O desempenho do BNDES

Documentos relacionados
Financiamentos à exportação

Investimentos em Infraestrutura e Crescimento Econômico Brasileiro

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

Exportação de Serviços de Engenharia 29/05/2014

A IntegraçãoProdutivadaAméricaLatina e Caribe: Oportunidades para o Setor de Software e Serviços de TI

Economia Brasileira: da estabilidade macroeconômica ao crescimento sustentado

2.2 Ambiente Macroeconômico

AGENDA DESEMPENHO FINANCEIRO NOSSO NEGÓCIO VANTAGENS COMPETITIVAS OPORTUNIDADES

BRASIL: o fim de um modelo ou um ajuste cíclico? MAIO 2013

Perspectivas para o Setor Elétrico em 2014

Política Permanente de Valorização e Fortalecimento da Engenharia Nacional de Estudos e Projetos

Administração de recursos de terceiros no Brasil e no mundo: evolução e perspectivas

Mercados emergentes precisam fazer mais para continuar a ser os motores do crescimento global

POLÍTICA PÚBLICA AUDIOVISUAL

O País que Queremos Ser Os fatores de competitividade e o Plano Brasil Maior

Pequenas e Médias Empresas no Paraguai. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Infraestrutura logística: condições de financiamento e incentivos à participação do mercado de capitais

III Congresso FAPERN Ciência, Tecnologia e Inovação

A Economia Global e as Perspectivas para o Agronegócio Brasileiro

SETOR DE TELECOMUNICAÇÕES

São Paulo, 17 de Agosto de 2012

Investimento estrangeiro direto na África. Roberto Iglesias Katarina P. da Costa. Novembro 2011

Gasto Público Total no Brasil

O que é economia criativa?

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon

Faz sentido o BNDES financiar investimentos em infraestrutura em outros países?

Esgotamento do Funding Tradicional?

A visão empresarial da nova institucionalidade

ABINEE TEC º ENITEE Encontro Nacional de Inovação Tecnológica da Indústria Elétrica e Eletrônica Fomento à Inovação Subvenção, Apoio

DESEMPENHO DA INDÚSTRIA CATARINENSE

TENDÊNCIAS DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INDÚSTRIA

55º Fórum Nacional de Secretários de Planejamento INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA

Indústria Automobilística: O Desafio da Competitividade Internacional

A política comercial no período :

Uma nova especialização em recursos naturais. Carlos Frederico Rocha

DECOMTEC - Departamento de Competitividade e Tecnologia SEMINÁRIO DESAFIOS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA FRENTE

Agenda MEI de Inovação e Manufatura Avançada

Mudanças na Petrobras podem transformar o mercado de gás natural

Eficiência Energética - Desafios na Busca da Sustentabilidade. João Carlos Mello A&C

ESTRUTURA ESCRITORIO SEDE CURITIBA, PR. Matriz

Desafios do Comércio Exterior Brasileiro. Desafios do Comércio Exterior Brasileiro

ACSA COMERCIAL DE BENS & CONSULTORIA EMPRESARIAL

Políticas Públicas. Lélio de Lima Prado

IV ENAServ - Encontro Nacional de Comércio Exterior de Serviços. São Paulo, 25 de junho de 2013

RAZÕES QUE JUSTIFICAM A PRORROGAÇÃO DA ZFM.

Sondagem do Setor de Serviços

O IMPACTO AMBIENTAL DEVIDO A POLÍTICA DE CRESCIMENTO DA FROTA DE VEÍCULOS. Curso de Graduação Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação/UNICAMP

DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO COM REDAÇÃO FINAL. Versão para registro histórico

II Congresso Caciopar O Papel da Iniciativa Privada no Desenvolvimento Territorial

IV ENAServ - Encontro Nacional de Comércio Exterior de Serviços. São Paulo, 25 de junho de 2013

Política Social no Brasil e seus Efeitos sobre a Pobreza e a Desigualdade

Teleconferência 30 de julho de 2010

Jorge Gerdau Johannpeter Brasília, 09/12/2009

Agenda. O que éo Inova Energia? Linhas Temáticas. Etapas do Inova Energia

Apoio a Região Serrana do RJ. 02 e 03 de fevereiro de 2011

ABDIB Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de base

Mecken Golden Corporation 1439 S Ocean Blvd, FL Phone:

Hidrovias: Uma visão do futuro

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE. Audiência Pública para construção de Unidades Escolares Padronizadas.

Portugal. Principais Indicadores Económicos

A visão de longo prazo contempla: Produção Exportações líquidas Estoques. Área plantada Produtividade Consumo doméstico (total e per capita)

Anuário Estatístico de Turismo

2012: EXPECTATIVAS PARA UM

Ministério de Minas e Energia POTENCIAL DA BIOMASSA E DOS BIO-COMBUSTÍVEIS NO BRASIL: EXPERIÊNCIAS DE SUCESSO

Como avaliar a real rentabilidade das empresas de energia?

Educação, Ciência e Tecnologia e Desenvolvimento FERNANDA DE NEGRI MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR

VALE RIO DOCE S/A. No resultado de 2013 a receita líquida da companhia tinha a seguinte divisão:

O ronco do boi ou Por quê o Brasil não inova?

Economia Brasileira: performance e perspectivas

FIT FOR A NEW ERA ECONOMIA DAS LÍNGUAS PORTUGUESA E ESPANHOLA LÍNGUA, COMÉRCIO EXTERNO E INVESTIMENTO ESTRANGEIRO PERSPECTIVAS EMPRESARIAIS

Aquisição de hectares de terras com florestas plantadas. Conselho de Administração aprova investimento adicional de

Modelo de desenvolvimento brasileiro (Crescimento econômico com inclusão social)

Impactos da redução dos investimentos do setor de óleo e gás no PIB

Resumo dos resultados da enquete CNI

LOCALIZAÇÃO DE EMPRESAS Aspectos qualitativos. Profª MSc. Patrícia Tavares

Rumo a um Novo Ciclo de Desenvolvimento

LOS BANCOS DE DESARROLLO NACIONALES EN EL FUTURO

A aposta em investimento em energias renovaveis em STP

Encontro de Bancos Centrais de países de língua portuguesa

Por uma nova etapa da cooperação econômica Brasil - Japão Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil São Paulo, 11 de Julho de 2014

Banco inovador, parceiro do cliente em soluções financeiras, para. empresas comprometidas com a geração de oportunidades e o

Paraná Cooperativo EDIÇÃO ESPECIAL EXPORTAÇÕES Informe Diário nº Sexta-feira, 08 de maio de 2009 Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR

Eficiência energética nas políticas nacionais das maiores economias mundiais

Findeter financiamento para a reconstrução e a mitigação de mudanças climáticas

CENÁRIO ECONÔMICO PLANO UNIFICADO 2º TRI/2015

Promoção Turística Internacional Copa do Mundo 2014 EMBRATUR. Brasília, 25 de agosto de 2011

Cemig 60 anos e o Novo Planejamento Estratégico

Análise CEPLAN Clique para editar o estilo do título mestre. Recife, 26 de janeiro de 2010.

Lucratividade: Crescer, Sobreviver ou Morrer

PANORAMA DO SETOR EVOLUÇÃO

Rede de Negócios: um panorama da cadeia do leite no Brasil.

31º ENCONTRO NACIONAL DE COMÉRCIO EXTERIOR - ENAEX EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA: MITOS E VERDADES

O BNDES e as Possibilidades de Apoio à Biotecnologia no Brasil

O Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP) : Benefícios para os doentes, para a ciência e para o crescimento económico

Integração Produtiva Brasil/Argentina Setor de Lácteos Cândida Maria Cervieri SECEX/MDIC Brasília, 03 de agosto de 2010

Apimec RJ. Energias Renováveis. Gustavo Estrella Diretor de Relações com Investidores

X Encontro Nacional de Economia da Saúde: Panorama Econômico e Saúde no Brasil. Porto Alegre, 27 de outubro de 2011.

REGULAMENTO DA APRESENTAÇÃO

Transcrição:

1 O desempenho do BNDES Comissão de Assuntos Econômicos Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional SENADO FEDERAL 25 de Março de 2014 Luciano Coutinho Presidente

Agenda 2 Perspectivas para o investimento no Brasil e a importância dos Bancos de Desenvolvimento no mundo A contribuição do BNDES para o investimento e o emprego e o desempenho recente Prioridades País Prioridades BNDES A contribuição do BNDES para exportações de alto valor Balanço final

Perspectivas para o investimento no Brasil e a importância dos Bancos de Desenvolvimento no mundo 3

PIB em 2013: bens de capital com expressiva contribuição Taxas de crescimento do PIB em 2013 Taxas de crescimento da Indústria em 2013 Fonte: IBGE. Elaboração: BNDES - APE 4

Perspectivas do Investimento para 2014-2017 Setores monitorados pelo BNDES (aproximadamente 2/3 investimento total) Setores 2009-2012 2014-2017 Variação % Crescimento médio linearizado (%) INDÚSTRIA 531 697 31,3 5,6 Compl. petróleo 311 458 47,3 8,0 Outros 221 249 12,7 2,4 INFRAESTRUTURA 417 550 31,9 5,7 Energias 172 178 3,5 0,7 Logísticas 113 209 85 13,1 Outros 131 163 24,4 4,5 SERV. TRANSPORTES 176 215 22,2 4,1 Total 1.124 1.463 30 5,4 Fonte: BNDES 5

Bancos de desenvolvimento: instituições sólidas e relevantes em seus países 2012 CDB (China) KfW (Alem.) BNDES (Brasil) Ativo (US$ milhões) 1.191.597 657.347 367.825 Carteira de crédito (US$ milhões) 1.016.969 526.401 254.019 Lucro líquido (US$ milhões) 9.995 3.063 3.009 Taxa de inadimplência* (%) 0,30 0,21 0,06 Retorno/patrimônio líquido (%) 13,37 11,52 12,50 Número de empregados 8.038 5.190 2.853 Participação de BDs selecionados no PIB e no Estoque de Crédito País (2012) 21,0 7,4 4,6 11,3 12,4 8,0 15,5 12,7 KDB BNDES CDB KfW Carteira de Crédito/PIB Crédito/Estoque Crédito País Fontes: Balanços anuais e FMI 6

A contribuição do BNDES para o investimento e o emprego e o desempenho recente 7

Relevância do BNDES para o emprego formal no Brasil 8.000 Emprego Gerado ou Mantido Durante a Implementação dos Investimentos Apoiados pelo BNDES (em milhares de empregados) e Participação no Emprego Formal do País (em %) 14% 7.000 6.000 10,8% 9,9% 10,5% 10,6% 12,1% 5.871 12% 10% 5.000 4.000 7,2% 4.460 4.356 4.843 5.033 8% 3.000 5,3% 6% 2.000 1.000 1.978 2.841 4% 2% 0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Empregos gerados ou mantidos (milhares de empregados) Proporção do emprego no país (%) 0% Fontes: IBGE/Sistema de Contas Nacionais, MTE/Relação Anual de Informações Sociais, FGV e BNDES. 8

Desembolsos BNDES e sua participação no PIB Fontes: BNDES e IBGE. Valores deflacionados pelo deflator da FBCF 9

Operações estabilizando em nível elevado Desempenho BNDES Evolução do acumulado 12 meses, segundo fases 350.000 em R$ milhões 325.000 300.000 275.000 250.000 225.000 200.000 175.000 150.000 125.000 100.000 75.000 50.000 Consulta Enquadramento Aprovação Desembolso Fonte: BNDES 10

Desembolsos por Setor Econômico 80 (R$ bilhões correntes) 70 60 INFRAESTRUTURA 62,2 58,0 50 40 30 COMÉRCIO / SERVIÇOS INDÚSTRIA 41,4 20 AGROPECUÁRIA 18,7 10 0 ADM.PÚBLICA DIRETA / ESTADOS 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 10,2 Obs: Adm. Pública/Estados contém os desembolsos nos programas PEF, PROINVESTE e BNDES Estados Fonte: BNDES 11

12 12 Desempenho financeiro 12,8%

Prioridades País Prioridades BNDES 13

A contribuição para infraestrutura 140 Investimentos em Infraestrutura no Brasil e Desembolsos do BNDES para Infraestrutura (em R$ bilhões correntes) 120 119,2 100 94,9 80 60 56,7 60,2 72,1 74,7 48,7 52,4 81,2 56,1 52,9 62,2 40 25,6 35,1 20 0 Fonte: BNDES 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Investimentos em infraestrutura no Brasil (R$ bilhões) Desembolsos BNDES para infraestrutura (R$ bilhões) Taxa de investimento em infra (FBKF infra / PIB) saiu de 2,04%, em 2005, para 2,65%, em 2013*. * Investimentos e PIB projetados para 2013 Fontes: BNDES, ABDIB, ANEEL, EPE, Telebrasil e SNIS 14

Contribuição do BNDES para expansão de capacidade produtiva, especialmente projetos de longa maturidade 15 Capacidade instalada 2007 (A) Total projetos 2007-2013 (B) (B/A) Projetos apoiados pelo BNDES % BNDES Atividade Unidade Hidroelétrica MW 74.937 12.253 16% 11.893 97% PCHs MW 1.820 3.260 179% 1.994 61% Éolica MW 247 1.997 809% 1.093 55% Automobilística 1.000 carros 3.500 1.000 29% 465 47% Etanol milhões tons 385 235 61% 75 32% Celulose 1.000 ton/ano 7.530 6.205 82% 5.515 89% Fontes: ANEEL, EPE, ANFAVEA, BRACELPA, BNDES. Energia: capacidade 2007: sistemas interligados como definido por EPE

BNDES é importante fonte de financiamento de bens de capital, especialmente em tempos de restrição de caixa das empresas Fonte: ANEF Associação Nacional de Empresas Financeiras Montadoras 16

Nos desembolsos agregados, MPMEs: 1/3 do total de 2013 350 Micro, Pequenas e Médias Empresas Apoiadas pelo BNDES (em milhares de empresas) e Desembolsos para MPMEs (em R$ bilhões correntes) 63,5 65,0 300 250 45,6 49,7 50,1 261 275 55,0 45,0 200 231 35,0 150 21,8 23,9 172 25,0 16,1 100 104 15,0 50 0 Fonte: BNDES 41 53 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 MPMEs apoiadas (milhares) Desembolsos para MPMEs (R$ bilhões) 5,0-5,0 2007-2013: cresce sete vezes o número de MPMEs apoiadas Fonte: BNDES 17

Desembolsos para regiões Norte e Nordeste alcançam a participação das regiões no PIB nacional 13,1% 13,1% 16,2% 13,5% 13,5% 13,4% * 13,5% 13,5% 13,5% 10,2% 8,2% 8,4% 5,0% 5,1% 5,0% 5,3% 5,4% * 5,3% 5,4% 8,2% 7,0% 7,8% 8,6% 7,2% 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 % Desembolsos Nordeste % Desembolsos Norte % PIB Nordeste % PIB Norte *dados do PIB regional até 2011 Fontes: IBGE e BNDES 18

Entre 2007 e 2013, o apoio do BNDES à economia verde cresceu mais de 3 vezes 19 30,0 25,0 Desembolsos do BNDES para Economia Verde (em R$ bilhões correntes) Fundo Amazônia: 50 projetos aprovados no valor de R$ 772 milhões (dez/2013) 24,4 20,0 19,9 18,0 18,5 20,8 15,0 10,0 12,9 5,0 7,6 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte: BNDES Nota: considera-se como economia verde projetos de adaptação a mudanças climáticas e gestão de riscos de desastres, de energias renováveis e eficiência energética, de florestamento, de saneamento ambiental, de hidrelétricas acima de 30 MW, de melhorias agrícolas, entre outros.

Entre 2007 e 2013, o apoio do BNDES à inovação cresceu 16 vezes e as perspectivas são de crescimento 20 6.000 Desembolsos do BNDES para Inovação (em R$ milhões correntes) 5.000 5.220 4.000 3.000 3.292 2.660 2.000 1.943 1.000 - Fonte: BNDES 1.374 863 1.000 1.057 322 563 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Desembolsos para inovação (R$ milhões) Desembolsos para Finep (R$ milhões) INOVA EMPRESA (parceria MDIC-MCTI) 9 planos lançados (etanol (2), óleo e gás, energia, defesa e aeroespacial, telecomunicações, agronegócios, saúde, sustentabilidade ambiental) Meta de contratação de R$ 32,9 bilhões em dois anos, BNDES 50% do financiamento Até março 2014: selecionados planos de inovação de 331 empresas, totalizando R$ 24,6 bilhões

A contribuição do BNDES para exportações de alto valor 21

O mercado mundial de serviços de engenharia é muito disputado 22

É muito acirrada a disputa pelos mercados latino-americano e africano Market Share - América Latina & Caribe Market Share - África Espanha 29,6 30,2 BRASIL 9,5 17,8 EUA 14,4 22,7 China 4,9 12,1 Outros 10,4 11,8 2012 2006 Itália 8,6 13,8 França 5,7 8,5 Fonte: ENR The Top 225 International Contractors; Brasil(2006) na África n.d. 23

Agências públicas apoiam firmemente as exportações de seus países Agências de Crédito à Exportação: valor do apoio em US$ bilhões (Financiamentos + Seguros + Garantias) Média 2008-12 2012 Agência de Crédito à Exportação CHINA 45,2 45 China Exim + Sinosure EUA 18,6 31 US Exim ALEMANHA 15,6 15 KFW IPEX + Euler Hermes FRANÇA 14,6 13 Coface ÍNDIA 9,9 11 India Exim + ECGC JAPÃO 3,88 4,4 JBIC + NEXI REINO UNIDO 3,46 2,9 UK Export Finance BRASIL 2,24 2,2 BNDES + FGE Fonte: Relatório de Competitividade do US-Exim 2013 + Dados próprios 24

No Brasil, as exportações de serviços de engenharia crescem mas podem avançar muito mais 25 * Soma das rubricas "Serviços de Arquitetura, Engenharia e Outros Técnicos" e Construção.

O BNDES financia exportações de bens e serviços de alto valor e de forma anticíclica, quando necessário Exportações Brasileiras e Desembolsos BNDES Exportações R$ bi O apoio a exportações de alto valor é apoio à competitividade, representa algo em torno a 5% do desembolso médio anual e não compete com outras prioridades do BNDES Fonte: MDIC e BNDES 26

Carteira Pós-embarque - Serviços Am. Latina e África (2003-2013) 8,6 4,5 5,6 6,9 3,0 Valores acumulados (US$ bilhões) 0,6 0,8 0,1 0,3 1,4 2,0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Demais operações 1% Transporte Terrestre 29% Água e Esgoto 17% Edificações 9% EQUADOR PERU 4% 5% CUBA 7% REPUBLICA DOMINICANA 12% DEMAIS 3% ANGOLA 33% Portos e Aeroportos 9% Energia 35% VENEZUELA 14% ARGENTINA 22% Em 31/12/2013, a inadimplência da carteira foi de 0,05% do saldo devedor. Fonte: BNDES 27

Modus Operandi nas operações de exportação de bens e serviços de engenharia: apoio a despesas no país 28 Brasil Exportador Exportação de Bens e Serviços brasileiros Exterior Importador Liberação em Reais ao exportador, no Brasil (com garantias e comprovadas as exportações) BNDES Pagamento em Dólares de principal + juros do financiamento O BNDES desembolsa recursos em reais, para aquisição de bens e serviços no país por parte dos exportadores brasileiros, gerando emprego e renda As operações de exportações de engenharia geram receitas em dólares para o Brasil O BNDES é mais restritivo que alguns de seus pares internacionais que financiam gastos locais

Efeitos estimados sobre a cadeia: setores e postos de trabalho Indústrias subcontratadas pelo setor exportador de serviços de engenharia* Fonte: Pesquisa de campo junto aos fornecedores de exportadores. Elaboração: LCA. Têxtil e Vestuário 2% Mecânica 29% Siderurgia e Metalurgia 22% O apoio à exportação beneficia uma longa cadeia produtiva no Brasil Outros 3% * % sobre valor total exportado indiretamente Fonte: LCA Serviços 9% Química e Petroquímica 15% Material Elétrico 20% Milhares de empregos 2.000 1.800 1.600 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0 Estimativa de número de postos de trabalho suportados pelas exportações de serviços de engenharia 377 374 492 656 719 931 1.101 1.100 1.119 29 1.415 1.743 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Balanço final 30

BNDES uma instituição de Estado 31 Deve ser muito celebrado o consenso no país sobre a necessidade de se crescer a participação do investimento na demanda agregada nos próximos anos. A expansão firme do investimento garantirá a sustentabilidade do nosso crescimento. As oportunidades de investimento com baixo risco e atrativo retorno se espalham por toda a economia. O BNDES, ao longo de sua história, sempre contribuiu para o desenvolvimento brasileiro, servindo ao Brasil com competência e conduta ética. Estes são os nossos valores permanentes. Ao longo dos últimos anos o BNDES foi chamado e cumpriu a tarefa de manter irrigado o sistema de financiamento de longo prazo do país. Nos próximos anos o BNDES continuará em sua missão mas, dada a demanda por investimentos, o Brasil precisa de uma indústria financeira firmemente engajada no financiamento de longo prazo.

BNDES uma instituição de Estado 32 As exportações de serviços de engenharia representam a mais alta competência do empresariado de qualquer país O Brasil está avançando na exportação de bens e serviços de alto valor mas ainda não é um major player mundial As atividades intensivas em engenharia, inovação e conhecimento têm a mais alta prioridade no BNDES O BNDES, em sua missão, apoia a competência empresarial nacional o que não o distingue de outras agências públicas, de outros países Sempre dentro do marco legal brasileiro, no apoio à exportação de serviços de engenharia o BNDES segue os acordos internacionais relevantes e respeita as instituições dos países clientes.

33 O desempenho do BNDES Comissão de Assuntos Econômicos Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional SENADO FEDERAL 25 de Março de 2014 Luciano Coutinho Presidente