Programa de apoio ao estudante com deficiência Comitê de Inclusão e Acessibilidade
Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)
Segundo a CID-10, classificado F84: Transtornos invasivos do desenvolvimento, definidos pela presença de desenvolvimento anormal e/ou comprometimento que se manifesta antes da idade de 3 anos e pelo tipo característico de funcionamento anormal em todas as três áreas : de interação social, comunicação e comportamento restrito e repetitivo
Indicadores comportamentais Motores Movimentos estereotipados; Ações atípicas repetitivas.
Sensoriais Indicadores comportamentais Sensibilidade exagerada a determinados sons; Insistência visual em objetos; Insistência tátil;
Indicadores comportamentais Rotinas Tendência a rotinas ritualizadas e rígidas; Dificuldade importante na modificação da alimentação.
Fala Indicadores comportamentais Ecolalia imediata; Ecolalia tardia; A perda de habilidade de falar.
Aspecto emocional Indicadores comportamentais Expressividade emocional menos frequente e mais limitada;
Síndrome de Asperger Elevada habilidade cognitiva; Funções de linguagem normais; Interesse obsessivo numa determinada área como a matemática, aspectos de ciência, leitura ou algum aspecto de história ou geografia.
Mary Temple Grandin Ela revolucionou as práticas para o tratamento racional de animais vivos em fazendas e abatedouros. Bacharel em Psicologia pelo Franklin Pierce College e com mestrado em Zootecnia na Universidade Estadual do Arizona, é Ph.D. em Zootecnia, desde 1989, pela Universidade de Illinois.
Pensando no Contexto da Universidade
São pessoas que estão na parte menos comprometida do espectro, que não têm deficiência intelectual (mais comum nos casos severos ou clássicos do autismo) e que não tiveram atraso na aquisição da linguagem.
Em geral, elas costumam ficar mais isoladas, são classificadas como antissociais, muito tímidas, ingênuas e metódicas já que são mais sensíveis a barulhos, luzes e até a toques.
Dificuldades na Vida Acadêmica Dificuldades de planejamento dos estudos; Dificuldade de convivência; Algumas habilidades são muito mais desenvolvidas que outras; Não consegue prever metas e exigências, nem executar as tarefas necessárias para cumpri-las.
O Acompanhamento é necessário, mas com enfoque nas dificuldades específicas de cada um.
Papel do Aluno Apoiador Pergunte ao aluno apoiado como ele gostaria de ser ajudado; Respeite o tempo do aluno nas atividades; As instruções verbais dadas devem ser simples, específicas e diretas; Utilizar imagens para ajudar à compreensão. Ter paciência e esperar a resposta; Utilizar situações naturais e reais para estimular a comunicação;
Papel do Aluno Apoiador Emoções/Sentimentos Tentar expressar claramente os seus sentimentos; Ajudar o aluno a compreender e a explicar os seus sentimentos; Nomear as emoções na hora em que elas acontecem, em situação natural; Se o aluno estiver ansiosa ou aborrecida, procurar um lugar sossegado onde ela se possa acalmar;
Papel do Aluno Apoiador Interação Social Interesses Incentivar o aluno a interagir com os outros; Explicar as regras de uma situação social devendo referi-las se for necessário; Incentivar o aluno a ampliar as suas áreas de interesse;
Papel do Aluno Apoiador Mudanças Utilizar meios visuais, tais como cronogramas, para introduzir as mudanças; O estudante apoiador é o responsável pela solicitação de materiais, recursos e suporte técnico e tecnológico junto aos setores da UFPB, compatíveis com as necessidades do estudante apoiado, para isso procure o comitê de inclusão e acessibilidade
Papel do Aluno Apoiador Mudanças Utilizar meios visuais, tais como cronogramas, para introduzir as mudanças; O estudante apoiador é o responsável pela solicitação de materiais, recursos e suporte técnico e tecnológico junto aos setores da UFPB, compatíveis com as necessidades do estudante apoiado, para isso procure o comitê de inclusão e acessibilidade