Biosev Bioenergia S.A.

Documentos relacionados
Biosev Bioenergia S.A.

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa

Raízen Combustíveis S.A.

LDC-SEV Bioenergia S.A. e Controladas

RESOLUÇÃO CFC Nº /09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

Empreendimentos Florestais Santa Cruz Ltda. Demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2009 e relatório dos auditores independentes

Salus Infraestrutura Portuária S.A. (anteriormente denominada RB Commercial Properties 42 Ltda.)

CPC 15. Combinações de Negócios. Conselho Regional de Contabilidade - CE AUDIT

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

IFRS EM DEBATE: Aspectos gerais do CPC da Pequena e Média Empresa

Eólica Faísa V Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A.

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36

Demonstrações Financeiras UPCON SPE 17 Empreendimentos Imobiliários S.A.

Graal Investimentos S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 (em fase pré-operacional)

O Impacto da Lei /07 no encerramento das Demonstrações Contábeis de 2008

Niterói Administradora de Imóveis S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes

Conciliação do BR GAAP com o IFRS Resultado e Patrimônio Líquido em 31 de dezembro de 2008

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 04. Ativo Intangível

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS.

A companhia permanece com o objetivo de investir seus recursos na participação do capital de outras sociedades.

Demonstrações Contábeis Consolidadas em IFRS 31 de dezembro de 2014

Fundação Amazonas Sustentável Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2008 e parecer dos auditores independentes

Serviço Funerário Bom Pastor Ltda ME Demonstrações contábeis findas em 31 de dezembro de 2014

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS-AMBEV Versão : 1. Composição do Capital 1

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS

Abril S.A. e empresas controladas

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6

INSTRUMENTOS FINANCEIROS

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20. Custos de Empréstimos. Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 23

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 18 (R2)

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)

DELIBERAÇÃO CVM Nº 534, DE 29 DE JANEIRO DE 2008

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 06. Hedge de Investimento Líquido em Operação no Exterior

6 Balanço Patrimonial - Passivo - Classificações das Contas, 25 Exercícios, 26

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

Contabilização de planos de benefícios segundo o CPC 33 Benefícios a empregados (IAS 19)

Curso Extensivo de Contabilidade Geral

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível

Normas Internacionais de Relatório Financeiro Modelo de demonstrações financeiras para 2010

Rotina CONOR/SUNOT/CGE n.º 028/2014 Rio de Janeiro, 24 de março de 2014.

Instituto Lina Galvani

Tributos sobre o Lucro Seção 29

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS ORIENTAÇÃO OCPC 01 (R1) Entidades de Incorporação Imobiliária

Lorenge S.A. Participações

IAS 38 Ativos Intangíveis

INSTRUÇÃO CVM Nº 469, DE 2 DE MAIO DE 2008

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES. Aos Sócios, Conselheiros e Diretores da INSTITUIÇÃO COMUNITÁRIA DE CRÉDITO BLUMENAU-SOLIDARIEDADE ICC BLUSOL

Cerradinho Holding S.A. e Controladas

FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC. Relatório dos auditores independentes

CPC 27 - IMOBILIZADO CPC Prof. Ms. Maurício F. Pocopetz

PATACÃO DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.

Salus Infraestrutura Portuária S.A.

Brito Amoedo Imobiliária S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE 2012

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007

DELIBERAÇÃO CVM Nº 547, DE 13 DE AGOSTO DE 2008

ASSOCIAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS EM REDE

ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa

DELIBERAÇÃO CVM Nº 728, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014

ANEXO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 02 (R2)

A Geradora Aluguel de Máquinas S.A.

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ INEPAR TELECOMUNICAÇÕES SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

Fundos de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.

CIRCULAR Nº Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008.

Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais CONTABILIDADE SOCIETÁRIA 2

Companhia de Marcas e Controladas

RESOLUÇÃO Nº 998, DE 21 DE MAIO DE 2004

MBK Securitizadora S.A. Relatório sobre as demonstrações financeiras Período de 13 de abril de 2012 (Data de constituição da Companhia) a 31 de

2. Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ BPMB I Participações S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

DELIBERAÇÃO CVM Nº 731, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 03 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 19 (R1) Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture)

MOORE STEPHENS AUDITORES E CONSULTORES

HTL SP Participações S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e relatório dos auditores independentes

NOVAS REGRAS CONTÁBEIS PARA 2010 CONTINUAÇÃO DE PADRONIZAÇÃO INTERNACIONAL CONTÁBIL

COMUNICADO AO MERCADO

Lorenge S.A. Participações

Prezado(a) Concurseiro(a),

NORMA CONTABILÍSTICA E DE RELATO FINANCEIRO 15 INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIAS E CONSOLIDAÇÃO

Ecoporto Holding S.A. (Anteriormente Denominada Ecoporto Holding Ltda.)

Adoção e Aplicação da IFRS

GRUPO VIRGOLINO DE OLIVEIRA AGROPECUÁRIA NOSSA SENHORA DO CARMO S.A.

IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ SARAIVA S.A. LIVREIROS EDITORES / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

REDE DE ENSINO LFG AGENTE E ESCRIVÃO PF Disciplina: Noções de Contabilidade Prof. Adelino Correia Aula nº09. Demonstração de Fluxo de Caixa

Demonstrações Financeiras Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração - ABM

InterCement Brasil S.A.

Abril Educação S.A. Informações Pro Forma em 31 de dezembro de 2011

CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA II DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL)

BETAPART PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE Página 1 de 16

Transcrição:

Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas Referentes ao Exercício Findo em 31 de Março de 2013 e Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE MARÇO DE 2013 (Valores expressos em milhares de reais - R$) Nota ATIVO explicativa 31.03.13 31.03.12 31.03.13 31.03.12 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO explicativa 31.03.13 31.03.12 31.03.13 31.03.12 CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 38.048 75.859 50.220 76.094 Empréstimos e financiamentos 16 217.410 337.226 217.410 337.226 Aplicações financeiras 5 5.184 6.604 27.477 27.972 Adiantamentos de clientes no País 6.716 2.477 6.716 2.477 Contas a receber 6 151.856 131.622 152.207 138.949 Adiantamentos de clientes no exterior 248.545 5.240 248.545 8.351 Estoques 7 295.619 436.720 295.619 436.720 Fornecedores 17 145.873 171.957 146.612 177.141 Impostos a recuperar 8 82.605 37.328 79.025 37.372 Provisões e encargos sobre a folha de pagamento 40.367 32.383 40.368 32.392 Outros créditos 50.660 20.253 50.670 20.243 Impostos e contribuições a recolher 18 55.628 74.018 57.232 74.738 623.972 708.386 655.218 737.350 Instrumentos financeiros derivativos 27 19.143 15.402 19.143 15.402 Ativos mantidos para venda 9 39.315 53.076 42.815 70.060 Outras obrigações 40.077 40.433 44.884 49.047 Total do ativo circulante 663.287 761.462 698.033 807.410 Total do passivo circulante 773.759 679.136 780.910 696.774 Nota NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo: Empréstimos e financiamentos 16 2.098.742 2.035.147 2.098.742 2.035.147 Adiantamentos a fornecedores 27.641 28.102 27.641 28.102 Imposto de renda e contribuição social diferidos 11 - - 72.027 - Depósitos judiciais 10 106.843 73.644 106.843 73.644 Instrumentos financeiros derivativos 27 57.707 46.761 57.707 46.761 Impostos a recuperar 8 4.605 4.611 8.188 4.611 Provisão para disputas trabalhistas, cíveis e tributárias 19 395.387 383.635 481.177 473.825 Imposto de renda e contribuição social diferidos 11 483.841 393.469 484.894 320.832 Impostos e contribuições a recolher 18 7.201 19.696 7.201 20.875 Outros créditos 8.835 17.087 10.245 17.885 Outras obrigações 141.721 118.911 178.669 158.152 Ativo biológico 14 528.883 562.043 528.883 562.043 Provisão para passivo a descoberto 12 101 101 - - Investimentos 12 1.085.092 1.076.262 232.706 235.578 Total do passivo não circulante 2.700.859 2.604.251 2.895.523 2.734.760 Ativo imobilizado 13 567.033 568.357 569.363 570.970 Intangível 15 18.401 19.765 1.036.368 1.037.704 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Total do ativo não circulante 2.831.174 2.743.340 3.005.131 2.851.369 Capital social 21 643.084 643.084 643.084 643.084 Reserva de capital 21 620.596 620.596 620.596 620.596 Reserva de reavaliação 21 3.327 4.240 3.327 4.240 Prejuízos acumulados 21 (1.129.104) (974.162) (1.129.104) (974.162) Outros resultados abrangentes (118.060) (72.343) (118.060) (72.343) Total do patrimônio líquido dos acionistas controladores 19.843 221.415 19.843 221.415 Participação dos acionistas não controladores - - 6.888 5.830 Total do patrimônio líquido 19.843 221.415 26.731 227.245 TOTAL DO ATIVO 3.494.461 3.504.802 3.703.164 3.658.779 TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.494.461 3.504.802 3.703.164 3.658.779 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 3

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE MARÇO DE 2013 (Valores expressos em milhares de reais - R$) Nota explicativa 31.03.13 31.03.12 31.03.13 31.03.12 RECEITA LÍQUIDA 22 1.906.685 1.509.264 1.906.685 1.611.790 Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados 14, 22 e 23 (1.733.377) (1.314.552) (1.733.377) (1.400.034) LUCRO (PREJUÍZO) BRUTO 173.308 194.712 173.308 211.756 RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Gerais, administrativas e de vendas 23 (196.394) (136.711) (198.469) (154.342) Ganhos (perdas) decorrentes de mudanças no valor justo menos custos estimados de venda do ativo biológico - não realizados 14 39.229 142.430 39.229 142.430 Resultado de equivalência patrimonial 12 4.081 (19.016) (2.778) (1.762) Outras receitas operacionais 25 114.677 161.817 129.391 161.762 Outras despesas operacionais 25 (130.661) (118.083) (132.065) (122.670) LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 4.240 225.149 8.616 237.174 Receitas financeiras 24 73.094 152.584 77.402 155.425 Despesas financeiras 24 (262.779) (331.905) (270.814) (354.535) Variação Cambial 24 (37.231) 5.005 (38.463) 6.511 RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO (222.676) 50.833 (223.259) 44.575 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 11.2 66.821 (33.525) 67.874 (28.064) RESULTADO DO EXERCÍCIO (155.855) 17.308 (155.385) 16.511 Atribuível a: Participação dos acionistas controladores 28 (155.855) 17.308 (155.855) 17.308 Participação dos acionistas não controladores - - 470 (797) RESULTADO DO EXERCÍCIO POR AÇÃO - R$ Básico Diluído 26 (0,011273) 0,001238 (0,011273) 0,001238 26 (0,011273) 0,001238 (0,011273) 0,001238 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 4

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE MARÇO DE 2013 (Valores expressos em milhares de reais - R$) Nota explicativa 31.03.13 31.03.12 31.03.13 31.03.12 RESULTADO DO EXERCÍCIO (155.855) 17.308 (155.385) 16.511 OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES Instrumentos financeiros - "hedge accounting" de variação cambial 27 15.520 (81.190) 15.520 (81.190) Instrumentos financeiros - "hedge accounting" de "Sw ap Libor" 27 (15.272) (54.739) (15.272) (54.739) Instrumentos financeiros - "hedge accounting" de "Non-Deliverable Forw ard - NDF" 27 - (22.317) - (22.317) Instrumentos financeiros - "hedge accounting" de "Futuros" 27 (69.516) - (69.516) - Imposto de renda e contribuição social diferidos relacionados aos componentes dos outros resultados abrangentes 11.3 23.551 53.804 23.551 53.804 RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO (201.572) (87.134) (201.102) (87.931) Atribuível a: Participação dos acionistas controladores (201.572) (87.134) (201.572) (87.789) Participação dos acionistas não controladores - - 470 (142) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 5

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE MARÇO DE 2013 (Valores expressos em milhares de reais - R$) Reserva Outros Total do Participação dos Total do Nota explicativa Capital social Reserva de capital de Reavaliação resultados abrangentes Prejuízos acumulados Patrimônio Líquido da acionistas não controladores Patrimônio Líquido SALDOS EM 31 DE MARÇO DE 2011 637.383 703.139 5.153 32.099 (1.030.163) 347.611 6.356 353.967 Resultado do exercício das operações continuadas - - - - 17.308 17.308 (797) 16.511 Outros resultados abrangentes - - - (104.442) - (104.442) - (104.442) Resultado abrangente do exercício - - - (104.442) 17.308 (87.134) (797) (87.931) Aumento de Capital - Incorporação Usina Continental 5.701 - - - - 5.701 (5.701) - Realização de reserva de reavaliação - - (913) - 913 - - - Recompra das ações de acionistas não controladores 21.b - (82.543) - - - (82.543) - (82.543) Ajustes decorrentes da contabilização da combinação de negócios - - - - 37.780 37.780-37.780 Participação dos acionistas não controladores - - - - - - 5.972 5.972 SALDOS EM 31 DE MARÇO DE 2012 643.084 620.596 4.240 (72.343) (974.162) 221.415 5.830 227.245 - Resultado do exercício das operações continuadas - - - (155.855) (155.855) 470 (155.385) Outros resultados abrangentes - - - (45.717) - (45.717) - (45.717) Resultado abrangente do exercício - - - (45.717) (155.855) (201.572) 470 (201.102) Realização de reserva de reavaliação - - (913) - 913 - - - Participação dos acionistas não controladores - - - - - - 588 588 SALDOS EM 31 DE MARÇO DE 2013 643.084 620.596 3.327 (118.060) (1.129.104) 19.843 6.888 26.731 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 6

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE MARÇO DE 2013 (Valores expressos em milhares de reais - R$) Nota explicativa 31.03.13 31.03.12 31.03.13 31.03.12 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Resultado do exercício (155.855) 17.308 (155.385) 16.511 Itens que não afetam o caixa: Depreciação, amortização e colheita da cana-de-açúcar 23 411.787 293.632 412.144 293.632 Amortização dos tratos culturais 23 97.776 98.553 97.776 98.553 Resultado na venda de ativo imobilizado 25 (4.044) - (5.550) - Resultado na venda de ativos mantidos para venda (terras) 25 (14.952) (69.585) (14.952) (69.585) Redução ao valor recuperavel (impairment) 3.363-3.363 - Resultado de equivalência patrimonial 12 (4.081) 19.016 2.778 1.762 Provisão para passivo a descoberto 12-101 - - Juros e variações cambiais e monetárias, líquidos 24 271.929 350.860 274.259 350.860 Gestão de risco cambial, de taxa de juros e de commodities 27 (15.015) 55.172 (15.015) 55.172 Constituição de provisão para disputas trabalhistas, cíveis e tributárias 19 41.477 78.007 37.077 81.911 Constituição (reversão) de provisão para créditos de liquidação duvidosa 6 (670) 180 (670) 180 Constituição (reversão) de provisão para margem negativa dos estoques e realização dos 7 estoques de almoxarifado (12.054) 3.896 (12.054) 15.218 Ganhos decorrentes de mudanças no valor justo menos custos estimados de venda do ativo 14 biológico - realizados e não realizados 46.813 146.484 46.813 156.338 Resultado de imposto de renda e contribuição social diferidos 11.2 (66.822) 33.525 (68.484) 28.064 Resultados não realizados de derivativos ("hedge accounting") (69.268) (158.246) (69.268) (175.372) Participação dos acionistas não controladores - - (470) 797 530.384 868.902 532.362 854.041 Redução (aumento) de ativos: Contas a receber 6 (19.564) 111.824 (12.588) 98.404 Estoques 7 69.721 (116.698) 69.622 (212.090) Ativo biológico 14 (7.378) (322.143) (7.378) (304.452) Instrumentos financeiros derivativos 27.6-23.511-23.511 Impostos a recuperar 8 (45.270) (7.641) (45.231) (14.453) Adiantamentos a fornecedores 461 (19.002) 461 (16.813) Ativos mantidos para venda 9 - - - (16.984) Outros créditos (22.155) 176.447 (21.728) 156.352 (24.185) (153.701) (16.842) (286.525) Aumento (redução) de passivos: Fornecedores 17 (26.084) (94.939) (30.529) (100.405) Adiantamentos de clientes no exterior 243.305 1.332 240.194 4.443 Provisões e encargos sobre a folha de pagamento 7.984 2.597 7.976 (17.406) Impostos e contribuições a recolher 18 (30.919) (53.805) (44.854) (148.032) Adiantamentos de clientes no País 4.239 (27.890) 4.239 (28.053) Pagamentos de disputas trabalhistas, cíveis e tributárias 19 (29.691) (45.907) (29.691) (45.905) Instrumentos financeiros derivativos 27.6 29.702 (8.518) 29.702 (8.518) Outras obrigações 22.451 (54.270) 17.632 167.634 220.987 (281.400) 194.669 (176.242) Caixa gerado pelas atividades operacionais 727.186 433.801 710.189 391.274 Juros de empréstimos e financiamentos pagos (150.579) (100.108) (150.579) (100.108) Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 576.607 333.693 559.610 291.166 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Aumento de depósitos judiciais 10 (33.199) (26.179) (33.199) (26.725) Redução (aumento) de aplicações financeiras 5 903 (4.188) (2.353) (25.556) Redução (aumento) de investimentos 12 (4.747) (2.212) 94 - Adições ao ativo imobilizado 13 (168.079) (225.926) (168.079) (244.224) Adições ao intangível 15 379 (14.004) 12.713 (14.153) Adições ao ativo biológico 14 (264.805) (261.031) (264.805) (281.264) Recebimento pela venda de ativo imobilizado 8.911 (1.982) 10.442 53.231 Recebimento pela venda de ativos mantidos para venda (terras) 23.272 113.287 36.756 132.178 Aquisição de controladas - Unisa Continental - 17.366 - - Aquisição de controladas menos saldo líquido de caixa adquirido - - - 21.087 Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades de investimento (437.365) (404.869) (408.431) (385.426) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recompra das ações de acionistas não controladores - (82.543) - (82.543) Captação de empréstimos e financiamentos - terceiros 16 297.394 906.528 297.394 899.107 Pagamento de empréstimos e financiamentos - terceiros 16 (474.447) (896.091) (474.447) (866.800) Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento (177.053) (72.106) (177.053) (50.236) REDUÇÃO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (37.811) (143.283) (25.874) (144.496) Caixa e equivalente de caixa no início do exercício 4 75.859 219.142 76.094 220.590 Caixa e equivalente de caixa no fim do exercício 4 38.048 75.859 50.220 76.094 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7

1. CONTEXTO OPERACIONAL A Biosev Bioenergia S.A. ( Biosev Bioenergia ou Companhia ), com sede na Rodovia Armando Sales de Oliveira, km346,3, Zona Rural, Fazenda Santa Elisa, Sertãozinho - SP, e suas controladas (denominadas em conjunto Grupo ), têm como atividades preponderantes a produção, o processamento e a comercialização de produtos agrícolas, principalmente de cana-de-açúcar; o desenvolvimento de atividades agrícolas em terras próprias ou de terceiros; a compra, a venda, a importação e a exportação de produtos de origem agrícola e seus derivados; e a geração e a comercialização de energia. Em 30 de maio de 2012 a denominação social da Companhia foi alterada de LDC-SEV Bioenergia S.A. para Biosev Bioenergia S.A. A Biosev Bioenergia é uma subsidiária do Grupo Louis Dreyfus Commodities, controlada diretamente pela Biosev S.A. (), que detém 99,99% das ações ordinárias da Companhia. O Grupo é formado pelo conjunto de atividades da Biosev Bioenergia S.A. ( Biosev Bioenergia ), Crystalsev Comércio e Representação Ltda. ( Crystalsev ) e Biosev Terminais Portuários e Participações Ltda, companhias localizadas no Brasil. O Grupo é organizado através de pólos industriais ( clusters ) compostos da seguinte maneira, com suas correspondentes filiais: Pólo Industrial São Paulo Sul: Usinas Santa Elisa e Jardest (localizadas no Estado de São Paulo); Pólo Industrial São Paulo Norte: Usinas Vale do Rosário, Maurílio Biagi e Continental (localizadas no Estado de São Paulo) 1.1. Contrato de Associação com o Grupo Louis Dreyfus Commodities e Compromissos Assumidos Em 26 de outubro de 2009, foi assinado pela Louis Dreyfus Commodities Brasil S.A. ( LDC Brasil ) o Contrato de Associação com os acionistas da Santelisa Vale S.A. ( Santelisa ), então controladora direta da Companhia à época da transação, que previa aumento de patrimônio líquido equivalente a R$950 milhões (R$254 milhões como aumento de capital social e R$696 milhões como reserva de capital) na Biosev Bioenergia, sendo: (a) R$400 milhões subscritos e integralizados em dinheiro pela controladora; e (b) R$550 milhões subscritos e integralizados pelos principais credores da Biosev Bioenergia ( Principais Credores ), por meio da conversão de parte de seus créditos em capital. Ainda em 26 de outubro de 2009, além dos eventos descritos anteriormente, parte substancial das dívidas bancárias da Companhia foi refinanciada com as mesmas instituições financeiras, com taxas e prazos que propiciaram a concretização da reestruturação do endividamento da Biosev Bioenergia. Parte substancial dessa dívida refinanciada teve seu prazo de pagamento alongado em até 15 anos, contado a partir de 10 de julho de 2009, com dois anos de carência de juros e quatro anos de carência do principal. Compromissos assumidos Como parte do Contrato de Associação com os acionistas da Santelisa, foi concedido à BNDES Participações S.A. ( BNDESPAR ), acionista não controlador da Biosev S.A., o direito de vender suas ações para a Biosev Bioenergia S.A (opção de venda). A opção de venda foi exercida pela BNDESPAR em dezembro de 2010. Em conexão com o Contrato de Associação, alguns ativos foram classificados como não fundamentais para a manutenção das atividades do Grupo. Tais ativos devem ser vendidos no prazo de até 18 meses, contados a partir de 29 de outubro de 2009. Após esse prazo, a venda desses ativos pode ser executada pelos Principais Credores da Companhia. Ainda, conforme o referido contrato, os valores recebidos com a venda desses ativos devem ser utilizados para recompra de ações da Companhia mantidas em poder dos seus Principais Credores. 1.2. Aquisição de empresas Crystalsev Em 28 de dezembro de 2011, a Companhia adquiriu o controle da Crystalsev Comércio e Representação Ltda. ( Crystalsev ), a partir de um aumento de capital integralizado por meio de contribuição de créditos detidos pela Companhia contra a Crystalsev, que dentre outros ativos, detém 85% das cotas da Sociedade Operadora Portuária 8

( SOP ), que por sua vez possui 50% do capital social do Terminal de Exportação de Açúcar do Guarujá Ltda. ( TEAG ). Na mesma data, a Biosev Terminais Portuários e Participações Ltda., empresa controlada pela Companhia, adquiriu junto aos quotistas minoritários da Crystalsev os demais 15% das quotas do capital da Sociedade Operadora Portuária ( SOP ), subsidiária da Crystalsev, através da emissão de notas promissórias, com vencimentos semestrais entre março de 2012 e setembro de 2017. O valor total da transação considerando o aumento de capital integralizado e a emissão das notas promissórias foi de R$176.805. Alocação do preço de compra Em decorrência da conclusão da revisão do valor justo reconhecido na data da transação referente à aquisição de participação acionária mencionada anteriormente, a Companhia ajustou, retrospectivamente, no período de mensuração, os ativos adquiridos e passivos assumidos na combinação de negócios. Em consequência desses ajustes, o valor justo líquido reconhecido de ativos adquiridos e passivos assumidos é de R$88.267 e o valor do ágio é de R$88.538. A tabela a seguir demonstra, em base definitiva, o valor justo dos ativos adquiridos e passivos assumidos na combinação de negócios: Valor contábil do ativo líquido 40.683 Alocação do valor justo: Concessão portuária 207.877 Provisão para disputas trabalhistas, cíveis e tributárias (84.034) Efeitos dos impostos diferidos sobre os ajustes de valor justo (70.678) Reconhecimento da participação dos minoritários nos ajustes a valor justo (5.581) Valor justos dos ativos líquidos 88.267 Preço total de compra 176.805 Valor justo de controlada adquirida 88.267 Valor do ágio 88.538 O cálculo do valor justo dos ativos, detalhado acima, teve a valorização do terminal portuário ( TEAG ) via laudo técnico apurado por empresa especializada independente. O ágio gerado nesta operação inclui montante pago por conta do prêmio de controle e, também, em relação aos benefícios de sinergias esperadas. Estes montantes não são reconhecidos separadamente do ágio, porque não atendem aos critérios de reconhecimento de ativos intangíveis identificáveis. O valor das contingências trabalhistas, cíveis e tributárias foi identificado em processo de Due Diligence conduzido por advogados e auditores e submetido para avaliação de risco de perda efetuada por assessores jurídicos independentes. 2 RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 2.1. Declaração de conformidade e base de elaboração As demonstrações financeiras da Companhia compreendem: As demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro ( IFRSs ), emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB, e as práticas contábeis adotadas no Brasil, identificadas como - BR GAAP e IFRS. As demonstrações financeiras individuais da controladora preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, identificadas como - BR GAAP. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos técnicos e as orientações e interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC. 9

As demonstrações financeiras individuais da Companhia apresentam a avaliação dos investimentos em controladas e empreendimentos controlados em conjunto pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com a legislação brasileira vigente. Dessa forma, essas demonstrações financeiras individuais não são consideradas como estando conforme as IFRSs, que exigem a avaliação desses investimentos nas demonstrações separadas da Companhia pelo seu valor justo ou pelo custo de aquisição. Como não existe diferença entre o patrimônio líquido consolidado e o resultado consolidado atribuíveis aos acionistas da controladora, constantes nas demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as IFRSs e as práticas contábeis adotadas no Brasil, e o patrimônio líquido e o resultado da controladora, constantes nas demonstrações financeiras individuais preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Companhia optou por apresentar essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas em um único conjunto, lado a lado. As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados instrumentos financeiros, ativos mantidos para venda e ativo biológico mensurados pelos seus valores justos conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos. As principais práticas contábeis aplicadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas estão definidas a seguir. Essas práticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios anteriores apresentados, salvo disposição em contrário. 2.1.1. Novas normas, alterações e interpretações de normas a) Normas, interpretações e alterações de normas existentes em vigor em 31 de março de 2013 e que não tiveram impactos relevantes sobre as demonstrações financeiras da Companhia. As interpretações e alterações das normas existentes a seguir foram editadas e estavam em vigor em 31 de março de 2013. Entretanto, não tiveram impactos relevantes sobre as demonstrações contábeis da Companhia: Norma Principais exigências Data de entrada em vigor Alterações à IAS 12/CPC 32(*) Alterações à IFRS 1/CPC43(R1)(*) Alterações à IFRS 7/CPC 40 (R1)(*) Impostos diferidos - recuperação dos ativos subjacentes quando o ativo é mensurado pelo modelo de valor justo de acordo com a IAS 40. Eliminação de datas fixas para adotantes pela primeira vez das IFRSs. Divulgações - transferências de ativos financeiros. Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2012. Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de julho de 2011. Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de julho de 2011. (*) CPCs correlacionados às IFRSs emitidos e aprovados pelo CFC e CVM. b) Normas, interpretações e alterações de normas existentes que ainda não estão em vigor e não foram adotadas antecipadamente pela Companhia As normas e alterações das normas existentes a seguir foram publicadas e são obrigatórias para os exercícios iniciados após 31 de março de 2013. Todavia, não houve adoção antecipada dessas normas e alterações de normas por parte da Companhia. Norma Principais exigências Data de entrada em vigor IFRS 9 (conforme alterada em 2010) Instrumentos financeiros. Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2015. 10

Norma Principais exigências Data de entrada em vigor Alterações à IFRS 7 IAS 28 (Revisada 2011) Investimentos em Coligadas e Entidades com Controle Compartilhado/CPC 18 (R2)(*) IAS 27 (Revisada 2011) Demonstrações Financeiras Separadas/CPC 35(R2)(*) IFRS 10 - Demonstrações Financeiras Consolidadas/CPC 36(R3) (*) IFRS 11 Acordos de Participação/CPC 19(R2)(*) IFRS 12 - Divulgações de Participações em Outras Entidades/CPC 45(*) IFRS 13 - Mensurações ao Valor Justo/CPC 46(*) Divulgações - informações sobre a compensação de ativos e passivos financeiros reconhecida e em conformidade com os parágrafos 42 e 43 da IAS 32, instrumentos financeiros. Revisão da IAS 28 para incluir as alterações introduzidas pelas IFRSs 10, 11 e 12. Requerimentos da IAS 27 relacionados às demonstrações contábeis consolidadas são substituídos pela IFRS 10. Requerimentos para demonstrações contábeis separadas são mantidos. Substituiu a IAS 27 em relação aos requerimentos aplicáveis às demonstrações contábeis consolidadas e a SIC 12. A IFRS 10 determinou um único modelo de consolidação com base em controle, independentemente da natureza do investimento. Eliminou o modelo de consolidação proporcional para as entidades com controle compartilhado, mantendo apenas o modelo pelo método da equivalência patrimonial. Eliminou também o conceito de ativos com controle compartilhado, mantendo apenas operações com controle compartilhado e entidades com controle compartilhado. Expande os requerimentos de divulgação de investimentos nas entidades que a Sociedade possui influência significativa. Substitui e consolida todas as orientações e requerimentos relacionados à mensuração ao valor justo contidos nos demais pronunciamentos das IFRSs em um único pronunciamento. A IFRS 13 define valor justo e orienta como determinar o valor justo e os requerimentos de divulgação relacionados à mensuração do valor justo. Entretanto, ela não introduz nenhum novo requerimento nem alteração com relação aos itens que devem ser mensurados ao valor justo, os quais permanecem nos pronunciamentos originais. Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013. Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013. Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013. Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013. Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013. Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013. Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013. 11

Norma Principais exigências Data de entrada em vigor Alterações à IAS 19 - Benefícios aos Empregados/CPC 33(R1)(*) Alterações à IAS 1 - Apresentação das Demonstrações Financeiras IFRIC 20 Eliminação do enfoque do corredor ( corridor approach ), sendo os ganhos ou as perdas atuariais reconhecidos como outros resultados abrangentes para os planos de pensão e o resultado para os demais benefícios de longo prazo, quando incorridos, entre outras alterações. Introduz o requerimento de que os itens registrados em outros resultados abrangentes sejam segregados e totalizados entre itens que são e os que não são posteriormente reclassificados para lucros e perdas. Dispõe sobre custos de Remoção na Fase de Produção de uma Mina de Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013. Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de julho de 2012. Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2013. Superfície. (*) CPCs correlacionados às IFRSs emitidos e aprovados pelo CFC e CVM. Estas Normas, emendas e interpretações são efetivas para os períodos anuais iniciados a partir de 2013, e não foram aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras. É esperado que nenhuma dessas novas Normas tenha efeito material sobre as demonstrações financeiras do Grupo exceto pela IFRS 9 Financial Instruments, que pode modificar a classificação e mensuração de ativos financeiros mantidos pelo Grupo, e pela IFRS 13 Fair Value Measurement/CPC 46, que pode impactar na mensuração a valor justo dos instrumentos financeiros. A Companhia não espera adotar essas normas antecipadamente e o impacto de sua adoção ainda não foi mensurado. O CPC ainda não editou alguns respectivos pronunciamentos e modificações correlacionados às IFRSs novas e revisadas apresentadas anteriormente. Em decorrência do compromisso de o CPC, o CFC e a CVM manterem atualizado o conjunto de normas emitidas com base nas atualizações feitas pelo IASB, é esperado que esses pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC e aprovados pelo CFC e pela CVM até a data de sua aplicação obrigatória. 2.2. Bases de consolidação e investimentos em controladas Controladas são todas as entidades das quais a Companhia tem o poder de governar as políticas financeiras e operacionais para obter benefícios de suas atividades e nas quais normalmente há uma participação societária superior a 50%. Nos casos aplicáveis, a existência e o efeito de potenciais direitos de voto, que são atualmente exercíveis ou conversíveis, são levados em consideração ao avaliar se a Companhia controla ou não a entidade. As controladas são integralmente consolidadas a partir da data em que o controle acionário é transferido para a Companhia e estas deixam de ser consolidadas, nos casos aplicáveis, a partir da data em que o controle deixa de existir. As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o mesmo período de divulgação que o da controladora, utilizando-se as práticas contábeis consistentes. Nos casos em que o controle é tido em conjunto, a consolidação das demonstrações financeiras é efetuada pelo método de equivalência patrimonial e são inicialmente, reconhecidos pelo seu valor de custo. As controladas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas estão mencionadas na nota explicativa número 1. Os principais procedimentos de consolidação adotados pela Companhia são: (a) soma dos saldos das contas de ativo, passivo, receitas e despesas, segundo a natureza contábil; (b) eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas, assim como as receitas e despesas das transações entre elas; e (c) eliminação dos saldos das contas de investimento nas controladas. Nas demonstrações financeiras consolidadas, as mudanças nas participações da Companhia em controladas, que não resultem em perda do controle da Companhia, são registradas como transações de capital. Os saldos contábeis das participações da Companhia e de acionistas não controladores são ajustados para refletirem mudanças em suas respectivas participações nas controladas. A diferença entre o valor com base no qual as participações de acionistas não controladores são ajustadas e o valor justo das considerações pagas ou recebidas é registrada diretamente no patrimônio líquido e atribuída aos proprietários da Companhia. 12

Quando a Companhia perde o controle de uma controlada, o ganho ou a perda na alienação é calculado pela diferença entre: (a) a soma do valor justo das considerações recebidas e do valor justo da participação residual; e (b) o saldo anterior dos ativos (incluindo ágio) e passivos da controlada e das participações de acionistas não controladores, se houver. Quando os ativos da controlada são registrados aos valores justos e o correspondente ganho ou perda acumulado foi reconhecido em Outros resultados abrangentes e acumulado no patrimônio líquido, os valores reconhecidos anteriormente em Outros resultados abrangentes e acumulados no patrimônio líquido são contabilizados como se a Companhia tivesse alienado diretamente os correspondentes ativos (ou seja, reclassificados para o resultado ou transferidos diretamente para a conta Lucros (prejuízos) acumulados ). O valor justo de qualquer investimento detido na antiga controlada, na data da perda de controle, é considerado como o valor justo no reconhecimento inicial para contabilização subsequente pelo pronunciamento técnico CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração/ IAS 39 - Financial Instruments: Recognition and Measurement ou, quando aplicável, o custo no reconhecimento inicial de um investimento em uma coligada ou controlada em conjunto. 2.3. Combinação de negócios A partir de 1º de janeiro de 2009, as combinações de negócios são contabilizadas utilizando-se o método de aquisição. O custo de uma aquisição é mensurado pela soma da contraprestação transferida, avaliada com base no valor justo na data de aquisição, e pelo valor de qualquer participação de acionistas não controladores na adquirida. Para cada combinação de negócios, a adquirente deve mensurar a participação de acionistas não controladores na adquirida pelo valor justo ou com base na sua participação nos ativos líquidos identificados na adquirida. Os custos atribuíveis à aquisição devem ser contabilizados como despesa, quando incorridos. Ao adquirir um negócio, a Companhia avalia os ativos e passivos financeiros assumidos com o objetivo de classificá-los e alocá-los de acordo com os termos contratuais, as circunstâncias econômicas e as condições pertinentes na data de aquisição, o que inclui a segregação, por parte da adquirida, de derivativos embutidos existentes em contratos hospedeiros na adquirida. Se a combinação de negócios for realizada em estágios, o valor justo na data de aquisição da participação societária, previamente detida no capital da adquirida, é reavaliado a valor justo na data de aquisição, sendo os impactos reconhecidos na demonstração do resultado. Qualquer contraprestação contingente a ser transferida pela adquirente será reconhecida a valor justo na data de aquisição. As alterações subsequentes no valor justo da contraprestação contingente considerada como um ativo ou passivo deverão ser reconhecidas de acordo com o pronunciamento técnico CPC 38/ IAS 39 na demonstração do resultado ou em Outros resultados abrangentes. Se a contraprestação contingente for classificada como patrimônio, não deverá ser reavaliada até que seja finalmente liquidada. Inicialmente, o ágio é mensurado como sendo o excedente da contraprestação transferida em relação aos ativos líquidos adquiridos (ativos identificáveis adquiridos líquidos dos passivos assumidos). Se a contraprestação for menor que o valor justo dos ativos líquidos adquiridos, a diferença deverá ser reconhecida como ganho no resultado do exercício corrente. Após o reconhecimento inicial, o ágio é mensurado pelo custo, deduzido de quaisquer perdas acumuladas do valor recuperável. Para fins de teste do valor recuperável, o ágio adquirido em uma combinação de negócios é, a partir da data de aquisição, alocado à unidade geradora de caixa da Companhia que se espera seja beneficiada pela sinergia da combinação, independentemente de outros ativos ou passivos da adquirida serem atribuídos a essa unidade. A unidade geradora de caixa à qual o ágio foi alocado é submetida anualmente a teste de redução no valor recuperável ( impairment ), ou com maior frequência quando houver indicação de que a unidade poderá apresentar redução no valor recuperável. Se o valor recuperável da unidade geradora de caixa for menor que o valor contábil, a perda por redução no valor recuperável é primeiramente alocada para reduzir o valor contábil de qualquer ágio alocado à unidade e, posteriormente, aos outros ativos da unidade, proporcionalmente ao valor contábil de cada um de seus ativos. Qualquer perda por redução no valor recuperável de ágio é reconhecida diretamente no resultado do exercício. A perda por redução no valor recuperável não é revertida em períodos subsequentes. Não foi identificada nenhuma perda por impairment para os ágios da Companhia no exercício findo em 31 de março de 2013. Quando um ágio fizer parte de uma unidade geradora de caixa e uma parcela dessa unidade for alienada, o ágio associado à parcela alienada deve ser incluído no custo da operação ao apurar-se o ganho ou a perda na alienação. O ágio alienado nessas circunstâncias é apurado com base nos valores proporcionais da parcela alienada em relação à unidade geradora de caixa mantida. 13

2.4. Participações em empreendimentos em conjunto ( joint ventures ) Uma joint venture é um acordo contratual através do qual o Grupo e outras partes exercem uma atividade econômica sujeita a controle conjunto, situação em que as decisões sobre políticas financeiras e operacionais estratégicas relacionadas às atividades da joint venture requerem a aprovação de todas as partes que compartilham o controle. Quando uma empresa do Grupo exerce diretamente suas atividades por meio de uma joint venture, a participação do Grupo nos ativos controlados em conjunto e quaisquer passivos incorridos em conjunto com os demais controladores é reconhecida nas demonstrações financeiras da respectiva empresa e classificada de acordo com sua natureza. Os passivos e gastos incorridos diretamente relacionados a participações nos ativos controlados em conjunto são contabilizados pelo regime de competência. Qualquer ganho proveniente da venda ou do uso da participação do Grupo nos rendimentos dos ativos controlados em conjunto e sua participação em quaisquer despesas incorridas pela joint venture são reconhecidos quando for provável que os benefícios econômicos associados às transações serão transferidos para o Grupo e seu valor puder ser mensurado de forma confiável. Os acordos de joint venture que envolvem a constituição de uma entidade separada na qual cada empreendedor detenha uma participação são chamados de entidades controladas em conjunto. O Grupo apresenta suas participações em entidades controladas em conjunto, nas suas demonstrações financeiras consolidadas, usando o método de equivalência patrimonial e são, inicialmente, reconhecidos pelo seu valor de custo. O investimento do Grupo em coligadas inclui o ágio identificado na aquisição, líquido de qualquer perda por impairment acumulada. Nas demonstrações financeiras individuais da controladora, as participações em entidades controladas em conjunto são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial. Qualquer ágio resultante da aquisição da participação do Grupo em uma controlada em conjunto é contabilizado de acordo com a política contábil do Grupo com relação ao ágio resultante de uma combinação de negócios. Quando uma empresa do Grupo realiza transações com suas controladas em conjunto, os lucros e prejuízos resultantes das transações são reconhecidos na demonstração de resultado apenas na medida das participações do Grupo na controlada em conjunto não relacionadas ao Grupo. 2.5. Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações de cada uma das empresas do Grupo são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua ( a moeda funcional ). As demonstrações financeiras consolidadas estão apresentadas em R$ (reais), que é a moeda funcional da Companhia e, também, moeda de apresentação do Grupo. 2.6. Transações e saldos em moeda estrangeira As transações em moeda estrangeira são contabilizadas pela taxa de câmbio do dia da transação. Ativos e passivos denominados em moedas estrangeiras são convertidos utilizando-se da taxa de câmbio na data das demonstrações financeiras e as respectivas variações cambiais são reconhecidas nas demonstrações do resultado à medida que ocorrem. Considera-se como em moeda estrangeira qualquer transação em moeda diferente da moeda funcional do Grupo (R$ - Real). As variações cambiais sobre itens monetários são reconhecidas no resultado do exercício em que ocorrerem, exceto: Variações cambiais decorrentes de empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira relacionados a ativos em construção para uso produtivo futuro, que estão inclusas no custo desses ativos quando consideradas como ajustes aos custos com juros dos referidos empréstimos; Variações cambiais decorrentes de transações em moeda estrangeira designadas para proteção ( hedge ) contra riscos de mudanças nas taxas de câmbio; e Variações cambiais sobre itens monetários a receber ou a pagar com relação a uma operação no exterior cuja liquidação não é estimada, tampouco tem probabilidade de ocorrer (e que, portanto, faz parte do investimento líquido na operação no exterior), reconhecidas inicialmente em Outros resultados abrangentes e reclassificadas do patrimônio líquido para o resultado da amortização de itens monetários. 14

Todos os outros ganhos e perdas cambiais, incluindo os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira. Para fins de apresentação das demonstrações financeiras consolidadas, os ativos e passivos das operações do Grupo no exterior são convertidos para reais, utilizando as taxas de câmbio vigentes no fim do exercício. Os resultados são convertidos pelas taxas de câmbio médias do período, a menos que as taxas de câmbio tenham flutuado significativamente durante o período; neste caso, são utilizadas as taxas de câmbio da data da transação. As variações cambiais resultantes dessas conversões, se houver, são classificadas em Outros resultados abrangentes e acumuladas no patrimônio líquido, sendo atribuídas as participações não controladoras conforme apropriado. 2.7. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários à vista, investimentos temporários de curto prazo (com vencimento em até 90 dias da data da aplicação), considerados de liquidez imediata ou conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor, os quais são registrados pelos valores de custo acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas das demonstrações financeiras, que não excedem o seu valor de mercado ou de realização. 2.8. Aplicações financeiras Representadas por investimentos temporários que serão mantidos até as suas datas de vencimento, cujos prazos de vencimento são superiores há 90 dias, e estão registrados pelos valores de custo acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas das demonstrações financeiras, que não excedem o seu valor de mercado ou de realização. 2.9. Contas a receber e provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) As contas a receber estão registradas pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos, líquidas das provisões para créditos de liquidação duvidosa. As contas a receber no mercado externo estão atualizadas com base nas taxas de câmbio vigentes na data das demonstrações financeiras. A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi estimada com base na análise de risco dos créditos, que contempla o histórico de perdas, a situação individual dos clientes, a situação do grupo econômico ao qual pertencem, as garantias reais para os débitos e a avaliação dos assessores jurídicos, e é considerada suficiente pela Administração da Companhia para cobrir eventuais perdas sobre os valores a receber. 2.10. Estoques Os saldos de estoques são substancialmente formados por matérias-primas, produtos acabados e produtos auxiliares e são avaliados ao custo médio de aquisição ou produção, o qual não excede o valor líquido realizável. As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando consideradas necessárias pela Administração. 2.11. Ativo imobilizado Registrado ao custo de aquisição, formação ou construção, menos a depreciação acumulada, exceto para os terrenos, que não sofrem depreciação. A depreciação é calculada pelo método linear com base na vida útil estimada dos bens, conforme indicado na nota explicativa número 13. Os juros incidentes sobre empréstimos e financiamentos são capitalizados às obras em andamento. Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer ganhos ou perdas na venda ou baixa de um item do imobilizado são determinados pela diferença entre os valores recebidos na venda e o valor contábil do ativo e são reconhecidos no resultado. A Companhia não optou pela adoção da prática de revisão dos custos históricos dos bens do ativo imobilizado e utilização da prática do custo atribuído ( deemed cost ), conforme opção prevista nos parágrafos 20 a 29 da interpretação técnica ICPC 10 - Interpretação sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e à Propriedade para Investimento dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 27, 28, 37(R1) e 43(R1), para registro do saldo inicial do ativo imobilizado na adoção inicial do pronunciamento técnico CPC 27 - Ativo Imobilizado/ IAS 16 - Property, Plant and Equipment e da interpretação técnica ICPC 10. 15

O Grupo realiza as principais atividades de manutenção programada em suas unidades industriais em bases anuais. Isso ocorre entre os meses de dezembro e março para São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, e entre os meses de fevereiro e julho na Região Nordeste, com o objetivo de inspecionar e substituir componentes. Gastos com manutenções sem impacto na vida útil - econômica dos ativos são reconhecidos como despesa quando realizados. Itens que se desgastam durante a safra são ativados (diferidos industriais) por ocasião da reposição respectiva e depreciados durante o período da safra seguinte. 2.12. Custos de empréstimos Os custos de empréstimos atribuíveis diretamente à aquisição, construção ou produção de ativos qualificáveis, os quais levam, necessariamente, um período de tempo substancial para ficarem prontos para uso ou venda pretendida, são acrescentados ao custo de tais ativos até a data em que estejam prontos para o uso ou a venda pretendida. Os ganhos sobre investimentos decorrentes da aplicação temporária dos recursos obtidos com empréstimos específicos ainda não gastos com o ativo qualificável são deduzidos dos custos com empréstimos elegíveis para capitalização. Todos os outros custos com empréstimos são reconhecidos no resultado do exercício em que são incorridos. 2.13. Ativo biológico O CPC 29 - Ativo Biológico e Produto Agrícola/ IAS 41 - Agriculture abrange o tratamento contábil das atividades que envolvem ativos biológicos (tais como plantações de cana-de-açúcar) ou produtos agrícolas (na época da colheita). O ativo biológico e os respectivos produtos agrícolas devem ser reconhecidos ao valor justo menos as despesas estimadas no ponto de venda. A metodologia adotada pela Companhia para satisfazer essa exigência de cálculo é a avaliação econômica e financeira do ativo biológico de cana-de-açúcar através do fluxo de caixa descontado para os próximos seis anos, o qual representa o período médio de extração de níveis elevados de Açúcar Total Recuperável/Açúcares Totais Recuperados - ATR/TC. Os dois componentes do ativo biológico (a soqueira e a cana-de-açúcar) são apresentados como um único ativo no balanço patrimonial, uma vez que a produção agrícola não pode ser reconhecida separadamente do ativo biológico a que se refere até a colheita. Como as soqueiras não se enquadram na definição de ativo circulante de acordo com o CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis/ IAS 1 - Presentation of Financial Statements, o ativo biológico é classificado como não circulante. A variação no valor justo do ativo biológico é reconhecida na demonstração do resultado na rubrica Ganhos (perdas) decorrentes de mudanças no valor justo menos custos estimados de venda do ativo biológico. A parcela realizada, é proveniente do consumo da porção do valor justo alocado aos estoques, é reconhecida no grupo dos custos dos produtos vendidos e dos serviços prestados. 2.14. Investimentos em coligadas, controladas e controladas em conjunto Uma coligada é uma entidade sobre a qual o Grupo possui influência significativa e que não se configura como uma controlada nem uma participação em um empreendimento sob controle comum ( joint venture ). Influência significativa é o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da investida, sem exercer controle individual ou conjunto sobre essas políticas. Os resultados, ativos e passivos das coligadas são incorporados às demonstrações financeiras com base no método de equivalência patrimonial, exceto quando o investimento é classificado como mantido para venda, caso em que é contabilizado de acordo com a CPC 31- Ativos Não Correntes Mantidos para Venda e Operações Descontinuadas/ IFRS 5 - Non-current Assets Held for Sale and Discontinued Operations. Conforme o método de equivalência patrimonial, os investimentos em coligadas são inicialmente registrados pelo valor de custo e em seguida ajustados para fins de reconhecimento da participação do Grupo no lucro ou prejuízo e Outros resultados abrangentes da coligada. Quando a parcela do Grupo no prejuízo de uma coligada excede a participação do Grupo naquela coligada (incluindo qualquer participação de longo prazo que, na essência, esteja incluída no investimento líquido do Grupo na coligada). Qualquer montante que exceda o custo de aquisição sobre a participação do Grupo no valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis da coligada na data de aquisição é reconhecido como ágio. O ágio é acrescido ao valor contábil do investimento, nas demonstrações financeiras individuais. Qualquer montante da participação do Grupo no valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis que exceda o custo de aquisição, após a reavaliação, é imediatamente reconhecido no resultado. 16

As exigências da IAS 39 e CPC 38 são aplicáveis para fins de determinação da necessidade de reconhecimento da perda por redução do valor recuperável com relação ao investimento do Grupo em uma coligada. Se necessário, o total do valor contábil do investimento (inclusive ágio) é testado para determinação da redução ao valor recuperável de acordo com a CPC 01 (R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos/ IAS 36 - Impairment of Assets, como um único ativo, através da comparação do seu valor recuperável (maior valor entre o valor em uso e o valor justo menos os custos para vender) com seu valor contábil. Qualquer perda por redução ao valor recuperável reconhecida é acrescida ao valor contábil do investimento. Qualquer reversão dessa perda por redução ao valor recuperável é reconhecida de acordo com o CPC 01 (R1) e a IAS 36 na medida em que o valor recuperável do investimento é subsequentemente aumentado. Os investimentos em sociedades controladas, controladas em conjunto e coligadas são registrados e avaliados nas demonstrações financeiras individuais pelo método da equivalência patrimonial e são reconhecidos inicialmente pelo custo. Os ganhos ou as perdas são reconhecidos no resultado do exercício como receita (ou despesa) operacional nas demonstrações financeiras individuais. Outros investimentos são registrados e mantidos ao custo, ou valor justo. Quando necessário, as práticas contábeis das controladas e controladas em conjunto são alteradas para garantir consistência e uniformidade de critérios com as práticas adotadas pela Companhia 2.15. Intangível Intangível adquirido separadamente Intangíveis com vida útil definida adquiridos separadamente são registrados ao custo, deduzido da amortização e das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. A amortização é reconhecida linearmente com base na vida útil estimada dos ativos. A vida útil estimada e o método de amortização são revisados no fim de cada exercício, e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. Intangíveis com vida útil indefinida adquiridos separadamente são registrados ao custo, deduzido das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. Intangíveis gerados internamente - gastos com pesquisa e desenvolvimento Os gastos com atividades de pesquisa são reconhecidos como despesa no exercício que são incorridos. O intangível gerado internamente, resultante de gastos com desenvolvimento (ou de uma fase de desenvolvimento de um projeto interno) é reconhecido se, e somente se, demonstradas todas as seguintes condições: A viabilidade técnica de completar o intangível para que seja disponibilizado para uso ou venda. A intenção de se completar o intangível e usá-lo ou vendê-lo. A habilidade de usar ou vender o intangível. Como o intangível irá gerar prováveis benefícios econômico futuros. A disponibilidade de adequados recursos técnicos, financeiros e outros para completar o desenvolvimento do intangível e para usá-lo ou vendê-lo. A habilidade de mensurar, com confiabilidade, os gastos atribuíveis ao intangível durante seu desenvolvimento. O montante inicialmente reconhecido de intangíveis gerados internamente corresponde à soma dos gastos incorridos, desde quando o intangível passou a atender aos critérios de reconhecimento mencionados anteriormente. Quando nenhum intangível gerado internamente puder ser reconhecido, os gastos com desenvolvimento serão reconhecidos no resultado do exercício, quando incorridos. Subsequentemente ao reconhecimento inicial, os intangíveis gerados internamente são registrados ao valor de custo, deduzido da amortização e das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas, assim como os intangíveis adquiridos separadamente. 17