramento da Operação de Transporte e geração do Código Identificador da Operação de Transporte CIOT.

Impresso em 26/08/ :39:41 (Sem título)

Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC

Defender interesses difusos e coletivos, defender o regime democrático e a implementação de políticas constitucionais.

Dos Serviços de Obras, Arquitetura, Engenharia e Tecnologia, Sanitária.

Guia de Utilização para Beneficiários do Plano de Assistência e Saúde PAS, com cobertura adicional da CAMED

Este tutorial tem por finalidade facilitar o cadastramento das propostas que serão submetidas ao Finep.

PROCEDIMENTO GERENCIAL PARA PG 012/04 GESTÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Página 2 de 7

PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA PMCMV Fundo de Arrendamento Residencial - FAR PROJETO BÁSICO

INSTRUÇÃO CVM Nº 551, DE 25 DE SETEMBRO DE 2014

2.2 Estruturar ação de oficina de integração com gestores, trabalhadores, usuários e familiares da RAPS, redes de saúde e rede intersetorial.

Manual da Qualidade Fornecedores 2007

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DA BRASKEM

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

CARTA CONVITE Nº 012/2014. Confecção, aplicação e instalação de comunicação visual da nova exposição de média duração.

MODELO DE ANÁLISE E PRIORIZAÇÃO DE RISCOS PELOS PATROCINADORES DO PROJETO

EDITAL Nº 14/2013 PROGRAMA AMAZÔNIA 2020 SANTANDER/PROPEG/ACI-UFAC

DOS OBJETIVOS DO PROGRAMA

POLÍTICAS DE RECURSOS HUMANOS UNIDADE RECURSOS HUMANOS E PROCESSOS GERÊNCIA DE GESTÃO DE PROCESSOS

MANUAL DE PROCEDIMENTO V.WEISS & CIA LTDA PROCEDIMENTO PADRÃO PARA VIAGEM A SERVIÇO ATUALIZADO: JULHO/2015 V.WEISS & CIA LTDA

Código: MINV-P-003 Versão: 03 Vigência: 03/2011 Última Atualização: 02/2016

PROGRAMA TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO TÉCNICA TCT

Contrato de Câmbio na Exportação.

ORIENTAÇÕES SOBRE CONCILIAÇÃO BANCÁRIA (ELABORAÇÃO E ENCAMINHAMENTO AO AUDESP)

FACULDADE PADRE JOÃO BAGOZZI PÓS-GRADUAÇÃO BAGOZZI - NÚCLEO DE CIENCIAS DA ADMINISTRAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

CPGP 2016 CONGRESSO PARANAENSE DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS CHAMADA DE TRABALHOS

ROTEIRO OPERACIONAL - CONSIGNADO SETOR PÚBLICO EXECUTIVO FEDERAL SIAPE

Rateio por Despesas por Contas Contábeis

REGULAMENTO DA APRESENTAÇÃO

Política de Uso de Táxi. Novembro/2015

Centro de Estudos e Pesquisas 28 Organização Social em Saúde - RJ CNPJ nº /

Política de Responsabilidade Socioambiental

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Transcrição:

Betim, 07 de outubro de 2013. CARTA DE REQUISITOS ESPECÍFICOS REFERENTES À ISO/TS 16949 APLICÁVEIS AOS FORNECEDORES FIASA/Powertrain Esta carta atualiza e substitui, a partir de 02/12/2013, a CARTA DE REQUISITOS ESPECÍFICOS da FIASA/Powertrain datada de 27/07/2012. Este documento define requisitos específicos para organizações fornecedoras de produtos e/ou serviços para a FIASA/Powertrain, classificados como material direto. O conteúdo do documento também tem a função de assegurar a eficaz aplicação do sistema de gestão da qualidade da organização e sua melhoria contínua, além da utilização de ferramentas específicas para controle dos processos. O objetivo final é garantir o perene fornecimento de produtos conforme o nível de qualidade especificado/requerido durante o ciclo de vida do produto. FLUXO A correlação entre os requisitos desta carta e a ISO/TS 16949 está indicada após cada item. Esta carta, seus anexos, incluindo as FAQs (Perguntas mais Frequentes) e todas as normas e capitolatos nela mencionados e/ou na documentação técnica podem ser acessados no Portal FGPS (www.fgps.com.br) O fornecedor é o responsável por atualizar as versões aplicáveis aos seus produtos, processos e sistema de gestão da qualidade. A FIASA/Powertrain utiliza o APQP Gerencial para o seus desenvolvimentos e aceita, quando aplicáveis, os Manuais do AIAG (APQP, CEP, MSA, PPAP, FMEA). Os procedimentos previstos e citados no item 1 desta carta não são aplicáveis para os fornecedores de matéria-prima, com exceção das Normas FIAT 08018, 9.01102, 9.01107 e Gestão Report. Pág. 1 / 6

1) Procedimentos adicionais à ISO TS 16949 (item 4.2.3) 1.1) Procedimentos e Formulários comuns entre FIASA/Powertrain Plano de Prova Anexo 1; Características para desenvolvimento, modificação e conservação de ferramental Anexo 3 Aprovação de derrogas Anexo 4; Program Review Anexo 5; PA Process Audit (antigo PCPA) Anexo 6; PDR Production Demonstration Run (antigo 1DP) Anexo 7; QSB Manual e Checklist Anexo 8; Cronograma de Desenvolvimento Anexo 9; Master Dot Anexo 10 Manual de Gestão Report Anexo 11 Procedimento CSL_NBH FGP 16 Anexo 12 Estratégias do APQP Gerencial FIAT Anexo 13 FAQs, rev. 04 Perguntas mais frequentes sobre os requisitos específicos FIASA/Powertrain Anexo 14 Procedimento de Solicitação de Desvio Anexo 17 (específico) Requisitos para Gestão Tier II e III Anexo 21 Check List Shut Down Start up (Paradas de Linha) Anexo 22 Assinalação de envio de peças novas ou modificadas Anexo 23 Fluxo de Bloqueio de Pátio + Formulário Quality Form 1.2) Procedimentos e Formulários específicos da FIASA Certificado de Qualidade e Conformidade (CQC) Anexo 2 Relatório de Provas Anexo 15 Certificado de Qualidade e Conformidade de Protótipo Anexo 16 Procedimento de Solicitação de Desvio Anexo 17 (específico) Manual de Embalagem Exportação FIASA Anexo 22 1.3) Procedimentos e Formulários específicos da Powertrain Customer Requirements (CR-001, CR-003 a CR-005) Anexo 18 Sistema de Definição das Características Chave KCDS FPT.IFN053 Anexo 19 Processo de Aprovação de Produtos de Produção Adquiridos Externamente FPT.IFP059 Anexo 20 2) Processos de Desenvolvimento e modificações 2.1) Características para desenvolvimento, modificação e conservação das ferramentas (ISO TS 16949, item 7.5.4.1) Os critérios de desenvolvimento, modificação e conservação das ferramentas disponibilizadas ao parque de fornecedores FIASA/Powertrain são definidos no respectivo contrato de comodato devendo os mesmos cumprir com os requisitos expostos no anexo 3 (Estampados e Moldes de Injeção Plástica). Pág. 2 / 6

2.2) Processo de desenvolvimento e aprovação de produtos (ISO TS 16949, item 7.3.6.3) O fornecedor deve fazer uso do processo de desenvolvimento de produtos conforme item 3 do Capitolato 9.01102 e Program Review (anexo 5). Adicionalmente ao processo de desenvolvimento acima, os fornecedores da Powertrain devem fazer uso do procedimento FPT IFP059 (anexo 20); As amostras entregues para a FIASA devem ser acompanhadas do Certificado de Qualidade e Conformidade CQC (anexo 2) e respectivas documentações conforme Capitolto FIAT 9.01103. Na fase de fabricação das amostras, os processos operacionais devem ser avaliados conforme PA (anexo 6) e caso haja produtos com características Report, também devem ser avaliados conforme Gestão REPORT (anexo 11). Todos os produtos fornecidos à FIASA/Powertrain devem estar devidamente aprovados pelo cliente conforme item 3 do capitolato 9.01102. As exceções devem ser autorizadas conforme o procedimento de Solicitação de Desvio anexo 17. Fornecedores devem utilizar o Processo de Aprovação de Peças de Produção (Manual de PPAP do AIAG última edição) em todos os subfornecedores de material direto. Será aplicado nível 5 para produtos classe funcional 1D (contendo características Report) e demais níveis de PPAP deverão ser alinhados com o EQF. O fornecedor deve organizar um cadastro com todos os part numbers (em exercício e em desenvolvimento), incluindo o histórico com todas as modificações implementadas e/ou em implementação, além de seu respectivo registro de aprovação definitiva (CCQ ou PSW) ou interina (desvio ou IRW) pela FIASA/Powertrain. Este cadastro deve estar disponível e enviado mensalmente ao EQF responsável, ressaltando as alterações em relação à versão anterior. As metodologias FIAT: Program Review (Anexo 05), PA (Anexo 06) e PDR (Anexo 07) devem ser utilizadas pelo fornecedor para monitorar continuamente o desenvolvimento de novos produtos. Um plano de ação para cada pendência (open issues) deve ser estabelecido e concordado com o EQF. O Fornecedor deve ter um Gestor de Projeto (Program Manager) para todo desenvolvimento que assegure a aplicação das Metodologias FIAT e garanta no mínimo a aplicação das Estratégias do APQP Gerencial FIAT (anexo 13), O fornecedor deve preencher/aplicar o Check List Shut Down / Start up (paradas de linha) anexo 22, nos casos de parada de linhas prolongadas, retorno de Férias Coletivas, mesmo que este venha a manter integralmente as suas atividades produtivas, e utilizar o Capitolato FIAT 07171 no retorno da produção. 2.3) Requalificação - FIASA / Re-submissão PPAP Powertrain (ISO TS 16949, item 8.2.4) A autoqualificação do sistema/produto, incluindo os subcomponentes, deve ser refeita com frequência de 2 anos, salvo acordado com o EQF. A inspeção de layout (verificação dimensional) e de matéria-prima deve ser realizada com frequência mínima de 1 ano. Para itens Report deve ser seguido o Manual Gestão Report Anexo 11 2.4) Modificações em Processos e Produtos Aprovados Previamente pela FIASA/Powertrain (ISO TS, item 7.1.4) Fornecedores e subfornecedores não devem fazer nenhuma modificação não autorizada ao produto, processo, fonte de matéria-prima e ferramental utilizado para produção, que já tenham a aprovação FIASA/Powertrain. Toda e qualquer intenção de modificação no produto e processo em toda a cadeia de fornecimento, deve ser informada previamente ao EQF. No descumprimento deste requisito, o fornecedor deve informar seu respectivo Órgão Certificador no prazo de 5 dias úteis. As comunicações referentes aos itens 2.4 e 3.1 desta carta, devem ser envidas com cópia para o respectivo Analista EQF FIASA/Powertrain. Pág. 3 / 6

2.5) Utilização de Laboratório Comercial / Externo de Ensaios e de Serviços de Calibração. (Ref. ISO TS 16949 - item 7.6.3.2) O fornecedor deve utilizar laboratórios de ensaios e calibração pertencentes à RBLE (Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaios) e à RBC (Rede Brasileira de Calibração) e/ou que possuam certificação ISO/IEC 17025. 2.6) Derrogas As solicitações de derrogas devem ser encaminhadas ao EQF FIASA/Powertrain conforme formulário próprio (anexo 4), suportado por documentação necessária para análise técnica, bem como os detalhes para adequação ao requisito (Plano de Ação, Prazos e Responsáveis). As Derrogas, quando concedidas, obedecerão os seguintes critérios: Tempo médio de análise de 15 dias úteis, após recebimento e validação da Supervisão de EQF. Tempo máximo de duração da derroga é de (02) dois anos. A análise da derroga é feita pelo EQF, aprovada pela respectiva supervisão e pela área de Business Process. 3) Gestão produto em exercício 3.1) Notificações Especiais ao Organismo Certificador para Problemas de Qualidade (ISO TS 16949, item 8.2.1.1) O fornecedor deve notificar o seu respectivo Órgão Certificador dentro de 5 dias úteis para os casos de problemas de qualidade indicados no BID LIST: NBH (New Business Hold); Bloqueio de Pátio; Embarque Controlado Nível 2 aberto; Embarque Controlado Nível 1 aberto que exceder 90 dias; Responsabilidade sobre Recall ou intervenções em campo; Certificação QSB suspensa ou cancelada pela FIASA/Powertrain. OBS.: O EQF responsável pode notificar o organismo certificador nos casos citados acima. 3.2) Características Report (ISO TS 16949, item 7.3.2.3) O Fornecedor deve realizar a Gestão das Características REPORT conforme Manual de Características REPORT (anexo 11). Pág. 4 / 6

3.3) Processos Especiais (ISO/TS16949, item 7.5.2 e 8.2.2.2) O Fornecedor deve realizar auditorias de processo com frequência mínima semestral em todos os seus processos especiais incluindo os dos subfornecedores conforme Manuais de avaliação de processos especiais do AIAG. CQI 9 = Para processos de tratamento térmico; CQI 11/12 = Para processos de tratamento superficial e pintura; CQI 15 = Para processos de soldagem metalúrgica CQI 17 = Para processos de soldagem elétrica/eletrônica. 3.4) Análise Crítica pela Alta Direção (ISO/TS 16949, item 5.6) A alta direção do fornecedor deve realizar mensalmente análises críticas que incluam no mínimo: Resultados de sua Performance Qualitativa; Os custos da não qualidade, incluindo refugos, retrabalhos, ações de contenção, fretes especiais, paradas de produção no cliente por problemas qualitativos (falhas internas), devoluções no cliente e em garantia, incluindo multas e penalidades aplicadas pela FIASA/Powertrain; Resultado da aplicação de Gestão de Características Report (incluindo auditorias); Resultado da aplicação das estratégias do QSB (incluindo auditorias); Notificações especiais ao organismo certificador previstas conforme item 3.1 desta carta; Status do processo de aprovação dos produtos (item 2.2 desta carta) em relação ao cumprimento dos prazos pré-estabelecidos pela FIASA/Powertrain. O resultado final destas análises mensais deve ser um plano de ação estratégico da direção (Master Dot - Anexo 10) e estar disponível quando solicitado pelo EQF e pelo organismo de certificação de 3ª parte. 3.5) QSB (Quality System Basics) O Fornecedor deve ser certificado conforme requisitos contidos no Manual de QSB (anexo 8). As certificações realizadas pela versão anterior continuam válidas, desde que sejam realizadas e superadas as auditorias de manutenção anuais previstas no próprio manual. 3.6) Gerenciamento de Problemas de Campo (Ref. ISO TS 16949 - item 8.5.2.4) O fornecedor deve analisar as peças retornadas de campo conforme requisitos do portal SCP (Sistema de Controle de Peças) site: https://scp.fiat.com.br. Deve ser utilizado o relatório ECA (Efeito, Causa e Ação) via web, contendo as ações corretivas implantadas para eliminar cada falha ocorrida, bem como a gestão dos seus respectivos pontos de corte. 3.7) Materiais a granel Os fornecedores de matéria-prima diretos da FIASA/FPT devem utilizar o Processo de Aprovação de Peças de Produção (Manual de PPAP do AIAG) para os produtos a granel e estão derrogados os seguintes processos: Certificado de Qualidade e Conformidade (CQC) Anexo 2; Características para desenvolvimento, modificação e conservação de ferramental Anexo 3 Program Review Anexo 5; PDR Production Demonstration Run (1DP) Anexo 7; QSB Manual e Checklist Anexo 8; Capa do Certificado de Qualidade e Conformidade de Protótipo Anexo 16; Procedimento de Gestão de Desvios Anexo 17; Inspeção de Lay-out. Pág. 5 / 6

3.8) Gestão Tier II e III É recomendável a adoção de processo de Gestão de Fornecedores Tier II e III conforme requisitos específicos para a Gestão Tier II e III (Anexo 21). 3.9) Assinalação de envio de peças novas ou modificadas Visando assegurar a gestão do início de montagem de peças e a sua rastreabilidade, o fornecedor dever enviar à Fiat (Qualidade Recebimento, Gestão Materiais e EQF) junto com o primeiro lote de produção o formulário Assinalação de envio de peças novas ou modificadas preenchido (anexo 23). Os requisitos apresentados na presente carta possuem validade indeterminada até a emissão de nova carta ao parque de fornecedores Fiasa/Powertrain e respectivos organismos certificadores. Marco Aurélio Speziali Engenharia Qualidade Fornecedores LATAM Diretoria de Compras FIAT CHRYSLER Pág. 6 / 6