Conferência Telefônica Desempenho do segundo trimestre e período acumulado de 2012 MAHLE Metal Leve S.A. 8/8/2012 11h00 (em Português) 1
Destaques (Desempenho do 2T12 e período acumulado) Receita Líquida de Vendas: R$ 1.118,1 milhões (1,3% maior que no mesmo período acumulado de 2011) EBITDA: 168,8 milhões no período acumulado, representando uma margem EBITDA de 15,1% Margem bruta foi mantida, embora houve o impacto negativo causado pelas receitas e despesas operacionais Lucro Líquido: 72,4 milhões no período acumulado, representando uma margem líquida de 6,5% +1,3% R$ milhões 1.103,5 1.118,1-0,5% 534,4 569,1 606,2 527,1 551,7 566,4 569,1 566,4 23,3% 17,7% 16,3% 15,2% 13,7% 15,1% 15,1% 16,3% 15,1% 17,1% 15,1% 7,6% 6,9% 3,3% 6,4% 6,5% 6,9% 6,5% 7,2% 6,5% Receita líquida Margem EBITDA Margem líquida 2
Cenário macroeconômico atual PIB (Brasil) Em 2011: crescimento de 2,7% em relação a 2010 (R$ 4,143 trilhões) Nos últimos 4 trimestres (2T11 a 1T12): 1,9% Em 2012: crescimento esperado de 1,85% (relatório Focus do Banco Central do Brasil) Taxa SELIC (Brasil): Redução para 8,00% a.a., sem viés (em julho) Inflação (acumulada em 12 meses / IPCA / Brasil): 4,92%; e Meta 2012: 4,50% ± 2 p.p. Câmbio (em relação à moeda brasileira): período de volatilidade com tendência de desvalorização da moeda brasileira, favorecendo as exportações Moeda R$/US$ R$/ Fonte: Bacen. Cotações do dólar norte-americano (US$) e euro ( ) Ano Cotação média do trimestre Cotação do dia 4T 3T 2T 1T 29/06/2012 03/08/2012 2012 2012 1,96 2,52 1,77 2,32 2011 2011 1,80 2,42 1,64 2,31 1,60 2,30 1,67 2,28 2,02 2,56 2,03 2,52 Economia global: postergação de uma solução definitiva para a crise europeia, compensada com uma perspectiva positiva na região do NAFTA, apesar da recente moderação na atividade dos EUA 3
Evolução do setor automobilístico brasileiro Setor automobilístico brasileiro Em unidades Vendas de veículos (nacionais e importados) Jan-Jun 2012 Jan-Jun 2011 Var. Automóveis (1) 1.277.672 1.273.528 0,3% Comerciais leves (2) 354.076 364.516-2,9% Veículos leves (1+2) 1.631.748 1.638.044-0,4% Caminhões (3) 70.405 82.936-15,1% Ônibus (4) 14.763 16.237-9,1% Veículos médios e pesados (3+4) 85.168 99.173-14,1% Vendas totais de veículos (1+2+3+4) 1.716.916 1.737.217-1,2% Exportação 223.154 254.121-12,2% Importação 393.549 389.962 0,9% Balança comercial (170.395) (135.841) 25,4% Variação do estoque de veículos no período (*) (6.757) (113.391) -87,8% Produção total de veículos (5+6) 1.553.278 1.714.767-9,4% Produção de veículos leves (5) 1.474.460 1.587.531-7,1% Produção de caminhões e ônibus (6) 78.818 127.236-38,1% Produção de máquinas agrícolas 41.764 40.337 3,5% (*) Estoque inicial (-) estoque final = vendas (-) produção (+) exportação (-) importação. Fonte: Anfavea. 4
Evolução do setor automobilístico brasileiro Vendas totais mensais (mil unidades) 400,0 350,0 300,0 250,0 268,3 249,5 300,6 257,9 287,5 353,2 200,0 150,0 100,0 50,0 0,0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 400,0 Fonte: Anfavea 350,0 211,8 217,8 Produção 2010 mensal 2011 (mil unidades) 2012 308,5 260,8 280,8 273,6 300,0 250,0 200,0 150,0 100,0 50,0 0,0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2010 2011 2012 Fonte: Anfavea 5
Evolução do setor automobilístico argentino Setor automobilístico argentino Em unidades Vendas de veículos (nacionais e importados) Jan-Jun 2012 Jan-Jun 2011 Var. Automóveis (1) 290.299 308.887-6,0% Comerciais leves (2) 95.734 81.495 17,5% Veículos leves (1+2) 386.033 390.382-1,1% Caminhões e ônibus (3) 11.842 15.069-21,4% Vendas totais de veículos (1+2+3) 397.875 405.451-1,9% Exportação 173.472 242.225-28,4% Importação 241.409 265.073-8,9% Balança comercial (67.937) (22.848) 197,3% Variação do estoque de veículos no período (*) (1.860) (9.695) -80,8% Produção total de veículos (5+6) 331.798 392.298-15,4% Produção de veículos leves (5) 329.667 390.068-15,5% Produção de caminhões e ônibus (6) 2.131 2.230-4,4% (*) Estoque inicial (-) estoque final = vendas (-) produção (+) exportação (-) importação. Fonte: Adefa. Baixo desempenho de vendas e produção Esse resultado foi influenciado diretamente pela redução na demanda do mercado brasileiro, aliado às travas comerciais, sendo que o Brasil é o principal destino das exportações de veículos da Argentina. 6
Produção de veículos no MERCOSUL Produção: Queda de 10,3% Produção de veículos no MERCOSUL (*) Em unidades Produção de veículos Jan-Jun 2012 Jan-Jun 2011 Var. Produção de veículos leves 1.804.127 1.977.599-8,8% Produção de caminhões, ônibus e máquinas agrícolas 122.713 169.803-27,7% Produção total de veículos 1.926.840 2.147.402-10,3% (*) Considerando Brasil e Argentina. Fonte: Anfavea e Adefa. 7
Excelência e Inovação Tecnológica Novas demandas de redução de consumo de combustível e de emissões de CO 2 : Novo banco de ensaios: Motor de Camisa Flutuante (medição do atrito dos anéis em movimento) Novo equipamento de precisão para medição do consumo de óleo lubrificante de cada cilindro durante o funcionamento do motor Dinamômetro que permite a homologação de motores pesados Lançamento de produtos e pedidos de patentes em 2012 (expectativa): 11 novos produtos 21 novos pedidos de patentes Novo regime automotivo (Plano Brasil Maior): Assegurar investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Aumentar o volume de gastos em Engenharia e Tecnologia Industrial Básica (TIB) Aumentar a eficiência energética (Programa INMETRO de etiquetagem veicular) 8
Comportamento da Receita Líquida de Vendas Comportamento da receita líquida de vendas por mercado Acum 2012 (Jan-Jun) Acum 2011 (Jan-Jun) 2T12 % Particip. 2T11 % Particip. % % Particip. % Particip. % por mercado por mercado por mercado por mercado (R$ milhões) (a) (b) (a/b) (c) (d) (c/d) Mercado interno.equipamento original 197,2 34,8% 228,4 40,1% -13,7% 396,6 35,5% 442,9 40,1% -10,5%.Aftermarket 139,7 24,7% 129,3 22,7% 8,0% 276,0 24,7% 254,6 23,1% 8,4% Total 337,0 59,5% 357,7 62,9% -5,8% 672,6 60,2% 697,5 63,2% -3,6% Mercado externo.equipamento original 198,3 35,0% 185,0 32,5% 7,2% 390,9 35,0% 352,6 32,0% 10,9%.Aftermarket 31,2 5,5% 26,4 4,6% 18,1% 54,5 4,9% 53,4 4,8% 2,2% Total 229,4 40,5% 211,3 37,1% 8,6% 445,5 39,8% 406,0 36,8% 9,7% Total geral 566,4 100,0% 569,1 100,0% -0,5% 1.118,1 100,0% 1.103,5 100,0% 1,3% O menor desempenho do mercado interno foi compensado por um melhor desempenho das exportações Mercado interno: OEM: retração da produção de veículos pesados, embora o desempenho de vendas foi superior ao mercado; AM: mudança no mix de produtos e aumento nos volumes vendidos Mercado externo: OEM: recuperação nos mercados internacionais, especialmente EUA, e efeito cambial positivo em relação aos mesmos períodos do ano anterior; AM: efeito cambial positivo registrado ao longo dos primeiros 6 meses do ano 9
Exportação por região e receita líquida por produto Exportação consolidada por região geográfica no 2T12: 6,6% 6,3% Europa América do Norte e Central 46,1% 40,9% América do Sul África, Ásia, Oceania e Oriente Médio Receita operacional líquida por produto no 2T12: 23,8% 7,1% 8,3% Pistões e Kits 26,4% 13,7% 8,2% 12,5% Anéis Bronzinas Trem de válvulas Camisas / Porta Aneis Demais componentes de motores Filtros 10
Sintese das demonstrações de resultados Síntese de resultados Acum 2012 Acum 2011 2T12 2T11 % (R$ milhões) Jan-Jun Jan-Jun % Desempenho Operacional (a) (b) (a/b) (c) (d) (c/d) Receita líquida de vendas 566,4 569,1-0,5% 1.118,1 1.103,5 1,3% Custo dos produtos vendidos (425,4) (429,5) -1,0% (843,0) (830,7) 1,5% Resultado bruto 141,0 139,6 1,0% 275,0 272,8 0,8% Margem bruta 24,9% 24,5% 0.4 p.p. 24,6% 24,7% -0.1 p.p. Resultado e margem bruta: Período acumulado até junho de 2012: relativamente estável, com queda na margem de 0,1 p.p. Impacto negativo: baixo nível de produção no segmento de veículos pesados no mercado OEM Impacto positivo: maior volume de exportações, efeito cambial positivo, variações favoráveis nos custos das matérias primas 11
Sintese das demonstrações de resultados Síntese de resultados Acum 2012 Acum 2011 2T12 2T11 % (R$ milhões) Jan-Jun Jan-Jun % Desempenho Operacional (a) (b) (a/b) (c) (d) (c/d) Despesas com vendas (39,0) (37,7) 3,6% (74,1) (71,0) 4,3% Despesas gerais e administrativas (27,5) (22,2) 23,9% (49,4) (43,3) 14,1% Despesas com desenv.e tecnologia (16,9) (17,9) -5,6% (32,2) (34,1) -5,6% Outras rec. desp. operacionais (4,6) 5,8-179,6% (11,4) 6,4-277,1% Desp. c/ Vendas, Gerais e Adm. em rel. à Receita Despesas com Vendas, Gerais e Adm. em relação à Receita Líquida: Contrato de licença de utilização da marca MAHLE Maior volume de exportações Aumento nos gastos com transportes, compensados por reduções de despesas com fretes especiais e outras melhorias Reversão da provisão de seguros ocorrida em 2T11 11,7% 10,5% 1,2 p.p. 11,0% 10,4% 0,7 p.p. Despesas com desenvolvimento de tecnologia: Final do contrato de tecnologia para produção de pistões em fevereiro Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas: (impactos no período acum. 2012 vs. 2011) Contingências trabalhistas: (R$ 9,3 milhões) Provisão garantia qualidade: (R$ 6,7 milhões) Impairment na Argentina (R$ 4,5 milhões) Programa Reintegra: R$ 10,3 milhões 12
Sintese das demonstrações de resultados Síntese de resultados Acum 2012 Acum 2011 2T12 2T11 % % (R$ milhões) Jan-Jun Jan-Jun Desempenho Operacional (a) (b) (a/b) (c) (d) (c/d) EBITDA 85,3 93,8-9,1% 168,8 188,3-10,4% Margem EBITDA 15,1% 16,5% -1,4 p.p. 15,1% 17,1% -2 p.p. A margem EBITDA foi prejudicada em função do: Despesas Gerais e Administrativas (reversão provisão com seguros) e sobretudo; Aumento de outras receitas e despesas operacionais, líquidas (contingências trabalhistas e provisões de garantia de qualidade). Em relação ao mesmo período do ano passado teve o impactou de 1,4 p.p. 13
Gestão Financeira Resultado financeiro líquido (R$ milhões) 2T12 2T11 Var. Acum 2012 (jan-jun) Acum 2011 (jan-jun) Var. Juros, líquidos (6,8) (1,5) (5,3) (9,0) (2,9) (6,1) Variação monetária líquida (4,3) (5,0) 0,7 (8,2) (9,2) 1,0 Variação cambial líquida 9,7 2,3 7,4 14,7 6,0 8,7 Outras (2,1) (1,9) (0,2) (2,5) (2,4) (0,1) Resultado financeiro líquido (3,5) (6,1) 2,6 (5,0) (8,4) 3,5 Resultado Financeiro Líquido: R$ 5,0 milhões (negativo) no período acumulado até junho de 2012 Impacto positivo: variação cambial incidente sobre os ativos, em função da desvalorização da moeda brasileira Impacto negativo: maior pagamento de juros líquidos Variação do Resultado Financeiro Líquido : R$ 3,5 milhões mais favorável no mesmo período 14
Gestão Financeira Endividamento líquido R$ milhões Exigibilidade Posição em Posição em Posição em 30/06/2012 31/12/2011 30/06/2011 Financiamentos: 559,2 692,5 780,6.curto prazo 522,4 488,8 332,5.longo prazo 36,8 203,6 448,0 Ativos: Caixa / bancos / aplicações financeiras (238,2) (342,2) (546,4) Endividamento líquido 321,0 350,3 234,1 Endividamento: Além de uma geração operacional de caixa positiva, a amortização dos financiamentos marcou o período Prolongamento do perfil do endividamento: processo de captação de recursos junto ao BNDES no montante de R$ 162,5 milhões 15
Lucro Líquido Lucro Líquido no período acumulado até junho de 2012: R$ 72,4 milhões Representa uma margem líquida de 6,5% (7,2% no mesmo período do ano anterior) R$ 6,6 milhões abaixo ao obtido no mesmo período de 2011 O incremento de outras receitas e despesas operacionais, líquidas impactou no resultado do período Base de cálculo para distribuição de dividendos ou JCP acumulada no 2T12: Aproximadamente R$ 77,3 milhões (=) Lucro líquido (R$ 72,4 milhões) (+) Depreciação do custo atribuído (R$ 8,5 milhões) (-) Reserva legal 5% (R$ 3,6 milhões) Da base de cálculo acima, R$ 38,5 milhões (valores brutos de IR) já foram aprovados sob a forma de Juros s/ Capital Próprio R$ 16,7 milhões foram pagos em 20 de abril e R$ 21,8 milhões serão pagos em 24 de agosto 16
Investimentos e Depreciação Investimentos previstos em 2012: R$ 131,5 milhões (R$ 123,5 milhões + R$ 7,9 milhões adicionais) Investimentos realizados até junho de 2012: R$ 45,5 milhões (R$ 34,0 milhões no mesmo período) Depreciação total acumulada em 2012 (depreciação normal e do custo atribuído, referente ao ajuste contábil para implementação das normas internacionais de contabilidade - IFRS): R$ 54,8 milhões R$ milhões Investimentos 2009 2010 2011 1T12 2T12 1º Sem./12 % Receita líquida 2,3% 3,7% 5,4% 3,7% 4,4% 4,1% % Depreciação 27,4% 50,3% 97,9% 74,0% 92,3% 83,0% 17
Dividendos e JCP (valores líquidos de IR) R$ milhões 200 175 150 125 100 75 50 25 0 Base de cálculo para dividendos : (=) Lucro líquido (+) Custo atribuído ( ) Reserva legal (5%) 77 21 197 63,6 133,4 56 28 29 32,8 2008 2009 2010 2011 2012(*) JCP Dividendos 2008 2009 2010 2011 1T12 Acum./12 Payout 46,8% 56,0% 72,6% 95,7% 37,2% 42,4% Dividend yield 3,6% 6,0% 9,0% 10,3% 0,7% 1,4% * Duas distribuições de JCP: a primeira referente ao primeiro trimestre e a segunda de abril a julho de 2012). 18
Desempenho das ações / Perfil dos acionistas R$13,99 Variação LEVE3 45,39% Ibovespa -21,53% LEVE3 X Ibovespa R$20,34 Perfil dos acionistas em 30/06/2012 2,0% 9,8% 69.268 pts (I) (II) (III) 54.354 pts 18,2% LEVE3 Ibovespa Volume Médio Diário de Negócios e Giro em relação ao Free-Float Volume de negócios Periodo Giro (%) (R$ milhões) (I) 0,7 0,30% (II) 1,5 0,34% (III) 4,7 0,68% Grupo controlador 70,0% Investidores institucionais e pessoas jurídicas Investidores estrangeiros Pessoas físicas Nota: (I) Antes do NM (II) Após NM até contratação de Market Maker (08/12/2011) (III) Após Market Maker 19
Perspectivas CENÁRIO MACRO ECONÔMICO Economia brasileira: expansão moderada, com previsão de crescimento do PIB em 2012: 1,85% (Relatório Focus) Meta para a Taxa SELIC (2012): 8,00% a.a. (Relatório Focus) Taxa do Dólar norte-americano (2012): R$/US$ 2,00 (Relatório Focus), com tendência de desvalorização da moeda brasileira, favorecendo as exportações Grandes projetos de infra estrutura e construções, PAC e outros projetos: perspectiva positiva Economia global: postergação de uma solução definitiva para a crise europeia, compensada com uma perspectiva positiva na região do NAFTA SETOR AUTOMOBILÍSTICO Impasse nas previsões 2012 vs. 2011 entre Fenabrave e Anfavea: Fenabrave (2012): mercado praticamente estável com pequena redução Anfavea (2012): crescimento em vendas (+4 a 5%) e produção de veículos (+2%) Novo regime automotivo (Plano Brasil Maior segunda versão), Medidas de Redução do IPI e PAC Equipamentos: perspectiva positiva COMPANHIA Desempenho operacional estável e margens em linha com o ano anterior 20
Desempenho do 2T12 e período acumulado Sessão de Perguntas e Respostas 21