NASH and diabetologists perspective. Dra. Nathalie Carvalho Leite Serviços de Clínica Médica e Hepatologia do HUCFF- UFRJ

Documentos relacionados
Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica

Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica

DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA TRATAMENTO COM DROGAS

Diabetes e Hipogonadismo: estamos dando a devida importância?

DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA ABORDAGEM TERAPÊUTICA

GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA LICA DIAGNÓSTICO HELMA PINCHEMEL COTRIM FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica

Mário Reis Álvares-da-Silva, MD, PhD Professor Adjunto Pós-Doutor de Hepatologia Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre, Brasil

Métodos Não Invasivos para Avaliação da Fibrose Hepática: Experiência com a Elastografia Hepática

SABADOR. Apresentadora: Renée Sarmento de Oliveira Membro da equipe de Cardiologia/Coronária HBD. Professora de Clínica Médica da UNIRIO

II Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia ENDOCRINOLOGIA

Resistência à Insulina e Câncer

Métodos Sorológicos Complexos (Comerciais) VII WIAH 29 e 30 de agosto de 2014 Prof Dra Dominique Muzzillo - UFPR

TRATAMENTO DO DIABETES DO IDOSO CONGRESSO CATARINENSE DE CARDIOLOGIA 2012

Tratamento Cirúrgico do HCC

Treinamento de Força e Diabetes. Ms. Sandro de Souza

Recomendações para pacientes com câncer de mama com mutação dos genes BRCA 1 ou 2

HELMA PINCHEMEL COTRIM FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

6 Não será permitido o uso de dicionário.

ARTIGOS. Versão para impressão. Trayenta (linagliptina) Fact Sheet

Fernando Ferrito, Andrea Furtado Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca E.P.E Eduardo Carrasquinho Hospital Divino Espírito Santo, Évora E.P.

Tratamento da Cirrose Biliar Primária. Cláudio G. de Figueiredo Mendes Serviço de Hepatologia Santa Casa do Rio de Janeiro

Consumo Alcoólico no Mundo WHO ,2% da mortalidade global 4% de anos de vida perdidos

Influência do peso corporal no tratamento adjuvante do câncer de mama

Prevenção do Cancro do Ovário

Pré diabetes. Diagnóstico e Tratamento

Esteatose / Esteato-Hepatite na Sindrome Metabólica, Diabetes Mellitus/Obesidade

Processo Seletivo Inglês. Para a primeira questão, os critérios de correção foram definidos como seguem, abaixo:

Doença hepática gordurosa não Alcoólica

jornal pontoaponto Esteatose hepática não alcoólica: alternativas terapêuticas

Tratamento da co-infecção HIV-HVC Fernando L Gonçales Jr Disciplina de Infectologia-FCM-UNICAMP

Sedentarismo, tratamento farmacológico e circunferência abdominal no controle glicêmico de diabéticos tipo 2 em Ponta Grossa.

Tratamento da DHGNA / NASH

ANÁLISE ECONÔMICA E ETIOLÓGICA DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E COMPLICAÇÕES RENAIS

The epidemiological situation of hepatitis C in Portugal

Sónia do Vale, J. Martin Martins Serviço o de Endocrinologia do Hospital de Santa Maria Faculdade de Medicina de Lisboa

Trocando Idéias XVII 29 de agosto de 2012

Lung Cancer. Risk Factors

Reunião de Outono do Grupo de Estudo da Insulinorresistência da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo

Factores preditivos da perda de peso após cirurgia bariátrica

Diabetes Mellitus: Nefropatia

Risco cardiovascular e os índices glicêmicos de idosos atendidos em uma clínica de saúde universitária na cidade de São Paulo

Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI)

Self-reported diabetes: a feasible solution for national surveys in developing countries as Brazil.

VI Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia 2012 Pólipos de Vesícula Biliar Diagnóstico e Conduta

IMPACTO DO ÍNDICE GLICÊMICO E DA QUALIDADE DA DIETA INGERIDA NOS MARCADORES INFLAMATÓRIOS ASSOCIADOS AO DIABETES MELLITUS TIPO 2

Diabetes Mellitus: Prevenção

Doença renal crônica é um problema de saúde pública no Brasil. Emmanuel A. Burdmann Presidente da SBN

6º FÓRUM FEBRABAN DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO SUSTENTABILIDADE NA GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL DUPONT DO BRASIL

Síndrome Metabólica e Risco Cardiovascular

VIII Encontro Nacional de Prevenção da Doença Renal Crônica. Brasília 6 e 7 de dezembro de 2012

Sessão Televoter Diabetes

Dr. Durval Ribas Filho

Shampoo de Ureia Apresenta Eficácia nas Principais Causas da Caspa

HOSPITAL DA MARINHA CURSO DE MEDICINA HIPERBÁRICA E SUBAQUÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO ODONTOPEDIATRIA

NOVELPRINT É A GRANDE VENCEDORA DO OSCAR MUNDIAL DA ROTULAGEM!

DIABETES MELLITUS E RESISTÊNCIA À INSULINA

Doença hepática não-alcoólica gordurosa e risco de cirrose

Diabetes e o Cérebro. R3 Carolina Monteguti Feckinghaus Dra. Rosangela Réa

Sessão Televoter Diabetes

DIABETES MELLITUS: AVALIAÇÃO E CONTROLE ATRAVÉS DA GLICEMIA EM JEJUM E HEMOGLOBINA GLICADA

Doença Periodontal e Diabetes A influência do tratamento periodontal no controle glicêmico

Hepatotoxicidade Induzida por Estatinas

Coordenador Cirúrgico do Instituto do Fígado Beneficência Portuguesa de São Paulo

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL. Ana Wieczorek Torrens

NUTRIENTES E EXPRESSÃO DE GENES. Augusto Schneider Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas

Diabetes. Risk Factors for Diabetes

Predição da Pré-eclâmpsia no Primeiro Trimestre

Redação Científica. Título, Resumo e Palavras-chave. Curso de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente FCM

HEPATITES O QUE VOCÊ PRECISA SABER

DIAGNÓSTICO DO HEPATOCARCINOMA

TÍTULO: PERFIL HISTOPATOLÓGICO DO FÍGADO DE RATOS ATRAVÉS DE DIETA HIPERCALÓRICA

Estudo com Mais de Pacientes Confirma

TRABALHO SUBMETIDO AO 4º ENDORIO PRÊMIO INGEBORG LAUN (MÉRITO CIENTÍFICO) CONTROLE GLICÊMICO DE MULHERES COM DIABETES GESTACIONAL

FÍGADO E TRATO BILIAR

UNIDADE DE PESQUISA CLÍNICA Centro de Medicina Reprodutiva Dr Carlos Isaia Filho Ltda. SAMPLE SIZE DETERMINATION FOR CLINICAL RESEARCH

Novas Condutas Terapêuticas na Associação Hepatite C e Carcinoma Hepatocelular

Suporte à Autogestão na Doença Crónica.

CORRELAÇÃO ENTRE O SISTEMA ABO E DOENÇAS GASTROINTESTINAIS: REVISÃO SISTEMÁTICA*

Grupo de Estudo- Empresa Jr EPM Leticia de Oliveira Grassi

06/05/2012. Ausência das manifestações clínicas da doença, apesar da suspensão do tratamento Possibilidade de recidiva Remissão cura (?

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR

ESPECTRO. ALTERAÇÕES METABÓLICAS DA OBESIDADE e DMT2 EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES Diabetes Tipo 2 em Crianças. Classificação de Diabetes em Jovens


Abordagem do paciente Cirrótico. Dr. Elson Vidal Martins Junior Casa da Hepatite - UNIMES

Joint Session. Clinical challenges to the use of NOACs in Portugal. João Morais. Centro Hospitalar Leiria Pombal

Doença hepática gordurosa não alcoólica: caractéristicas clínicas e histológicas em obesos graves submetidos à cirurgia bariátrica

Uma Abordagem para a Avaliação de Processos de Desenvolvimento de Software Baseada em Risco e Conformidade

FATORES ASSOCIADOS NA MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA NO NOROESTE PARANAENSE FACTORS ASSOCIATED IN BREAST CANCER MORTALITY IN NORTHWEST PARANAENSE

Preditores de Cura na Acromegalia

CETILISTATE GAMMA COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO& EXPORTAÇÃO.

A PROVA DE ESFORÇO É INDISPENSÁVEL NO ALGORITMO DIAGNÓSTICO DE ISQUEMIA Luís Martins Brízida Assistente Hospitalar Graduado de Cardiologia Serviço de

A multifactorial approach in long term diabetes mellitus. Case report

RELAÇÃO CINTURA-ESTATURA DE UNIVERSITÁRIOS DE UMA FACULDADE PARTICULAR DO MUNICÍPIO DE PRAIA GRANDE, SP.

Amamentar: um investimento na qualidade de vida futura. Bernardo Lessa Horta

ATIVIDADE FÍSICA, HÁBITOS ALIMENTARES E SÍNDROME METABÓLICA EM ADOLESCENTES.

Transcrição:

NASH and diabetologists perspective Dra. Nathalie Carvalho Leite Serviços de Clínica Médica e Hepatologia do HUCFF- UFRJ

Diabetes: the slow-motion disaster Prevalence: 8.5% ou 422 million people worldwide had diabetes (over 18 years) 90% Type 2DM. High Burden: 7th leading cause of death in 2030. Major cause of blindness, kidney failure, heart attacks, stroke and lower limb amputation 2014

Is insulin resistance the link? NAFLD DM Insulin Resistance

Delivery and uptake of FFA Delivery and uptake of FFA Type 2 DM Leite et al. Non-alcoholic fatty liver disease and diabetes: from physiopathological interplay to diagnosisand treatment, World J Gastroenterol. 2014 Jul 14;20(26):8377-92.

NAFLD-associated hepatic insulin resistance and type 2 diabetes Hyperinsulinemia insulin signaling SREBP-1, ChREBP, LXR lipogenesis DAG + FOXO activation Fatty acids TAG Gluconeogenis glycogenolysis Birkenfeld A.L. and Shulman G.I. Hepatology, 2014.

How can type 2 diabetes contribute to Nash Pathogenesis? Cytokines adiponectin TNF,IL6, MCP-1 Inflamation, ROS, fibrogenesis Bile acids FXR/TGR5 Disordered Glucose and energy homeostasis Inflamation LPS TLR4 Advanced glycosylation end-products Inflamation, Inflamation, IR ROS, fibrogenesis insulin levels. iniatilly Lipogenesis fibrogenesis DNA methylation mrnas orchestrate gene expression. fibrogenesis

Liver and Diabetes

Nafld and risk of future diabetes development ü Over 70% of Nafld patients had IGT or diabetes on standard oral glucose tolerance test (OGTT). (Willner et al. Am J Gastroenterol. 2001; Ortiz-Lopez et al. Diabetes Care. 2012) ü Multi-Ethnic Study of Atherosclerosis üa prospective cohort study of 3153 nondiabetic individuals üincreased risk for incident diabetes in patients with NAFLD üdata adjusted for potential confounding variables üfollow up: 9 years (Shah et al. Atherosclerosis 2015)

Nafld and risk of future diabetes development: Systematic review/ Meta-analysis ü 40 studies, including three large community-based cohorts ü Patients with evidence of ultrasonographic and histological NAFLD ü Increased risk for incident diabetes ü follow up from 4 to 10 years. (Musso et al. Ann Med. 2011). ü 20 observational studies, including more than 115000 individuals ü Patients diagnosed by abnormal serum liver enzymes ultrasonography ü Increased risk for incident diabetes ü follow up: median period of 5 years. (Ballestri et al. J Gastroenterol Hepatol 2016).

Ultrasound prevalence of Nafld in type 2 DM patients 80% 57% 69% 70% 74% Kalra et al 2013 Leite et al 2009 Targer et al 2007 Willians et al 2011 60% 40% 20% 0%

Studies with histopathological evaluation of diabetic patients with Nafld Nash prevalence: Gupte et al 2004 Kemmer et al 2001 Prashanth et al 2009 Leite et al 2011 100% 80% 60% 40% 20% 87% 64% 63% 78% 0% moderate-to-severe fibrosis: 22 a 60%.

ü ü Liver enzymes are not a sensitive marker of NAFLD. In patients with type 2 diabetes and histologically proven NASH, abnormal liver enzymes maybeseen in less than 20% of patients. No diabetes-related parameter was associated with the more severe stages of NAFLD on liver biopsy in our single-centre study. Otherwise, Targer et al has shown an association with microvascular and macrovascular degenerative complications Leite et al. Liver Int 2011..Targer G et al. Clin J Am Soc Nephrol2010. Diabetologia 2010 and J Hepatol 2011.

Is type 2 DM an independent risk factor for NAFLD progression? üdm was associated with liver fibrosis progression in Nafld patients in some prospective studies with serial liver biopsies. ü DM adds increasing risk of cardiovascular complications, hepatocellular carcinoma and liver-related mortality in Nafld patients. Adams et al Gastroenterology 2005; Ekstedt et al. Hepatology 2006, Brunt et al. 2013) Rafiq et al. Clin Gastroenterol Hepatol. 2009, Targer et al. Diabetes Care. 2007, Stepanova et al. Dig Dis Sci. 2013 )

Noninvasive assessment of liver fibrosis in type 2 DM patients N:392. Results: significant fibrosis (7-10.2kPa) was found in 18.8%, while 13.8% had cirrhosis (F4>/=10.3 kpa).((sporea I et alj Gastrointestin Liver Dis. 2016) N:291. Results: significant fibrosis (>7.9 kpa or >7.2 kpa with XL) was found in 27.5% (Leite NC et al. Liver Int. 2016) N:1918. Results:. Increased LSM ( 9.6 kpa by the M or 9.3 kpa by the XL probe) was 17,7%. (Kwok et al. Gut 2015) N: 100. The prevalence of NAFLD (defined as MRI-PDFF 5%) and advanced fibrosis (defined as MRE 3.6 kpa) was 65% and 7.1%.(Doycheva et al. Aliment Pharmacol Ther 2015)

Lessons from Diabetologists: 1. Patients with T2DM should engage in lifestyle management. 2. Treat early and with more stringent glycemic control. 3. Prevention of cardiovascular disease, leading cause of morbidity and mortality in T2DM. Screening for and treatment of modifiable risk factors. Benefit of new antihyperglycemic therapies. 4. Diabetes are heterogeneous diseases in which clinical presentation, disease progression and response to therapy may vary considerably. Hence, a patientcentered approach should be used to guide the choice of pharmacologic agents. 5. Combining will increase the response. Consider a 2 or 3 drug-combination of the six available treatment options.

Metformin: It is the first-line therapy for management of T2DM. No histological benefit. Uygun et al.aliment Pharmacol Ther 2004. Haukeland et al.scandinavian Journal of Gastroenterology 2009 Shields et al. Ther Adv Gastroenterology 2009. Hassan et al. Cancer 2010. Lai et al. Am J Gastroenterol 2012 Pioglitazona: Significant improvement in Nash (less with fibrosis) in patients with and without DM. Sanyal et al. N Engl J Med 2010. Belfort et al. N Engl J Med 2006. Sanyal et al. Clin Gastroenterol Hepatol 2004. Aithal et al. Gastroenterology 2008. Cusi et al. Gut 2016. Liraglutide: Nash without worsening of fibrosis. It apeared to be safe in patients with T2DM. Armstrong et al. Lancet 2016. Vitamina E: Benefit in Nas (Nash activity score) without worsening of fibrosis. It apeared to be safe in patients with T2DM. Sanyal et al. N Engl J Med 2010. Lavine JE et al. JAMA 2011.

Future of Nash therapy PPAR agonists α, β/δ and γ. FXR-bile acid axis/ FGF19 FGF21 GLP-1 receptor agonists SCD-1 inhibitor ACC inhibitor. Effects on glucose and lipid metabolism Inhibitor of apoptosis signal-regulating kinase 1 (ASK1) CCR2/CCR5 antagonist Simtuzumab Anti Gal 3

Receptor de Insulina Liberação de glicose + + Sinalização da insulina Reesterificação de Ác graxo Acil CoA + glicerol fosfato DAG Lipogênese TAG síntese de glicogênio Gliconeogênese

Definição: Doença Hepática Gordurosa Não alcoólica (DHGNA) A DHGNA tem como denominador comum a esteatose hepática (> a 5%) Amplo espectro de alterações histológicas: Esteatose; Esteatose com inflamação; Esteatohepatite com diferentes estágios de fibrose e Cirrose É fundamental excluir: ingestão alcoólica diária superior a 14-20 g nas mulheres e 21-30 g nos homens outras causas secundárias (corticóides, amiodarona, methotrexate, tamoxifen, ac. valpróico)

Prevalência :Doença Hepática Gordurosa NãoAlcoólica Sayener et al. Clin Liv Dis 2016

Epidemiologia da Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica na Obesidade A prevalência de esteatose variou de 64% a 97%; a de esteato-hepatite com fibrose, de 25 a 50%; e a de cirrose de 1,7 a 10%. (Dixon et al.,2001. Machado et al. 2006.Lazo e Clark. 2008.Mummadi et al.2008) Em crianças obesas, a prevalência de esteatose varia entre 40 a 70% (Bellantani et al., 2010)

Epidemiologia da Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica na Síndrome Metabólica 85% dos pacientes com DHGNA têm pelo menos um dos 5 componentes da síndrome metabólica. (Gariani K. et al 2013) 90 cm nos homens e 80 cm nas mulheres (América Central e do Sul) (Alberti et al. Circulation, 2009). Há evidências de maior risco de esteato-hepatite e fibrose em pacientes com critérios e com maior número de componentes da síndrome metabólica. (Marchesini G. et al 2003; Rian M et al, 2005; Kang H. et al. 2006)

O papel da Resistência à insulina na fisiopatologia da DHGNA. Expansão adipócitos gdes macrófagos inflamação lipólise Leite et al. Non-alcoholic fatty liver disease and diabetes: from physiopathological interplay to diagnosisand treatment, World J Gastroenterol. 2014 Jul 14;20(26):8377-92.

Patogênese da Esteatohepatite : The multiparallel hypothesis Lipotoxicidade inflamação stress oxidativo Stress RE Autofagia Recep nucleares Apoptose NASH±Fibrosis Caligiuri A. Molecular Pathogenesis of NASH. Int J Mol Sci. 2016

How can type 2 DM can contribute to Nash Pathogenesis? DNA methylation adiponectin TNF, IIL LPS/TLR4 Bile acids/ FXR insulin levels NASH±Fibrosis Adapted from Caligiuri A. Molecular Pathogenesis of NASH. Int J Mol Sci. 2016

NAFLD fibrosis score Online calculator Angulo P, Hui JM, Marchesini G et al. The NAFLD fibrosis score A noninvasive system that identifies liver fibrosis in patients with NAFLD Hepatology 2007;45(4):846-854 doi:10.1002/hep.21496 Age (years) BMI (kg/m 2 ) IGF/diabetes AST ALT Platelets (x10 9 /l) Albumin (g/l) Valores < -1,455 associaram-se com a ausência de fibrose avançada. Valores > 0,676 associaram-se com a presença de fibrose avançada. Angulo et al. Hepatology 2007.

Técnicas radiológicas com elastografia hepática : Elastografia hepática transitória (Fibroscan) acoplado ao parâmetro de atenuação controlada (CAP) Elastografia acoplada à US: em tempo real (Supersonic Aixplorer), (ARFI) (Ochi H et al, 2012) Elastografia combinada a RNM. (Wong et al. 2010; Lédinghen et al. 2014) (Chen J et al, 2011, Loomba et al, 2014)

Diferentes pontos de corte to rule out e rule in estágios de fibrose no Fibroscan Fibroscan 1 2 5.8 7.9 10.3 Fibroscan 1 2 9.0 9.6 11.5 1 Wong et al. Hepatology 2010 2 Cassinoto et al. Hepatology 2016

Pacientes com DHGNA (com biópsia) Fibroscan (< 7,9) e Nafld escore (ausência de fibrose) Fibroscan e Nafld intermediários ou discordantes Fibroscan ( 9,6) e Nafld escore (presença de fibrose) Descarta fibrose acentuada Indicada biópsia Confirma fibrose acentuada Petta et al. Liver International 2014

Acurácia da Elastografia por Ressonância Magnética (MRE) para detecção da fibrose comparada ao ARFI e Fibroscan Diferenciar F0 de F1 a F4 em obesos, MRE superior ao ARFI (0,85 x 0,63; p<0,001) Loomba et al. Hepatology 2015 Diferenciar F0 de F1 a F4 em obesos, MRE superior ao Fibroscan (0,82 x 0,67; p=0,01) Park et al. Gastroenterology 2017

Sumário: 1. O aumento da prevalência das comorbidades associadas à obesidade será responsável por um número crescente de indivíduos com risco de desenvolver doença hepática crônica nas próximas décadas. 2. A cirrose por esteatohepatite é hoje a terceira causa de indicação de transplante hepático (TH) e vem se tornando o principal fator de risco relacionado ao desenvolvimento de carcinoma hepatocelular (CHC). 3. Atenção especial ao risco elevado de eventos cardiovasculares na DHGNA. 4. Além da resistência à insulina, múltiplas vias estão envolvidas na patogênese da DHGNA. 5. Novas técnicas radiológicas baseadas na elastografia vêm sendo estudadas com bons resultados no diagnóstico da fibrose em pacientes com DHGNA

Noninvasive assessment of liver fibrosis in type 2 diabetic patients 392 type 2 DM. Results: significant fibrosis (7-10.2kPa) was found in 18.8%, while 13.8% had cirrhosis (F4>/=10.3 kpa).(sporea I et alj Gastrointestin Liver Dis. 2016 ) 1918 Type 2 DM. The proportion of patients with increased LSM ( 9.6 kpa by the M or 9.3 kpa by the XL probe) was 17,7% (Kwok et al. Gut 2015) 100 consecutively enrolled diabetics. The prevalence of NAFLD (defined as MRI- PDFF 5%) and advanced fibrosis (defined as MRE 3.6 kpa) was 65% and 7.1%, respectively. ( Doycheva et al. Aliment Pharmacol Ther 2015)